domingo, 31 de agosto de 2014

BEATO EUSTÁQUIO VAN LIESHOUT, O VIGÁRIO DE POÁ



BEATO EUSTÁQUIO VAN LIESHOUT, O VIGÁRIO DE POÁ
 Humberto van Lieshout nasceu em Aarle Rixtel, Holanda, em 3 de novembro de 1890. Educado por pais dedicados e bons cristãos, e na convivência de seus oito irmãos, Humberto desenvolveu-se como rapaz generoso e piedoso.
Um dia caiu-lhe nas mãos a biografia do famoso missionário Padre Damião de Veuster, o apóstolo da caridade cristã entre os asilados leprosos da Ilha de Molokai (já canonizado pelo Papa Bento XVI).Quis imitá-lo e por isso conseguiu matricular-se no Seminário dos Padres dos Sagrados Corações, mas encontrou bastante dificuldade em seus estudos. Seu abnegado esforço, firmeza de vontade e persistência venceram a fraqueza de seus talentos intelectuais.
No noviciado trocou o seu nome de batismo pelo de Eustáquio, e fez sua profissão religiosa em 27 de janeiro de 1915. Dedicando-se muito à oração e aos estudos, agora com menos dificuldade, no dia 10 de agosto de 1919 foi ordenado sacerdote. Em sua imensa felicidade, pedia à suas duas irmãs religiosas serem para ele no seu sacerdócio como Moisés na montanha, rezando pelo bom êxito do seu apostolado. Por quatro anos exerceu diversos ministérios na Holanda, onde ganhou fama de caridoso e santo. Foi condecorado "Cavaleiro da Coroa" pelo Rei Alberto da Bélgica, pelo seu trabalho junto aos refugiados belgas.
Em 1925, finalmente, viu completar-se seu ideal vindo ao Brasil como missionário, com mais dois companheiros.

sábado, 30 de agosto de 2014

“FIQUE LONGE DE MIM, SATANÁS” (Mt 16,13-23).

XXII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – Verde; Leituras: Jr 20,7-9; Sl 62; Rm 12,1-2; Mt 16,21-27.

“FIQUE LONGE DE MIM, SATANÁS” (Mt 16,13-23).


Diácono Milton Restivo

O profeta Jeremias volta novamente na nossa liturgia e, desta feita, para fazer uma queixa a Yahweh. A impressão que se tem é que Jeremias está revoltado contra Deus e deixa transparecer que Yahweh é responsável pelos transtornos que vem sofrendo. Jeremias deixa claro a força de sedução de Yahweh e ele confessa que não resistiu a essa sedução: “Tu me seduziste, Yahweh, e eu me deixei seduzir. Foste mais forte que eu e venceste” (Jr 20,7a). Mas, a seguir, Jeremias faz uma sentida queixa: “Sirvo de piada o dia todo e todo mundo caçoa de mim” (Jr 20,7b).
A princípio, Jeremias deixa transparecer que a presença de Yahweh em sua vida foi doce e maravilhosa, mas quando ele tenta transmitir ao povo os desejos de Yahweh, esse povo o maltrata e faz chacota dele. Deixa claro que sua missão tornara-se um pesadelo devido à rejeição sofrida por parte de seus ouvintes que desejavam sua total destruição (18,19-23) e, quando ele transmite as palavras de Yahweh o povo o contesta, gritando: “Violência! Opressão!” (Jr 20,8a), e reclama que “A palavra de Yahweh ficou sendo para mim motivo de vergonha e gozação o dia todo” (Jr 20,8b).
Mais tarde Jesus, também se sentindo rejeitado na sua própria cidade como Jeremias foi no meio do seu povo, desabafaria: “Eu garanto a vocês: nenhum profeta é bem recebido em sua pátria” (Lc 04,24).

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

DECAPITAÇÃO DE SÃO JOÃO BATISTA

DECAPITAÇÃO DE SÃO JOÃO BATISTA


A Decapitação de João Batista é observado por várias denominações cristãs. Este dia comemora o martírio de João Batista, dia em que Herodes, a pedido de Salomé, mandou cortar a cabeça de Jo]ap Batista.
O relato bíblico representa a decapitação de João Batista por Herodes Antipas (em Mateus 14,1-12, Marcos 6,14-29 e Lucas 9,7-9).
De acordo com os evangelhos sinóticos, Herodes mandou prender João por ele o ter admoestado por se divorciar de sua esposa (Faselia - Phasaelis) e, ilegitimamente, tomar como amante Herodias, a esposa de seu irmão Herodes Felipe I.
No aniversário de Herodes, a filha de Herodias (tradicionalmente chamada de Salomé) dançou perante o rei e seus convidados. Sua dança agradou tanto Herodes que, bêbado, ele prometeu a ela qualquer coisa que desejasse, limitando a promessa em metade de seu reino. Quando a filha perguntou à mãe o que deveria pedir, Herodias pediu que ela pedisse a cabeça de João Batista numa bandeja. Mesmo chocado com o pedido, Herodes relutantemente concordou e mandou executar João na prisão.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

