sexta-feira, 31 de março de 2017

SÃO GUIDO - +1046

SÃO GUIDO - +1046

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São Guido nasceu na segunda metade do século X, em Casamare, perto de Ravena, Itália.
Após concluir seus estudos acadêmicos na cidade natal, mudou-se para Roma, onde recebeu o hábito de monge beneditino e retirou-se à solidão. 
Sob a direção espiritual de Martinho, também ele um monge eremita e depois canonizado pela Igreja, viveu observando fielmente as Regras de sua ordem, tornando-se um exemplo de disciplina e dedicação à caridade, à oração e à contemplação. 
Três anos depois, seu diretor o enviou ao mosteiro de Pomposa. Embora desejasse afastar-se do mundo, seu trabalho como musicista era necessário para a comunidade cristã. 
No convento a história se repetiu. Era um modelo tão perfeito de virtudes, que foi eleito abade por seus irmãos de congregação. 
Sua fama espalhou-se de tal forma, que seu pai e irmãos acabaram por tomá-lo como diretor espiritual e se tornaram religiosos. 
Sentindo o fim se aproximar, Guido retirou-se novamente para a tão almejada solidão religiosa. Mas, quando o imperador Henrique III foi a Roma para ser coroado pelo Papa, requisitou o abade para acompanhá-lo como conselheiro espiritual. Guido cumpriu a função delegada, mas ao despedir-se dos monges que o hospedaram, despediu-se definitivamente demonstrando que sabia que não se veriam mais. 
Na viagem de retorno, adoeceu gravemente no caminho entre Parma e Borgo de São Donino e faleceu, no dia 31 de março de 1046. Logo em seguida, graças passaram a ocorrer, momentos depois de Guido ter morrido.

quinta-feira, 30 de março de 2017

SÃO JOÃO CLÍMACO - 579+649

SÃO JOÃO CLÍMACO - 579+649

Resultado de imagem para SÃO JOÃO CLÍMACO - 579+649O Monte Sinai está historicamente ligado ao cristianismo. 
Foi o lugar indicado por Deus para entregar a Moisés as tábuas gravadas com os Dez Mandamentos. É uma serra rochosa e árida que, não só pela sua geografia, mas também pelo significado histórico, foi escolhida pelos cristãos que procuravam a solidão da vida eremítica. 
Assim, já no século IV, depois das perseguições romanas, vários mosteiros rudimentares foram ali construídos por numerosos monges que se entregavam à vida de oração e contemplação. 
Esses mosteiros tornaram-se famosos pela hospitalidade para com os peregrinos e pelas bibliotecas que continham manuscritos preciosos. 
Foi neste ambiente que viveu e atuou o maior dos monges do Monte Sinai, João Clímaco. João nasceu na Síria, por volta do ano 579. 
De grande inteligência, formação literária e religiosa, ainda muito jovem, aos dezesseis anos, optou pelo deserto e viajou para o Monte Sinai, tornando-se discípulo num dos mais renomados mosteiros, do venerável ancião Raiuthi. 
Isso aconteceu depois de renunciar a fortuna da família e a uma posição social promissora. Preferiu um cotidiano feito de oração, jejum continuado, trabalho duro e estudos profundos. Só descia ao vale para recolher frutas e raízes para sua parca refeição e só se reunia aos demais monges nos fins de semana, para um culto coletivo.

quarta-feira, 29 de março de 2017

SANTOS JONAS E BARACHISO - SÉCULO IV

SANTOS JONAS E BARACHISO - SÉCULO IV

Resultado de imagem para SANTOS JONAS E BARACHISO - SÉCULO IVO martírio sofrido pelos irmãos cristãos, Jonas e Barachiso, persas da cidade de Beth-Asa, em 327, é uma das páginas mais violentas do sofrimento católico. 
Entretanto, a descrição das torturas infligidas aos irmãos foi registrada por um pagão, o comandante da cavalaria do mandante imperador sanguinário. 
Além do martírio, pouco se sabe da vida deles, bem como suas origens. 
A biografia conhecida dos dois, começa quando visitaram cristãos encarcerados na cidade de Hubahan. 
A Igreja da Pérsia sofria na época uma das mais cruéis perseguições de que se tem notícia, decretada e comandada pelo imperador Sapor. 
Jonas e Barachiso resolveram enfrentar os perigos para consolar os cristãos que, dias depois, seriam martirizados. Só naquela prisão, haviam nove condenados à morte. Por sua atitude, ambos, foram presos e levados à presença do juiz. 
Aí começou a descrição de todo o terror. Como se negaram a adorar o rei, o sol e a lua, falsos deuses, o juiz mandou separá-los para tentar enganar os irmãos. Barachiso foi colocado no calabouço, enquanto Jonas era barbaramente açoitado. 
Depois, teve os pés atados e foi jogado nas águas cobertas de gelo. O juiz chamou então Barachiso e relatou as torturas de Jonas, dizendo-lhe que seu irmão tinha sacrificado aos deuses. Barachiso não acreditou e fez um discurso tão eloqüente em defesa do cristianismo, que o juiz ordenou que seu processo continuasse somente à noite, longe do público, temeroso de que suas palavras acabassem convertendo ali mesmo alguns pagãos.

