quarta-feira, 31 de maio de 2017

VISITAÇÃO DE MARIA À SUA PRIMA ISABEL

VISITAÇÃO DE MARIA À SUA PRIMA ISABEL

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Estamos encerrando o mês de maio, dedicado especialmente a Maria, Mãe de Deus e nossa.
Nada melhor do que contemplarmos Maria que caminha no meio do seu povo, na condição de primeira e mais perfeita discípula e missionária do Senhor, nestes tempos em que a Igreja nos pede um novo ardor evangelizador em todo o continente. 
Como membro eminente da Igreja do Seu Filho, Maria nos testemunha e ensina aquilo que devemos hoje e sempre fazer a fim de que todos conheçam a boa-nova do amor misericordioso do Senhor (cf. Documento de Aparecida, nn. 266-272). 
Vem, Maria, vem nos visitar! 
O Catecismo da Igreja Católica nos recorda que o encontro de Maria com Isabel não é apenas mais um encontro entre parentes. Deus – Pai, Filho e Espírito – estava agindo de um modo particular na vida daquela humilde jovem de Nazaré, desde que fora concebida no ventre de sua mãe, Sant’Ana. S. Lucas relata que Maria havia sido escolhida para ser a Mãe do “Filho de Deus”, pelo poder do “Espírito Santo”. 
Não é, pois, um visita qualquer a de Lc 1,39-45: “A visitação de Maria a Isabeu tornou-se (...) a visita de Deus ao seu povo” (Catecismo, 717).

terça-feira, 30 de maio de 2017

SANTA JOANA D'ARC - 1412-1431

SANTA JOANA D'ARC - 1412-1431


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Filha de Jaques d'Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana nasceu em Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. 
Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome utilizando uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já aos treze anos começou a viver experiências místicas. 
Ouvia as "vozes" do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela. 
Os pais, no início, não deram importância, depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram por Joana. 
A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. 
Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. 
As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França. 
A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado. O problema maior era conseguir falar pessoalmente com o rei deposto. 
Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

FREI GALVÃO - SANTO ANTÔNIO DE SANT'ANNA GALVÃO

FREI GALVÃO - SANTO ANTÔNIO DE SANT'ANNA GALVÃO
                                                                                    
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Antônio de Sant'Anna Galvão nasceu em 1739 na frequesia de Santo Antonio de Guaratinguetá, na capitania de São Paulo. 
Era o quarto de dez ou onze filhos de uma família profundamente religiosa de elevado status social e político. Seu pai, o português Antonio Galvão de França, era o capitão-mor da vila. 
Natural de Faro e ativo no mundo do comércio, França pertencia à Odem Terceira de São Francisco e era conhecido por sua generosidade. 
Sua mãe, Isabel Leite de Barros, era filha de fazendeiros e membro da família do famoso bandeirante Fernão Dias Pais, conhecido como o "caçador de esmeraldas". 
Ela morreria prematuramente em 1755, aos 38 anos. Também conhecida por sua generosidade, Isabel teria doado todas suas roupas aos pobres à época de sua morte. 
Galvão passou toda sua infância na casa que se situava na esquina da Rua do Hospital com a Rua do Teatro (atualmente Ruas Frei Galvão e Frei Lucas, respectivamente). 
O local foi demolido e recentemente reconstruído. Aos 13 anos, Galvão foi enviado pelos pais ao seminário jesuíta Colégio de Belém, localizado em Cachoeira, na Bahia, com a finalidade de estudar ciêwncias humanas. Seu irmão José já se encontrava no local. 
No Colégio de Belém, que frequentou de 1752 a 1756, Galvão fez grandes progressos nos estudos sociais e na prática cristã. Ele aspirava se tornar um padre jesuíta, mas a perseguição anti-jesuíta liderada por Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal, fez com que ele se mudasse para um convento franciscano em Taubaté, seguindo o conselho do pai. Aos 21 anos, em 15 de abril de 1760, 
Galvão desistiu do futuro promissor – visto a influência de sua família na sociedade – e se tornou um noviço no Convento de São Boaventura de Macacu, em Itaboraí, Rio de Janeiro.

domingo, 28 de maio de 2017

ASCENSÃO DO SENHOR

ASCENSÃO DO SENHOR

“EU ESTAREI COM VOCÊS TODOS OS DIAS, ATÉ O FIM DO MUNDO”. (Mt 28,20).

