sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

SÃO JOÃO BOSCO – O SANTO QUE PROFETIZOU A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA

SÃO JOÃO BOSCO – O SANTO QUE PROFETIZOU A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA


Hoje, 31 de janeiro, a Igreja reverencia, entre outros grande santos, a memória de São João Bosco. João Melquior Bosco, nasceu no dia 16 de agosto de 1815, numa família católica de humildes camponeses em Castelnuovo d'Asti, no norte da Itália, perto de Turim. Órfão de pai aos dois de idade, cresceu cercado do carinho da mãe, Margarida, e amparo dos irmãos.
Recebeu uma sólida formação humana e religiosa, mas a instrução básica ficou prejudicada, pois a família precisava de sua ajuda na lida do campo.
Aos nove anos, teve um sonho que marcou a sua vida. Nossa Senhora o conduzia junto a um grupo de rapazes desordeiros que o destratava. João queria reagir, mas a Senhora lhe disse: "Não com pancadas e sim com amor. Torna-te forte, humilde e robusto. À seu tempo tudo compreenderás".
Nesta ocasião decidiu dedicar sua vida a Cristo e a Mãe Maria; quis se tornar padre. Com sacrifício, ajudado pelos vizinhos e orientado pela família, entrou no seminário salesiano de Chieri, daquela diocese. Inteligente e dedicado, João trabalhou como aprendiz de alfaiate, ferreiro, garçom, tipógrafo e assim, pôde se ordenar sacerdote, em 1841.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

SÓ OS VALENTES TEM PAZ VERDADEIRA

SÓ OS VALENTES TEM PAZ VERDADEIRA


Paz. Como necessitamos de paz. Como procuramos a paz. Como desejamos a paz.
Paz interior. Paz de espírito. Paz na família. Mas como procuramos a paz nos locais mais errados, nos lugares onde ela não está. E, nessa busca louca e desenfreada de paz, mais nos confundimos, mais nos desesperamos. 
A paz não é somente ausência de guerra. Paz também não é sinônimo de tranquilidade.           
Paz é você estar de bem com você e com Deus, mesmo que tudo à sua volta seja guerra e confusão. A paz verdadeira vem de Deus, aquela paz que vem de Jesus, o filho de Maria, quando ele mesmo disse aos seus apóstolos e discípulos: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo dá. Não se perturbe nem se intimide vosso coração.” (Jo 14, 27).
A paz verdadeira vem de Deus, somente de Deus; paz interior, paz de consciência.
Eu disse que paz não é sinônimo  de tranquilidade, mesmo contrariando a definição de paz que nos dão os dicionários da língua portuguesa.                 
Realmente, a paz que vem de Deus não pode ser sinônimo de tranquilidade porque, por um paradoxo, Deus nos dá a sua paz exatamente para não nos deixar tranquilos, porque, quem tem a paz que vem de Deus não pode ficar tranquilo ao ver tantas injustiças, tantas mentiras, tantas falsidades, tantos interesses escusos que existem entre as pessoas, entre as famílias, e isso no mundo todo.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

MUITAS CASAS... MUITAS RESIDÊNCIAS... POUCOS LARES...

MUITAS CASAS... MUITAS RESIDÊNCIAS... POUCOS LARES...


Vivemos hoje num mundo cheio de violência, de intolerância, de agressão. Por onde quer que vamos ou andamos, respiramos insegurança e instabilidade.               
Os nossos jornais, muitos deles, só trazem manchetes de violência e sangue; os noticiários de rádio e televisão só transmitem guerras, revoluções, mortes, insatisfações e desordem por toda parte.     Os homens não se entendem. Os filhos se queixam dos pais e os pais dizem que já não entendem mais os filhos. Muitas coisas estão erradas e estudando cada mal, verificando cada insatisfação, vamos encontrar suas raízes no sei da família. A educação que os pais não receberam na sua infância, adolescência e maturidade não permitem que eles transmitam  uma boa educação para os seus filhos, porque ninguém dá daquilo que não tem. Os pais não foram bem educados por seus pais e por sua época, e, em consequência, por essa deficiência, não podem transmitir uma boa educação para os seus filhos.
Um dos grandes males da família moderna é que, dentro de casa, dentro da família, cada um não se coloca no seu devido lugar: os pais não foram educados para serem pais, e por isso, por essa deficiência de educação, não podem exigir dos filhos que sejam realmente filhos como deveriam ser.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

ONDE DEVEMOS BUSCAR REFÚGIO

ONDE DEVEMOS BUSCAR REFÚGIO


Na Nossa vida temos momentos de ansiedade, de angústia, de tristeza, de expectativa.    
Isso é normal na vida de qualquer ser humano. Todos nós já vivemos dias sombrios; quantas vezes vivemos momentos de alegria e de exaltação e, de repente, sentimos que uma nuvem negra cobre o nosso entusiasmo, e os nossos dias de sol radiante se transformam em dias escuros, negros e sem vida, e passamos por profundas depressões.
Pensamos, então, que tudo está perdido, que a vida não tem mais sentido, que a existência não tem mais graça, e que essa fase da vida por qual passamos não vai ter mais fim. São momentos terríveis que nos fazem sofrer profundamente.
Às vezes perdemos até toda a nossa esperança. Quando as nossas condições de saúde estão precárias, quando estamos mal no trabalho, quando o nosso ambiente familiar já não é mais aquele que desejaríamos e que sempre sonhamos que fosse, quando o relacionamento com o marido, com a esposa ou com os filhos está difícil, quando não vemos mais saída para nada, nós começamos a nos sentir inúteis e fracos.  E, nesses momentos, nós procuramos refúgio em muitas coisas, em muitos lugares. Se não encontramos soluções para os nossos problemas com aquilo que fazemos ou nos lugares onde as buscamos, geralmente procuramos outras atividades ou estarmos em outros lugares que, na maioria das vezes, nos dá uma falsa segurança, uma falsa sensação de bem estar.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