terça-feira, 28 de março de 2017

PAPA FRANCISCO: PARA SEGUIR JESUS É PRECISO ABANDONAR AS “FALSAS LUZES” E CONFIAR NELE

PAPA FRANCISCO: PARA SEGUIR JESUS É PRECISO ABANDONAR AS “FALSAS LUZES” E CONFIAR NELE

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O Papa Francisco explicou neste domingo, dia 26.03.2017, antes da oração do Ângelus que o cristão é chamado a atuar como “filho da luz” e isto comporta uma séria de mudanças, como abandonar as “falsas luzes” e os preconceitos que distorcem.
Na janela do Palácio Apostólico, o Papa comentou o Evangelho no qual Jesus devolve a visão a um cego de nascença. “Cristo lhe restituiu a visão e realiza este milagre com uma espécie de rito simbólico: primeiro mistura a terra à saliva e coloca nos olhos do cego; depois lhe ordena a se lavar na piscina de Siolé”.
O Pontífice sublinhou que “somos chamados a comporta-nos como ‘filhos da luz’”, mas isso “exige uma mudança radical de mentalidade, uma capacidade de julgar homens e coisas segundo uma outra escala de valores, que vem de Deus”.
“O que significa ter a verdadeira luz, caminhar na luz?”, perguntou-se. “Significa, antes de tudo, abandonar as falsas luzes: a luz fria e fátua do preconceito contra os outros, porque o preconceito distorce a realidade e nos enche de aversão contra aqueles que julgamos sem misericórdia e condenamos sem apelo. Isto é pão de todo dia! Quando se fala mal dos outros, não se caminha na luz, se caminha na sombra”, acrescentou.
“Outra luz falsa, porque sedutora e ambígua, é aquela do interesse pessoal: se valorizamos homens e coisas baseados em critérios de nossa utilidade, do nosso prazer, do nosso prestígio, não realizamos a verdade nos relacionamentos e nas situações”.
Voltando ao Evangelho, explicou que “com este milagre Jesus se manifesta e se manifesta a nós como luz do mundo e o cego de nascença representa cada um de nós, que fomos criados para conhecer Deus, mas por causa do pecado somos como cegos, temos necessidade de uma nova luz, a da fé, que Jesus nos deu”. 

segunda-feira, 27 de março de 2017

NOVOS SANTOS BRASILEIROS - PROTOMÁRTIRES DE NATAL SERÃO CANONIZADOS: IGREJA NO BRASIL EM FESTA

NOVOS SANTOS BRASILEIROS - PROTOMÁRTIRES DE NATAL SERÃO CANONIZADOS: IGREJA NO BRASIL EM FESTA

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Serão os primeiros mártires nascidos no Brasil a ser canonizados.
A Igreja no Brasil começou o dia 23 de março, recebendo uma grande notícia: em audiência concedida ao prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, o Papa Francisco aprovou os votos favoráveis da Sessão Ordinária dos Cardeais e Bispos Membros da Congregação sobre a canonização dos protomártires do Brasil.
Trata-se dos seguintes Beatos: André de Soveral e Ambrósio Francisco Ferro, sacerdotes diocesanos, e Mateus Moreira e seus vinte e sete companheiros leigos, que em 1645, no Rio Grande do Norte, derramaram seu sangue por amor a Cristo.
Os chamados mártires de Cunhaú e Uruaçu foram beatificados no ano 2000. “Desde então o processo se intensificou e agora com esta aprovação do Santo Padre temos como certa a canonização”, disse, em entrevista concedida à colega Cristiane Murray, o arcebispo de Natal, Dom Jaime Vieira Rocha, que nos fala da alegria e júbilo com os quais a Igreja no Brasil, particularmente, a Igreja destes filhos do Rio Grande Norte, recebeu a alvissareira notícia: “Devemos render graças a Deus e proclamar o belíssimo refrão do hino dos mártires: Mártires da fé, filhos do Rio Grande, homens e mulheres, jovens e meninos, pelo Bom Pastor deram o seu sangue.

domingo, 26 de março de 2017

O CEGO DE NASCENÇA

IV DOMINGO DA QUARESMA

“ENQUANTO ESTOU NO MUNDO, EU SOU A LUZ DO MUNDO” (Jo 9,5).

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Diácono Milton Restivo

Neste IV Domingo da Quaresma a liturgia da Palavra é muito rica, e seria necessário que fosse meditada uma por uma todas as leituras apresentadas.
A primeira leitura narra a escolha do adolescente pastor Davi para ser o futuro rei de Israel em substituição ao rei Saul que havia, por suas atitudes, desagradado a Yahweh.
Davi é ungido pelo profeta e juiz Samuel para tal finalidade: “Samuel tomou o chifre com óleo e ungiu a Davi na presença de seus irmãos. E a partir daquele dia o espírito do Senhor se apoderou de Davi”. (1Sm 16,13).
O Salmo 22, atribuído ao próprio Davi, é um dos mais belos, mais conhecidos, mais cantados e mais recitados salmos em todo o mundo cristão.
Como o Evangelho de hoje é riquíssimo em ensinamentos, vamos nos ater única e exclusivamente na meditação do Evangelho, que é de João, que é o único que narra esse acontecimento. Ainda que estejamos no Ano A, que é atribuído à leitura do Evangelho de Mateus, vez por outra o Evangelho de João é lido, como o foi no domingo passado na passagem de Jesus com a samaritana.
A passagem do Evangelho de hoje, do homem que é cego de nascença, retrata o único cego de nascença mencionado no Novo Testamento. O evangelista João não cita em seu Evangelho, nenhuma vez, a palavra milagre, e sim, sinal. Deixa claro aos seus leitores que os sinais narrados no seu Evangelho são uma manifestação da glória de Deus para aqueles que estão dispostos a penetrar no mistério de Jesus.
O cego de nascença simboliza a comunidade que não tomou consciência de sua situação de cegueira. Mostra, também, o conflito das autoridades religiosas do tempo de Jesus e de todos os tempos que mantêm o povo na escuridão. 

sábado, 25 de março de 2017

FESTA DA ANUNCIAÇÃO DE NOSSA SENHORA.

FESTA DA ANUNCIAÇÃO DE NOSSA SENHORA.

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Estava nos planos de Deus que a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade salvasse o gênero humano e, para isso, tomasse a natureza humana.
Tendo chegado o momento escolhido desde toda a eternidade para a realização desse grande mistério, o Arcanjo São Gabriel foi incumbido da missão de comunicá-lo à Santíssima Virgem Maria, santa jovem que residia em Nazaré e que era descendente do rei Davi. Maria estava prometida em casamento a José, homem justo que era descendente do rei Davi. 
Entre todas as criaturas a Santíssima Trindade havia escolhido Maria para ser a mãe do Messias prometido e, por esse motivo, não resta dúvidas, a Santíssima Trindade enriqueceu Maria de tantos privilégios e graças que, em santidade, a elevara acima de todas as criaturas. 
A Virgem Maria achava-se em oração em sua pobre e humilde casa de Nazaré quando o Anjo Gabriel entrou em seu aposento. O Anjo saudou Maria com estas palavras: “Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.”     
Maria, ao ver a presença do Anjo e ao ouvir essa saudação, com certeza, assustou-se.