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Diácono Milton Restivo

Ainda dentro do Tempo Pascal a Igreja comemora a Ascensão do Senhor Jesus aos céus.
A primeira leitura é extraída do livro dos Atos dos Apóstolos, aliás, o seu início, capítulo primeiro, versículos de 1 a 11.
Atribui-se a autoria dos Atos dos Apóstolos a Lucas, discípulo de Paulo e médico, como disse o próprio Paulo: “Lucas, o amado médico” (Cl 4,14).
As únicas referências, nas Sagradas Escrituras que temos de Lucas, constam das cartas de Paulo: “Lucas, o amado médico” (Cl 4,14); “colaborador” (Fm 1,24); “Somente Lucas está comigo” (2Tm 4,11).
Também é atribuído a Lucas o terceiro Evangelho sinótico, onde o Evangelista deixa claro que, em Jesus, Deus visitou o seu povo, quando Jesus chora sobre Jerusalém: “Eles esmagarão você e seus filhos, e não deixarão em você pedra sobre pedra. Porque você não reconheceu o tempo em que Deus veio visitá-la.” (Lc 19,44).
O livro dos Atos dos Apóstolos retrata o início da história da Igreja e tempo Apostólico e a era do Espírito Santo prometido por Jesus, conforme ele disse: Se vocês me amam, vocês guardarão os meus mandamentos, e eu rogarei ao Pai, e ele dará a vocês um outro defensor para que permaneça sempre com vocês. O Espírito da verdade, que o mundo não é capaz de receber, porque  não o vê nem o conhece. Vocês o conhecem porque ele permanece junto de vocês estará dentro de vocês”, conforme vimos e meditamos no Evangelho de João 14, 15-17 no domingo passado.
A preocupação de Lucas, neste livro, é retratar a ação do Espírito Santo nas primeiras comunidades cristãs e, por elas, no mundo inteiro.  

sábado, 27 de maio de 2017

SANTO AGOSTINHO DA CANTUÁRIA - +604

SANTO AGOSTINHO DA CANTUÁRIA - +604

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Um século após são Patrício ter convertido os irlandeses ao catolicismo, a atuação de Agostinho foi tão importante para a Inglaterra que modificou as estruturas da região da mesma forma que seu antecessor o fizera. 
No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à poderosa ilha havia dois séculos, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado. Pouco se sabe a respeito da vida de Agostinho antes de ser enviado à Grã-Bretanha. 
Ele nasceu em Roma, Itália. Era um monge beneditino do mosteiro de Santo André, fundado pelo papa Gregório Magno naquela cidade. 
E foi justamente esse célebre papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas. Em 597, para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. 
Mas antes ele quis viajar à França, onde se inteirou das dificuldades que a missão poderia encontrar, pedindo informações aos vários bispos que evangelizaram nas ilhas e agora se encontravam naquela região da Europa. Todos desaconselharam a continuidade da missão. 
Mas, tendo recebido do papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei de Kent, Etelberto, havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu, corajosamente, enfrentar os riscos. 
A chegada foi triunfante. Assim que desembarcaram, os monges seguiram em procissão ao castelo do rei, tendo a cruz à sua frente e entoando pausadamente cânticos sagrados.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

