quinta-feira, 30 de abril de 2015

“EIS AQUI A ESCRAVA DO SENHOR”.

“EIS AQUI A ESCRAVA DO SENHOR”.


Por mais que lemos as Sagradas Escrituras nos é difícil entender, realmente a fundo, a sua mensagem, o seu recado. Se pegarmos as Sagradas Escrituras todos os dias e lermos uma mesma frase, um mesmo versículo, todos os dias nós tiraremos uma mensagem diferente e veremos a realidade daquela mensagem por um outro ângulo. Para cada dia uma mesma frase, um mesmo versículo nos transmite alguma coisa de diferente, nos diz algo de novo. Isso apenas uma frase, um versículo; agora imagine um capítulo inteiro, ou um livro inteiro, ou toda a Bíblia.
Através das Sagradas Escrituras tomamos conhecimento de que Maria, quando foi consultada pelo Anjo Gabriel para ser a Mãe do Filho de Deus, respondeu ao Anjo: “Eis aqui a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra.”
Será que já paramos para pensar, para meditar sobre esta frase dita por Maria ao Anjo e que está contida na Bíblia, mais precisamente no Evangelho de Lucas?

quarta-feira, 29 de abril de 2015

SANTA JOANA (GIANNA) BERETTA MOLLA

SANTA JOANA (GIANNA) BERETTA MOLLA - 1922-1962
 

Gianna Beretta nasce em Magenta (Milão, Itália) aos 04 de outubro de 1922. Desde sua primeira juventude, acolhe plenamente o dom da fé e a educação cristã, recebidas de seus ótimos pais. Esta formação religiosa ensina-lhe a considerar a vida como um dom maravilhoso de Deus, a ter confiança na Providência e a estimar a necessidade e a eficácia da oração. Durante os anos de estudos e na Universidade, enquanto se dedicava diligentemente aos seus deveres, vincula sua fé com um compromisso generoso de apostolado entre os jovens da Ação Católica e de caridade para com os idosos e os necessitados nas Conferências de São Vicente. Laureada em medicina e cirurgia em 1949 pela Universidade de Pavia (Itália), em 1950 abre seu consultório médico em Mêsero (nos arredores de Milão). Especializa-se em pediatria na Universidade de Milão em 1952 e, entre seus clientes, demonstra especial cuidado para as mães, crianças, idosos e pobres.
Foi membro atuante da Ação Católica desde a adolescência. Formou-se com louvor em Medicina e especializando-se em Pediatria, por seu grande amor às crianças e às mães, pois pretendia unir-se ao seu irmão, Padre Alberto, médico e missionário no Brasil, que havia fundado um hospital na cidade de Grajaú, no estado do Maranhão, mas foi desaconselhada por seu Bispo.

terça-feira, 28 de abril de 2015

O BOM PASTOR

O BOM PASTOR


Durante a sua caminhada ensinando, curando e amparando os que buscavam a verdade, Jesus, muitas vezes, se apieda da multidão e a vê como “ovelhas sem pastor”: “Assim que ele desembarcou, viu uma grande multidão e ficou tomado de compaixão por eles, pois estavam como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.” (Mc 6,34).
E, em seguida, não somente preocupado pela falta do alimento espiritual que o povo estava necessitado, alimentou-o materialmente, multiplicando cinco pães e dois peixes que alimentaram cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças, (cf Mc 6,35-44).
A partir dai, Jesus prepara o povo para vê-lo como o pastor enviado pelo Pai para conduzir o povo escolhido e que aceitasse a mensagem da Boa Nova para a casa do Pai: “Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.” (Mt 15,24), e se autoproclama “o bom pastor”: “Eu sou o bom pastor: o bom pastor dá sua vida pelas suas ovelhas. O mercenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas,  vê o lobo aproximar-se, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa, porque ele é mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas me conhecem, como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida pelas minhas ovelhas. Mas tenho outras ovelhas que não são deste redil: devo conduzi-las também; elas ouvirão a minha voz; então haverá um só rebanho, um só pastor. Por isso o Pai me ama,  porque dou minha vida  para retomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu a dou livremente. Tenho poder de entregá-la e poder de retomá-la; esse é o mandamento que recebi do meu Pai." (Jo 10,11-18).

segunda-feira, 27 de abril de 2015

PAI NOSSO... DO JEITO DE MARIA.

PAI NOSSO... DO JEITO DE MARIA.


