terça-feira, 31 de dezembro de 2013

SANTA MARIA, MÃE DE DEUS E DA IGREJA


SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
ANO C – Cor: branco – Leituras: Nm 6,22-27; Sl 66; Gl 4,4-7; Lc 2,16-21.

“COMO POSSO MERECER QUE A MÃE DO MEU SENHOR ME VENHA VISITAR?” (Lc 1,43).


Diácono Milton Restivo

Depois do julgamento iníquo, morte, ressurreição e ascensão do Senhor Jesus aos céus (Lc 24,50-53), Maria permaneceu com os Apóstolos do Senhor fortalecendo-os na fé e animando-os em seu apostolado, conforme nos certifica o livro dos Atos dos Apóstolos: “Eram Pedro e João, Tiago e André, Felipe e Tomé, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu e Simão, o zelota; e Judas, filho de Tiago. Todos estes, unânimes, perseveraram na oração com algumas mulheres, entre as quais, Maria, a mãe de Jesus...” (At 1,13-14).
Assim, como Jesus veio até nós por meio de Maria, por meio de Maria também chegaremos a Jesus; foi o próprio Senhor Jesus, como Deus, quem escolheu esse caminho para chegar até nós e o exemplo, quem nos deixa é o próprio Jesus; se ele escolheu Maria para chegar até nós, nós também devemos escolher Maria para chegar com mais facilidade até ele, conforme escreveu São Luiz Maria Grignon de Montfort no livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”: “A Santíssima Virgem é o meio de que Nosso Senhor se serviu para vir a nós; e é o meio que nos devemos servir para ir a ele”. Se ainda não conhecemos bem Jesus como deveríamos conhecê-lo e amá-lo é porque ainda não conhecemos e nem amamos suficientemente bem Maria.

SÃO SILVESTRE I

31 DE DEZEMBRO
SÃO SILVESTRE I

O Papado passou a ser respeitado como Jesus Cristo desejava  no pontificado de São Silvestre I

São Silvestre nasceu em Roma. O longo pontificado de São Silvestre (de 314 a 335) correu paralelo ao governo do imperador Constantino, numa época muito importante para a Igreja apenas saída da clandestinidade e das perseguições. Foi nesse período que se formou uma organização eclesiástica que duraria por vários séculos. Nesta época teve lugar de destaque o imperador Constantino. Este, fato, herdeiro da grande tradição imperial romana, considerava-se o legítimo representante da divindade (nunca renunciou ao título pagão de "Pontífice Máximo), e logo também do Deus dos cristãos e por isso encarregado de controlar a Igreja como qualquer outra organização religiosa.
A conversão de Constantino e do Edito de Milão modificarão os destinos da Igreja. São Silvestre estabeleceu as bases doutrinais e disciplinares, que requeriam a Igreja em um novo contexto social e político em que o cristianismo se tornava a religião oficial do Império Romano. Os cristãos já não eram mais perseguidos e repudiados, podendo professar a sua crença abertamente, e o imperador teve a iniciativa de construir as primeiras basílicas, onde o povo pudesse se reunir por ocasião das grandes solenidades. Foi Constantino que autorizou a construção de uma grande basílica em honra de São Pedro, na colina do Vaticano, após ter destruído ou parcialmente recoberto de terra um cemitério pagão, descoberto pelas escavações, feitas a pedido de Pio XIII em 1939.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