SÃO FILIPE NÉRI - 1515-1595

SÃO FILIPE NÉRI - 1515-1595

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Fundou a Congregação dos Padres do Oratório. 
"Contanto que os meninos não pratiquem o mal, eu ficaria contente até se eles me quebrassem paus na cabeça." Há maior boa vontade em colocar no caminho correto as crianças abandonadas do que nessa disposição? 
A frase bem-humorada é de Filipe Néri, que assim respondia quando reclamavam do barulho que seus pequenos abandonados faziam, enquanto aprendiam com ele ensinamentos religiosos e sociais. 
Nascido em Florença, Itália, em 21 de julho de 1515, Filipe Rômolo Néri pertencia a uma família rica: o pai, Francisco, era tabelião e a mãe, Lucrécia, morreu cedo.
Junto com a irmã Elisabete, foi educado pela madrasta. Filipe, na infância, surpreendia pela alegria, bondade, lealdade e inteligência, virtudes que ele soube cultivar até o fim da vida. Cresceu na sua terra natal, estudando e trabalhando com o pai, sem demonstrar uma vocação maior, mesmo freqüentando regularmente a igreja. 
Aos dezoito anos foi para São Germano, trabalhar com um tio comerciante, mas não se adaptou. Em 1535, aceitou o convite para ser o tutor dos filhos de uma nobre e rica família, estabelecida em Roma. 
Nessa cidade foi estudar com os agostinianos, filosofia e teologia, diplomando-se em ambas com louvor. No tempo livre praticava a caridade junto aos pobres e necessitados, atividade que exercia com muito entusiasmo e alegria, principalmente com os pequenos órfãos de filiação ou de moral. 
Filipe começou a chamar a atenção do seu confessor, que lhe pediu ajuda para fundar a Confraternidade da Santíssima Trindade, para assistir os pobres e peregrinos doentes.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

SANTA MARIA MADALENA DE PAZZI - 1566-1607

SANTA MARIA MADALENA DE PAZZI - 1566-1607

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Batizada com o nome de Catarina, ela nasceu no dia 2 de abril de 1566, crescendo bela e inteligente em sua cidade natal, Florença, no norte da Itália. 
Tinha a origem nobre da família Pazzi, com acesso tanto à luxúria quanto às bibliotecas e benfeitorias da corte dos Médici, que governavam o ducado de Toscana. 
Sua sensibilidade foi atraída pelo aprendizado intelectual e espiritual, abrindo mão dos prazeres terrenos, o luxo e as vaidades que a nobreza proporcionava.
Recebeu a primeira comunhão aos dez anos e, contrariando o desejo dos pais, aos dezesseis anos entregou-se à vida religiosa, ingressando no convento das carmelitas descalças. 
Ali, por causa de uma grave doença, teve de fazer os votos antes das outras noviças, vestiu o hábito e tomou o nome de Maria Madalena. 
Foi favorecida por dons especiais do Espírito Santo, vivendo sucessivas experiências místicas impressionantes, onde eram comuns os êxtases durante a penitência, oração e contemplação, originando extraordinárias visões proféticas.
Para que essas revelações não se perdessem, seu superior ordenou que três irmãs anotassem fielmente as palavras que dizia nessas ocasiões. Um volumoso livro foi escrito com essas mensagens, que depois foi publicado com o nome de "Contemplações", um verdadeiro tratado de teologia mística. 
Também ela, de próprio punho, escreveu muitas cartas dirigidas a papas e príncipes contendo ensinamentos e orientações para a inteira renovação da comunidade eclesiástica.