MARIA DE MINHA INFÂNCIA

MARIA DE MINHA INFÂNCIA


“Eu era pequeno, nem me lembro, só lembro que a noite, aos pés da cama, juntava as mãozinhas e rezava apressado, mas rezava como alguém que ama...”
Essa música, do Padre Zezinho, Maria da minha infância, retrata bem como foi o nosso relacionamento com Maria, na nossa infância e adolescência, e como está sendo o nosso relacionamento com Maria ainda hoje. Com fé, amor e devoção, quando éramos crianças, juntávamos nossas mãos em oração e rezávamos, inocentemente a aprece da Ave Maria, repetindo palavras que nem sabíamos direito os seus significados, mas, com que confiança rezamos.           
Que segurança sentíamos quando nos dirigíamos a Maria, repetindo as palavras de nossa  mãe ou avó, aquela oração  que fazia e faz de Maria a mais cheia de graça, a mais pura entre as mulheres. Mas isso, quando éramos pequenos. Quando éramos crianças. Que confiança as crianças tem na mãezinha do céu.
E o Senhor Jesus também foi criança nos braços de Maria – Jesus se entrega confiantemente nos braços virginais de sua mãe, Maria, e sem dúvida, sentia ali confiança, apoio, segurança, carinho, e que grande amor. E quando Jesus era criança nos braços de Maria, ele se sentia no céu e, talvez, tenha sido por isso mesmo que, anos mais tarde, ele tenha dito aos seus apóstolos e discípulos, e nos diz ainda hoje – SE VOCÊS NÃO SE TORNAREM CRIANÇAS, VOCÊS NÃO ENTRARÃO NO REINO DOS CÉUS -.

domingo, 26 de janeiro de 2014

“CONVERTAM-SE, PORQUE O REINO DE DEUS ESTÁ PRÓXIMO”. (Mt 4,17).

III DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – verde; Leituras: Is 8,23b-9.3; Sl 26 (27); 1Cor 1,10-13.17; Mt 4,12-23.

“CONVERTAM-SE, PORQUE O REINO DE DEUS ESTÁ PRÓXIMO”. (Mt 4,17).


Diácono Milton Restivo

O profeta Isaias, novamente, aparece na primeira leitura da liturgia e, como já foi dito em meditações anteriores, Isaias é conhecido como o mais messiânico profeta do Antigo Testamento, isto é, o que mais profetizou sobre a vinda do Messias: a origem do Messias, seu nascimento, quem seria sua mãe, quem seria o seu precursor, o seu reinado, a sua paixão e morte.
Desta feita, Isaias profetiza onde o Messias iniciaria a sua missão, não em Judá, mas numa terra esnobada pelos judeus e tida como “um povo que andava nas trevas... um país tenebroso” por parte dos judeus: “o povo que andava nas trevas viu uma grande luz, e uma luz brilhou para os que habitavam um país tenebroso”.
Isaias escreveu que “o povo que andava nas trevas viu uma grande luz, e uma luz brilhou para os que habitavam um país tenebroso” (Is 9,1; Jo 8,12), isto é, que o Messias viria da Galiléia, considerando que os judeus, pela sua prepotência, arrogância e discriminação em relação aos outros povos, consideravam a região ao norte de Judá, a Galiléia, como “um país tenebroso de um povo que vivia nas trevas”, e às vezes, até chamada de “Galiléia dos pagãos” por causa da forte mistura da população de origem da terra com elementos pagãos dos povos estrangeiros, principalmente assírios e esse povo “vai alegar-se diante de ti, como na alegria da colheita, como no prazer de quem reparte despojos de guerra. Porque, como no dia de Madiã, quebraste a canga de suas cargas, a vara que batia em suas costas e o bastão do capataz de trabalhos forçados”. (Is 9,2b-3).

sábado, 25 de janeiro de 2014

CONVERSÃO DE SÃO PAULO

CONVERSÃO DE SÃO PAULO


O martírio de São Paulo é celebrado junto com o de São Pedro, em 29 de junho, mas sua conversão tem tanta importância para a história da Igreja que merece uma data à parte, a data de hoje, 25 de janeiro. Neste mesmo dia, no ano 1554, deu-se também a fundação da que seria a maior cidade do Brasil, São Paulo, que ganhou seu nome em homenagem a tão importante acontecimento.
Saulo, seu nome original, nasceu no ano 10 na cidade de Tarso, na Cilícia, atual Turquia.
À época era um pólo de desenvolvimento financeiro e comercial, um populoso centro de cultura e diversões mundanas, pouco comum nas províncias romanas do Oriente. Seu pai Eliasar era fariseu e judeu descendente da tribo de Benjamim, e, também, um homem forte, instruído, tecelão, comerciante e legionário do imperador Augusto.
Pelo mérito de seus serviços recebeu o título de Cidadão Romano, que por tradição era legado aos filhos. Sua mãe uma dona de casa muito ocupada com a formação e educação do filho. Portanto, Saulo era um cidadão romano, fariseu de linhagem nobre, bem situado financeiramente, religioso, inteligente, estudioso e culto. Aos quinze anos foi para Jerusalém dar continuidade aos estudos de latim, grego e hebraico, na conhecida Escola de Gamaliel, onde recebia séria educação religiosa fundamentada na doutrina dos fariseus, pois seus pais o queriam um grande Rabi, no futuro.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

ESPOSAS E MÄES, MARIA NO LAR...

