sexta-feira, 6 de março de 2015

MARIA, A TODA BELA.

MARIA, A TODA BELA.


A Igreja exalta Maria e diz que ela é “Toda Bela, e nela não há mancha do pecado original”. E nós, seguindo o exemplo da Igreja, e amando, como amamos Maria, repetimos sempre uma jaculatória que aprendemos desde a nossa infância: “Ò Maria concebida sem pecado original, rogai por nós que recorremos a vós.”
Isto, para nós que amamos realmente Maria, é causa de grande alegria e glorificamos a Deus por todas as graças de predileção com que o Senhor Nosso Deus enriqueceu Maria.
Maria deve ter sido uma mulher muito bela, e hoje, onde ela está, a sua beleza supera a nossa imaginação. Um dia, sem dúvida, vamos ficar deslumbrados diante da beleza atual de Maria, mas agora, mal a podemos imaginar, porque a beleza humana está muito longe da sua beleza divina da graça. Maria foi uma menina-moça, uma jovem como tantas outras do seu tempo e do nosso tempo, cheia de graça exterior, mas passando desapercebida entre muitas; no entanto, quem a conhecia de perto, como a conheceu José, devia logo perceber alguma coisa mais atraente, mais cativante: algo que vinha de dentro e que devia transparecer na luz dos seus olhos, na pureza do seu sorriso, na modéstia e simplicidade do seu porte.
               Como o Senhor Nosso Deus deve ter caprichado na criação de Maria: Maria foi e é a obra prima do Senhor. Desde toda a eternidade Deus Pai deve ter sonhado com Maria, a Mãe do seu Filho que é também Deus. Deus Espírito Santo cumulou Maria de tantas graças, que Maria foi a única criatura que nunca decepcionou ao Senhor em seu plano de amor.
Nós sabemos que o grande mal do mundo é o pecado.
Nós sabemos que o pecado é uma recusa consciente aos planos de amor de Deus Pai.   
O pecado é a infelicidade do mundo que, desde a primeira culpa, cresce como uma bola de neve e se avoluma mais e mais a cada dia que passa, crescendo a cada recusa consciente que fazemos ao chamamento de Deus.
O pecado é a infelicidade de cada homem que se engana terrivelmente e depressa se desilude com aquilo que lhe parecia a maior felicidade.    Maria, mais do que ninguém, sabe mais do que ninguém os males que essa mal, denominado pecado,  provoca, porque viu de perto e sentiu na alma, na carne e no coração os efeitos do pecado no alto do Calvário, na Paixão de Cristo.
Maria nos ama como seus filhos que somos e quer nos livrar dos males causados pelo pecado. Maria nos chama a atenção, como fez em Fátima, como fez em Lourdes, como fez em Salete, como fez em Guadalupe, e em muitos outros lugares onde se fez presente no nosso meio.
Na medalha milagrosa que Maria mostrou à Catarina tinha a inscrição que conservamos até hoje: “Ò Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.”
Em Lourdes, quando se manifestou à menina Bernadete, Maria disse que era a Imaculada Conceição, aquela que nascera sem a mancha do pecado original. Na cidade de Guadalupe Maria aparece a um índio e diz ser “A Sempre Virgem Mãe do Verdadeiro Deus.” Caros irmãos, devemos sempre repetir com a Igreja: “Toda formosa és, Maria, e em ti não há mancha do pecado.” Devemos imitar Maria aqui, neste vale de lágrimas, nós, os degredados filhos de Eva; devemos procurar seguir Maria, fugir do mal e do pecado e deixar que se reproduzam em nós os traços de santidade de Maria. Amemos Maria para conhecermos melhor Jesus...

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