quarta-feira, 24 de maio de 2017

A VIRGEM MARIA NÃO É UMA “SANTINHA” QUE DÁ FAVORES BARATOS, DISSE O PAPA FRANCISCO EM FÁTIMA

A VIRGEM MARIA NÃO É UMA “SANTINHA” QUE DÁ FAVORES BARATOS, DISSE O PAPA FRANCISCO EM FÁTIMA


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No marco da vigília de oração pelos 100 anos das aparições da Virgem de Fátima, o Papa Francisco recordou aos fiéis reunidos no santuário mariano que Santa Maria é “Mestra de vida espiritual” e não uma “santinha” que outorga “favores a baixo preço”.
Já se passava das 21h (hora local) quando o Santo Padre chegou ao Santuário de Fátima e rezou em silêncio por cerca de quatro minutos. Em seguida, realizou a bênção das velas das centenas de milhares de pessoas reunidas no local.
Em sua oração, o Santo Padre pediu a Deus que, “por intercessão da Virgem Maria, que aqui se manifestou revestida de Tua luz, faça com que perseveremos na fé”.
Na mensagem que pronunciou pouco depois, o Santo Padre, citando Paulo VI, assegurou que “e queremos ser cristãos, devemos ser marianos” e disse que “sempre que rezamos o Terço, neste lugar bendito como em qualquer outro lugar, o Evangelho retoma o seu caminho na vida de cada um, das famílias, dos povos e do mundo”.
Francisco incentivou a ser “peregrinos com Maria”, mas questionou: “Qual Maria? Uma ‘Mestra de vida espiritual’, a primeira que seguiu Cristo pelo caminho ‘estreito’ da cruz dando-nos o exemplo, ou então uma Senhora ‘inatingível’ e, consequentemente, inimitável?”.

terça-feira, 23 de maio de 2017

CINCO SANTOS QUE PARTIRAM PARA O CÉU AINDA CRIANÇAS

CINCO SANTOS QUE PARTIRAM PARA O CÉU AINDA CRIANÇAS

Resultado de imagem para CINCO SANTOS QUE PARTIRAM PARA O CÉU AINDA CRIANÇASNão importa a nossa idade: essas crianças têm muito a nos ensinar!
Muitos dos grandes santos na história da Igreja não foram ilustres bispos ou papas, mas apenas crianças!
Eles nos ensinam que a chave para a santidade é nos tornarmos pequenos e termos em nosso Pai Celestial uma confiança como a das crianças. Os adultos tendem a se inchar de orgulho e a resistir mais à vontade de Deus, mas as crianças, mais dóceis, são capazes de nos demonstrar uma fé que inspira verdadeiro assombro.
Eis cinco pequenos grandes santos que se dedicaram a Deus desde bem tenra idade e entraram no Reino do Céu antes de atingirem a maturidade.

1 – SÃO JOSÉ LUIS SÁNCHEZ DEL RÍO
José era adolescente quando estourou em 1926 a “Guerra Cristera” no México. Seus irmãos se uniram voluntariamente aos rebeldes e José queria juntar-se a eles para dar a vida por Jesus. Ele tinha consciência de que poderia facilmente morrer no campo de batalha. O general finalmente permitiu que o pequeno fosse o portador da bandeira da tropa. Durante uma batalha, José foi capturado e pressionado pelos soldados a renunciar à fé cristã. Ele se recusou com firmeza, o que enfureceu os soldados. Com estarrecedora crueldade, as tropas do governo ateu e inspiração comunista cortaram as solas dos pés do menino de 14 anos e o forçaram a caminhar assim, em carne viva, até o cemitério.
No trajeto para o martírio, ele gritava continuamente:
Viva Cristo Rey!“.
São José Luis Sánchez del Río foi fuzilado pelo comandante. O menino santo de 14 anos foi martirizado porque não quis renunciar à sua fé católica.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