ESPOSAS  E  MÃES,  MARIA  NO LAR...


O exemplo mais digno e vivo que temos de Maria em nossos dias e no nosso meio, são as donas de casa, as nossas esposas, as nossas mães, que hoje cumprem com os seus deveres matrimoniais, com suas obrigações de casa, com a educação de seus filhos e com os cuidados com o marido.
Você, minha irmã, que é esposa, que é mãe, você que mora na cidade ou no sítio, no centro ou na zona rural, que levanta cedo para preparar o café da família, cuidar do almoço dos que vão trabalhar na roça, no comércio, nas suas profissões liberais ou de empregados, ou em qualquer outra atividade.          Você minha irmã, que é esposa e mãe, que já de madrugada, de manhã bem cedo, está atarefada com suas obrigações domésticas de esposa, mãe e dona de casa,, você é o exemplo mais digno e vivo que temos no nosso meio de Maria, a mãe de Jesus.
Você, mãe e esposa, com Maria, é a continuação de Deus no seio da família, é a vontade de Deus que se faz presente no lar, é a aceitação da vida com todos os seus problemas, dificuldades, dores, tristezas e alegrias. Maria se entregava totalmente nas mãos de Deus até nos mais simples serviços domésticos.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

PELAS MÃES QUE NÃO ACEITAM A VIDA...

PELAS MÃES QUE NÃO ACEITAM A VIDA...


Virgem Mãe Maria.  A Senhora é mãe e assumiu a vocação de mãe com todas as suas conseqüências. Ser mãe é tão importante, tão necessário, tão sublime e tão divino que o próprio Filho de Deus quis ter uma e escolheu a Senhora entre todas as mulheres deste mundo para ser a sua mãe. E depois que ele voltou para os céus, ele deixou a Senhora como mãe de todos os homens. Todas as mães desta terra  procuram se espelhar na Senhora para bem desempenhar a vocação e a responsabilidade de serem mães. Em todas as mães deste mundo existe muito da Senhora. E por isso, todos os dias, devem ser dias  para os filhos elevarem suas orações aos céus e pedirem ao Senhor Nosso Deus por suas próprias mães; por elas terem aceitado com amor e carinho a sublime vocação da maternidade física e espiritual.
A Senhora, querida Mãe Maria, deu o seu “Sim” para ser a mãe de Jesus Cristo, e, seguindo o teu exemplo, todas as mães desta terra dão o seu “Sim” para serem mães de cada um de nós.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

PARA VOCÊ, QUEM É JESUS?

PARA VOCÊ, QUEM É JESUS?


Certa vez Jesus perguntou aos seus discípulos: “Quem vocês dizem que eu sou?” (Lc 9,20). Jesus está continuamente na nossa vida perguntando-nos quem achamos que ele seja. Essa pergunta não é respondida apenas com palavras, mas com atitudes, com ação, com trabalho, com muito amor, com vida. O que responderíamos, hoje, a Jesus, quando ele, olhando diretamente nos nossos olhos, nos fizesse essa pergunta? Será que pelas nossas atitudes e na nossa vida testemunharíamos quem seria Jesus para nós?
É muito difícil afirmar isso com segurança.  Os nossos atos não testemunham que Jesus é o Filho de Deus e Salvador da humanidade, em primeiro lugar porque não cumprimos fielmente os seus mandamentos; em segundo lugar porque desconhecemos a sua palavra transmitida pelo Evangelho; em terceiro lugar porque não vivemos a sua verdade que é a verdade por excelência e fora dessa verdade não existe outra; em quarto lugar porque não trilhamos o caminho por ele apontado e, em quinto lugar, porque não vivemos a vida de um verdadeiro filho de Deus resgatado do pecado pelo sacrifício de Jesus na cruz, ignorando o que ele afirma: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. (Jo 14,6).

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

SANTA INÊS

SANTA INÊS


O nome "Agnes", para nós Inês, em grego significa pura e casta, enquanto em latim significa cordeiro. Para a Igreja, Santa Inês é o próprio símbolo da inocência e da castidade, que ela defendeu com a própria vida. A idéia da virgindade casta foi estabelecida na Igreja justamente para se contrapor à devassidão e aos costumes imorais dos pagãos. Inês levou às últimas conseqüências a escolha que fez à esses valores. É uma das Santas mais antigas do cristianismo. Era de família nobre, descendia da poderosa família Cláudia e desde pequena foi educada pelos pais na fé cristã. Cresceu virtuosa e decidiu consagrar sua pureza a Deus, resistindo às investidas dos jovens mais ricos da nobreza romana, desejosos de seu amor.
Sua existência transcorreu entre os séculos três e quatro, sendo martirizada durante a décima perseguição ordenada contra os cristãos, desta vez imposta pelo terrível imperador Diocleciano, em 304. Inês pertencia à uma rica, nobre e cristã família romana. Isso lhe possibilitou receber uma educação dentro dos mais exatos preceitos religiosos, o que a fez tomar a decisão precoce de se tornar "esposa de Cristo".

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

SÃO SEBASTIÃO - ANO 288

SÃO SEBASTIÃO - ANO 288


A reprodução do martírio de São Sebastião, amarrado a uma árvore e atravessado por flechas é uma imagem milhares de vezes retratada em quadros, pinturas e esculturas, por artistas de todos os tempos. Entretanto, nem todos sabem que o destemido Santo não morreu daquela maneira. O suplício das flechas não lhe tirou a vida, resguardada pela fé em Cristo.
Vejamos como tudo aconteceu. Sebastião nasceu em Narbônia, na Gália, atual França, mas foi criado por sua mãe em Milão, na Itália, de acordo com os registros de Santo Ambrósio. Pertencente a uma família cristã, foi batizado ainda pequenino. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do imperador Diocleciano. Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e protetor ativo dos cristãos.
Ele fazia tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho Tibúrcio foram convertidos por ele. Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve então, que comparecer ante ao imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento.

domingo, 19 de janeiro de 2014

AMANDO MARIA, AGRADAMOS A JESUS.