MARIA, A QUE INTERCEDE POR TODOS NÓS

29 DE DEZEMBRO
MARIA, A QUE INTERCEDE POR TODOS NÓS


As Sagradas Escrituras nos dizem que os nossos pensamentos não são os pensamentos de Deus, conforme diz o Senhor através de Isaias: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os seus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos”. (Is 55,8-9)
Começamos a entender isso quando observamos pela história e pelos fatos que Deus Altíssimo e Todo Poderoso, Criador do céu e da terra, para realizar o seu plano de salvação, quer precisar de suas criaturas, sendo que ele poderia resolver tudo de outra maneira, porque ele pode tudo.  Apesar dos nossos pensamentos não serem os pensamentos de Deus, ele quer precisar de nós para resgatar a sua criatura das trevas e do pecado.      
O Senhor poderia ter feito tudo acontecer sem a participação humana no seu plano de amor.    Deus poderia, simplesmente, mandar seu Filho ao mundo para a salvação de todos os homens mostrando toda a sua grandeza, o seu poder, a sua glória; o Filho de Deus já poderia ter vindo como um homem formado e crescido, trazendo dentro de si toda a sabedoria que somente a Deus pertence, e talvez, dessa maneira, ele seria muito melhor recebido e todos acreditariam  nele sem ter a necessidade da fé. Mas o Senhor Nosso Deus quis precisar de uma criatura simples, pura, frágil e pobre para que o seu plano de salvação fosse realizado.

domingo, 29 de dezembro de 2013

FAMÍLIA CRISTÃ = SAGRADA FAMÍLIA

29 DE DEZEMBRO
FAMÍLIA CRISTÃ = SAGRADA FAMÍLIA

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“Filhos, escutai-me, sou vosso pai, e faze o que eu vos digo para serdes salvos.  Pois o Senhor glorifica o pai nos filhos e fortalece a autoridade da mãe sobre a prole.Aquele que respeita o pai obtém o perdão dos pecados,o que honra a sua mãe é como que ajunta um tesouro.Aquele que respeita o pai encontrará alegria nos filhos e no dia da sua oração será atendido. Aquele que honra o pai viverá muito, e o que obedece ao Senhor alegrará sua mãe. Ele servirá aos seus pais como ao seu Senhor. Em atos e palavras respeita teu pai, a fim de que venha sobre ti sua benção. Porque a benção do pai consolida a casa dos filhos, mas a maldição da mãe desenraíza os alicerces. Não te glories com a desonra de teu pai, porque não é nenhuma glória para ti a desonra do pai. Pois a glória do homem está na honra de seu pai, e é infâmia para os filhos a má reputação da mãe. Filho, cuida de teu pai na velhice, não o desgostes em vida. Mesmo se a sua inteligência faltar, sê indulgente com ele, não o menosprezes, tu que estás em pleno vigor. Pois uma caridade feita ao pai não será esquecida, e no lugar de teus pecados ela valerá como reparação. No dia de tua provação, o Senhor lembrar-se-á de ti, como a geada ao sol, assim os teus pecados serão dissolvidos. É como um blasfemador, aquele que despreza seu pai, e um amaldiçoado pelo Senhor aquele que irrita a sua mãe.” (Eclesiástico, 3, 1-16).
   Estas são palavras ditas pelo Senhor Nosso Deus e escritas nas Sagradas Escrituras pelo escritor sagrado.

sábado, 28 de dezembro de 2013

SAGRADA FAMÍLIA: JOSÉ, MARIA E JESUS

SAGRADA FAMÍLIA: JOSÉ, MARIA E JESUS
Ano – A; Cor – branco; Leituras: Eclo 3,3-7.14-17; Sl 127 (128); Cl 3,12-21; Mt 2,13-15.19-23.

“LEVANTE-SE, PEGUE O MENINO E A MÃE DELE E FUJA PARA O EGITO”.
(Mt 2,13).