SANTA RITA DE CÁSSIA, UMA HISTÓRIA DE AMOR ATRAVÉS DO SOFRIMENTO


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A história da famosa Santa Rita de Cássia mostra que, realmente, “fora da Cruz, não existe outra escada por onde subir ao Céu”.
O corpo incorrupto de Santa Rita de Cássia é um dos casos mais célebres da história da Igreja. Ela morreu em 1457, mas até hoje, quem quer que visite a pequena comuna de Cássia, no interior da Itália, ficará impressionado em encontrar os restos mortais dessa santa mulher, ainda bem preservados no interior de uma urna dourada de cristal.
Numerosos eventos aconteceram ligados a essas relíquias. Só "no momento de sua entrada no Céu, a cela em que ela se encontrava ficou repleta de um perfume extraordinário, uma luz espantosa emanou do estigma que ela tinha na testa e conta-se que os sinos da cidade foram tocados alegremente pelos anjos". Os fenômenos odoríferos e muitos outros milagres fizeram as autoridades civis e eclesiásticas "instalarem as suas relíquias em um lugar acessível aos peregrinos que visitavam continuamente o seu túmulo". Antes de sua canonização, em 1627, "o corpo foi cuidadosamente examinado e achado perfeitamente como no dia de sua morte, com a pele apresentando ainda a sua cor natural", fato que salta aos olhos principalmente porque o seu corpo nunca tinha sido adequadamente sepultado, no correr de mais de 150 anos. 

sexta-feira, 19 de maio de 2017

POR QUE A IRMÃ LÚCIA NÃO FOI CANONIZADA JUNTO COM FRANCISCO E JACINTA?

POR QUE A IRMÃ LÚCIA NÃO FOI CANONIZADA JUNTO COM FRANCISCO E JACINTA?

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Vários leitores têm feito esta pergunta. A resposta é simples.
A longamente aguardada canonização dos irmãos pastorinhos Francisco e Jacinta Marto foi realizada pelo Papa Francisco neste último dia 13 de maio, centenário da primeira aparição de Nossa Senhora de Fátima. As aparições da Virgem Santíssima aconteceram todos os meses entre maio e outubro de 1917 e foram testemunhadas pelos dois irmãozinhos e por sua prima Lúcia dos Santos.
Muitos leitores nos perguntaram ao longo destes dias: Por que, então, Lúcia não foi canonizada com eles?
Porque São Francisco e Santa Jacinta Marto morreram ainda crianças, ele com 10 anos de idade, ela com 9. Francisco partiu para o Céu primeiro, no dia 4 de abril de 1919. Sua irmãzinha Jacinta partiu menos de um ano depois, em 20 de fevereiro de 1920.
Já Lúcia viveu até seus 97 anos de idade, falecendo em 2005. Por isso, o seu processo de beatificação é ainda muito recente e precisa passar por várias etapas.
Essas etapas já foram completadas pelo processo dos dois pastorinhos proclamados santos neste ano.

A morte de São Francisco e Santa Jacinta Marto
Os dois irmãozinhos enfrentaram os dolorosos e praticamente intratáveis efeitos da pandemia de gripe espanhola que assolou grande parte da Europa a partir de 1918. Foi uma das maiores catástrofes naturais da história da humanidade: estima-se que a pandemia tenha matado entre 50 e 100 milhões de pessoas em todo o mundo. 

quinta-feira, 18 de maio de 2017

FRANCISCO MARTO, O MENININHO QUE VIU NOSSA SENHORA DE FÁTIMA!

FRANCISCO MARTO, O MENININHO QUE VIU NOSSA SENHORA DE FÁTIMA!

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Ele tinha apenas 9 anos, mas levou a sério com generosidade o pedido para rezar e sacrificar-se pela conversão dos pecadores.
Ao beato Francisco, o que mais o impressionava e absorvia era Deus naquela luz imensa que penetrara no íntimo dos três (…) Na sua vida, dá-se uma transformação que poderíamos chamar radical, uma transformação certamente não comum em crianças da sua idade (…) Suportou os grandes sofrimentos da doença que o levou à morte, sem nunca se lamentar. Tudo lhe parecia pouco para consolar Jesus
São João Paulo II, 13 de maio de 2000

O pastorzinho de Fátima
O beato Francisco Marto nasceu em 11 de junho de 1908 e foi batizado nove dias depois, na pequena Fátima, em Portugal. Parecido com os demais meninos da sua terra, tanto nas atividades de criança quanto no jeito de se vestir, ele guardava na alma, porém, virtudes especialmente notáveis: muita humildade, paciência e doçura.
Desde bem cedo já ajudava a cuidar dos rebanhos do pai, e, todo dia, rumava para os campos com a irmãzinha Jacinta, dois anos mais nova, e a prima Lúcia, mais velha que ambos.
Nas brincadeiras da infância, o pequeno tocava o pífaro, um tipo simples de flauta, e as duas meninas dançavam. Ensinados pelos pais, eles sempre dedicavam tempo à oração do terço – ainda que às pressas, como crianças que eram!