AMANDO  MARIA, AGRADAMOS A JESUS.


São Luiz Maria Grignon  de Montfort como um grande devoto de Maria, no livro que ele escreveu sobre Maria chamado “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, queixa-se, amorosamente a Jesus pelos cristãos desconhecerem a íntima  ligação que existe entre Jesus e Maria.
E, nesse livro, ele escreve o seguinte:
“Neste ponto, dirijo-me a vós, um instante,  ò meu amável Jesus, para queixar-me amorosamente à Vossa Majestade de que a maior parte dos cristãos e até os mais ilustrados não sabem da união necessária que existe entre vós e vossa Mãe Santíssima. Estais sempre com Maria, ó meu Senhor, e Maria está sempre convosco e não pode estar sem vós; de outro modo deixaria de ser o que é; Maria está de tal forma transformada em vós pela graça que não vive mais, não existe mais; sois vós, unicamente, meu Jesus, que nela viveis e reinais, mais perfeitamente que todos os Anjos ou bem-aventurados. Ah! Se os homens conhecessem a glória e o amor que nessa admirável criatura recebeis, bem diversos seriam os seus sentimentos a vosso respeito e a respeito de Maria. Maria vos está tão intimamente unida, que seria mais fácil separar a luz do sol e o calor do fogo; digo mais, seria mais fácil separar de vós todos os anjos e santos que a pura Maria; porquanto ela vos ama mais ardentemente, vos glorifica mais perfeitamente que todas as outras criaturas juntas.

sábado, 18 de janeiro de 2014

“EIS O CORDEIRO DE DEUS, AQUELE QUE TIRA O PECADO DO MUNDO”.

SEGUNDO DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – Verde; Leituras: Is 49,3.5-6; Salmo 39(40); 1Cor 1,1-3; Jo 1,29-34.

“EIS O CORDEIRO DE DEUS, AQUELE QUE TIRA O PECADO DO MUNDO”. (Jo 1,29).


Diácono Milton Restivo

No primeiro domingo do Tempo Comum a Igreja comemorou a recordação do batismo de Jesus por João Batista. Neste segundo domingo João torna pública a identidade de Jesus no seu ministério: “Eis o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo”. (Jo 1,29).
Em toda santa Missa que participamos, durante a fração do pão eucarístico, ouvimos o presidente da celebração dizer: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” e respondemos convictos e compungidos: “Senhor, eu não sou digno (a) de que entreis em minha morada. Mas dizei uma palavra e serei salvo (a)”. Esta aclamação foi introduzida na santa missa pelo Papa Sérgio II (687-701). Quando Jesus é chamado de Cordeiro de Deus no Evangelho segundo João em 1,29 e 1,36, é uma referência ao fato de que ele é o sacrifício perfeito e definitivo pelo pecado do mundo e de todos os homens. Para podermos compreender quem Jesus era e o que fez, precisamos voltar ao Velho Testamento onde encontramos as profecias sobre a vinda do Messias como expiação do pecado, principalmente no livro de Isaias: “No entanto, Yahweh queria esmagá-lo com o sofrimento: se ele entrega a sua vida em reparação pelos pecados, então conhecerá os seus descendentes, prolongará a sua existência e, por meio dele, o projeto de Yahweh triunfará”. (Is 53,10); “Mas ele estava sendo transpassado por causa de nossas revoltas, esmagado por nossos crimes. Caiu sobre ele o castigo que nos deixaria quites; e por suas feridas é que veio a cura para nós.” (Is 53,5; 2Cor 5,21; Rm 4,25; Gl 3,13).

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

“EIS AQUI A ESCRAVA DO SENHOR”.

“EIS AQUI A ESCRAVA DO SENHOR”.


Por mais que lemos as Sagradas Escrituras nos é difícil entender, realmente a fundo, a sua mensagem, o seu recado. Se pegarmos as Sagradas Escrituras todos os dias e lermos uma mesma frase, um mesmo versículo, todos os dias nós tiraremos uma mensagem diferente e veremos a realidade daquela mensagem por um outro ângulo. Para cada dia uma mesma frase, um mesmo versículo nos transmite alguma coisa de diferente, nos diz algo de novo. Isso apenas uma frase, um versículo; agora imagine um capítulo inteiro, ou um livro inteiro, ou toda a Bíblia.
Através das Sagradas Escrituras tomamos conhecimento de que Maria, quando foi consultada pelo Anjo Gabriel para ser a Mãe do Filho de Deus, respondeu ao Anjo: “Eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra.”
Será que já paramos para pensar, para meditar sobre esta frase dita por Maria ao Anjo e que está contida na Bíblia, mais precisamente no Evangelho de Lucas?