Diácono Milton Restivo

As festividades do dia do Natal passaram, mas ainda continuamos saboreando a alegria de um Deus que quis se fazer homem no seio de uma virgem, Maria, e escolhendo como pai adotivo José, um homem justo. Está formada uma família: José, Maria e Jesus.
A idéia da família sempre passeou nos pensamentos de Deus. A Trindade é uma família, a família por excelência. Quando Deus criou o mundo, colocando nele todas as maravilhas que o homem não soube preservar e conservar, “e Deus viu que era bom” (Gn 1,25),
Deus quis criar o homem: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. (Gn 1,26). Mas, percebendo que o homem estava muito solitário, deu-lhe uma companheira, modelando-a da costela do homem (cf Gn 2,20-25). Agostinho de Hipona disse em um de seus sermões: "O Senhor fez a mulher não da cabeça do homem, para não ser sobre ele, nem de seus pés, para não ser inferior a ele, mas a fez do seu lado, para ser a sua companheira auxiliadora".
Entendemos com isso que Deus não tirou a mulher do pé do homem, para que o homem se sentisse superior a ela e a humilhasse. Não a tirou da cabeça do homem para que ela se sentisse dominadora e subjugasse o homem. Tirou-a da costela, do lado do coração, para que ambos tivessem a mesma dignidade e responsabilidade na conservação das coisas que Deus criou.
Mas, Deus viu que mesmo com a companheira, o casal permanecia solitário, e pensou que esse casal só seria completo se tivesse filhos; por isso abençoou-os com a graça da fertilidade para povoar a terra: “Sejam fecundos, multipliquem-se, encham e submetam a terra. [...] E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era muito bom” (Gn 1,28.31). “Por isso, o homem deixa seu pai e sua mãe, e se une à sua mulher, e eles dois se tornam uma só carne” (Gn 2,24). Mais tarde, em discussão com os fariseus que defendiam o divórcio, Jesus diria: “Vocês nunca leram que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? E que ele disse: ‘Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne? Portanto, eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não deve separar”. (Mt 19,5-6).

MARIA É DO POVO POBRE E HUMILDE

28 DE DEZEMBRO
MARIA É DO POVO POBRE E HUMILDE


O povo humilde e pobre está com Maria.
povo pobre e humilde é como o Apóstolo João, o único que não fugiu e que permaneceu com Maria aos pés da cruz de Jesus, no Calvário, naquela sombria e triste sexta feira.
O povo pobre, como João, junto de Maria, não foge, não tem medo de sofrer. Já sofre tanto.      Mas, não fica aos pés da cruz sozinho; Maria está com ele.
O povo fica junto de Maria, aos pés de tantos irmãos que estão morrendo de fome ainda hoje, morrendo de inanição, de desprezo dos ricos e poderosos nas portas do século dois mil e na entrada do terceiro milênio; o Cristo continua morrendo hoje nos irmãos, como morreu no Calvário, aos olhos de sua Santíssima Mãe, Maria.
            Chegando no Calvário, o povo não fala.
            Só fica olhando, como João Apóstolo ficou olhando e marcando presença.
            Jesus também não fala; só fica rezando do alto da cruz. 

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

“LAVOU-LHE OS PÉS COM LÁGRIMAS.” (Lc 7, 36)

27 DE DEZEMBRO
LAVOU-LHE OS PÉS COM LÁGRIMAS.” (Lc 7, 36)


Jesus Cristo não fazia distinção de pessoas; Jesus Cristo jamais fez distinção de pessoas.
Jesus Cristo veio para todos os homens, ele veio para salvar a todos, a “todos os homens (e mulheres) de boa vontade.”  A pregação inicial de Jesus Cristo foi para que todos “mudassem de vida e de mentalidade e acreditassem no Evangelho, porque o Reino dos Céus estava próximo.”   Todos os que atenderam  ao chamamento de Jesus Cristo, todos os que seguiram o seu conselho, começaram a fazer parte  do Reino que ele viera trazer para todos os homens.       
Não interessava se era homem ou mulher, rico ou pobre, santo ou pecador, da própria pátria de Jesus ou estrangeiro; o importante é que mudassem de vida e de mentalidade e acreditassem no Evangelho. A todos os que se dirigiam a Jesus, ele os recebia com amor e carinho, curando as doenças de seus corpos e de suas almas, perdoando pecados e chamando-os  para uma vida mais santa e possível de ser vivida por que Jesus dizia estar com cada um que se propusesse a mudar de vida e de mentalidade e de seguir o seu Evangelho.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O QUE OS SANTOS FALAM DE MARIA