Eis que aparece um Anjo
Em 1916, quando Francisco tinha 8 anos, apareceu às três crianças um jovem Anjo “que o sol tornava transparente como se fosse de cristal”, segundo o relato, anos depois, da irmã Lúcia. O Anjo apareceu três vezes para os três pastorzinhos ao longo daquele ano. Por ocasião da segunda aparição, o Anjo lhes disse, enquanto brincavam: “Que fazeis? Orai, orai muito. Os Corações de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia. Oferecei, constantemente, ao Altíssimo orações e sacrifícios”. 

quarta-feira, 17 de maio de 2017

FRANCISCO MARTO - O PASTORINHO DE FÁTIMA QUE MORREU OFERECENDO A SUA DOR A DEUS

FRANCISCO MARTO - O PASTORINHO DE FÁTIMA QUE MORREU OFERECENDO A SUA DOR A DEUS

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4 de abril, é o aniversário da morte do pequeno grande São Francisco Marto
Quando ficou doente, ele sofreu muito fisicamente, mas as testemunhas contam que aceitou a dor com serenidade, com fé e com a certeza de encontrar, no céu, “a Senhora vestida de azul”.
Sofro para consolar Nosso Senhor, e, depois de um tempo, ir para o céu”, dizia ele, conforme as lembranças da Irmã Lúcia, cujo pequeno primo faleceu prematuramente em 4 de abril de 1919.
São Francisco Marto, segundo a tradição, foi testemunha da aparição do anjo em 1916 e da Virgem Maria em 1917, em Fátima, junto com sua irmã Jacinta e sua prima Lúcia.
Ele nasceu em Aljustrel, Fátima, no dia 11 de junho de 1908; no dia 20 do mesmo mês foi batizado.
Em seu diário, a Irmã Lúcia conta que “Francisco era silencioso; e para orar e oferecer seus sacrifícios a Deus, gostava de ocultar-se, inclusive de Jacinta e de mim. ‘Gosto de orar a sós para pensar e consolar Nosso Senhor que está tão triste’. Francisco suportou muitos sacrifícios, feitos também de longos jejuns”. 

terça-feira, 16 de maio de 2017

SÃO SIMÃO STOCK – O VIDENTE DE NOSSA SENHORA DO CARMO

SÃO SIMÃO STOCK – O VIDENTE DE NOSSA SENHORA DO CARMO

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Simão nasceu em 1165, no castelo da família em Kent, Inglaterra. O seu pai era governador local, e tinha parentesco com a casa real do seu país. A família, cristã e pia, proporcionou-lhe uma formação intelectual e religiosa aprimorada. 
Aluno aplicado e inteligente, freqüentou o colégio de Oxford desde os sete anos de idade. Mesmo sendo conduzido para uma carreira que trouxesse glórias terrenas, o que Simão desejava era poder seguir a vida religiosa: para servir a Deus, para a glória de Deus. 
Aos doze anos, deixou o castelo paterno para viver como eremita. Retirou-se para o interior da floresta perto de Oxford, e nela viveu sua existência consagrada ao Senhor. 
A morada escolhida era o velho tronco oco de um carvalho. Logo essa notícia se empalhou e o estranho monge passou a ser chamado de Simão "Stock". Assim ele viveu por vinte anos, empenhado na contemplação, na oração e penitência. 
Certa noite, sonhou com Nossa Senhora, que lhe dizia para juntar-se aos monges vindos do mosteiro de Monte Carmelo. 
A Ordem dos Carmelitas é uma das mais antigas e a primeira criada em homenagem a Maria naquele mosteiro na Palestina. Mesmo não entendendo direito o sonho, Simão obedeceu a Maria. 
Voltou para o castelo e aos estudos, formou-se em teologia e recebeu as sagradas ordens. Enquanto aguardava a chegada dos monges, percorria as aldeias visitando pobres e doentes, e evangelizando. Em 1213, os carmelitas chegaram à Inglaterra. Simão pôde, finalmente, receber o hábito da Ordem. 
Após dois anos, por seu mérito e virtudes, foi nomeado coadjutor na direção da Ordem. E finalmente, em 1216, ocupou o cargo de vigário-geral de todas as províncias européias.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