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

CONVERSANDO COM MARIA, A MÃE DE JESUS

CONVERSANDO COM MARIA, A MÃE DE JESUS


Todos nós, vossos filhos, vos amamos, Maria, e através de vós amamos a Deus e desejamos amá-lo mais ainda e cada vez mais.           O nosso amor por vós nos dá forças para lutarmos para a maior glória de Deus. Todos nós, que desejamos alguma coisa, alguma melhora na nossa vida ou na vida de alguém, todos nós que desejamos a vinda de melhores dias, um emprego, uma graça para vencermos um defeito particular, ou um pedido para a conversão de um filho, do marido, da esposa, do pai, irmãos ou amigos, quando precisamos de uma grande graça não pensamos duas vezes e logo corremos aos vossos pés, doce Mãe, e dificilmente alguém de nós sai de perto de vós sem que a Senhora tenha atendido o nosso pedido.
Quantas vezes recorremos à vós, doce Mãe, quando notamos tristemente que a nossa fé vacila, quando esfriamos na nossa dedicação para com a Igreja de Deus, ou porque nos afligimos por termos que carregar uma grande cruz que parece muito pesada para a nossa fraqueza na fé, ou ainda, quando temos no seio de nossa família perturbações e infelicidades domésticas que nos parecem dificultar até a nossa própria salvação eterna, e, para todos nós que recorremos aos vossos pés, a oração parece trazer tão pouco alívio.          
Nós não sabemos rezar, Senhora. Ainda não aprendemos suficientemente o vosso ensinamento de como se deve pedir e agradecer ao Senhor Nosso Deus.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

EUCARISTIA - O MILAGRE DE LANCIANO

EUCARISTIA - O MILAGRE DE LANCIANO


Na Itália existe uma cidade de nome “Lanciano”, e, nessa cidade tem uma  igreja dedicada a São Longuinho, nome que se atribui ao soldado que traspassou o peito e o coração de Jesus Cristo com a lança na cruz.
No século VIII um padre, um monge da ordem de São Basílio, durante a celebração da santa missa e depois de ter realizado a consagração do pão e do vinho, começou a duvidar da presença do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo na hóstia e no cálice. E a dúvida desse padre que era da ordem de São Basílio que, infelizmente não temos nem o nome, fez com que se realizasse um dos maiores, senão o maior dos milagres eucarísticos: ali no altar, devido a dúvida do celebrante  e diante dos olhos atônitos do padre incrédulo a hóstia consagrada se tornou um pedaço sangrento de carne viva e, no cálice, o vinho consagrado tornou-se verdadeiro sangue que, depois de algum tempo, que, depois de algum tempo, se coagulou em cinco pedrinhas irregulares de formas e tamanhos diferentes. Esses acontecimentos se deram a doze séculos, ou seja, a mais de mil e duzentos anos, e os pedaços de carne que eram a hóstia e o sangue que era o vinho conservam-se até hoje em exposição na igreja da cidade de Lanciano, na Itália.
No correr dos séculos foram feitas várias pesquisas patrocinadas pela Igreja. Atualmente, nos nossos dias, para se certificar da autenticidade desse milagre, no dia 18 de novembro de 1.970, os Frades Menores Conventuais que cuidam atualmente dessa Igreja onde se realizou esse milagre, esses frades decidiram , com a autorização de Roma, confiar a um grupo de cientistas e peritos a análise científica daquelas relíquias datadas de doze séculos.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

"PAI NOSSO, QUE ESTÁS NOS CÉUS..."

"PAI NOSSO, QUE ESTÁS NOS CÉUS..." (Mt, 6, 9.)


PAI... um mundo tão grande em três letras apenas. O tesouro de um Pai. A graça de um Pai. Devemos agradecer emocionados e felizes tudo o que um pai representa na vida da gente. 
PAI NOSSO... não apenas meu... não apenas seu... Pai meu e Pai seu; Pai do rico e Pai do pobre; Pai do bom e Pai do mau: Pai do branco e Pai do preto; Pai do livre e Pai do encarcerado...  Pai de todos os homens de todas as nacionalidades, ideologias e religiões.  Deus é Pai de todos. É Pai Universal que nos ama infinitamente e deseja a nossa felicidade e realização, a nossa plenitude... Enviou seu Filho  para nos redimir. Deixou-nos os ensinamentos das Sagradas Escrituras para nos abastecer, orientar e santificar.  Somos filhos do Pai, filhos de Deus, e, portanto, filhos do Rei e herdeiros dos céus.
PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS... que está nos céus, está na terra, está nos corações, está em nossas vidas, está em todas as partes. O nosso Pai é Onipotente e Onipresente. Quem vive está com Deus, sempre, em todos os momentos, na dor, na alegria, na vivência da fraternidade, especialmente do amor. Onde existe amor, Deus aí está, porque "Deus é amor." (Jo 4,8).

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

DEUS É PAI, E PAI NOSSO...

DEUS É PAI, E PAI NOSSO...


Jesus era um homem de oração. Estava sempre em contato permanente com o Pai. Não perdia a oportunidade de louvar e agradecer ao Senhor nosso Deus, quase sempre em voz alta e no meio do povo, para que toda a multidão que sempre o assediava, pudesse ouvir e aprender com ele como era fácil se comunicar com o Pai, e sempre que podia, Jesus se afastava da multidão e se recolhia em algum lugar solitário para orar, como nos narram os Evangelistas: "De madrugada, estando ainda escuro, Ele se levantou e retirou-se para um lugar deserto e ali orava" (Mc 1,35). "Tendo despedido as multidões, subiu ao monte a fim de orar a sós.  Ao chegar a tarde estava  ali sozinho." (Mt 14,23).
E, quando falava, ensinando ao povo como devia rezar, Jesus o orientava para que não fosse como os hipócritas e fariseus que gostavam de fazer orações de maneiras teatrais e em locais públicos para que o povo, que os vissem orar daquela maneira, os elogiassem: "E quando orardes, não sejais como os hipócritas, porque eles gostam de fazer oração pondo-se em pé nas sinagogas e nas esquinas, a fim de serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo, já receberam a sua recompensa." (Mt 6,5).

domingo, 12 de janeiro de 2014

“A ORAÇÃO DA FÉ SALVARÁ O DOENTE...” (Tg 5,15).

 “A ORAÇÃO DA FÉ SALVARÁ O DOENTE...” (Tg 5,15).