SANTO AGOSTINHO DE HIPONA - 354-430

SANTO AGOSTINHO DE HIPONA - 354-430


Aurélio Agostinho, filho de Patrício e Mônica, nasceu no dia 13 de novembro de 354, na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África. Era o primogênito de Patrício, um pequeno proprietário de terras, pagão. Sua mãe, ao contrário, era uma devota cristã, que agora celebramos, como santa Mônica, no dia 27 de agosto.
Mônica procurou criar o filho no seguimento de Cristo. Não foi uma tarefa fácil. Aliás, ela até adiou o seu batismo, receando que ele o profanasse. Mas a exemplo do provérbio que diz que "a luz não pode ficar oculta", ela entendeu que Agostinho era essa luz.
Aos dezesseis anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa. Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato.
Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

SANTA MÔNICA, MÃE DE SANTO AGOSTINHO - 331-387

SANTA MÔNICA, MÃE DE SANTO AGOSTINHO - 331-387


Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com freqüência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus. Teve uma vida muito difícil.
O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.
Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa. Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas. Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento.
E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

terça-feira, 26 de agosto de 2014

CARDEAL HELDER CÂMARA –1909-1999

CARDEAL HELDER CÂMARA –1909-1999


Helder Pessoa Câmara nasceu na cidade de Fortaleza, Brasil, no dia 7 de fevereiro de 1909.
A sua família era simples e católica, seus pais tiveram treze filhos e ele era o décimo primeiro. Sua vocação religiosa despontou na tenra idade, por influência da Escola dos Padres Lazaristas de Fortaleza, também conhecida como Seminário da Prainha de São José.
Aos quatorze anos de idade, ingressou naquele seminário, onde estudou filosofia e teologia. Foi tão brilhante que a Santa Sé autorizou sua ordenação sacerdotal em 1931.
No dia da Assunção de Nossa Senhora, Helder foi ordenado sacerdote e celebrou sua primeira missa no dia seguinte, com apenas vinte e dois anos de idade. Logo foi nomeado diretor do Departamento de Educação do Estado do Ceará.
Cinco anos depois, foi transferido para o Rio de Janeiro, onde morou e trabalhou por vinte e oito anos. Em 1952, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB elegeu-o bispo auxiliar do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

SANTA ROSA DE LIMA - 1586-1617

SANTA ROSA DE LIMA - 1586-1617


Isabel Flores y de Oliva nasceu na cidade de Lima, capital do Peru, no dia 20 de abril de 1586. A décima dos treze filhos de Gaspar Flores e Maria de Oliva.
À medida que crescia com o rosto rosado e belo, recebeu dos familiares o apelido de Rosa, como ficou conhecida. Seus pais eram ricos espanhóis que se haviam mudado para a próspera colônia do Peru, mas os negócios declinaram e eles ficaram na miséria.
Ainda criança, Rosa teve grande inclinação à oração e à meditação, sendo dotada de dons especiais de profecia. Já adolescente, enquanto rezava diante da imagem da Virgem Maria, decidiu entregar sua vida somente a Cristo.
Apesar dos apelos da família, que contava com sua ajuda para o sustento, ela ingressou na Ordem Terceira Dominicana, tomando como exemplo de vida santa Catarina de Sena.
Dedicou-se, então, ao jejum, às severas penitências e à oração contemplativa, aumentando seus dons de profecia e prodígios. E, para perder a vaidade, cortou os cabelos e engrossou as mãos, trabalhando na lavoura com os pais. Aos vinte anos, pediu e obteve licença para emitir os votos religiosos em casa e não no convento, como terciária dominicana.

domingo, 24 de agosto de 2014

SÃO BARTOLOMEU – APÓSTOLO

SÃO BARTOLOMEU – APÓSTOLO


Bartolomeu, também chamado Natanael, foi um dos doze primeiros apóstolos de Jesus. É assim descrito nos evangelhos de João, Mateus, Marcos e Lucas, e também nos Atos dos Apóstolos.
Bartolomeu nasceu em Caná, na Galiléia, uma pequena aldeia a quatorze quilômetros de Nazaré. Era filho do agricultor Tholmai. No Evangelho, ele também é chamado de Natanael. Em hebraico, a palavra "bar" que dizer "filho" e "tholmai" significa "agricultor". Por isso os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu - Natanael trata-se de uma só pessoa. Seu melhor amigo era Filipe e ambos eram viajantes. Foi o apóstolo Filipe que o apresentou ao Messias.
Até esse seu primeiro encontro com Jesus, Bartolomeu era cético e, às vezes, irônico com relação às coisas de Deus. Porém, depois de convertido, tornou-se um dos apóstolos mais ativos e presentes na vida pública de Jesus. Mas a melhor descrição que temos de Bartolomeu foi feita pelo próprio Mestre: "Aqui está um verdadeiro israelita, no qual não há fingimento".

sábado, 23 de agosto de 2014

“E VOCÊS, QUEM DIZEM QUE EU SOU?” (Mt 16,13-20).

XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano: A; Cor: Verde; Leituras: Is 22,19-23; Sl 137; Rm 11,33-36; Mt 16,21-27.

“E VOCÊS, QUEM DIZEM QUE EU SOU?” (Mt 16,13-20).


Diácono Milton Restivo

Para entendermos o conteúdo da primeira leitura, há necessidade de que conheçamos a situação do povo judaico na época desses acontecimentos e, principalmente, que seja lido integralmente o capítulo 22 de Isaías. Na passagem lida nesta liturgia, o profeta Isaias chama a atenção das autoridades judaicas que se banqueteavam num momento de grande atribulação do povo que estava sendo atacado por nações estrangeiras. Nos momentos de trégua dos ataques dessas nações, as autoridades festejavam como se os ataques não mais acontecessem e não voltariam a acontecer. Segundo o rodapé da Bíblia Edição Pastoral, esse oráculo foi pronunciado logo após a retirada do exército assírio que cercava Jerusalém no ano 701 aC.
Para Isaías a ameaça assíria era um castigo de Yahweh para que Jerusalém se arrependesse de seus pecados. Em vez de reconhecer os pecados e converter-se, o povo, incitado pelas autoridades, se vangloria e festeja, sem perceber que a retirada do inimigo é apenas uma concessão de Yahweh para que o povo se recomponha e, ao invés de se preparar para novos ataques do inimigo, faz festas.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

VIRGEM MARIA RAINHA

VIRGEM MARIA RAINHA


"O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus". Disse, então, Maria: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" (Lc. 1,37-38).
Ainda Lucas, nos Atos dos apóstolos, coloca Maria no meio dos apóstolos, recolhida com eles em oração. Ela constitui o vínculo que mantém unidos ao Ressuscitado aqueles homens ainda não robustecidos pelos dons do Espírito Santo. Pois a sua extraordinária humildade e fé total na palavra do anjo, que fez descer sobre a Terra um Deus ainda mais humilde do que ela.
E, através de suas virginais virtudes e pureza de coração, Maria ficou ainda mais próxima de seu Filho. Maria é Rainha, porque é a Mãe de Jesus Cristo, o Rei. Ela é Rainha porque supera todas as criaturas em santidade. "Ela encerra em si toda a bondade das criaturas", diz Dante na Divina Comédia.
           Tudo que se refere ao Messias traz a marca da divindade. Assim, todos os cristãos vêem em Maria a superabundante generosidade do amor divino, que a acumulou de todos os bens.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

“TU ÉS O MEU FILHO DILETO...” (Lc 3,22).

“TU ÉS O MEU FILHO DILETO...” (Lc 3,22).


Todos gostamos de festas. Quando nasce um filho ficamos trasbordantes de alegria.
Quando alguém, em casa, faz aniversário, dificilmente falta um bolo nem que seja pequeno, mas significativo, e alguns refrigerantes. Quando alguém passa de ano na escola, ou é bem sucedido no vestibular, ou termina um curso, promovendo-se na vida, todos fazemos festas e queremos partilhar da alegria de quem conseguiu êxito nos estudos. 
Em todos os casamentos fazemos festas e, quando somos convidados a participar desses eventos alegres, fazemos questão de estarmos presentes, levando o nosso presente.
Sentimo-nos muito bem num ambiente  de festa, de alegria, de confraternização.
Com Jesus Cristo não foi diferente. Jesus é o Deus da alegria, o Deus da festa, o Deus da participação. Em todas as suas manifestações a todos os homens houve festa, houve alegria, houve participação; muitas pessoas foram convidadas para essas manifestações de alegria e esperança.
Quando Jesus nasceu no curral à beira da estrada, na cidade de Belém, os Anjos vieram dos céus, porque os céus também estavam em festa, e a festa nos céus era tamanha que transbordou, derramou sobre a terra e os Anjos que participavam dessa festa nos céus, radiantes de alegria, desceram cantando, alegres e felizes, anunciando a Boa Nova que a humanidade esperava desde o início dos tempos: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens de boa vontade.” (Lc 2,14).

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

"DEUS É AMOR.” (1Jo 4,7-8).

“DEUS É AMOR.” (1Jo 4,7-8).


“...Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, com toda a tua força e de todo o teu entendimento...” (Lc 10,27). Esse mandamento de amor foi ensinado ao povo judeu enquanto caminhava no deserto à busca da terra prometida. O mínimo que o homem pode fazer a Deus é amá-lo com todas as sus forças porque, antes que o homem pensasse ou aprendesse amar Deus, Ele já o amava desde toda a eternidade.    
O homem, amando ao Senhor de todo o seu coração, não está fazendo favor nenhum, muito pelo contrário, está apenas retribuindo, e muito mal e com extrema imperfeição o imenso amor que o Senhor tem por todos os filhos seus.
Jesus Cristo foi o modelo de como se deve amar o Pai; viveu para nos ensinar como devemos amar. Muitos seguiram Jesus por amor, convicção, fé. Outros o seguiam por interesse, para que as doenças lhes fossem curadas. Mas existiam também aqueles que se julgavam os doutores da lei de Deus, seguiam a Jesus apenas para não deixá-lo em paz e para observar se ele não cometia alguma falha, falasse alguma coisa que contrariasse a lei de Moisés que fora ditada pelo Senhor para poder denunciá-lo, prendê-lo a fim de que não mais doutrinasse e ensinasse ao povo o caminho da justiça. 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

“AMARÁS O SENHOR, TEU DEUS...” (Lc 10,27).