SANTO ISIDORO LAVRADOR - 1070-1130

SANTO ISIDORO LAVRADOR - 1070-1130

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Isidoro nasceu em Madri, na Espanha, em 1070, filho de pais camponeses, simples e seguidores de Cristo. 
O menino cresceu sereno, bondoso e muito caridoso, trabalhando com os familiares numa propriedade arrendada. 
Levantava muito cedo para assistir a missa antes de seguir para o campo. Quando seus atos de fé começaram a se destacar, já era casado com Maria Toríbia e pai de um filho. 
Sua notoriedade começou quando foi acusado de ficar rezando pela manhã, na igreja, em vez de trabalhar. De fato, tinha o hábito de parar o trabalho uma vez ao dia para rezar, de joelhos, o terço. 
Mas isso não atrapalhava a produção, porque depois trabalhava com vontade e vigor, recuperando o tempo das preces. Sua bondade era tanta que o patrão nada lhe fez. Não era só na oração que Isidoro se destacava. Era tão solidário que dividia com os mais pobres tudo o que ganhava com seu trabalho, ficando apenas com o mínimo necessário para alimentar os seus. 
Quando seu filho morreu, ainda criança, Isidoro e Maria não se revoltaram, ao contrário, passaram a se dedicar ainda mais aos necessitados.

domingo, 14 de maio de 2017

“NÃO FIQUE PERTURBADO O CORAÇÃO DE VOCÊS”. (Jo 14,1).

V DOMINGO DA PÁSCOA
Ano – A; Cor – branco; Leituras: At 6,1-7; Sl 32; 1Pd 2,4-9; Jo 14,1-12.

“NÃO FIQUE PERTURBADO O CORAÇÃO DE VOCÊS”. (Jo 14,1).

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Diácono Milton Restivo.

A primeira leitura deste V Domingo da Páscoa reporta-nos à Igreja primitiva, nos seus primeiros dias, quando “o número dos discípulos tinha aumentado, e os fiéis de origem grega começaram a queixar-se dos fiéis de origem hebraica. Os de origem grega diziam que suas viúvas eram deixadas de lado no atendimento diário” (At 6,1).
Vemos que, em Jerusalém, não era somente judeus que haviam se convertido para a Igreja do Caminho, mas, também, fiéis de origem grega aderiram aos ensinamentos do Divino Mestre.
As pessoas carentes por parte dos judeus tinham atendimento preferencial por parte da comunidade, enquanto que os necessitados de origem grega e ou estrangeiros eram negligenciados e, por isso, reclamaram. Para serem encarregados dessa tarefa foram escolhidos sete homens, todos de origem grega, “de boa fama, repletos do Espírito e de sabedoria” (At 6,3).
Jamais poderíamos dizer com segurança que, ao serem encarregados esses sete homens para esse mistér, estava instituído na Igreja o ministério diaconal porque, em primeira instância, Jesus foi o diácono por excelência: “quem de vocês quiser ser grande, deve tornar-se o servidor de vocês; e quem de vocês quiser ser o primeiro, deverá tornar-se servo de vocês. Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido. Ele veio para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos” (Mt 20,26-28).
Ninguém criou nada se já Jesus não tivesse sido ou dado o exemplo.
Os Apóstolos, ao designarem esses sete homens, apenas acordaram para a realidade de que a Igreja de Jesus Cristo é diaconal por excelência, nasceu diaconal e deixa de ser Igreja se não for diaconal. Ao designar esses homens para esse serviço, os Apóstolos estavam delegando a eles um serviço, que em primeiríssimo lugar, era deles próprios, os Apóstolos, conforme disse o teólogo Collins que, fazendo isso, os Apóstolos poderiam continuar com o seu ministério apostólico no Templo, entre os judeus, ministério esse que era uma diaconia, a de proclamar ali a Palavra.
Isso deixa claro e é biblicamente correto que o ministério diaconal na Igreja foi instituído antes mesmo do ministério presbiteral. 