            Escreveu Tiago na sua carta: “Sofre alguém dentre vós um contratempo? Recorra à oração. Está alguém alegre? Cante. Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o porá de pé; e se tiver cometido pecados, estes serão perdoados... A oração fervorosa do justo tem grande poder.” (Tg 5,13-15.16).
            Jesus, nos Santos Evangelhos, jamais deixou um doente que o procurasse partir da maneira como estava; Jesus os transformava, consolava e os curava, tanto doente do corpo como doente da alma. Jesus sempre atendeu ao chamamento dos que o procuravam para curar algum doente e jamais deixou alguém que o procurasse implorando pelo restabelecimento de um doente voltar sem uma esperança, como aconteceu com o leproso (Mt 8,1-4), com o centurião romano, (Mt 8,5-13), com a sogra de Pedro, (Mt 8,14-18), como aconteceu a muitos endemoniados, (Mt 8,16-17), e a centenas de outros paralíticos, cegos, surdos, mudos, lunáticos, para que se cumprisse o que havia sido dito e escrito pelo profeta Isaias, se referindo ao Messias: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor.” (Mt 4,18-19). 

sábado, 11 de janeiro de 2014

BATISMO DO SENHOR

BATISMO DO SENHOR
Ano – A; Cor – Branco; Leituras: Is 42,1-2.6-7; Sl 28(29); At 10,34-38; Mt 3,13-17,

“ESTE É O MEU FILHO AMADO QUE MUITO ME AGRADA”. (Mt 3,17).


Diácono Milton Restivo

O primeiro domingo do Tempo Comum, no Brasil, é substituído pela festa do Batismo de Jesus. A festa do Batismo de Jesus fecha o ciclo litúrgico do Tempo do Natal.
Entramos agora no período da primeira parte do Tempo Comum que vai até a Quarta-feira de cinzas e início da Quaresma.
Este domingo seria o primeiro do Tempo Comum, no qual se comemora o Batismo de Jesus.
O verbete "batizar" veio do grego “baptízo”, que significa mergulhar, imergir.
No Antigo Testamento existem muitas configurações do batismo. Noé e sua família foram salvos da destruição total pelas águas, mas, as mesmas águas que salvaram Noé e sua família, foram as águas de destruição para todos os seres vivos: “Eu vou mandar o dilúvio sobre a terra para exterminar todo ser vivo que respira debaixo do céu: tudo o que há na terra vai perecer. Mas com você eu vou estabelecer a minha aliança, e você entrará na arca com sua mulher, seus filhos e as mulheres de seus filhos”. (Gn 6,17-18).
O Apóstolo Pedro assim interpreta essa situação: “Enquanto isso, Noé construía a arca, na qual somente oito pessoas foram salvas por meio da água. Aquela água representava o batismo que agora salva vocês; não se trata de limpeza da sujeira corporal, mas do compromisso solene de uma boa consciência diante de Deus, mediante a ressurreição de Jesus Cristo”. (1Pd 3,20-21).

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

AME PERDOANDO... PERDOE AMANDO...

AME PERDOANDO... PERDOE AMANDO...


            Jesus disse: “Buscai primeiro o reino de Deus e o resto virá por acréscimo.”
            Ame a Deus, o resto virá por acréscimo, tudo o mais acontecerá normalmente. O Senhor Deus nos dá todo o seu amor e simplesmente pede que o amemos; Ele não nos obriga, Ele pede.
            O Senhor respeita a nossa liberdade, mas Ele nos pede que O amemos em primeiro lugar e acima de tudo; além dos nossos entes queridos, o Senhor não quer dividir o nosso amor com o mundo, com as riquezas, com as futilidades, com as coisas que nos trazem um conforto momentâneo e enganador que não nos dá a paz interior. O Senhor nos pede que o amemos através da pessoa que amamos, esposa, marido, dos nossos filhos, dos nossos pais, dos nossos irmãos, nossos amigos e até dos que não gostam de nós ou nós não nos simpatizamos com eles. O Senhor Nosso Deus quer que O amemos através do nosso próximo.
 “E se alguém diz: “Amo a Deus” mas odeia o seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama a seu irmão, a quem vê, não é possível que ame a Deus, a quem não vê. Quem ama a Deus, ame seu irmão.” (1Jo 4,19-21).

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

CASAMENTO FELIZ

09 DE JANEIRO
CASAMENTO FELIZ


Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do Chefe, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo.
- Amamo-nos... e queremos casar - disse o jovem.
- Sim!... nós amamo-nos tanto, que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... qualquer coisa que nos garanta que vamos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos sempre um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?...
E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por um sinal, disse:
- Há uma coisa a fazer..., mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada...
Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte e trazê-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia e tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

DEUS NOSSO PAI

08 DE JANEIRO
DEUS NOSSO PAI


Ó tu, Pai de todos nós, nós nos alegramos porque finalmente te encontramos. Nossas almas estão tranqüilas porque não mais precisamos de nos curvar perante ti como escravos amedrontados, procurando aplacar a tua ira com sacrifícios e autoflagelações. Nós nos chegamos a ti, Deus de amor, como crianças confiantes e felizes. Tu é o único Pai verdadeiro, e toda a delicada e beleza do nosso amor, da mesma forma com a lua reflete o sol, é também reflexo radiante da tua bondade e amor.
Permite que cresçamos espiritualmente, e com o passar dos anos possamos alcançar a plenitude dessa fé. Porque és nosso Pai, que não escondamos de ti os nossos pecados, mas que possamos superá-los com o conforto da tua presença. Sustenta-nos em nossos momentos de tristeza e dá-nos paciência em meio aos mistério não resolvidos que os anos trazem. Revela-nos a grandeza da bondade e do amor que se mostram através das leis inflexíveis deste teu mundo. E através dessa fé faze com que aceitemos alegremente a nossa condição de irmãos de todas as outras criaturas.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