sexta-feira, 24 de março de 2017

OSCAR ROMERO – ARCEBISPO - 1917-1980

OSCAR ROMERO – ARCEBISPO - 1917-1980

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Oscar Arnulfo Romero Y Gadamez nasceu em 15 de agosto de 1917, em Ciudad Barrios, em El Salvador. Sua família era numerosa e pobre. 
Quando criança, sua saúde inspirava cuidados. Com apenas 13 anos entrou no seminário. Foi para Roma completar o curso de teologia com 20 anos e se ordenou sacerdote, em 1943. 
Retornou a El Salvador, na função de pároco. Era um sacerdote generoso e atuante: visitava os doentes, lecionava religião nas escolas, foi capelão do presídio; os pobres carentes faziam fila na porta de sua casa paroquial, pedindo e recebendo ajuda. 
Durante 26 anos, na função de vigário, padre Oscar Romero conheceu a miséria profunda que assolava seu pequeno país. 
A maioria dos países sul-americana vivia duras experiências de ditaduras militares, na década de 1970. Também para El Salvador era um período de grandes conflitos. 
Em 1977, padre Oscar Romero foi nomeado Arcebispo de El Salvador, chegando à capital com fama de conservador. No fundo era um homem do povo, simples, de profunda sensibilidade para com os sofrimentos da maioria, de firme perspicácia aliada à coragem de decisão.
Em 1979, o presidente do país foi deposto pelo golpe militar. A ditadura se instalou no país e, pouco a pouco, se acirrou a violência. Reinou o caos político, econômico e institucional no país. De janeiro a março de 1980 foram assassinados 1015 salvadorenhos. 

quinta-feira, 23 de março de 2017

SANTA REBECA (RAFKA) - 1832-1914

SANTA REBECA (RAFKA) - 1832-1914

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Em 20 de junho de 1832, na cidade de Himlaya, Líbano, nasceu a menina Boutroussyeh, que em português significa: Pedrinha. 
Quando se tornou religiosa adotou o nome de Rafka, ou Rebeca que era o nome de sua mãe, falecida quando ela tinha sete anos. 
Rebeca era filha única e seu pai empobreceu muito após a morte da esposa. Aos onze anos ela foi servir uma família libanesa na Síria. 
Após quatro anos voltou para casa, pois seu pai havia se casado novamente. Pedrinha ficou muito confusa e angustiada com o seu possível matrimônio. Uma tarde foi a igreja rezar para que Nossa Senhora a ajudasse na decisão do caminho a seguir.
A noite sonhou e ouviu uma voz que lhe dizia para entregar sua vida a Cristo. Decidiu ser religiosa. Saiu de casa contrariando a família e se apresentou à congregação das Irmãs Filhas de Maria em Bifkaya. A congregação a acolheu como postulante, era o ano de 1853. 
Rebeca, três anos depois, completava o noviciado pronunciando os votos e se formando professora. 
Foi enviada como missionária e professora nos povoados pobres para catequizar e alfabetizar crianças e adultos carentes. Ela foi uma missionária dócil, caridosa, penitente, evangelizando pelo exemplo e pela palavra. 
Em 1871, a congregação da Filhas de Maria que era diocesana, passava por uma crise e seria fechada. Rebeca, ouvindo novamente a voz que a guiava, foi ser noviça no convento de São Simão na cidade de Aitou, onde fez sua profissão de fé e dos votos em 1872, tomando o nome de Rafka.

quarta-feira, 22 de março de 2017

SANTA LEIA - +384

SANTA LEIA - +384

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Pouco se conhece sobre a vida de Léia, uma rica romana que quando ficou viúva, ainda jovem, recusou um novo casamento, como era o costume da época, para se juntar à Marcela, abadessa de uma comunidade, criada em sua própria residência em Aventino, Roma. 
O local depois se tornou um dos mosteiros fundados e dirigidos por Jerônimo, que se tornou santo, doutor da Igreja e bispo de Hipona, na África do Norte, e que viveu também nesse período, na cidade eterna. Léia recusara ninguém menos que Vécio Agorio Pretestato, cônsul romano designado prefeito da Urbe, que lhe proporcionaria uma vida ainda mais luxuosa, pelo prestigio e privilégios que envolviam aquele cargo. 
Teria uma vila inteira como moradia e incontáveis criados para atendê-la. 
Entretanto, Léia preferiu viver numa cela pequena, fria e escura, com simplicidade e dedicada à oração, à caridade e à penitência. 
A jovem abandonou os finos vestidos para usar uma roupa tosca de saco rude e fazia questão de realizar as tarefas mais humildes, assumindo uma atitude de escrava para as outras religiosas. 
Passava noites inteiras em oração e quando fazia obras beneméritas, o fazia escondido, para não chamar a atenção de ninguém e não receber nenhuma recompensa ou reconhecimento pelos seus atos. 
Por isso, Léia foi eleita Madre superiora, trabalho que exerceu durante o resto de seus dias com alegria, tranqüilidade e a mesma humildade. Esses poucos dados sobre Léia estão contidos numa carta escrita pelo bispo Jerônimo, quando soube da sua morte, em 384.

terça-feira, 21 de março de 2017

DEUS RESPONDE AS NOSSAS ORAÇÕES?

DEUS RESPONDE AS NOSSAS ORAÇÕES?
(por Marilyn Adamson)

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Você conhece alguém que realmente confia em Deus? Quando era atéia, uma grande amiga minha costumava me contar toda semana algo específico pelo que ela estava orando, na certeza de que Deus iria tomar providências. E toda semana eu costumava contemplar Deus agindo de maneira incomum para responder suas orações. Você sabe como é difícil para uma atéia observar fatos como esses, semana após semana? Depois de um certo tempo, dizer que não passava de “coincidências” se tornou um argumento muito fraco.