Certa vez, os apóstolos se achegaram a Jesus e lhe pediram: “Mestre, ensina-nos a rezar.”
E o Senhor Jesus ensinou aos seus apóstolos e discípulos, e também a todos nós a oração do Pai Nosso. E desde a primeira vem em que a oração do Pai Nosso foi ensinada e rezada pelo próprio Senhor Jesus, até os nossos dias a oração do Pai Nosso tem sido rezada por todas as religiões cristãs em todas as partes do mundo milhões e milhares de vezes.
Mas, se conhecemos bem a vida de Maria, vamos ver nas entrelinhas do Santo Evangelho que, mesmo antes de o Senhor Jesus ensinar a oração do Pai Nosso aos seus apóstolos e discípulos, Maria já o rezava desde a muito tempo, com outras palavras, é claro ,mas com o mesmo fervor com que o Senhor Jesus ensinou e rezou. Ao ensinar o Pai Nosso, Jesus Cristo disse: “Pai Nosso, que estais nos céus”, e Maria já dissera: “Engrandece a minha alma ao Senhor, e exulte o meu espírito em Deus, meu Salvador”, e nós repetimos: “Pai Nosso que estais nos céus, nós exaltamos de alegria pela santidade de vossa presença e, humildemente, saudamos e bendizemos o vosso nome, como no cântico de Maria.” Jesus Cristo disse: “Santificado seja o vosso nome.”, e Maria já dissera: “O Todo Poderoso fez em mim maravilhas, Santo é o seu nome.”, e nós repetimos todos os dias, cheios de amor e gratidão: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Rei do Universo...”
Jesus Cristo disse: “Venha a nós o vosso reino.”, e Maria já dissera: “Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes, encheu de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias”, e nós repetimos: “Venha a nós o vosso reino, reino de vida, reino de verdade, reino de amor, reino de justiça e paz, reino que já começou e jamais terá fim.”        
 Jesus Cristo disse: “Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu.” E Maria já dissera: Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua vontade.” E nós repetimos: “Do jeito de Maria queremos também dizer: “Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu”. Que o Evangelho de Jesus Cristo penetre bem dentro do nosso convívio humano e seja o fundamento de nossa civilização a fim de que tudo seja construído segundo o amor a vós, ò Deus, e o amor aos irmãos.” Jesus Cristo disse: “O pão nosso de cada dia, nos daí hoje”, e Maria já dissera: “eles não tem vinho.”
E o grande milagre de transformação da água  em vinho se realizou dando ensejo para que mais tarde o Senhor Jesus multiplicasse os pães para alimentar uma grande multidão de famintos, e hoje nós repetimos: “O pão nosso de cada dia, daí-nos hoje, para que, fortalecidos por vossa graça saibamos repetir o pão da casa, da saúde, da alegria, da educação e da vida com todos os necessitados, a fim de que não haja mais oprimidos e nem marginalizados, e assim vivamos como irmãos, verdadeiros irmãos, filhos do vosso amor.” Jesus Cristo disse: Perdoai as nossas ofensas”, e Maria já perdoara a ingratidão do povo que não a quis receber grávida em sua casa para que desse à luz ao Filho de Deus que se fazia homem; Maria já perdoara a  perseguição que desencadearam  contra o Menino Jesus recém-nascido, obrigando a Sagrada Família fugir para terras estrangeiras do Egito; Maria já perdoara o pouco caso do povo quando Jesus ensinava, e o povo fazia chacotas a respeito de sua doutrina; e Maria já perdoou a todos aqueles que flagelaram, coroaram de espinhos e crucificaram o seu Divino Filho, e não somente perdoou a todos, mas cometeu a maior loucura que o amor poderia cometer: recebeu todos os algozes de seu Filho como filhos seus, e hoje nós repetimos: “Perdoai as nossas ofensas, a nossa fraqueza, a nossa indiferença e o nosso descaso pelo vosso Evangelho e pela vida dos nossos irmãos.” “E, convertidos pela misericórdia de Deus, e a exemplo de Maria, queremos perdoar a todos aqueles que nos ofenderam, nos agrediram e nos insultaram. Daí-nos o amor compadecido da cruz que, de braços abertos, perdoa todos os homens.  E não nos deixeis cair na tentação do orgulho, da vaidade, da ganância, do ter e do prazer.  E livrai-nos do mal de sermos egoístas, exigentes e mesquinhos na caridade; livrai-nos do mal de sermos surdos e cegos aos gritos dos que sofrem.  Pai Santo, como Maria disse “Sim” à vossa palavra, nós queremos também dizer “Sim” ao vosso Evangelho para o vosso louvor e para a vossa glória hoje e sempre. Amém”.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

MARIA, MÃE DOS AFLITOS.

MARIA, MÃE DOS AFLITOS.


A você, meu irmão, a você, minha irmã, que está conosco neste momento de meditação e oração, desejamos o reconforto, a consolação, a luz e a paz de Deus, Nosso Pai, e de Jesus Cristo, nosso Salvador.
Hoje voltamos à atenção a todos aqueles que estão tristes, acabrunhados, arrasados, àqueles que se sentem abatidos, desesperados, injustiçados; os que perderam os seus entes queridos e os que, de alguma maneira, foram violentados em seus direitos.
Todos estes que sofrem, convidamos  a se unirem conosco nesta oração ao Senhor Nosso Deus, que muito nos amou e deu a sua vida por nós. (Jo 10, 15 e 1Jo 3, 16).
Primeiro, vamos olhar para a cruz de Jesus Cristo, a cruz onde Cristo se imolou por nós, e coloquemo-nos por inteiro na presença de Deus e digamos juntos: “Senhor, aqui estou, com minhas fraquezas, com meus fracassos, meus defeitos, minhas angústias e sofrimentos. Olha, Senhor, a minha miséria e a minha dor e, na tua bondade tem compaixão de mim e perdoa todos os meus pecados.” Agora, prestemos atenção! Lá, junto da cruz de Jesus está Maria, sua Mãe querida. (Jo 19, 25). A mãe ama a todos os filhos e a cada um se dedica de coração; mas, sem dúvida nenhuma a mãe não exita em se sacrificar, em perder horas e horas de sono para estar ali, atenciosa e orante, junto à cama do filho enfermo.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