“AMARÁS   O   SENHOR, TEU   DEUS...” (Lc 10,27).


Desde toda a eternidade o Senhor Nosso Deus amou o homem. Amou-o tanto que fez o homem à sua  imagem e semelhança: “Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança...” (Gn 1,26).
O Senhor criou o homem num estado de graça  de extrema perfeição que,  enquanto o homem permaneceu  no paraíso para ele feito por Deus, vivia a própria vida  de Deus, a vida de felicidade total. Mas o homem não soube se manter nesse estado de vida.
Preferiu seguir as suas próprias idéias, caprichos, inclinações, os seus próprios impulsos e cometeu o pecado da desobediência, da soberba, tentando ser igual a Deus, o seu Criador, deixando-se iludir  pelo demônio que, segundo as Sagradas Escrituras, investido na figura de uma serpente,  o tentou, através de sua companheira:  “A serpente então disse à mulher:  não, não morrereis!  Mas Deus sabe que no dia em que dele (o fruto) comerdes, vossos olhos se abrirão e vós sereis como deuses, versados no bem e no mal.” (Gn 3,4-5).
O capítulo terceiro do livro do Gênesis narra a degradação e a expulsão do homem, como casal,  do paraíso, perdendo, com isso a participação da vida da graça, da felicidade plena, a participação da vida divina: “E Yahweh Deus expulsou o homem do jardim do Éden para cultivar o solo de onde fora tirado.  Ele baniu o homem e colocou, diante do jardim do Éden, os Querubins e a chama da espada fulgurante para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gn 3, 23-24).

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

SANTA HELENA

SANTA HELENA


Flávia Júlia Helena, esse era o seu nome completo. Nasceu em meados do século III, na Bitínia, Ásia Menor. Era descendente de uma família plebéia e tornou-se uma bela jovem, inteligente e bondosa. Trabalhava numa importante hospedaria na sua cidade natal quando conheceu o tribuno Constâncio Cloro. Apaixonados, casaram-se. Mas quando o imperador Maximiano nomeou-o co-regente, portanto seu sucessor, exigiu que ele abandonasse Helena e se casasse com sua enteada Teodora. Isso era possível porque a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus.
O ambicioso Constâncio obedeceu. Entretanto levou consigo para Roma o filho Constantino, que nascera em 274 da união com Helena, que ficou separada do filho por quatorze anos. Com a morte do pai em 306, Constantino mandou buscar a mãe para junto de si na Corte. Ela já se havia convertido e tornado uma cristã fervorosa e piedosa.
O jovem Constantino, auxiliado pela sabedoria de Helena, conseguiu assumir o trono como o legítimo sucessor do pai. Primeiro, tornou-se governador; depois, o supremo e incontestável imperador de Roma, recebendo o nome de Constantino, o Grande. Para tanto, teve de vencer seu pior adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada, em 312, às portas de Roma.
Conta a história que, durante a batalha contra Maxêncio, seu exército estava em desvantagem. Influenciado por Helena, que tentava convertê-lo, Constantino teve uma visão.

sábado, 16 de agosto de 2014

FESTA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

FESTA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
Missa da Vigília - Leituras: 1Cro 15,3-4.15-16; Salmo 131 (132); 1Cor 15,54-57; Lc 11,27-28.
Missa do dia – Ap 11,19; 12,1.3-6.10; Salmo 44 (45); 1Cor 15,20-27; Lc 1,39-57.

“A MINHA ALMA ENGRANDECE AO SENHOR, E O MEU ESPÍRITO SE ALEGRA EM DEUS, MEU SALVADOR.” (Lc 1,46).


Diácono Milton Restivo

“Eu era pequeno, nem me lembro, só lembro que a noite, aos pés da cama, juntava as mãozinhas e rezava apressado, mas rezava como alguém que ama...”
Essa música, do Padre Zézinho, “Maria da minha infância”, retrata bem como foi o nosso relacionamento com Maria na nossa infância e adolescência, e como está sendo o nosso relacionamento com Maria ainda hoje.
Com fé, amor e devoção, quando éramos crianças juntávamos nossas mãos em oração e rezávamos, inocentemente, a prece da Ave Maria, repetindo palavras que nem sabíamos direito os seus significados, mas com que confiança que rezávamos.
Que segurança sentíamos quando nos dirigíamos a Maria, repetindo as palavras de nossa mãe ou avó, aquela oração que fazia e faz de Maria a mais cheia de graça, a mais pura entre as mulheres. Mas isso, quando éramos pequenos. Quando éramos crianças.
Que confiança as crianças tem na mãezinha do céu.  
Desde crianças aprendemos amar Maria. Desde pequenos aprendemos que Maria é a mãe de Deus e a nossa querida Mãe do céu.   E, como crianças, aceitamos com honestidade e boa vontade amar Maria, aceitamos passivamente Maria como nossa boa Mãe do céu, porque é a nossa mãe da terra que assim nos ensinou.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