26 DE DEZEMBRO
O QUE OS SANTOS FALAM DE MARIA


Se não fosse por Maria, não teríamos Jesus... Jesus, para se fazer homem quis precisar de Maria... O homem, para se tornar filho de Deus, tem que precisar de Maria...   
            Se quisermos chegar até Jesus, tem que ser por Maria: não há outro caminho mais curto e mais seguro... E conhecemos tão pouco  essa ligação tão íntima entre Maria e Jesus e Jesus com Deus Pai... São Luiz Maria Grignon de Montfort, em seu livro “Tratado do Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, nos dá uma verdadeira lição do conhecimento que tem sobre Maria e como devemos amá-la, e escreve: “Deus fez um lago muito grande de água, e o chamou mar; depois fez um mar de graças, e o chamou Maria.”. e para demonstrar a tão grande ligação que existe entre Jesus e Maria, esse santo até faz uma comparação absurda, quando diz: “Maria está tão intimamente unida a Jesus, que seria mais fácil separar a luz do sol e o calor do fogo do que separar Maria de Jesus; “seria mais fácil separar os anjos e santos de Jesus do que separar Maria de Jesus, “porque Maria ama mais ardentemente a Jesus e o glorifica mais perfeitamente que todas as criaturas juntas.”
            São Bernardo, em uma das orações mais lindas dedicadas à Maria, diz: “Jamais se ouviu dizer que alguém que tivesse recorrido à proteção de Maria, tivesse deixado de ser por ela atendido.”
            Santa Terezinha do Menino Jesus dizia sempre que o caminho mais perto e mais curto para se chegar até Jesus, é Maria.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

25 DE DEZEMBRO
NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
 “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e nós vimos a sua GLÓRIA..." (Jo 1,14).


A encarnação do Verbo de Deus assinala o início dos "últimos tempos", isto é, a redenção da humanidade por parte de Deus. Cega e afastada de Deus, a humanidade viu nascer a luz que mudou o rumo da sua história.
O nascimento de Jesus é um fato real que marca a participação direta do ser humano na vida divina. Esta comemoração é a demonstração maior do amor misericordioso de Deus sobre cada um de nós, pois concedeu-nos a alegria de compartilhar com ele a encarnação de seu Filho Jesus, que se tornou um entre nós. Ele veio mostrar o caminho, a verdade e a vida, e vida eterna.
A simbologia da festa do Natal é o nascimento do Menino-Deus. No início, o nascimento de Jesus era festejado em 6 de janeiro, especialmente no Oriente, com o nome de Epifania, ou seja, manifestação.
Os cristãos comemoravam o natalício de Jesus junto com a chegada dos reis magos, mas sabiam que nessa data o Cristo já havia nascido havia alguns dias. Isso porque a data exata é um dado que não existe no Evangelho, que indica com precisão apenas o lugar do acontecimento, a cidade de Belém, na Palestina.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

NATAL DE JESUS

NATAL...
Ano: A; Cor: Branco; Is 52,7-10; Sl 97; Jo 1,1-18.

“E A PALAVRA SE FEZ HOMEM E VEIO HABITAR ENTRE NÓS” (Jo 1,14).


Diácono Milton Restivo

“Estando José e Maria ali (em Belém), completaram-se os dias do seu parto, e Maria deu à luz seu filho primogênito, e envolveu-o em panos e deitou-o numa manjedoura por não haver lugar para eles na estalagem.” (Lc 2,6-7).
E o Anjo Gabriel visitou Maria em sua pequena e pobre casa de Nazaré e lhe anunciou que ela fora escolhida pelo Senhor para ser a Mãe do Salvador.
Nove meses depois da visita do Anjo Jesus nasce na gruta de Belém.
Para relembrar esse maravilhoso acontecimento, em todos os fins de ano, o povo faz festas bonitas, presépios de todos os tamanhos e formas.
E isso é bom. Isso é ótimo. Quando fazemos isso é porque queremos festejar a data natalícia de Jesus, o Filho de Maria.
Mas, quando essa data acontecer, convém que saibamos que o presépio real, onde Jesus nasceu, não era nem um pouquinho bonito. O local onde Maria deu à luz a Jesus era pobre, paupérrimo mesmo e chocante, sem conforto e sem condições de recepcionar qualquer ser humano que estivesse nascendo, muito menos o Filho de Deus que se fazia homem.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