SÃO JORGE

SÃO JORGE


A existência do popularíssimo são Jorge, por vezes, foi colocada em dúvida. Talvez porque sua história sempre tenha sido mistura entre as tradições cristãs e lendas, difundidas pelos próprios fiéis espalhados entre os quatro cantos do planeta.
Contudo encontramos na Palestina os registros oficiais de seu testemunho de fé.
O seu túmulo está situado na cidade de Lida, próxima de Tel Aviv, Israel, onde foi decapitado no século IV, e é local de peregrinação desde essa época, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo. Até hoje, possui muitos devotos fervorosos em todos os países católicos, inclusive no Brasil.
A sua imagem de jovem guerreiro, montado no cavalo branco e enfrentando um terrível dragão, obviamente reporta às várias lendas que narram esse feito extraordinário.
A maioria delas diz que uma pequena cidade era atacada periodicamente pelo animal, que habitava um lago próximo e fazia dezenas de vítimas com seu hálito de fogo. Para que a população inteira não fosse destruída pelo dragão, a cidade lhe oferecia vítimas jovens, sorteadas a cada ataque. Certo dia, chegou a vez da filha do rei, que foi levada pelo soberano em prantos à margem do lago.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

“...FAÇA TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS.” (1Cor 10,31).

 “...FAÇA TUDO PARA A GLÓRIA DE DEUS.” (1Cor 10,31).


            Paulo foi um dos maiores perseguidores da Igreja de Jesus Cristo no seu início, e, certa vez, quando tinha por missão perseguir e prender os que aderiram às mensagens do Senhor Jesus, “estando ele em viagem e aproximando-se de Damasco, subitamente uma luz vinda do céu o envolveu de claridade. Caindo por terra ouvia uma voz que dizia: “Saulo, Saulo, porque me persegues?” Ele perguntou: “Quem és, Senhor?” E a resposta: “Eu sou Jesus, a quem tu estás perseguindo. Mas levanta-te, entra na cidade, e te dirão o que deves fazer.” Os homens que com ele viajavam detiveram-se emudecidos de espanto, ouvindo a voz mas não vendo ninguém. Saulo ergueu-se do chão. Mas embora tivesse os olhos abertos, não via nada.” (At 9,3-8).
            Esta é a narrativa das Sagradas Escrituras sobre o primeiro encontro de Paulo com o Divino Mestre. 
            Depois que Jesus lhe chama atenção e o derruba de seu cavalo para lhe mostrar o quanto estava errado em perseguir os seus apóstolos e discípulos, Paulo se converteu ao cristianismo e se dedicou de corpo e alma para que a doutrina, que antes ele perseguia com ódio e furor e queria destruir, fosse conhecida e vivida por todos os homens de boa vontade em todas as partes do mundo. Paulo fundou várias comunidades cristãs e, por todos os lugares por onde passou, deixou a Igreja de Jesus Cristo mais forte, mais viva, mais ardorosa e mais consciente de sua missão de libertar e salvar todos os homens. Paulo não abandonava nenhuma comunidade cristã; quando ele partia e estava longe de uma comunidade, atendendo a outra comunidade, não se esquecia da primeira e das outras das quais estava ausente: escrevia cartas de apoio, de confiança, de ensinamentos, e em todas elas existia muito amor: quando estava ausente, Paulo se fazia presente com suas cartas, confirmando na fé os irmão em Cristo.

terça-feira, 21 de abril de 2015

MARIA, RAINHA.

MARIA, RAINHA
 

Com muita justiça o céu e a terra veneram Maria como Rainha. Rainha dos céus e da terra, Rainha dos Anjos, Rainha dos Patriarcas, Rainha dos Profetas, Rainha dos Apóstolos, Rainha das Virgens, Rainha dos Mártires, de todos aqueles que derramaram o seu sangue e deram a sua vida para proclamarem a sua fé em Jesus Cristo e para não renegarem a sua crença no Divino Mestre – Rainha dos Confessores, de todos aqueles que, em todos os tempos e lugares, confessaram e confessam as verdades ensinada por Jesus Cristo.
Rainha das Virgens, sim, Rainha das Virgens, porque Maria foi a Virgem por excelência, a Virgem das Virgens, a Virgem e Mãe, ainda que isso possa contrariar os nossos entendimentos e possa não ser aceito por aqueles que dizem amar Jesus, mas não o amam de verdade porque desprezam a sua Mãe e Virgem Maria. Rainha de todos os Santos, Rainha de todos os Santos que já pisaram esse nosso chão, dos santos que gozam da presença eterna de Deus Pai no Reino dos Céus, dos santos que ainda padecem no purgatório e se purificam para serem recebidos na gloria eterna, e Rainha dos Santos que ainda caminham conosco, neste vale de lágrimas, aguardando o momento de serem convocados para o reino que não se acaba mais.               