GLÓRIA DE MARIA NOS CÉUS

ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA


Não há maior glória do que a que recebeu Maria, escolhida para ser a mãe de Jesus, o Filho de Deus. De seu ventre virginal nasceu o Salvador da humanidade.
Por isso, Deus lhe reservou a melhor das recompensas. Terminado seu tempo de vida terrestre, Maria foi "assunta", isto é, levada ao céu em corpo e alma. O que a tradição cristã diz é que Ela nem mesmo morreu, apenas "dormiu".
Narra também que foram os anjos Gabriel e Miguel que A levaram ao céu. Deus queria conservar a integridade do corpo daquela que gerou seu Filho. A solenidade da Assunção da Virgem Maria existe desde os primórdios do catolicismo.
No início era celebrada a Dormição de Nossa Senhora. Esta festa veio a ser oficializada para os católicos orientais no século VII com um edito do imperador bizantino Maurício. No mesmo século a festa da Dormição foi introduzida também em Roma pelo Papa Sérgio I, de origem oriental. Foi em 687, quando, em procissão, foi até a basílica de Santa Maria Maior, celebrar o Santo Ofício.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE - 1894-1941

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE - 1894-1941


Fundou o apostolado mariano "Milícia da Imaculada".
Maximiliano Maria Kolbe nasceu no dia 8 de janeiro de 1894, na Polônia, e foi batizado com o nome de Raimundo. Sua família era pobre, de humildes operários, mas muito rica de religiosidade. Ingressou no Seminário franciscano da Ordem dos Frades Menores Conventuais aos treze anos de idade, logo demonstrando sua verdadeira vocação religiosa. No colégio, foi um estudante brilhante e atuante.
Na época, manifestou seu zelo e amor a Maria fundando o apostolado mariano "Milícia da Imaculada". Concluiu os estudos em Roma, onde foi ordenado sacerdote, em 1918, e tomou o nome de Maximiliano Maria. Retornando para sua pátria, lecionou no Seminário franciscano de Cracóvia.
O carisma do apostolado de padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a Maria e pela palavra: imprensa e falada.
A partir de 1922, com poucos recursos financeiros, instalou uma tipografia católica, onde editou uma revista mariana, um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma revista em latim para sacerdotes. Os números das tiragens dessas edições eram surpreendentes.
Mas ele precisava de algo mais, por isso instalou uma emissora de rádio católica. Chegou a estender suas atividades apostólicas até o Japão. O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

BEM-AVENTURADA IRMÃ DULCE DOS POBRES - 1914-1992

BEM-AVENTURADA IRMÃ DULCE DOS POBRES - 1914-1992


Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu no dia 26 de maio de 1914, na Bahia, Brasil. Era a segunda filha do casal, Augusto Lopes Pontes, e Dulce Souza Brito, que já tinha quatro outros filhos. Sua mãe morreu aos vinte e seis anos, quando ela tinha apenas seis anos de idade, porém, teve uma infância feliz, com os irmãos e os parentes, que procuravam compensar a grande perda. Certo dia, a menina foi com uma tia materna visitar os pobres de um convento. Foi diante de tanta privação e sofrimento que a pequena decidiu: "Quero ser freira e dedicar minha vida aos pobres". E isso ela nunca esqueceu. Maria Rita se desenvolveu pouco fisicamente, tornou-se uma mulher pequenina e de aparência muito frágil. Mas aos dezenove anos, após diplomar-se professora, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe e, aos vinte anos, fez sua profissão religiosa, assumindo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à mãe.
Determinada a atender os mais carentes, voltou à Bahia em 1934, iniciando um trabalho de assistência à comunidade pobre de Alagados e Itapagipe. Nesse mesmo ano funda a União Operária São Francisco, primeiro movimento cristão operário de Salvador.
A imprensa começa a chamá-la de Irmã Dulce dos Pobres, o anjo dos Alagados.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