MARIA, A VIRGEM ESCOLHIDA

23 DE DEZEMBRO
MARIA, A VIRGEM ESCOLHIDA


Maria parece ter passado sua infância na pequena cidade de Nazaré. Sua mãe, cujo nome dizem ter sido Ana, preparou-a, como faziam todas as mães, para que nela se cumprisse a promessa de que duma virgem de Judá sairia o Messias, a “redenção de Jerusalém” (Lucas 2:25 e 38).
Foi esta esperança que levou Maria a viver uma vida piedosa e pura. Quando chegou a “plenitude do tempo” para Deus enviar Seu Filho, Maria foi a escolhida para ser a mãe do Messias Jesus. “Não há dúvida que Maria foi a escolhida, principalmente porque no tempo designado o seu caráter foi o que melhor refletiu os ideais divinos da maternidade, do que qualquer outra filha de Davi” (CBASD, vol. 5, p. 281). Em poucas palavras, Maria andava muito perto de Deus, tinha uma fé inabalável nas promessas divinas e vivia em comunhão com o Senhor. Foi uma virtuosa jovem de oração, atitude tão necessária também hoje nas jovens cristãs. O Senhor almeja ainda hoje agraciar outras “Marias”.
Sua fé no seu Deus, o seu andar com Ele e sua confiança irrestrita, fortaleceram-na para enfrentar as barreiras sociais e familiares tão exigentes e continuar servindo ao Senhor de uma maneira exemplar. Sua vida estava cheia de santo gozo e alegria pelo fato de Deus a Ter escolhido como instrumento para o cumprimento de Suas promessas aos mortais.

domingo, 22 de dezembro de 2013

JESUS NOS ESPERA NA PRAIA

22 DE DEZEMBRO
JESUS NOS ESPERA NA PRAIA


Jesus já havia ressuscitado e aparecido aos seus apóstolos por duas vezes.
Os apóstolos, por duas vezes, já haviam sentido a alegria intensa de confirmar que as palavras, promessas e profecias do Senhor Jesus haviam se realizado em toda a sua dimensão.
Mas ainda não sabiam muito bem o que deveriam fazer, já que o Senhor Jesus havia sido crucificado, morto na cruz, e, no momento estava ausente, então, deveriam continuar com a sua vida de pescadores e, por isso, certa noite, Pedro, João Tomé, Tiago, Natanael, e mais dois discípulos de Jesus, que o Santo Evangelho não diz os nomes, saíram para pescar.
Mas, naquela noite, não pescaram nada, não pegaram nenhum peixe sequer.
Eles estavam distribuídos em dois barcos, e depois de tentarem a noite toda e nada terem conseguido, e com o dia amanhecendo, eles voltaram para a praia, cansados, sem peixes e desiludidos.  

sábado, 21 de dezembro de 2013

JOSÉ, O HOMEM JUSTO

IV DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – roxo; Leituras: Is 7,10-14; Sl 23 (24); Rm 1,1-7; Mt 1,18-24.

“JOSÉ FEZ COMO O ANJO DO SENHOR HAVIA MANDADO E ACEITOU MARIA COMO SUA ESPOSA”. (Mt 1,24).
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Diácono Milton Restivo.