Então, por que Deus respondia as orações da minha amiga?
A maior razão para isso é porque ela tinha um relacionamento íntimo com Ele, desejava segui-lo e, realmente ouvia o que Ele tinha a dizer. Em sua mente, Deus tinha o direito de dirigir sua vida e ela o fazia se sentir bem-vindo para fazer justamente isso! Quando ela orava por determinada coisa, era porque, de certa forma, se sentia muito confortável ao se achegar a Deus com suas necessidades, suas preocupações, ou qualquer assunto referente a sua vida. Além disso, estava convencida, pelo que lia na Bíblia, que Deus queria mesmo que ela descansasse nele assim.
Ela basicamente colocava em prática o que esta frase bíblica diz: “Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a sua vontade, ele nos ouve.” (1 João 5:14 ) “Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas a face do Senhor está contra os que praticam o mal.” (1 Pedro 3,12).

segunda-feira, 20 de março de 2017

PRECISAMOS DE SEMEADORES DE PALAVRA, DIZ O PAPA FRANCISCO

PRECISAMOS DE SEMEADORES DE PALAVRA, DIZ O PAPA FRANCISCO

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Coragem, oração e humildade: estes são os traços que caracterizam os grandes “arautos” que ajudaram a Igreja a crescer no mundo, que contribuíram à sua missionariedade. Foi o que disse o Papa na missa celebrada na manhã de terça-feira (14/02) na capela da Casa Santa Marta.
Necessita-se de “semeadores de Palavra”, de “missionários, de verdadeiros arautos” para formar o povo de Deus, como foram Cirilo e Metódio, “irmãos intrépidos e testemunhas de Deus que fizeram da Europa mais forte”, padroeiros do continente.  
Na homilia, o Papa indicou as três características da personalidade de um “enviado” que proclama a Palavra de Deus, inspirando-se no Evangelho de Lucas que a liturgia propõe.
A primeira característica é a “franqueza”, que inclui força e coragem:
“A Palavra de Deus não pode ser levada como uma proposta – “bom, se você gostar…” – ou como uma ideia filosófica ou moral, boa – “você pode viver assim …” … Não. É outra coisa. Precisa ser proposta com esta franqueza, com aquela força, para que a Palavra penetre, como diz o próprio Paulo, até os ossos. A Palavra de Deus deve ser anunciada com esta franqueza, com esta força … com coragem. A pessoa que não tem coragem – coragem espiritual, coragem no coração, que não está apaixonada por Jesus, e dali vem a coragem! – não, dirá, sim, algo de interessante, algo moral, algo que fará bem, um bem filantrópico, mas não tem a Palavra de Deus. E esta palavra é incapaz de formar o povo de Deus. Somente a Palavra de Deus proclamada com esta franqueza, com esta coragem, é capaz de formar o povo de Deus”. 

domingo, 19 de março de 2017

A SAMARITANA

III DOMINGO DA QUARESMA
Ano – A; Cor – roxo; Leituras: Ex 17,3-7; Sl 94 (95); Rm 5,1-2.5-8; Jo 4,5-42.

“COMO É QUE TU, SENDO JUDEU, PEDES DE BEBER A MIM QUE SOU UMA MULHER SAMARITANA?” (Jo 4,9).

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Diácono Milton Restivo

Quando procuramos meditar ou tirar mensagens dos acontecimentos bíblicos ou, de uma maneira geral, evangélicos, tratamos o fato como se estivesse acontecendo nos nossos dias, com as nossas leis, a nossa ética, a nossa moral e a nossa realidade. E, geralmente, chegamos a conclusões que, a nosso ver, seriam as mais corretas, mas que nada têm a ver com o fato que foi exposto.
Quantos seguimentos religiosos, que se dizem cristãos, fazem isso, e impõem aos seus seguidores um jugo pesado de ser levado, querendo que seus adeptos tenham os costumes de dois mil anos atrás, e os condenam se assim não for. Desconhecem a realidade religiosa, política, social, moral, ética, os costumes e a situação de dependência ou independência que aquele povo vivia dentro do contesto que se pretende meditar.
Desconhecendo a realidade do povo na época desse acontecimento, é uma leviandade querer tirar conclusões ou buscar conforto espiritual em um fato acontecido há dois mil anos que nada tem a ver com a nossa realidade, a nossa lei, com os nossos costumes e tudo o mais.
A passagem do evangelho do encontro de Jesus com a mulher samaritana é um fato típico desses que envolve problemas de política, religião, sexo e povos diferentes que tinham as suas rivalidades políticas, religiosas e sociais e conflitos em vários seguimentos dos seus costumes e interpretações sobre a Lei de Moisés. 

quinta-feira, 16 de março de 2017

BRASIL TERÁ NOVO BEATO: CONHEÇA A HISTÓRIA DO PADRE JOÃO SCHIAVO

BRASIL TERÁ NOVO BEATO: CONHEÇA A HISTÓRIA DO PADRE JOÃO SCHIAVO

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Nascido na Itália, João Schiavo passou mais de 35 anos de sua vida no Brasil.
O papa Francisco autorizou nesta sexta-feira (02/12) a promulgação de decretos referentes a diversos processos de beatificação. Entre eles, está o reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão do padre João Schiavo, padre italiano que viveu no Brasil desde os 29 anos de idade. Com isso, agora só falta marcar o dia da cerimônia de beatificação para que possamos nos dirigir a ele como Beato João Schiavo.
Homem de profunda piedade eucarística, total entrega à sua vocação e amor operante aos mais pobres, Schiavo desempenhou o seu ministério no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Está sepultado no distrito de Fazenda Souza, em Caxias do Sul.
Giovanni Schiavo – ou João Schiavo, como ficou conhecido no Brasil – nasceu em 8 de julho de 1903, no Vêneto. Foi ordenado presbítero, na Congregação dos Josefinos de Murialdo, em 1927, aos 24 anos. Aos 29, veio para o Brasil, chegando na localidade gaúcha de Jaguarão em setembro de 1931. 

