OS
PRIMEIROS MÁRTIRES DA SANTA IGREJA ROMANA - SÉCULO I
Certo dia, um
pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas.
Em 19 de julho de 64, a poderosa capital virou
escombros e o imperador Nero, considerado um déspota imoral e louco por alguns
historiadores, viu-se acusado de ter sido o causador do sinistro.
Para defender-se,
acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio contra os seguidores da fé que se
espalharia pelos anos seguintes.
Nero aproveitou-se das calúnias que já
cercavam a pequena e pouco conhecida comunidade hebraica que habitava Roma,
formada por pacíficos cristãos. Na cabeça do povo já havia, também, contra
eles, o fato de recusarem-se a participar do culto aos deuses pagãos.
Aproveitando-se do desconhecimento geral sobre a religião, Nero culpou os
cristãos e ordenou o massacre de todos eles.
Há registros de um sadismo feroz e
inaceitável, que fez com que o povo romano, até então liberal com relação às
outras religiões, passasse a repudiar violentamente os cristãos.