SANTA CLARA DE ASSIS - 1193-1253

SANTA CLARA DE ASSIS - 1193-1253


Fundou a Ordem das Clarissas.
Clara nasceu em Assis, no ano 1193, no seio de uma família da nobreza italiana, muito rica, onde possuía de tudo. Porém o que a menina mais queria era seguir os ensinamentos de Francisco de Assis. Aliás, foi Clara a primeira mulher da Igreja a entusiasmar-se com o ideal franciscano. Sua família, entretanto, era contrária à sua resolução de seguir a vida religiosa, mas nada a demoveu do seu propósito.
No dia 18 de março de 1212, aos dezenove anos de idade, fugiu de casa e, humilde, apresentou-se na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades. Ele, então, cortou-lhe o cabelo, pediu que vestisse um modesto hábito de lã e pronunciasse os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência. Depois disso, Clara, a conselho de Francisco, ingressou no Mosteiro beneditino de São Paulo das Abadessas, para ir se familiarizando com a vida em comum. Pouco depois foi para a Ermida de Santo Ângelo de Panço, onde Inês, sua irmã de sangue, juntou-se a ela. Pouco tempo depois, Francisco levou-as para o humilde Convento de São Damião, destinado à Ordem Segunda Franciscana, das monjas.
Em agosto, quando ingressou Pacífica de Guelfúcio, Francisco deu às irmãs sua primeira forma de vida religiosa. Elas, primeiramente, foram chamadas de "Damianitas", depois, como Clara escolheu, de "Damas Pobres", e finalmente, como sempre serão chamadas, de "Clarissas".

domingo, 10 de agosto de 2014

MUDANÇA DE VIDA E MENTALIDADE

MUDANÇA DE VIDA E MENTALIDADE


Quando Jesus se deparava com pessoas que viviam vida pouco digna, que se intitulavam santos e exploravam o povo, que viviam mergulhados no pecado, na injustiça e que não tinham qualquer intenção ou interesse de mudarem o seu modo de vida e mentalidade, Jesus era duro, chamando-os de geração adúltera, raça de víboras, sepulcros caiados: “Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas, porque vocês bloqueiam o Reino dos Céus diante dos homens! Pois vocês mesmos não entram, nem deixam entrar os que querem fazê-lo.” (Mt 23,13-14), e, na sequência, Jesus profere outras seis maldições contra os escribas e fariseus e, dentre estas está esta terrível, que suscita em cada um de nós motivo de reflexão: (Mt 23,27-28). “Ai de vocês, escribas e fariseus, hipócritas! Vocês são semelhantes a sepulcros caiados, que por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão. Assim também vocês: por fora parecem justos aos homens, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e iniquidade.”
Aos que se apresentavam arrependidos, procurando mudar de vida e de mentalidade, Jesus os recebia com carinho e amor paternal; mas, pelo contrário, os que viviam uma vida pecaminosa e, apesar dos ensinamentos do Divino Mestre, se mantinham na sua trilha de pecado e iniquidade, para esses Jesus tinha palavras duras e mostrava qual seria o destino deles se continuassem na trilha do desrespeito aos mandamentos do Senhor.

sábado, 9 de agosto de 2014

JESUS CAMINHA SOBRE AS ÁGUAS

XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – verde; Leituras: 1Rs 19,9.11-13; Sl 84 (85); Rm 9,1-5; Mt 14,22-23.

“CORAGEM, SOU EU, NÃO TENHAM MEDO.” (Mt 14,27).


Diácono Milton Restivo

Na nossa vida, às vezes, parece que estamos num mar de rosas; tudo é realização, tudo é maravilhoso, tudo dá certo, tudo vai bem como sempre desejaríamos que fosse, mas no nosso cancioneiro de música popular existe uma música com o verso seguinte: “Tristeza não tem fim, felicidade sim...” e, bem por isso, de repente, como num estalar de dedos, parece tudo ao contrário: sentimo-nos mergulhados numa depressão, numa tristeza, numa angustia que parece não ter fim; dá-nos a impressão que estamos caminhando sobre as águas e sentimos que, num relance, nos falta a força, coragem, confiança, apoio e estamos sozinhos, dando-nos a sensação que vamos submergir, sem chances de nos afirmarmos ou ter alguém que nos socorra.
Quantas vezes falta-nos confiança em tudo e em todos; dá-nos a impressão que ninguém, mas ninguém mesmo, nos compreende e que todos viraram as costas, deixando-nos entregues à nossa própria sorte. Nessas condições nos desesperamos, deixamos de acreditar em tudo e em todos e, nessa descrença, chegamos ao cúmulo de perguntar: “Onde está Deus?”.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

“EIS AQUI A ESCRAVA DO SENHOR”

“EIS AQUI A ESCRAVA DO SENHOR” (Lc 1,38).