Mais uma vez o profeta Isaias se faz presente na primeira leitura da liturgia do Tempo do Advento, tempo de preparação para o nascimento do Emanuel, o “Deus conosco”. Neste quarto e último domingo do Advento, Isaias profetiza o nascimento do Messias, tendo como mãe uma virgem: “A virgem conceberá, e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus está conosco”. (Is 7,14; Mt 1,23). Maria é essa virgem. Emanuel, o Deus conosco, é Jesus, o “Filho de Deus que se fez homem para que todos os homens se tornassem filhos de Deus”, como disse Agostinho, bispo de Hipona.
O Salmo nos faz viver a expectativa do nascimento do Salvador e nos prepara para recebê-lo: “Portas, levantem seus frontões; elevem-se portais antigos, pois vai entrar o Rei da glória! Quem é esse Rei da glória? É Yahweh, o herói vitorioso! É Yahweh o herói das guerras! [...] Quem é esse Rei da glória? É Yahweh dos Exércitos! Ele é o Rei da glória!” (Sl 23 (24),7-8.10). Este Salmo determina quem poderá fazer parte do Exército de Yahweh e do Messias que vai nascer de uma virgem, quem poderá subir a sua montanha santa, habitar na sua casa e viver a sua justiça e a sua vida: “Quem pode subir a montanha de Yahweh? Quem pode estar no seu lugar santo? Aquele que tem mãos inocentes e coração puro, que não confia nos ídolos, nem faz juramento para enganar. Esse receberá a benção de Yahweh, e do seu Deus Salvador receberá a justiça. Essa é a geração dos que procuram Yahweh, dos que buscam tua face, ó Deus de Jacó”. (Sl 23 (24),3-6).

MEDO DE DEUS

21 DE DEZEMBRO
MEDO DE DEUS

Blog de pensamentosdadani :Pensamentos da Dani, Medo com Deus não existe!

A professora conversa com aluninhos sobre tema para eles importante. “Vamos ver: do que é que vocês mais têm medo?”. A pergunta é o tiro de largada para um desfile de variados tipos de receios. Com maior ou menor intensidade, a sala inteira admite sentir algum. Ou de quarto escuro, ou de ladrão, de defunto, cachorro, sapo, barata, fantasma ou do mendigo barbudo que, às vezes, vem remexer no contêiner de lixo da escola. Prosaicos temores próprios da idade.
Até que uma garotinha de assustados olhos negros sai com esta: “Eu morro de medo do malamém”. “Malamém? O que é isso, querida?”, surpreende-se a professora. E a menina: “Ah, tia, o que é eu não sei, não. Mas acho que é um bicho muito ruim. Porque, toda noite, quando vou dormir, minha mãe me faz rezar uma oração que fala assim: Mas livrai-nos do malamém”. Chiste à parte convém refletir. O medo angustia e fragiliza uma criança. 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

“NÃO PODE ESPERAR A MISERICÓRDIA DE DEUS QUEM OFENDE A SUA MÃE”

20 DE DEZEMBRO
“NÃO PODE ESPERAR A MISERICÓRDIA DE DEUS QUEM OFENDE A SUA MÃE”


Ignoramos o que Maria fez e faz por nós, por isso não a amamos como deveríamos e como ela merece ser amada. São Maximiliano Maria Kolbe, grande devoto de Maria, sempre dizia a seus frades: “Ame Maria o quanto você quiser e mais do que você puder”.
            Maria é do povo. Mas, infelizmente, muitos não entendem a humildade, a simplicidade, a pureza de Maria, e a afasta do povo simples e humilde. 
Colocam mantos de veludos em seus ombros e coroas riquíssimas em sua  cabeça, dando-lhe uma riqueza que ela nunca teve e nunca pretendeu ter, porque ela sempre foi a humilde serva do Senhor; essa riqueza material nada significa para Maria: a riqueza de Maria está no coração, na humildade, na pobreza, na simplicidade, no silêncio, se igualando em tudo ao povo pobre, simples e oprimido.
Para conhecermos bem Maria, para encontrarmos em sua humildade todo o esplendor da graça que Deus Pai sempre a cumulou, além dos Santos Evangelhos, precisamos  ler muito sobre o que os santos que a amaram de verdade Maria disseram e dizem a respeito dela, e como eles descobriram e descobrem nela virtudes incalculáveis, tesouros com valores infinitos e proteção materna que só Maria, sendo a Mãe de Deus e nossa Mãe pode ter e nos dar. São Maximiliano Maria Kolbe nos orienta sobre a devoção a Maria, dizendo: “Quando você procurar ler alguma coisa sobre Maria, não se esqueça que você está entrando em contato com uma pessoa viva, que lhe ama e que é perfeita e sem mancha alguma.” 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