quarta-feira, 15 de março de 2017

QUARENTA PRÁTICAS DE AMOR E PARA O AMOR

QUARENTA PRÁTICAS DE AMOR E PARA O AMOR

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01.  Converter-se para uma Quaresma mais santa.
02.  Agradecer, mesmo não tendo necessidade.
03.  Cumprimentar aqueles que você vê todos os dias.
04.  Lembrar ao outro o quanto você o ama.
05.  Ouvir em silêncio, sem julgar.
06.  Ajudar alguém, para que ele possa descansar.
07.  Separar o que você não usa e dar a quem precisar.
08.  Telefonar para uma pessoa a quem você não vê há muito tempo.
09.  Reconhecer os sucessos e qualidades do outro.
10.  Dar uma força para alguém superar um obstáculo.
11.  Parar para ajudar alguém que precisa de sua ajuda.
12.  Animar  alguém que está triste.
13.  Corrigir por amor, não calar por medo.
14.  Limpar sempre o que sujou em casa.
15.  Ser sempre delicado com os outros.
16.  Proteger  a criação, cuidado com a vida e o planeta.
17.  Aceitar o outro  como ele é.
18.  Levar  esperança ao outro, acreditando sempre no melhor.
19.  Olhar com carinho o mundo que Deus nos deu.
20.  Respeitar  o jeito de cada um.
21.  Ser solidário  com a dor e sofrimento do outro.
22.  Rezar por uma família da comunidade.
23.  Zelar pelas coisas alheias e suas.
24.  Transmitir confiança ao outro.
25.  Vigiar  para não sucumbir às tentações.
26.  Confessar suas faltas no sacramento da Reconciliação.
27.  Servir, mesmo que seja só um copo de água.
28.  Perdoar e pedir perdão ao outro pelas suas faltas.
29.  Jejuar de palavras e atitudes que ferem o outro.
30.  Visitar um idoso.
31.  Praticar a caridade com os menos favorecidos.
32.  Proclamar o Evangelho  a todas as criaturas.
33.  Sorrir. Um cristão é sempre alegre.
34.  Cuidar do outro, sem restrição.
35.  Elogiar, sem invejar, simplesmente.
36.  Valorizar as pequenas coisas ao seu redor.
37.  Contribuir para aliviar o peso nas costas de alguém.
38.  Colaborar com as iniciativas do outro.
39.  Abraçar para tocar o coração do outro com o seu.
40.  Comungar pela Páscoa do Senhor.

terça-feira, 14 de março de 2017

A PERDA DE UM ENTE QUERIDO

A PERDA DE UM ENTE QUERIDO

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A perda de um ente querido é a prova mais dolorosa que o Espírito enfrenta em sua breve passagem pela Terra. Como entender um fato que parece fechar todas as portas à esperança? Conviver sem a presença física de quem tanto estimamos?
Controlar a saudade dos mínimos gestos? Saudade essa que ao contrário do que dizem, parece aumentar com o tempo.
Como suportar a voz que se calou trazendo um terrível silêncio? E o que fazer para conter as lágrimas diante das fotografias de um passado que não retorna?
Manter a confiança torna-se tarefa complicada quando o futuro nos parece tão incerto.
Tudo a nossa volta parece sem sentido e penoso, falta coragem para os mínimos atos. Emoções se misturam, num instante a revolta, a descrença, a vontade de gritar sem parar e em outro momento, reina a melancolia, o pranto, a vontade de desistir.
Desesperados queremos nos apoiar em algo, mas parece não haver remédio para nossa dor!
Como almejamos por notícias, por provas de que a vida prossegue, de que um dia o reencontro realmente ocorrerá, mas nossos apelos parecem em vão.
Por que tamanha dor que dilacera nossas almas e ceifou nossos sonhos? São as perguntas que continuamos a buscar. E a cada manhã, travamos uma intensa luta para levantarmos e principalmente nos mantermos de pé. O sofrimento é imenso, que fica complicado até para compartilhar, faltam palavras para expressá-lo. 

segunda-feira, 13 de março de 2017

PAPA FRANCISCO: "A BÍBLIA COMO O CELULAR, SEMPRE CONOSCO PARA LERMOS AS MENSAGENS"

PAPA FRANCISCO: "A BÍBLIA COMO O CELULAR, SEMPRE CONOSCO PARA LERMOS AS MENSAGENS"


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Neste final de inverno chuvoso na Praça de São Pedro, Francisco comentou a passagem do Evangelho de Mateus que narra como Jesus venceu as tentações e artimanhas sugeridas pelo Diabo: com a Palavra de Deus.
Naquela ocasião, Jesus enfrentou o diabo ‘corpo a corpo’. Às três tentações de Satanás para tentar impedi-lo de cumprir a sua missão, Ele respondeu com a Palavra e, com a força do Espírito Santo, saiu vitorioso do deserto.
“Por isso – disse o Pontífice – é preciso conhecer bem, ler, meditar e assimilar a Bíblia, pois a Palavra de Deus é sempre ‘atual e eficaz’.

A Bíblia como o celular
“O que aconteceria se usássemos a Bíblia como usamos o nosso celular? Se a levássemos sempre conosco (ou pelo menos um Evangelho de bolso), o que aconteceria? Se voltássemos quando a esquecemos, se a abríssemos várias vezes por dia; se lêssemos as mensagens de Deus contidas na Bíblia como lemos as mensagens em nosso celular, o que aconteceria?. É uma comparação paradoxal, mas faz pensar...” 

domingo, 12 de março de 2017

A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS

II DOMINGO DA QUARESMA

"ESTE É O MEU FILHO AMADO QUE MUITO ME AGRADA. ESCUTEM O QUE ELE DIZ." – (Mt 17,5).

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Diácono Milton Restivo

A transfiguração de Jesus é uma passagem que se encontra em todos os Evangelhos sinóticos: Lucas 9,28-36, Mateus 17,1-9 e Marcos 9,2-10. O interessante é que cada um desses evangelistas trabalhou a seu modo a narrativa dentro dos objetivos específicos que lhes era peculiar.
A transfiguração de Jesus é o ponto culminante da sua vida pública, assim como o seu batismo é o seu ponto de partida, e sua ascensão aos céus é o seu termo.
Pedro, na sua segunda carta, refere-se a esse glorioso evento da seguinte maneira: “De fato, não tiramos de fábulas complicadas o que lhes ensinamos sobre o poder e a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pelo contrário, falamos porque somos testemunhas oculares da majestade dele. Pois ele recebeu de Deus Pai a honra e a glória, quando uma voz vinda de sua Glória, lhe disse: ‘Este é o meu Filho amado: nele encontro o meu agrado’.” (2Pd 1,16-18).
João também, no seu Evangelho, não deixa passar despercebida a contemplação da glória de Jesus que foi testemunhada por ele: “E nós contemplamos a sua glória; glória do Filho único do Pai, cheio de amor e fidelidade.” (Jo 1,4b). Então, podemos dizer que duas das testemunhas oculares privilegiadas desse acontecimento fazem alusão à transfiguração de Jesus.  