Nazaré, cidade da Galiléia. “A Galiléia ocupava o norte da Palestina: o Jordão e o lago de Tiberíades formavam seus limites ao oeste; a Samaria  a separava da Judéia  no sul, e ao oeste, a Fenícia a isolava do mar. Era um país aprazível e fértil, no qual a natureza se revestia de uma graça incomparável.   O lago de Tiberíades, com suas belas águas de um azul cinzento, agitadas às vezes por tempestades repentinas,  era emoldurado  por uma vegetação luxuriante, e sulcado por numerosos barcos de pesca...  Nas montanhas, Nazaré achava-se a cem  quilômetros de Jerusalém; Canaã achava-se um pouco mais ao norte e Naim mais ao sul.”        Assim H. Lesêtre, no seu livro “Guia através do Evangelho”, edição de 1944, descreve a situação geográfica da Galiléia, onde se localiza A cidade de Nazaré, para nós, cristãos, de divina lembrança.
Nos últimos dias que antecederam a era cristã, lá, em Nazaré da Galiléia, morava uma jovenzinha, entre doze e quinze anos de idade, a quem o Senhor Nosso Deus, desde os primórdios da humanidade, preparava para ser a mãe de seu Filho, o qual seria o Salvador do gênero humano mergulhado no pecado.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

AVE MARIA, CHEIA DE GRAÇA

AVE MARIA, CHEIA DE GRAÇA


Quem é de Deus é escravo do amor.             Maria não nasceu escrava, não foi feita escrava: Maria se fez escrava. Maria não foi obrigada a fazer nada que não quisesse e não fosse a sua vontade, mas, perante a vontade de Deus, a sua vontade passou a ser nada e ela renuncia a sua vontade para fazer e cumprir somente a vontade de Deus.
E, a exemplo de Maria que se fez “escrava do Senhor” (Lc 1,38), que se consagrou totalmente ao serviço de Deus, em todos os tempos e ainda nos nossos dias existem cristãos verdadeiros admiradores e seguidores de Maria que renunciam a sua vontade e todo prazer e alegria que a vida e o mundo oferece para fazer realizar única e exclusivamente a vontade de Deus.
Muitos se proclamam escravos do Senhor a exemplo de Maria e se esvaziam de si mesmos para que a vontade do Senhor impere em todos os seus atos, desejos, pensamentos, atitudes, palavras e ações. E foi nessa entrega total de Maria ao Senhor ao anúncio do Anjo Gabriel que o céu se abre em louvores à Maria e, pela boca do Anjo, todo o universo saúda-a por ter aceitado ser a mãe daquele que viria para a redenção do gênero humano.
A saudação pronunciada pelo Anjo à Maria, quando da Anunciação, se transformou em oração e essa  é a primeira oração que todos nós aprendemos a rezar ainda no colo de nossas mães ou avós: a oração da “AVE MARIA”.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR


A festa da "Transfiguração do Senhor" acontece no mundo cristão desde o século V. Ela nos convida a dirigir o olhar para o rosto do Filho de Deus, como o fizeram os apóstolos Pedro, Tiago e João, que viram a Sua transfiguração no alto do monte Tabor, localizado no coração da Galiléia. O episódio bíblico é relatado distintamente pelos evangelistas Mateus, Marcos e Lucas.
Assim, segundo São Mateus 9,2-10, temos: "Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e conduziu-os a sós a um alto monte. E transfigurou-se diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes e de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia fazer assim tão brancas. Apareceram-lhes Elias e Moisés, e falavam com Jesus. Pedro tomou a palavra: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui; faremos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias".
Com efeito, não sabia o que falava, porque estavam sobremaneira atemorizados. Formou-se então uma nuvem que os encobriu com a sua sombra; e da nuvem veio uma voz: "Este é o meu Filho muito amado; ouvi-O".

terça-feira, 5 de agosto de 2014

OS GESTOS SIMBÓLICOS DO PAPA FRANCISCO

OS GESTOS SIMBÓLICOS DO PAPA FRANCISCO

O novo Papa Francisco, antes de pronunciar discursos e escrever encíclicas foi realizando uma série de gestos simbólicos de grande carga significativa que foram facilmente captados por todo o mundo e foram amplamente difundidos pelos meios de comunicação.
Estes gestos foram mudando o ambiente eclesial dominante, aproximaram a Igreja do mundo de hoje e suscitaram a esperança de uma nova primavera eclesial:
  • proclama-se simplesmente Bispo de Roma, 
  • assume o nome de Francisco, o poverello [pobrezinho] de Assis que queria reformar a Igreja, 
  • pede orações por ele ao povo, 
  • beija um menino deficiente e abraça um homem com o rosto totalmente deformado, 
  • na Quinta-feira Santa lava os pés de uma jovem muçulmana de uma prisão, 
  • em Assis come com crianças com síndrome de Down, 
  • vai à ilha de Lampedusa em sua primeira viagem para fora de Roma e joga uma coroa de flores amarelas e brancas ao mar em memória dos emigrantes mortos, 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

SÃO JOÃO MARIA BATISTA VIANNEY - 1786-1859


SÃO JOÃO MARIA BATISTA VIANNEY - 1786-1859


 
João Maria Batista Vianney sem dúvida alguma, se tornou o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes".
Ele nasceu em 8 de maio de 1786, no povoado de Dardilly, ao norte de Lyon, França. Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos, ele foi o quarto. Gostava de frequentar a igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote. Vianney só foi para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que freqüentou por dois anos apenas, porque tinha de trabalhar no campo. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler e falar francês, pois em sua casa se falava um dialeto regional.
Para seguir a vida religiosa, teve de enfrentar muita oposição de seu pai. Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade ele foi para o Seminário de Écully, onde os obstáculos existiam por causa de sua falta de instrução. Foram poucos os que vislumbraram a sua capacidade de raciocínio.