BEATA LINDALVA JUSTO DE OLIVEIRA – MÁRTIR BRASILEIRA


07 DE JANEIRO
BEATA LINDALVA JUSTO DE OLIVEIRAMÁRTIR BRASILEIRA



Lindalva Justo de Oliveira, (nascida em Assu, Rio Grande do Norte, em 20 de outubro de 1953 e ma rtirizada em o9 de abril de 1993 na cidade de Salvador, Bahia, foi uma religiosa das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, proclamada beata mártir no dia 02 de dezembro de 2007. Lindalva nasceu no Sítio Malhada da Areia, no município de Assu, no Rio Grande do Norte.
Filha do segundo matrimônio do agricultor João Justo da Fé – viúvo com três filhos – com a jovem Maria Lúcia da Fé. Lindalva foi a sexta, dos treze filhos do casal. Foi batizada no dia 07 de janeiro de 1954, na Capela de Olho D'Água, da Paróquia de São João Batista, pelo Monsenhor Júlio Alves Bezerra. Em 1961 a família muda-se para a sede do município de Assú, para possibilitar o estudo regular dos filhos do casal. João e Maria adquiriram uma casa e nela se estabeleceram. Educada e orientada pelos pais na prática da piedade, da devoção e da caridade, manifestou precocemente sua inclinação para a vida de oração e para a prática da caridade para com os empobrecidos.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

SANTO CARLO DE SEZZE - 1613-1670

06 DE JANEIRO
SANTO CARLO DE SEZZE - 1613-1670


Curiosamente, no Convento Franciscano de Lazio, chegavam leigos e personalidades da Igreja a fim de confidenciarem seus problemas ao cozinheiro. Aliás, esse cozinheiro era também o jardineiro e o porteiro do convento e seu nome era Carlo.
Nascido em 22 de outubro de 1613, em Sezze, Itália, Carlo era um irmão leigo, pessoa humilde, submissa e sempre muito contente. Descontentes estavam seus familiares, os Melchiori ou Marchionne, cujas propriedades rurais se perdiam de vista. Seus familiares tinham outros planos para Carlo, pois queriam que ele estudasse e fizesse carreira. Porém, poucos anos depois, Carlo era garçom numa cantina de fazenda, em fuga dos estudos por causa de um professor severo. Mas Carlo lia por conta própria, levando uma vida de ermitão e de santo. Depois, já aos 22 anos, estava entre os franciscanos.
A essa altura, os familiares o queriam sacerdote, mas ele seria sempre frei Carlo, mais nada, sem graduação alguma. Carlo passou por inúmeros conventos franciscanos, sempre trabalhando, recolhendo esmolas, socorrendo doentes e moribundos em suas casas. Com o transcorrer dos anos, desponta nele o explorador de consciências, o modificador de atitudes e comportamentos, e essa fama corre por toda Igreja.

domingo, 5 de janeiro de 2014

SANTA AMÉLIA

05 DE JANEIRO
SANTA AMÉLIA (EMÍLIA)


Amélia viveu no século IV e seu nome tem uma origem incerta. Pode ter vindo do germânico Amelberga, que significa amiga protetora; ou derivar do grego Amalh (amále), cujo sinônimo é terna, delicada, sensível. E se nos deixarmos levar apenas pelo som do nome, veremos nos remete ao amor.
Amélia pertence a um numeroso grupo de mártires cristãos, que são fervorosamente lembrados pela Igreja. De sua vida não se sabe praticamente nada. Ela morreu no dia 5 de janeiro na cidade de Gerona, na Catalunha, Espanha.
Esta notícia foi trazida para a tradição católica, de um antigo Breviário de Gerona que possibilitou sua localização no período entre os anos de 243 a 313, do governo do imperador romano Diocleciano, que patrocinou a implacável perseguição aos cristãos.
Em 1336, o bispo de Gerona, descobriu as relíquias mortais dos mártires e dedicou à eles um altar na catedral da cidade. Depois através dos séculos estes mártires, elencados naquela longa lista conhecida como Martirológio Geronimiano, passaram a ser celebrados em vários grupos e em datas diferentes.
Isto porque, de alguns deles, além do referido Martirológio, outros documentos e as inscrições das lápides, revelaram o nome e mais alguma informação.

sábado, 4 de janeiro de 2014

OS MAGOS - EPIFANIA DO SENHOR

OS MAGOS - EPIFANIA DO SENHOR
Ano – A; Cor – Branco; Leituras: Is 60,1-6; Sl 71(72),2.7-8.10-11; Ef 3,2-3a.5-6; Mt 2,1-12.

“NÓS VIMOS A SUA ESTRELA NO ORIENTE, E VIEMOS PARA PRESTAR-LHE HOMENAGEM”. (Mt 2,2).


Diácono Milton Restivo

No segundo domingo depois do Natal a Igreja celebra a festa da Epifania do Senhor.
Epifania, em grego, significa manifestação. Em várias ocasiões Jesus se manifesta e dá-se a conhecer a diferentes pessoas e de modos únicos.
Embora Jesus tenha se manifestado em diversos momentos a diferentes pessoas, a Igreja celebra como epifanias três eventos: a epifania aos magos (Mt 2,1-12); a epifania a João Batista no rio Jordão (Mt 3,13-15; Mc 1,9-11; Lc 3,21-22; Jo 1,32-34), e a epifania a seus discípulos e começo de sua vida pública com o milagre em Caná (Jo 2,1-12).
Podem ser entendidas, também, como epifanias, o anúncio dos anjos aos pastores e a visita deles a Jesus recém-nascido na manjedoura (Lc 1,8-20) e a transfiguração de Jesus a três dos seus discípulos (Mt 17,1-8).