segunda-feira, 20 de abril de 2015

CONVERSANDO COM MARIA, A MÃE DE JESUS

CONVERSANDO COM MARIA, A MÃE DE JESUS


Todos nós, vossos filhos, vos amamos, Maria, e através de vós amamos a Deus e desejamos amá-lo mais ainda e cada vez mais.          
O nosso amor por vós nos dá forças para lutarmos para a maior glória de Deus.
Todos nós, que desejamos alguma coisa, alguma melhora na nossa vida ou na vida de alguém, todos nós que desejamos a vinda de melhores dias, um emprego, uma graça para vencermos um defeito particular, ou um pedido para a conversão de um filho, do marido, da esposa, do pai, irmãos ou amigos, quando precisamos de uma grande graça não excitamos e logo corremos aos vossos pés, doce Mãe, e dificilmente alguém de nós sai de perto de vós sem que a Senhora tenha atendido o nosso pedido.
Quantas vezes recorremos à vós, doce Mãe, quando notamos tristemente que a nossa fé vacila, quando esfriamos na nossa dedicação para com a Igreja de Deus, ou porque nos afligimos por termos que carregar uma grande cruz que parece muito pesada para a nossa fraqueza na fé, ou ainda, quando temos no seio de nossa família perturbações e infelicidades domésticas que nos parecem dificultar até a nossa própria salvação eterna, e, para todos nós que recorremos aos vossos pés, a oração parece trazer tão pouco alívio.

domingo, 19 de abril de 2015

SANTO EXPEDITO

SANTO EXPEDITO


Expedito, era chefe da 12a Legião romana, então estabelecida em Melitene, sede de uma das províncias romanas da Armênia. Ocupava esse alto posto porque o imperador Diocleciano tinha-se mostrado, no começo de seu reinado, favorável aos cristãos, confiando-lhes postos importantes na administração e no exército. Essa legião era conhecida como a "Fulminante", nome que lhe havia sido dado em memória de uma façanha que se tornou célebre.
Foi sob Marco Aurélio, durante a campanha da Alemanha. O imperador, estabelecido em um campo fortificado, na região dos Quades, isto é, na atual Hungria, se havia deixado cercar pelos bárbaros. Era pleno verão. A água faltava e a 12a Legião, recrutada, era em grande parte cristã. Seus soldados se reuniram fora do campo, ajoelharam e oraram, como oram os cristãos.
Depois, retomaram logo a ofensiva, mas, mal tinham começado, uma chuva abundante se pôs a cair, e fez recuar os inimigos. Subitamente, os raios e o granizo caíram sobre o exército inimigo com tal violência, que os soldados debandaram em pânico indescritível. O exército romano estava salvo e vencedor.

sábado, 18 de abril de 2015

“E VOCÊS SÃO TESTEMUNHAS DISSO” (Lc 24,48).

“E VOCÊS SÃO TESTEMUNHAS DISSO” (Lc 24,48).


Diácono Milton Restivo


O Evangelho deste domingo, o terceiro da Páscoa, apesar de a Igreja privilegiar o Evangelho de Marcos neste ano litúrgico, traz uma passagem do Evangelho de Lucas. Os acontecimentos que antecedem a narrativa exposta neste domingo é uma passagem que só é narrada por Lucas e por nenhum mais dos outros Evangelistas: os discípulos de Emaús (cf Lc 24,13-35).
A narrativa desta liturgia começa exatamente quando termina a dos discípulos de Emaús, no seu versículo 35, quando, após a manifestação de Jesus a eles e eles haverem reconhecido o Mestre ao partir o pão, “na mesma hora eles se levantaram e voltaram para Jerusalém, onde encontraram os Onze, reunidos com os outros.” (At 24,33).
Pelo visto, os apóstolos já tinham conhecimento da ressurreição do Mestre porque confirmaram, dizendo: ‘Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão’!” (Lc 24,34).
Na sequência os discípulos de Emaús “contaram o que tinha acontecido no caminho, e como eles tinham reconhecido Jesus quando ele partiu o pão.” (At 24,35).
Esse “partir o pão tem um significado muito especial. Todas as vezes que, nos Santos Evangelhos, vemos que Jesus partia o pão, estava acontecendo alguma coisa muito especial.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

ONDE DEVEMOS BUSCAR REFÚGIO

ONDE DEVEMOS BUSCAR REFÚGIO


Na Nossa vida temos momentos de ansiedade, de angústia, de tristeza, de expectativa.    
Isso é normal na vida de qualquer ser humano. Todos nós já vivemos dias sombrios; quantas vezes vivemos momentos de alegria e de exaltação e, de repente, sentimos que uma nuvem negra cobre o nosso entusiasmo, e os nossos dias de sol radiante se transformam em dias escuros, negros e sem vida, e passamos por profundas depressões.
Pensamos, então, que tudo está perdido, que a vida não tem mais sentido, que a existência não tem mais graça, e que essa fase da vida por qual passamos não vai ter mais fim. São momentos terríveis que nos fazem sofrer profundamente.
Às vezes perdemos até toda a nossa esperança. Quando as nossas condições de saúde estão precárias, quando estamos mal no trabalho, quando o nosso ambiente familiar já não é mais aquele que desejaríamos e que sempre sonhamos que fosse, quando o relacionamento com o marido, com a esposa ou com os filhos está difícil, quando não vemos mais saída para nada, nós começamos a nos sentir inúteis e fracos.   