domingo, 3 de agosto de 2014

BEM-AVENTURADO EUSTÁQUIO VAN LIESHOUT - 1890-1943

BEM-AVENTURADO EUSTÁQUIO VAN LIESHOUT - 1890-1943


Humberto van Lieshout, mais tarde conhecido como Padre Eustáquio, nasceu no dia 3 de novembro de 1890, em Aarle Rixtel, na Holanda. Em 1913, ingressou na Congregação dos Sagrados Corações e, no dia 10 de agosto de 1919, foi ordenado sacerdote.
Foi Mestre de Noviços, vigário paroquial, cuidando de famílias belgas que, em l914, tiveram que deixar a Pátria por causa da invasão alemã. Foi enviado como missionário,em 1924, na Espanha e, no ano seguinte, no Rio de Janeiro, Brasil. Em 1925, assumiu, com outros missionários, a pastoral do Santuário da Abadia de Água Suja e outras paróquias de Diocese de Uberaba, e atendimento a outras comunidades.
Em 26 de março de 1926, foi nomeado Reitor do Santuário Nossa Senhora da Abadia e Conselheiro da Congregação dos Sagrados Corações no Brasil. Em suas orientações e curas físicas, Padre Eustáquio falava da disposição de Deus de curar a pessoa integralmente. Indicava medicamentos. Servia-se de folhas e raízes e muitos procuravam sua ajuda. De Romaria, foi transferido para Poá - São Paulo.
Por causa do aglomerado de pessoas que o procuravam e pelo transtorno, foi enviado à cidade de Araguari, onde se comunicava quase só com seu amigo Padre Gil. Em 12 de fevereiro passou a coordenar a paróquia de Ibiá. E, no dia 7 do mesmo ano, o encontramos na Capital mineira, na Paróquia de Cristo Rei.

sábado, 2 de agosto de 2014

A MULTIPLICAÇÃO DOS PÃES

XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano - A; Cor – Verde; Leituras: Is 55,1-3; Sl 144 (145); Rm 8,35.37-39; Mt 14,13-21.

“ELES NÃO PRECISAM IR EMBORA. VOCÊS É QUE TÊM DE LHES DAR DE COMER.” (Mt 14,16).


Diácono Milton Restivo

O profeta Isaías é o mais messiânico de todos os profetas. Nos seus escritos encontramos a projeção do Messias prometido desde o início dos tempos e, para provar isso, os Evangelistas o citam por várias vezes e em muitas ocasiões e o próprio Jesus usa e repete muitas citações desse profeta.
Na primeira leitura, extraída do livro do profeta Isaias, temos uma citação que Jesus a repetiria mais tarde, enquadrando-a objetivamente na sua mensagem. Escreveu Isaias tentando confortar o povo israelita que ainda estava no exílio, colocando na boca de Yahweh um apelo ao povo que se convertesse enquanto houvesse tempo, convidando-o a participar dos bens da Nova Aliança: “Atenção! Todos os que estão com sede, venham buscar água. Venham também os que não têm dinheiro: comprem e comam sem dinheiro e bebam vinho e leite sem pagar. [...] Dêem ouvidos a mim, venham para mim, me escutem, que vocês viverão. Farei com vocês uma aliança definitiva, serei fiel à minha amizade com Davi. [...] Procurem Yahweh enquanto ele se deixa encontrar.” (Is 55,1.3.6).

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO - 1696-1787

SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO - 1696-1787


Fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, os Padres Redentoristas, que são os responsáveis pela Basílica de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida do Norte/SP.
Afonso de Ligório nasceu no dia 27 de setembro de 1696, no povoado de Marianela, em Nápoles, na Itália, filho de pais cristãos, ricos e nobres, que, ao se depararem com sua inteligência privilegiada, deram-lhe todas as condições e todo o suporte para tornar-se uma pessoa brilhante.
Enquanto seu pai o preparava nos estudos acadêmicos e científicos, sua mãe preocupava-se em educá-lo nos caminhos da fé e do cristianismo. Ele cresceu um cristão fervoroso, músico, poeta, escritor e, com apenas dezesseis anos de idade, doutorou-se em direito civil e eclesiástico. Passou a advogar e atender no fórum de Nápoles, porém jamais abandonou sua vida espiritual, que era muito intensa. Sempre foi muito prudente, nunca advogou para a Corte, atendia a todos, ricos ou pobres, com igual empenho. Porém atendia, em primeiro lugar, os pobres, que não tinham como pagar um advogado, não por uma questão moral, mas porque era cristão.
Depois de dez anos, tornara-se um memorável e bem sucedido advogado, cuja fama chegara aos fóruns jurídicos de toda a Itália. Entretanto, por exclusiva interferência política, perdeu uma causa de grande repercussão social, ocasionando-lhe uma violenta desilusão moral.