SANTA ELISABETE ANA BAYLEI SETON - 1774-1821

04 DE JANEIRO
SANTA ELISABETE ANA BAYLEI SETON - 1774-1821


Fundou a Ordem das Irmãs de Caridade de São José
Elisabete Ana Bayley nasceu em Nova Iorque, onde cresceu e constituiu família dentro do protestantismo anticatólico dos Estados Unidos, no final do século dezoito. Catarina sua mãe, era filha de pastor anglicano e Ricardo seu pai, era um médico famoso e muito bem conceituado na comunidade. A menina veio ao mundo no dia 28 de agosto de 1774.
A infância de Elisabete foi muito infeliz, perdeu a mãe aos três anos de idade e sua madrasta a maltratou por anos e anos. Ela cresceu solitária pois, seu pai só pensava em seus compromissos profissionais, dando-lhe pouca atenção. Seu consolo era a Bíblia, que lia muito e sobre cujos ensinamentos meditava achando a paz. Enfim, aos dezenove anos casou-se com Guilherme Selton, um rico comerciante nova-iorquino e teve cinco filhos.
Mas uma grave tuberculose que acometeu o marido mudou sua vida. A família se transferiu para a Itália, onde ele esperava encontrar a cura. Lá ficaram hospedados na casa de uma família italiana, a dos amigos Felicchi. A cura do marido não veio e ele acabou falecendo. Entretanto, durante o tempo em que ficou naquela residência e país, Elisabete conheceu o catolicismo e se converteu. Era o ano 1805.
Ao voltar para a pátria, viúva e com os filhos para criar, seu calvário só aumentou. Contou sobre sua conversão à família, sendo então desprezada e depois abandonada.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

SANTÍSSIMO NOME DE JESUS

03 DE JANEIRO
SANTÍSSIMO NOME DE JESUS


  O nome de Jesus é grande pelo que significa. O nome de Jesus foi posto por Maria e José, em obediência à ordem que lhe viera de Deus. Disse o Arcanjo a Maria: “Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus”. (Lc. 1,  31). A São José o Anjo disse: “Não temas receber Maria, tua mulher; porque o que nela se gerou, é obra do Espírito Santo. E dará à luz um filho, e por nome o chamarás Jesus”. (Mt. 1,  20). – Ora, os nomes impostos a alguém por ordem de Deus significam sempre qualquer dom  gratuito concedido pelo céu, assim como foi dado a Abraão. (Gen. 41,  51): “Serás chamado Abraão, porque te constitui pai de muita gente”. A Pedro foi dado o nome significativo: “Tu és Pedra, e sobre esta pedra edificarei minha Igreja”. Porque a Cristo tinha sido conferido o dom da graça, pela qual todos seriam salvos, era conveniente que fosse chamado Jesus, isto é, “Salvador”. (São Tomás de Aquino).

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

SANTO GREGÓRIO NAZIANZENO - 329-390

02 DE JANEIRO
SANTO GREGÓRIO NAZIANZENO - 329-390


Gregório nasceu no ano 329, numa família muito devota, na Capadócia, atual Turquia. Seu pai foi eleito bispo da cidade de Nazianzo e teve o cuidado para que seu filho fosse educado nas melhores escolas e academias da Antiguidade. Desde pequeno demonstrava um forte temperamento místico e inclinação para a vida de monge.
Ele passou quase dez anos em Atenas como estudante, onde cultivou uma fiel amizade com São Basílio, cujo culto também se comemora hoje. Durante este período desenvolveu, de vez, sua capacidade para a poesia, literatura e retórica. Não cedendo à tentação de viver entre a frivolidade de oradores e filósofos, ao contrário, se aprimorou numa profunda vida religiosa, junto com seu fiel amigo.
Ao regressar a Nazianzo recebeu o Batismo das mãos de seu próprio pai e, mais tarde, a Ordem sacerdotal para poder ajuda-lo na pastoral da sua diocese. Como estava vaga a diocese de Sásimos, na Ásia Menor, o então bispo São Basílio o consagrou à dignidade episcopal desta sede. Tornou-se um famosíssimo orador e teólogo sendo muito perseguido pelos arianos. Por isto, preferiu desistir da vida episcopal e se recolher num mosteiro onde se dedicava inteiramente às orações, à meditação, ao estudo do Evangelho.
Em virtude de sua grande erudição teológica e seus claros conhecimentos sobre a discutida cristologia dos primeiros tempos, foi escolhido para ser o bispo de Constantinopla.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

MARIA, MÃE DE DEUS

01 DE JANEIRO
MARIA, MÃE DE DEUS


Hoje, sete dias depois da nascimento de Jesus, primeiro dia do ano novo, o calendário dos santos se abre com a festa de Maria Santíssima, no mistério de sua maternidade divina. Escolha acertada, porque de fato Ela é "a Virgem mãe, Filha de seu Filho, humilde e mais sublime que toda criatura, objeto fixado por um eterno desígnio de amor" (Dante).
Ela tem o direito de chamá-lo "Filho", e Ele, Deus onipotente, chama-a, com toda verdade, Mãe! Foi a primeira festa mariana que apareceu na Igreja ocidental. Substituiu o costume pagão das dádivas (strenae) e começou a ser celebrada em Roma, no século IV.
Desde 1931 era no dia 11 de outubro, mas com a última revisão do calendário religioso passou à data atual, a mesma onde antes se comemorava a circuncisão de Jesus, oito dias após ter nascido.