quinta-feira, 16 de abril de 2015

SANTA BERNADETE SOUBIROUS – A VIDENTE DE LOURDES

SANTA BERNADETE SOUBIROUS – A VIDENTE DE LOURDES


Bernarda, era o nome a filha de Francisco Soubirous e Luisa Casterot, nascida em 7 de janeiro de 1844, em Lourdes, uma região montanhosa da França, os famosos Pirineus. Mas era chamada pela forma carinhosa do nome no diminutivo: Bernadete. 
A família de camponeses era numerosa, religiosa e muito pobre. Desde a infância, a pequena tinha problemas de saúde em consequência da asma. Era analfabeta, mas tinha aprendido a rezar o terço, o que fazia diariamente enquanto cuidava dos afazeres da casa. 
Numa tarde úmida e fria, Bernadete foi, junto com a irmãzinha e algumas companheiras, procurar gravetos. Tinham de atravessar um riacho, mas ela se atrasou porque ficou com receio de molhar os pés, quando ouviu um barulho nos arbustos, ergueu os olhos e viu uma luz, dentro da gruta natural na encosta da montanha. Olhando melhor, viu Nossa Senhora vestida de branco, faixa azul na cintura, terço entre as mãos, que a chamou para rezar.
Era o dia 11 de fevereiro de 1858. Quando chegaram em casa, a sua irmãzinha contou o ocorrido para os pais, que a proibiram de sair de casa. Bernadete chorou muito e adoeceu, então os pais deixaram que ela voltasse para lá. A aparição se repetiu, sete dias depois, quando Nossa Senhora lhe disse: "Não te prometo a felicidade neste mundo, mas no outro". Voltou mais dezoito vezes, até 16 de julho, na gruta de Massabielle, nos montes Pirineus.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

QUEM NÃO AMA MARIA, NÃO AMA JESUS...

QUEM NÃO AMA MARIA, NÃO AMA JESUS...


Como é gostoso a gente falar de quem amamos de verdade. Maria é a nossa mãe, o nosso modelo, a mãe do Senhor Nosso Deus. Se amamos realmente Maria, chegamos com mais facilidade até Jesus, porque Maria é o meio mais seguro para chegarmos ao Senhor Jesus. A devoção que temos por Maria deve, cada vez mais, nos levar até Jesus.
São Luiz Maria Grignon de Montfort escreveu no seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”: “Se a devoção que temos a Maria Santíssima nos afastasse  de Jesus Cristo, esta devoção deveria ser rejeitada como ilusão do demônio. Mas o que acontece é justamente o contrário; a devoção à Maria é necessária principalmente por acharmos Jesus, por nos encontrarmos com o Filho muito amado de Deus e de Maria, para estarmos com Jesus Cristo perfeitamente, amá-lo com ternura e servi-lo com fidelidade.

terça-feira, 14 de abril de 2015

MARIA, NOSSA MÃE, NOSSA ADVOGADA, NOSSA RAINHA

MARIA, NOSSA MÃE, NOSSA ADVOGADA, NOSSA RAINHA


Maria é a nossa mãe, a nossa defensora, a nossa advogada, a nossa Rainha.
Maria é a mulher mais pura, mais bela, mais santa que já pisou o nosso chão.
Tão bela,  tão pura e tão santa que foi a escolhida por Deus, desde o princípio dos tempos, para ser a Mãe do Cristo, do Filho de Deus, daquele que viria para resgatar o homem das trevas do pecado e elevá-lo, novamente à condição de filho de Deus.   
Maria foi a única mulher deste mundo que mereceu tão sublime escolha.
Quando o Anjo Gabriel  lhe veio anunciar que ela fora escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus, o Anjo a chamou de ``Cheia de Graça`` - e ser ``cheia de graça``  quer dizer, cheia de Deus, morada de Deus, templo da Santíssima Trindade, porta do céu, a que vive realmente a vida de Deus e em Deus. A vida de Maria era e sempre foi a vida de Deus, e por isso o Anjo continuou em sua saudação - ``o Senhor está contigo``, o Senhor mora no teu coração,  o Senhor te ama desde antes de tu te formares no ventre de tua mãe, o Senhor te ama desde antes de tua Imaculada Conceição, o Senhor te ama e está contigo em todos os momentos de tua vida.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

... FILHOS DE EVA ...

... FILHOS DE EVA ...


Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, doçura da vida, esperança nossa, salve. 
A vós bradamos, os degredados, filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando, neste vale de lágrimas... 
A vós bradamos, a vós gritamos, a vós suplicamos, a vós nos dirigimos com o coração cheio de dor e mágoa, mas, acima de tudo, cheio de esperança, porque sabemos que em vós, Maria, em vós, doce Rainha e amada Mãe é que encontramos o lenitivo para as nossas dores.
Ate vós, doce Maria, elevamos as nossas vozes, como exilados e infelizes filhos de Eva; nós suspiramos, gememos e choramos neste vale de lágrimas.
Como esta linguagem  exprime bem os sentimentos de um coração que aspira o céu... De uma alma que se aterroriza ante a aspereza do caminho.

domingo, 12 de abril de 2015

PAZ... O QUE É PAZ?

PAZ... O QUE É PAZ?


Às vezes, em muitas circunstâncias da vida, como os apóstolos estavam se sentindo após a crucificação e morte de Jesus, nos sentimos sozinhos, abandonados, isolados. Nesse isolamento sentimos um vazio intenso e o silêncio grita alto dentro de nós todas aquelas coisas que gostaríamos que se tornassem conhecidas e aceitas para provar que somos humanos, que acertamos algumas vezes e erramos outras tantas; e o silêncio explode dentro de nosso cérebro, dentro do nosso peito, dentro do nosso coração, ressoando fortemente em nossa alma e, desesperadamente, buscamos paz, procuramos a paz, lutamos pela paz, desejamos ardentemente a paz... paz... paz...
Como necessitamos de paz. Como procuramos a paz, como desejamos a paz. Paz interior. Paz de espírito. Paz na alma. Paz onde vivemos. Paz onde trabalhamos. Como procuramos a paz.
Mas como a procuramos nos lugares mais equivocados, nos lugares onde, absolutamente, ela não está, não se encontra, e, nessa busca desenfreada pela paz mais nos confundimos, mais nos desesperamos, mais nos perdemos, mais nos equivocamos.

sábado, 11 de abril de 2015

“FELIZES OS QUE NÃO VIRAM E CRERAM.” (Jo 20, 29).