SANTO ANASTÁCIO I

19 DE DEZEMBRO
SANTO ANASTÁCIO I


Anastácio nasceu em Roma e foi Papa entre 399 e 401 d.C., eleito para suceder São Sírico ou Sirício (384-399), tradicionalmente conhecido por condenar o maniqueísmo, o donatismo e especialmente o origenismo, tendência teológica cristã iniciada com Orígenes, teólogo de Alexandria, no Século III, que misturava elementos da gnose do platonismo e do cristianismo, afirmando especialmente uma restauração final de todos os seres, inclusive o demônio e os condenados. Praticamente o que se sabe sobre o Papa Santo Anastácio vem do conteúdo das cartas de São Jerônimo. 
Eleito em 27 de novembro de 399, conciliou os cismas entre Roma e a Igreja de Antioquia. Combateu tenazmente os seguidores de costumes imorais, que estavam convencidos de que também na matéria se escondia a divindade. Prescreveu que os sacerdotes permanecessem de pé durante o Evangelho.
Papa de número 39, morreu em 19 de dezembro, em Roma e foi sucedido por Santo Inocêncio I (401-417). Segundo o Martirológio Romano, pouco depois de sua morte Roma foi tomada e saqueada pelos Godos, um povo germânico originário das regiões meridionais da Escandinávia, que se distinguiam por usarem escudos redondos e espadas curtas e obedecerem fielmente a seus reis.
São comemorados também neste dia: Santa teia, São Dário e São Paulino, Santo Urbano V (papa), Santo Avito de Micy (abade), São Bernardo Paleara (monge e bispo), Santos Dario, Zózimo, Paulo e Segundo (mártires de Nicéia), Santa Fausta de Sirmium (viúva).

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

NOSSA SENHORA DA EXPECTAÇÃO DO Ò - NOSSA SENHORA DO Ó.

18 DE DEZEMBRO
NOSSA SENHORA DA EXPECTAÇÃO DO Ò - NOSSA SENHORA DO Ó.


Nossa Senhora do Ó é uma devoção mariana surgida em Toledo, na Espanha, remontando à época do X Concílio, presidido pelo arcebispo Santo Eugênio, quando se estipulou que a festa da Anunciação fosse transferida para o dia 18 de Dezembro.
Sucedido no cargo por seu sobrinho, Santo Ildefonso, este determinou, por sua vez, que essa festa se celebrasse no mesmo dia, mas com o título de Expectação do Parto da Beatíssima Virgem Maria.
Pelo fato de, nas vésperas, se proferirem as antífonas maiores, iniciadas pela exclamação (ou suspiro) “Oh!”, o povo teria passado a denominar essa solenidade como  Nossa Senhora do Ó.
Em Portugal, o culto à Expectação do Parto, ou a Nossa Senhora do Ó, teria se iniciado em Torres Novas (SANTA MARIA, Frei Agostinho de. Santuário Mariano), onde uma antiga imagem da Senhora era venerada na Capela-mor da Igreja Matriz de Santa Maria do Castelo.
Esta imagem era conhecida à época de D. Afonso Henriques por Nossa Senhora de Almonda (devido ao rio Almonda, que banha aquela povoação), à época de D. Sancho I por Nossa Senhora da Alcáçova (c. 1187) ou, a partir de 1212, quando se lhe edificou (ou reedificou) a igreja, por Nossa Senhora do Ó.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