sábado, 13 de maio de 2017

PAPA FRANCISCO VAI CANONIZAR NESTE SÁBADO DOIS PASTORINHOS DE FÁTIMA

PAPA FRANCISCO VAI CANONIZAR NESTE SÁBADO DOIS PASTORINHOS DE FÁTIMA

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O papa Francisco vai canonizar, em uma cerimônia, neste sábado, no santuário de Fátima, os dois irmãos pastores Jacinta e Francisco, que ao lado de sua prima Lúcia, presenciaram a aparição da Virgem Maria, no dia 13 de maio de 1917, dia de Nossa Senhora de Fátima.
O dia do papa, que desembarcou ontem em Fátima, começará com uma reunião privada com o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, que irá visitá-lo na Casa de Nossa Senhora do Carmo, onde Francisco passou a noite, como fizeram seus antecessores quando visitaram Fátima.
Depois segue para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, onde vai cumprimentar um sacerdote mais antigo de Portugal, com 104 anos, e em seguida fará uma oração no túmulo de Francisco e Jacinta, que morreram com 9 e 10 anos, respectivamente.
Além disso, Francisco celebrará a missa onde canonizará os dois irmãos e que será assistida pelo menino brasileiro Lucas Baptista, de 9 anos, que sofreu uma grave lesão cerebral ao cair por uma janela, em março de 2013, quando tinha 5 anos, e que se curou "milagrosamente" graças a sua intercessão. 

sexta-feira, 12 de maio de 2017

SÃO JOSÉ TAMBÉM ESTEVE NO MILAGRE DO SOL DE FÁTIMA E ESTE É SEU SIGNIFICADO

SÃO JOSÉ TAMBÉM ESTEVE NO MILAGRE DO SOL DE FÁTIMA E ESTE É SEU SIGNIFICADO

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Sobre as aparições da Virgem de Fátima em Portugal muitas pessoas devem ter ouvido falar do “Milagre do Sol” de 1917, mas poucos sabem que São Jose também esteve presente na visão da Irmã Lúcia.
A Serva de Deus e vidente de Fátima, Irmã Lúcia, descreveu a aparição em suas memórias: “Desaparecida Nossa Senhora, na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do sol, São José com o Menino e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul. São José com o Menino pareciam abençoar o Mundo com uns gestos que faziam com a mão em forma de cruz”.
“Isto reitera a importância do papel de São José dentro da Igreja. Diz muito sobre nosso mundo de hoje. É o gigante silencioso, amigo esquecido que está constantemente presente”, explicou Mike Wick, diretor executivo do Instituto on Religious Life, apostolado que promove e apoia o crescimento, o desenvolvimento e a renovação da vida consagrada.
Além disso, Wick disse que a presença da Sagrada Família na última aparição de Fátima é um “lembrete oportuno” de que a Igreja deve ser a “família de Deus”.
“São José, que é o chefe da Sagrada Família, nos dá grande instrução sobre o plano de Deus”, acrescentou.
Nesse sentido, Mons. Joseph Cirrincione, estudioso há mais de 40 anos das aparições de Fátima, detalhou em seu livro “St. Joseph, Fatima and Fatherhood” (1989) que as aparições são, definitivamente, um lembrete da importância da paternidade.