FELIZES OS QUE NÃO VIRAM E CRERAM.” (Jo 20, 29).


Diácono Milton Restivo


O boato de que haviam roubado o corpo de Jesus do túmulo que já corria pela cidade era que os seguidores fanáticos de Jesus haviam roubado o seu corpo para dizer que ele ressuscitara como havia prometido, porque “Enquanto elas (as mulheres) iam a caminho, eis que foram à cidade alguns dos guardas e noticiaram aos príncipes tudo o que tinha sucedido. Tendo eles congregado com os anciãos, depois de tomarem conselho, deram uma grande soma de dinheiro aos soldados, dizendo-lhes: ‘Digam: Os seus discípulos vieram de noite e, enquanto nós estávamos dormindo, o roubaram. Se chegar isto aos ouvidos do governador, nós o aplacaremos e vocês estarão seguros’. Eles, recebido o dinheiro, fizeram como lhes tinha sido ensinado. E esta voz divulgou-se entre os judeus  e dura até o dia de hoje.” (Mt 28, 11-15). 
A situação estava muito confusa e ninguém poderia, em sã consciência, acreditar em nada por medo de ser enganado. E assim os Apóstolos, discípulos, mulheres e seguidores de Jesus passaram aquele dia na maior das angústias, todos reunidos e trancafiados em uma casa com medo dos judeus e sem saberem o que fazer.

sexta-feira, 10 de abril de 2015

ADVOGADA NOSSA...

ADVOGADA NOSSA...


Salve Rainha, Mãe de misericórdia, doçura da vida, esperança nossa, salve...
Esta é uma das mais belas orações que já foram feitas para Maria, a Nossa Senhora, a nossa boa Mãe do céu... Neste nosso mundo não existe um título maior que uma mulher possa receber além de ser chamada de Rainha. O título de Rainha é o máximo das honras que podemos dedicar a uma mulher. 
Quando chamamos Maria de Rainha, chegamos à conclusão que tudo neste mundo, a nossa vida, a nossa vontade pertence a ela e é por ela dirigida. E Maria não é somente Rainha deste mundo, mas Rainha dos Anjos, Rainha dos Santos, e de tudo o que foi criado por Deus. Maria é a Rainha do Universo. 
Mas o nosso coração quer ter mais intimidade com Maria, e, por sermos seus filhos, não ficaríamos satisfeitos de chamá-la somente de Rainha. 

quinta-feira, 9 de abril de 2015

BEM-AVENTURADA LINDALVA JUSTO DE OLIVEIRA – 1953-1993.

BEM-AVENTURADA LINDALVA JUSTO DE OLIVEIRA – 1953-1993.


Nasceu em 20 de outubro de 1953 em Sitio Malhada da Areia, uma zona muito pobre do Estado de Rio Grande do Norte (Brasil). Era a sexta dos três irmãos. Foi batizada em 7 de janeiro de 1954. 
Em sua família aprendeu as primeiras noções da fé e orações cristãs. Seu pai lia com frequência aos filhos a Bíblia e os levava na missa. Lindalva aprendeu com sua mãe a cuidar e ajudar as crianças pobres. 
Ao final da escola primária, aos doze anos, fez a primeira Comunhão. Além de colaborar em casa ajudando a família prosseguiu nos estudos obtendo o curso de assistente administrativa. 
De 1978 a 1988 trabalhou como balconista em alguns comércios e também como caixa em um posto. Mandava para sua mãe, a maior parte do dinheiro que ganhava. Na cidade de Natal, onde residia e trabalhava, começou a frequentar a casa das Filhas de Caridade e o asilo dos velhos, onde realizam seu apostolado, dedicando-se generosamente as obras de voluntariado. 
A morte de seu pai por um câncer de abdômen, a quem assistiu amorosamente em seus últimos meses de vida, a impulsionou a refletir sobre sua existência e a orientou a decisão de ajudar os pobres. Sem deixar de trabalhar, se inscreveu em um curso de enfermeira… 
Desde 1986 começou a frequentar o movimento vocacional das Filhas de Caridade, participando regularmente dos encontros de formação e amadurecendo em seu coração o desejo de servir aos pobres. 

quarta-feira, 8 de abril de 2015

A VÓS BRADAMOS, OS DEGREDADOS...

A VÓS BRADAMOS, OS DEGREDADOS...


Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, doçura da vida, esperança nossa, salve. A vós bradamos, os degredados filhos de Eva.
A vós bradamos, Rainha, Mãe de Misericórdia, a vós gritamos neste vale de lágrimas, onde o pecado nos afasta de Deus, onde a opressão nos torna distante dos irmãos, onde a fome e a sede de se ter mais nos transformam em seres estranhos.
A vós suplicamos, Rainha, porque, quando o homem se esquece que somente encontra Deus quando um irmão socorre o outro irmão, quando um irmão enxuga as lágrimas do irmão necessitado e quando vivem a mesma fraternidade, o mesmo amor, o mesmo ideal em Jesus Cristo.
Nós, Senhora, somos os degredados, os exilados, os desterrados do paraíso e filhos de Eva, que nos contaminamos com as coisas que nos afastaram de Deus.
E, por isso, a vós bradamos, a vós gritamos, a vós suplicamos, com todas as forças de nossas almas, porque sabemos que só vós, Senhora, pode atender as nossas súplicas, só vós, que sois Rainha, a Mãe de Misericórdia, a doçura da nossa vida, a esperança da vida eterna.
Gritamos a vós, Senhora, como um condenado grita pela vida, como um náufrago suplica por uma tábua de salvação, como um doente anseia por um remédio que lhe possa aliviar os sofrimentos e acalmar as suas dores.

terça-feira, 7 de abril de 2015

MÃE DE MISERICÓRDIA

MÃE DE MISERICÓRDIA


Salve Rainha, Mãe de Misericórdia, doçura da vida, esperança nossa, salve...
Com muita justiça, a nossa santa Igreja chama Maria de Mãe de Misericórdia, porque Maria é a Mãe de Jesus, e Jesus é a Misericórdia de Deus personificada, encarnada no seio puríssimo da Virgem Maria.     
Maria é a Mãe de  Misericórdia, porque a misericórdia de Deus se manifestou esplendorosamente nela quando o Senhor Nosso Deus enviou seu mensageiro até Nazaré para consultar a Virgem Pura e Bela para perguntar-lhe se ela aceitaria ser a Mãe do Filho do Altíssimo. 
Mãe de Misericórdia, porque a misericórdia de Deus se fez carne e veio habitar entre nós, ``O Verbo se fez carne e habitou entre nós`` (Jo 1, 14), se tornando ``no bendito fruto do sacrossanto e virginal ventre de Maria.  Maria, tão privilegiada por Deus, escolhida entre as demais mulheres, merece toda a nossa veneração. É opinião de santo Anselmo e de muitos outros santos que criatura alguma, em tempo algum, alcançou tão alta dignidade como Maria Santíssima, sendo a Mãe do Altíssimo, (e, por conseguinte, Mãe de Misericórdia.)   Como Mãe de Jesus Cristo, (a Misericórdia de Deus encarnada), Maria está acima de todos os Anjos e Santos do céu (e da terra) que nela reconhecem e veneram sua gloriosa Rainha (a Mãe de Misericórdia). (Itálico do livro - Na Luz Perpétua, pg. 186).

segunda-feira, 6 de abril de 2015

SALVE RAINHA


SALVE RAINHA


Salve Rainha, Mãe de misericórdia, doçura da vida, esperança nossa, salve. 
Salve Rainha, Rainha dos céus, Rainha da terra, Rainha de todo o universo. 
Rainha radiante como o sol, Rainha coroada de estrelas, rainha vestida com o azul do infinito, Rainha linda como o raiar de um novo dia. 
Salve Rainha, Rainha dos Anjos, Gabriel, Rafael, Misael. Rainha de todos os Anjos que lhe prestam homenagens sem cessar pelos séculos dos séculos... 
Rainha dos Anjos que cantaram radiantes ``Glória a Deus nas alturas e paz aos homens por ele amados..., quando o Cristo Senhor, o filho da Rainha nascera. 
Rainha dos Anjos que a levaram gloriosa de corpo e alma para os céus por ocasião de sua assunção para, junto de Deus, receber a recompensa por ter sido a mais pura e a mais santa de todas as criaturas, depois de seu Filho Jesus.
Salve Rainha, Rainha dos Patriarcas, Rainha de Abrahão, de Isaac, de Jacó, de Judá, de José, de Moisés, de todos aqueles que foram colunas mestras para a consolidação do povo de Deus e a implantação da justiça e da lei do Senhor no mundo. 

domingo, 5 de abril de 2015

PADRE MARIANO DE LA MATA APARÍCIO - 1905-1983

PADRE MARIANO DE LA MATA APARÍCIO - 1905-1983


Padre Mariano de la Mata Aparício nasceu em 31 de dezembro de de 1905 em Palência, norte da Espanha, de uma família profundamente cristã. Como seus três irmãos tinham ingressado na Ordem Agostiniana, ele também sentiu-se atraído para essa mesma vida sacerdotal.
Ordenado sacerdote, em 25 de julho de 1930, foi destinado a vir para o Brasil, em 21de agosto de 1931, para a paróquia de Taquaritinga.
Foi professor e vigário da paróquia Santo Agostinho, em São Paulo. Foi superior da vice-província dos agostinianos e diretor espiritual das "Oficinas de Santa Rita de Cássia".
Distinguiu-se pela bondade. Era amável, mensageiro do amor. Sempre dava a Unção dos Enfermos às pesoas doentes. Distinguia-se pelo amor à Eucaristia e a Nossa Senhora da Consolação. Amava a natureza, cultivava com amor as plantas, emocionava-se com as beleza das flores. Era de caráter firme e generoso, coração aberto e sensível.
Apesar da deficiência auditiva e visual, levava aos doentes o conforto da esperança e da Eucaristia. Dava assistência aos doentes e às suas famílias. Distinguia-se pelo amor à Eucaristia, a Nossa Senhora, aos pobres, carentes e necessitados. Suas grandes paixões: natureza, família, as Oficinas de Santa Rita de Cássia, as vocações agostinianas.
Padre Mariano morreu em 5 de abril de 1983, no Hospital do Câncer, em São Paulo .
O processo de beatificação foi aberto em 31 de maio de 1987, pelo Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns. Em 20 de novembro de 2004, o Santo Padre reconheceu a veracidade do milagre que havia realizado e suas virtudes heróicas.