SANTA OLÍMPIA

17 DE DEZEMBRO
SANTA OLÍMPIA


Ao ficar viúva do governador de Constantinopla, Olímpia recebeu muitas propostas para um novo casamento, mas recusou todas porque queria entregar-se à vida religiosa. A sua insistente recusa motivou, mesmo, o confisco de todos os seus bens.
Olímpia nasceu em 361, na Capadócia. Pertencia a uma família muito ilustre e rica dessa localidade, mas ficou órfã logo cedo. Foi educada por Teodósia, irmã do bispo Anfíloco, futuro santo, o que lhe garantiu receber, logo cedo, os ensinamentos cristãos.
Aos vinte anos de idade, casou-se com o governador de Constantinopla, ficando viúva alguns meses depois. Desejando ingressar para a vida religiosa, afastou-se de todos os possíveis pretendentes.
O fato muito contrariou o imperador Teodósio, que queria vê-la como esposa do seu primo, um nobre da Corte espanhola. Olímpia, entretanto, perseverou na sua decisão. Como vingança, o soberano mandou que todos os seus bens fossem confiscados e administrados pelo prefeito da cidade.
Ao invés de reclamar, Olímpia agradeceu, porque não precisaria mais perder tempo com a administração das propriedades. Pediu que os bens fossem definitivamente confiscados e doados aos pobres. Não foi atendida.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

“...FAZEI TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS.” (1Cor 10,31).

16 DE DEZEMBRO
“...FAZEI TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS.” (1Cor 10,31).


            Paulo foi um dos maiores perseguidores da Igreja de Jesus Cristo no seu início, e, certa vez, quando tinha por missão perseguir e prender os que aderiram às mensagens do Senhor Jesus, “estando ele em viagem e aproximando-se de Damasco, subitamente uma luz vinda do céu o envolveu de claridade. Caindo por terra ouvia uma voz que dizia: “Saulo, Saulo, porque me persegues?” Ele perguntou: “Quem és, Senhor?” E a resposta: “Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo. Mas levanta-te, entra na cidade, e te dirão o que deves fazer.” Os homens que com ele viajavam detiveram-se emudecidos de espanto, ouvindo a voz mas não vendo ninguém. Saulo ergueu-se do chão. Mas embora tivesse os olhos abertos, não via nada.” (At 9,3-8).
            Esta é a narrativa das Sagradas Escrituras sobre o primeiro encontro de Paulo com o Divino Mestre. Depois que Jesus lhe chama atenção e o derruba de seu cavalo para lhe mostrar o quanto estava errado em perseguir os seus apóstolos e discípulos, Paulo se converteu ao cristianismo e se dedicou de corpo e alma para que a doutrina, que antes ele perseguia com ódio e furor e queria destruir, fosse conhecida e vivida por todos os homens de boa vontade em todas as partes do mundo. 

domingo, 15 de dezembro de 2013

SANTA MARIA VITÓRIA DE FORNARI STRATA

15 DE DEZEMBRO
SANTA MARIA VITÓRIA DE FORNARI STRATA


Santa Maria Vitória nasceu em Gênova no ano 1562, sétima dos nove filhos de Jerônimo e Bárbara Veneroso. Cresceu em ambiente de amor e de piedade e também um pouco austero.
Seus pais entregaram-na em matrimônio a Ângelo Strata aos 17 anos. Tiveram seis filhos, ficando viúva aos 25 anos de idade. Não obstante a tranquilidade financeira e os filhos, Maria Vitória se sentiu improvisamente sem nada e atravessou uma crise, durante a qual invocou muitas vezes a morte.
Superada a crise, pronunciou três votos: de castidade, de nunca usar jóias e vestidos de seda e de não tomar parte em festas mundanas.
Depois que suas filhas se tornaram cônegas lateranenses e os filhos entraram entre os mínimos, ela se uniu a Vicentina Lomellini Centurione, Maria Tacchini, Chiara Spinola e Cecília Pastori para fundar a Ordem das Irmãs da Anunciação Celeste no Mosteiro preparado para elas no castelinho de Gênova por Estevão Centurione, o marido de Vicentina. Ele também abraçou a vida religiosa e sacerdotal.
A regra redigida pelo jesuíta Bernardino Zanoni, pai espiritual da Fornari, estimulava as religiosas a uma íntima devoção à Virgem da Anunciação e estabelecida intensa vida de piedade, pobreza genuína e clausula absoluta.