sábado, 11 de março de 2017

SÃO CONSTANTINO - +598

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São Constantino faz parte da heróica história do cristianismo na Escócia. Ele era rei da Cornualha, pequena região da Inglaterra e se casou com a filha do rei da Bretanha. Depois se tornou o maior evangelizador de sua pátria e o responsável pela conversão do país. 
O rei Constantino não foi um governante justo, até sua conversão. No início da vida cometeu sacrilégios e até assassinatos, em sua terra natal. Para ficar livre de cobranças na vida particular, divorciou-se da esposa. 
Foram muitos anos de vida mundana, envolvido em crimes e pecados. Ao saber da morte de sua ex-esposa, foi tocado pela graça tão profundamente que decidiu transformar sua vida. Primeiro abriu mão do trono em favor de seu filho, depois se converteu, recebendo o batismo. 
Em seguida se isolou no mosteiro de São Mócuda, na Irlanda, onde trabalhou por sete anos, executando as tarefas mais difíceis, no mais absoluto silêncio. 
Os ensinamentos de Columbano, que também é celebrado pela Igreja, e que nesse período estava na região em missão apostólica, o levaram a se ordenar sacerdote. Desse modo, partiu para evangelizar junto com Columbano, e empregou a coragem que possuía, desde a época em que era rei, para a conversão do seu povo. 
As atitudes de Constantino passaram a significar um pouco de luz no período obscuro da Idade Média. A Inglaterra e a Irlanda, naquela época, viviam já seus dias de conversão, graças ao trabalho missionário de Patrício, que se tornou mártir e santo pela Igreja, e outros religiosos. 

sexta-feira, 10 de março de 2017

VOCÊ SE SENTE DEPRIMIDO E SEM VONTADE DE VIVER? VEJA O QUE DIZ O PAPA FRANCISCO

VOCÊ SE SENTE DEPRIMIDO E SEM VONTADE DE VIVER? VEJA O QUE DIZ O PAPA FRANCISCO

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Durante a homilia da Missa na Capela da Casa Santa Marta – na festa de São Vicente de Paulo –, o Papa Francisco meditou sobre a primeira leitura de hoje, que conta a história de Jó, o qual passou por uma grande “desolação espiritual” e “havia perdido tudo”. O Santo Padre ofereceu alguns conselhos para aquelas pessoas que se sentem tristes e deprimidas.
“A desolação espiritual é uma coisa que acontece com todos nós: pode ser mais forte ou mais fraca… mas é uma condição da alma obscura, sem esperança, desconfiada, sem vontade de viver, que não vê a luz no fim do túnel, que tem agitação no coração e nas ideias”.
Mas também, “a desolação espiritual nos faz sentir como se nossa alma fosse ‘achatada’: quando não consegue, não quer viver: ‘A morte é melhor!’”, acrescentou o Pontífice.
Isto foi o que aconteceu com Jó, “melhor morrer do que viver assim”. “E nós devemos entender quando nosso espírito está neste estado de tristeza geral, quando ficamos quase sem respiro. Acontece com todos nós e temos que compreender o que se passa em nosso coração”, aconselhou.
Francisco convidou então a nos perguntar: “O que se deve fazer quando vivemos estes momentos escuros, por uma tragédia familiar, por uma doença, por alguma coisa que me leva ‘para baixo’. Alguns pensam em engolir um comprimido para dormir e tomar distância dos fatos, ou beber ‘dois, três, quatro golinhos’. Mas isto não ajuda”, assegurou o Papa.
Em vez disso, a liturgia de hoje “nos mostra como lidar com a desolação espiritual, quando ficamos mornos, para baixo, sem esperança”.      

quinta-feira, 9 de março de 2017

SANTA CATARINA (VEGRI) DA BOLONHA - 1413-1463

SANTA CATARINA (VEGRI) DA BOLONHA - 1413-1463

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Santa Catarina Vegri nasceu no dia 08 de setembro de 1413, na cidade de Bolonha, Itália. 
Seu pai era o estimado juiz João de Vegri e trabalhava para a corte local, bem situado socialmente, dispunha de razoável conforto para a família. 
Quando a menina completou nove anos de idade, a família se transferiu para Ferrara, porque seu pai tinha sido convocado pelo duque Nicolau III, que estava construindo seu ducado, composto pelas cidades de Ferrara, Modena e Reggio. 
E ela foi nomeada dama de companhia de Margarida, filha de Nicolau. 
Dessa forma Catarina vivia na florescente corte, cercada pela nata de artistas e intelectuais. 
Aprendia música, pintura, dança e as tradicionais matérias acadêmicas, com os renomados da época, mas demonstrava vontade e determinação de se tornar religiosa. 
E foi o que fez quando toda essa opulência terminou, com a morte prematura de seu pai. 
Catarina tinha então treze anos e teve de voltar para Bolonha, com sua mãe Benvinda Manolini, que se casara outra vez. Passado um ano de luto ela ingressou na Ordem terceira de São Francisco, em Bolonha, onde permaneceu por cinco anos, vividos sob intensos conflitos interiores e angustias pessoais. 
Amadurecendo a idéia de se tornar uma clarissa, em 1432, retornou para Ferrara para ingressar na Ordem de Santa Clara, onde trabalhou incessantemente fiel às Regras fazendo todos os tipos de trabalhos. Lavou pratos, cuidou da horta, da portaria, ensinou catecismo, escreveu novas orações e compôs novos cantos, até finalmente ser eleita abadessa, para administrar o convento que se tornou famoso e muito procurado. Tudo indicava que era necessário fundar mais um, e Catarina, como abadessa que era, o construiu em Bolonha, inaugurando-o em 1456.

quarta-feira, 8 de março de 2017

JEJUM - QUAL É A VERDADEIRA DOUTRINA CATÓLICA SOBRE O JEJUM?