sábado, 4 de abril de 2015

PÁSCOA E RESSURREIÇÃO

PÁSCOA E RESSURREIÇÃO

“TIRARAM O SENHOR DO TÚMULO E NÃO SABEMOS ONDE O COLOCARAM”. (Jo 20,2b).


Diácono Milton Restivo

O livro dos Atos dos Apóstolos está presente neste Domingo da Páscoa, como estará, também, nos outros seis domingos do Tempo Pascal. No capítulo 10 encontramos Pedro na cidade de Cesaréia, na casa de Cornélio “centurião da corte chamada Itálica. Era piedoso e, junto com todos os da sua família, pertencia ao grupo dos tementes a Deus; dava muitas esmolas ao povo e orava sempre a Deus.” (At 10,1-2).
Esta é a apresentação e a qualificação que este livro faz sobre Cornélio. Pedro fora chamado por Cornélio para evangelizar e batizar na fé Cornélio e todos os da sua família. Para um judeu não era permitido hospedar-se na casa de um gentio, ou seja, de alguém que não fosse judeu e que não professasse a fé judaica, fato que Pedro notifica Cornélio: “Vocês sabem que é proibido um judeu relacionar-se com um estrangeiro, ou entrar na casa dele” (At 10,28), mas Cornélio o tranquiliza e diz a Pedro que: “agora, portanto, estamos todos aqui, na presença de Deus, prontos para ouvir o que o Senhor o encarregou de nos dizer”. (At 10,33b).
O sacrifício de Jesus na cruz já começava a mostrar seus frutos: não eram somente os judeus que deveriam ser evangelizados; todos os povos da terra deveriam ter acesso à mensagem de Jesus, conforme ele mesmo havia dito: “Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28,19).

sexta-feira, 3 de abril de 2015

SEXTA-FEIRA SANTA

“PERTO DA CRUZ PERMANECIAM, DE PÉ, SUA MÃE...” (Jo 19,25).


“Na minha angústia invoquei a Yahweh, ao meu Deus lancei o meu grito; do seu templo ele ouviu a minha voz, meu grito chegou aos seus ouvidos.”            (Sl 18 (17),7).

Nos momentos em que nos sentimos sozinhos, mesmo estando no meio da mais barulhenta multidão, devemos elevar o nosso pensamento ao Senhor Nosso Deus e Pai e, nos recolhendo dentro de nós mesmos, nos entregarmos à oração.
Nesses momentos em que sentimos que a solidão bate forte em nosso coração, devemos voltar a nossa atenção a todos aqueles que estão tristes, acabrunhados, arrasados, explorados; todos aqueles que se sentem abatidos, desesperados, injustiçados...
Nesses momentos, quando nos sentimos desamparados, devemos nos unir em oração e nos colocar na presença de Deus Pai que muito nos amou e nos ama e suplicar a mediação do Senhor Jesus que “foi obediente até a morte e morte de cruz” (Fl 2,8), esse mesmo Senhor Jesus que nos disse: “Eu dou a minha vida por minhas ovelhas.” (Jo 10,15).
João, o Apóstolo amado, na sua primeira carta nos adverte dizendo: Nisso conhecemos o amor: ele deu a sua vida por nós, e nós também devemos dar a nossa vida pelos irmãos.” (1Jo 3,16).
Mentalizemos a cruz de Jesus, o Cristo, a cruz onde ele se imolou por nós.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

AS SETE PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ

AS SETE PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ


"PAI, PERDOA-LHES, POIS NÃO SABEM O QUE FAZEM".
No auge do sofrimento, Cristo não perde a dimensão da fragilidade do ser humano e implora o perdão pra nossas culpas. Seu sangue derramado na cruz nos torna limpos para voltar à casa paterna. Mas somos também capazes de perdoar a nós mesmos e aos outros? Quando oramos: "Perdoai-nos, assim como perdoamos", sabemos o que pedimos? Aceitamo-nos incondicionalmente como somos e nos respeitamos? Quem não perdoa a si mesmo não perdoa a ninguém mais. Quem não se aceita não aceita aos outros. Pois para isso é necessário que se reconheça as próprias dificuldades e limitações, esforçando-se para se corrigir. E, dessa mesma forma, agir sempre com os outros.

"EM VERDADE TE DIGO: HOJE ESTARÁS COMIGO NO PARAÍSO".
 Sentindo dores, o homem crucificado ao lado de Jesus não o insultou como os demais. Ao contrário, pediu e recebeu o seu perdão incondicional e imediato. Cristo não lhe prometeu o paraíso para depois. Tampouco lhe falou de novas vidas ou de reencarnações. "Hoje mesmo" - afirmou Jesus! E quantos de nós desacreditamos nessa misericórdia divina, acreditando que somente nosso esforço, nesta e em outras vidas, nos tornará dignos de voltar ao Pai.