JEJUM - QUAL É A VERDADEIRA DOUTRINA CATÓLICA SOBRE O JEJUM?

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É obrigatório? Para quem? Como e quando jejuar? Tire todas as suas dúvidas sobre a prática do jejum na Igreja Católica
1. Imediatamente após o Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI emitiu a constituição apostólica Paenitemini (17/02/1966) para confirmar e, ao mesmo tempo, reformar a disciplina da Igreja sobre a penitência. Desde o início, o Papa afirma que “a verdadeira penitência não pode prescindir, em momento algum, de uma ascese também física: todo o nosso ser, corpo e alma, deve participar ativamente deste ato religioso com o qual a criatura reconhece a santidade e majestade de Deus” (Paenitemini, primeira parte).
2. Recorda que “a necessidade de mortificação do corpo aparece claramente, se considerarmos a fragilidade da nossa natureza, na qual, depois do pecado de Adão, a carne e o espírito têm desejos contrários” (ibid.). Trata-se de uma mortificação que não pretende negar nada do que Deus criou, mas sim “visa à libertação do homem, que é frequentemente encontrado, devido à concupiscência, quase acorrentado pela parte sensível de seu ser; através do jejum corporal, o homem recupera o vigor, e a ferida infligida à dignidade da nossa natureza é curada pelo remédio de uma penitência salutar” (ibid.). 

terça-feira, 7 de março de 2017

PAPA FRANCISCO: O ESCÂNDALO DA VIDA DUPLA DESTRÓI

PAPA FRANCISCO: O ESCÂNDALO DA VIDA DUPLA DESTRÓI

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“Não escandalizar os pequeninos com a vida dupla, porque o escândalo destrói”, disse o Papa Francisco na homilia da missa matutina celebrada, nesta quinta-feira (23/02), na Casa Santa Marta. 
“Cortar a mão”, “arrancar o olho”, mas “não escandalizar os pequeninos”, ou seja, os justos, “os que confiam no Senhor, que simplesmente creem no Senhor”. 
“Mas o que é o escândalo? O escândalo é dizer uma coisa e fazer outra; é ter vida dupla. Vida dupla em tudo: sou muito católico, vou sempre à missa, pertenço a esta e aquela associação; mas a minha vida não é cristã. Não pago o que é justo aos meus funcionários, exploro as pessoas, faço jogo sujo nos negócios, reciclo dinheiro, vida dupla. Muitos católicos são assim. Eles escandalizam. Quantas vezes ouvimos dizer, nos bairros e outras partes: ‘Ser católico como aquele, melhor ser ateu’. O escândalo é isso. Destrói. Joga você no chão. Isso acontece todos os dias, basta ver os telejornais e ler os jornais. Os jornais noticiam vários escândalos e fazem publicidade de escândalos. Com os escândalos se destrói.”  
O Papa citou o exemplo de uma empresa importante que estava à beira da falência.

segunda-feira, 6 de março de 2017

SANTA INÊS DE PRAGA (OU BOEMIA) - 1205-1283

SANTA INÊS DE PRAGA (OU BOEMIA) - 1205-1283

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Santa Inês, filha de Premislau I, rei da Boemia, atual República Tcheca, e da rainha Constancia da Hungria, nasceu em Praga no ano 1205. 
Devido a sua condição real, desde a infância sua vontade nunca pode ser considerada, sendo condicionada a projetos de matrimônios, conforme as necessidades políticas ou econômicas do reinado. 
Aos três anos foi entregue aos cuidados da abadessa Edwiges, que mais tarde se tornou Santa, que a acolheu no seu mosteiro cisterciense e lhe ensinou os primeiros fundamentos da fé cristã. 
Voltou para Praga com seis anos, onde foi para outro mosteiro para receber instrução e ser preparada para as funções da realeza. 
Em 1220, prometida em casamento a Henrique VII, duque da Áustria e filho do imperador Frederico II, ela foi para esta corte, aonde viveu durante cinco anos, mantendo-se sempre fiel aos deveres da vida cristã. Inês voltou para Praga, pois os soberanos romperam o pacto do matrimônio, passando a viver mais intensamente para as orações e as obras de caridade; após uma profunda reflexão decidiu consagrar a Deus sua virgindade. 
Entretanto, outras alianças de casamento foram propostas a ela, sendo constrangida a ter de aceitar uma delas.

domingo, 5 de março de 2017

NÃO SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM...

I DOMINGO DO QUARESMA

“VOCÊ ADORARÁ O SENHOR SEU DEUS, E SOMENTE A ELE SERVIRÁ”. (Mt 4,10).

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Diácono Milton Restivo

A nossa liturgia nos introduz no Tempo da Quaresma.
Termina a primeira parte do Tempo Comum que teve início na festa do Batismo do Senhor e se encerrou na terça-feira anterior à Quarta-Feira de Cinzas.
O Tempo da Quaresma é um tempo destinado ao acolhimento do Reino de Deus pregado por Jesus; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos, contados, exatamente, quarenta dias.
É um tempo em que somos convidados à oração, penitência, jejum e às obras de misericórdia.
Nas Sagradas Escrituras o número quarenta indica um tempo necessário para algo novo que vai chegar, ou um tempo que se finda uma geração, ou um tempo para conversão, de mudança de vida e de mentalidade como, por exemplo: - os quarenta dias que duraram as águas do dilúvio (Gn 7,4.12.17; 8,6); - quarenta dias e quarenta noites que Moisés passa entre as nuvens no cume do monte Sinai para receber as tábuas da Lei (Ex 24,18; 34,28; Dt 9,9.11.18.25; 10,10); - quarenta anos de caminhada do povo israelita pelo deserto (Nm 14,33; 32,13; Dt 2,7;0 8,2; 29,4; Js 5,6; Sl 94,10; At 7,36; 13,18); - quarenta anos de reinado de Davi em Israel (2Sm 5,4; 1Rs 2,11; 1Cr 29,27); - quarenta anos de reinado de Salomão em Israel (1Rs 11,42; 2Cr 9,30); - quarenta dias de caminhada de Elias pelo deserto até chegar no monte Horeb, a montanha de Deus ((1Rs 19,8); -quarenta dias e quarenta noites que Jesus passou no deserto jejuando em oração e tentado pelo demônio (Mt 4,2; Mc 1,13; Lc 4,2); - quarenta dias que Jesus passou entre os apóstolos depois de sua ressurreição e antes de sua ascensão aos céus (At 1,3).
Quando alguém cometia um erro, para corrigi-lo, a Lei de Moisés determinava que lhe dessem quarenta chicotadas (Dt 25,3) e Paulo afirma que recebeu cinco vezes as quarenta chicotadas menos uma por pregar o Cristo Ressuscitado (2Cor 11,24). 

sábado, 4 de março de 2017

PAPA FRANCISCO: VERDADEIRO JEJUM É AJUDAR OS OUTROS

PAPA FRANCISCO: VERDADEIRO JEJUM É AJUDAR OS OUTROS

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O verdadeiro jejum, agradável a Deus, foi o tema da homilia do Papa Francisco na missa celebrada manhã desta sexta-feira (03/03), na Capela da Casa Santa Marta.
As leituras do dia falam do jejum, isto é – explica o Papa – “da penitência a que somos convidados a fazer no tempo da Quaresma” para aproximar-nos ao Senhor. A Deus agrada “o coração penitente” – diz o Salmo – “o coração que se sente pecador e sabe ser pecador”.
Na primeira leitura – tirada do Livro do Profeta Isaías – Deus repreende a falsa religiosidade dos hipócritas que jejuam enquanto cuidam dos próprios negócios, oprimem os operários e brigam “ferindo com punhos iníquos”. 
Por um lado fazem penitência e por outro cometem injustiças, fazendo “negócios sujos”. O Senhor, ao contrário, pede um jejum verdadeiro, atento ao próximo:
“O outro é o jejum “hipócrita” – é a palavra que Jesus tanto usa – é um jejum para se mostrar ou para sentir-se justo, mas ao mesmo tempo cometem injustiças, não são justos, exploram as pessoas. “Mas eu sou generoso, farei uma bela oferta à Igreja” – 'Mas me diga, tu pagas o justo às tuas domésticas? Paga teus funcionários sem assinar a carteira? Ou como quer a lei, para que possam dar de comer aos seus filhos?’”.

sexta-feira, 3 de março de 2017

PAPA FRANCISCO: QUARESMA, TEMPO DE DIZER NÃO À INDIFERENÇA

PAPA FRANCISCO: QUARESMA, TEMPO DE DIZER NÃO À INDIFERENÇA

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O Papa Francisco celebrou a missa, na tarde desta Quarta-feira de Cinzas (1º/03), na Basílica de Santa Sabina, no Aventino, em Roma. 
O Santo Padre iniciou a homilia com uma passagem do Profeta Joel: «Voltem para mim de todo o coração, e se convertam ao Senhor». 
Este é o grito com o qual o profeta se dirige ao povo em nome do Senhor; ninguém podia sentir-se excluído: «Chamem os idosos, reúnam os jovens e crianças de peito, (…) o esposo (…) e a esposa». Todo o povo fiel é convocado para se pôr a caminho e adorar o seu Deus, porque «Ele é piedade e compaixão, paciente e rico em misericórdia».
“Queremos também nós fazer ecoar este apelo, queremos voltar ao coração misericordioso do Pai. Neste tempo de graça que hoje iniciamos, fixemos mais uma vez o nosso olhar em sua misericórdia”, sublinhou Francisco. 

Quaresma, vitória da misericórdia
A seguir, o Papa disse: “A Quaresma é um caminho que nos conduz para a vitória da misericórdia sobre tudo o que procura esmagar-nos ou reduzir-nos a qualquer coisa que não corresponda à dignidade de filhos de Deus. A Quaresma é a estrada da escravidão para a liberdade, do sofrimento para a alegria, da morte para a vida. O gesto das cinzas, com que nos colocamos a caminho, nos lembra a nossa condição original: fomos tirados da terra, somos feitos de pó. Sim, mas pó nas mãos amorosas de Deus, que soprou o seu espírito de vida sobre cada um de nós e quer continuar fazendo; quer continuar nos dando aquele sopro de vida que nos salva de outros tipos de sopro: a asfixia sufocante causada pelos nossos egoísmos, asfixia sufocante gerada por ambições mesquinhas e silenciosas indiferenças; asfixia que sufoca o espírito, estreita o horizonte e anestesia o palpitar do coração.

quinta-feira, 2 de março de 2017

PAPA FRANCISCO: EM DEUS, JUSTIÇA É MISERICÓRDIA

PAPA FRANCISCO: EM DEUS, JUSTIÇA É MISERICÓRDIA

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Cidade do Vaticano (RV) – O Papa celebrou a missa na capela da Casa Santa Marta na sexta-feira (24/02). Na homilia, Francisco advertiu para a hipocrisia e para o engano provocado por uma fé reduzida a uma “lógica casuística”.
“É lícito para um marido repudiar a própria mulher?”. Esta é a pergunta contida no Evangelho de Marcos que os doutores da Lei fazem a Jesus durante sua pregação na Judeia. “E o fazem para colocar Cristo à prova mais uma vez”, observou o Papa, que se inspirou na resposta de Jesus para explicar o que mais conta na fé:
“Jesus não responde se é lícito ou não; não entra na lógica casuística deles. Porque eles pensavam na fé somente em termos de ‘pode’ ou ‘não pode’, até onde se pode, até onde não se pode. É a lógica da casuística: Jesus não entra nisso. E faz uma pergunta: ‘Mas o que Moisés vos ordenou? O que está na vossa lei?’. E eles explicam a permissão que Moisés deu de repudiar a mulher, e são eles a cair na própria  armadilha. Porque Jesus os qualifica como ‘duros de coração’: ‘Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés vos escreveu este mandamento’, e diz a verdade. Sem casuística. Sem permissões. A verdade.”
“Jesus sempre diz a verdade”, “explica as coisas como foram criadas”, destaca ainda o Papa, a verdade das Escrituras, da Lei de Moisés. E o faz também quando a interrogá-lo sobre o adultério são os seus discípulos, aos quais repete: “Quem se divorciar de sua mulher e casar com outra, cometerá adultério contra a primeira. E se a mulher se divorciar de seu marido e casar com outro, cometerá adultério”.