quinta-feira, 31 de agosto de 2017

SÃO RAIMUNDO NONATO - 1200-1240

SÃO RAIMUNDO NONATO - 1200-1240

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Raimundo nasceu em Portell, na Catalunha, Espanha, em 1200. Seus pais eram nobres, porém não tinham grandes fortunas. O seu nascimento aconteceu de modo trágico: sua mãe morreu durante os trabalhos de parto, antes de dar-lhe à luz.
Por isso Raimundo recebeu o nome de Nonato, que significa não-nascido de mãe viva, ou seja, foi extraído vivo do corpo sem vida dela. Dotado de grande inteligência, fez com certa tranqüilidade seus estudos primários. O pai, percebendo os dotes religiosos do filho, tratou de mandá-lo administrar uma pequena fazenda de propriedade da família.
Com isso, queria demovê-lo da idéia de ingressar na vida religiosa. Porém as coisas aconteceram exatamente ao contrário. Raimundo, no silêncio e na solidão em que vivia, fortificou ainda mais sua vontade de dedicar-se unicamente à Ordem de Nossa Senhora das Mercês, fundada por seu amigo Pedro Nolasco, agora também santo.
A Ordem tinha como principal finalidade libertar cristãos que caíam nas mãos dos mouros e eram por eles feitos escravos. Nessa missão, dedicou-se de coração e alma. Apesar da dificuldade, conseguiu o consentimento do pai e, finalmente, em 1224, ingressou na Ordem, recebendo o hábito das mãos do próprio fundador. Ordenou-se sacerdote e seus dotes de missionário vieram à tona, dedicando-se nessa missão de coração e alma.
Por isso foi mandado em missão à Argélia, norte da África, para resgatar cristãos das mãos dos muçulmanos.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

SÃO FÉLIX E SANTO ADAUTO - 287-303

SÃO FÉLIX E SANTO ADAUTO - 287-303

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Poucos são os registros encontrados sobre Félix e Adauto, que são celebrados juntos no dia de hoje. As tradições mais antigas dos primeiros tempos do cristianismo narram-nos que eles foram perseguidos, martirizados e mortos pelo imperador Diocleciano no ano 303.
A mais conhecida diz que Félix era um padre e tinha sido condenado à morte por aquele imperador. Mas quando caminhava para a execução, foi interpelado por um desconhecido.
Afrontando os soldados do exército imperial, o estranho declarou-se, espontaneamente, cristão e pediu para ser sacrificado junto com ele.
Os soldados não questionaram. Logo após decapitarem Félix, com a mesma espada decapitaram o homem que tinha tido a ousadia de desafiar o decreto do imperador Diocleciano. Nenhum dos presentes sabia dizer a identidade daquele homem.
Por isso ele foi chamado somente de Adauto, que significa: adjunto, isto é "aquele que recebeu junto com Félix a coroa do martírio". Ainda segundo as narrativas, eles foram sepultados numa cripta do cemitério de Comodila, próxima da basílica de São Paulo Fora dos Muros.
O papa Sirício transformou o lugar onde eles foram enterrados numa basílica, que se tornou lugar de grande peregrinação de devotos até depois da Idade Média, quando o culto dedicado a eles foi declinando.
O cemitério de Comodila e o túmulo de Félix e Adauto foram encontrados no ano de 1720, mas vieram a ruir logo em seguida, sendo novamente esquecidos e suas ruínas, abandonadas. Só em 1903 a pequena basílica foi definitivamente restaurada.
Esses martírios permaneceram vivos na memória da Igreja Católica, que dedicou o mesmo dia a são Félix e santo Adauto para as comemorações litúrgicas. Algumas fontes, mesmo, dizem que os dois santos eram irmãos de sangue.
São comemorados também neste dia: Santo Agilo de Rebais (abade), Santos Bonifácio e Tecla (casal mártir), São Bonônio de Lacedio (abade), Santo Estevão Zudaire (jesuíota, mártir do Brasil), São Fantino de Tessdalônica (monge), São Gaudêncio e Santa Rosa de Santa Maria. 

terça-feira, 29 de agosto de 2017

MORTE DE SÃO JOÃO BATISTA POR DECAPITAÇÃO

MORTE DE SÃO JOÃO BATISTA POR DECAPITAÇÃO

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A morte de João Batista por decapitação é observado por várias denominações cristãs.
Este dia comemora o martírio de João Batista, dia em que Herodes, a pedido de Salomé, mandou cortar a cabeça de João Batista.
O relato bíblico representa a decaptação de João Batista por Herodes Antipas (em Mateus 14,1-12, Marcos 6,14-29 e Lucas 9,7-9). De acordo com os evangelhos sinóticos, Herodes mandou prender João por ele o ter admoestado por se divorciar de sua esposa (Faselia - Phasaelis) e, ilegitimamente, tomar como amante Herodias, a esposa de seu irmão Herodes Felipe I.
No aniversário de Herodes, a filha de Herodias (tradicionalmente chamada de Salomé) dançou perante o rei e seus convidados. Sua dança agradou tanto Herodes que, bêbado, ele prometeu a ela qualquer coisa que desejasse, limitando a promessa em metade de seu reino.
Quando a filha perguntou à mãe o que deveria pedir, Herodias pediu que ela pedisse a cabeça de João Batista numa bandeja. Mesmo chocado com o pedido, Herodes relutantemente concordou e mandou executar João na prisão.
O historiador judeu Flávio Josefo também relata, em suas "Antiguidades Judaicas", que Herodes mandou matar João, afirmando que ele o fez "pois a grande influência que João tinha sobre o povo poderia colocar em suas [de João] mãos o poder e a vontade de levantar uma rebelião, (pois o povo parecia pronto para fazer o que quer ele pedisse), [assim Herodes] pensou que o melhor seria eliminá-lo"

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

SANTO AGOSTINHO DE HIPONA - 354-430

SANTO AGOSTINHO DE HIPONA - 354-430

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Aurélio Agostinho, filho de Patrício e Mônica, nasceu no dia 13 de novembro de 354, na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África.
Era o primogênito de Patrício, um pequeno proprietário de terras, pagão. Sua mãe, ao contrário, era uma devota cristã, que agora celebramos, como santa Mônica, no dia 27 de agosto. Mônica procurou criar o filho no seguimento de Cristo.
Não foi uma tarefa fácil. Aliás, ela até adiou o seu batismo, receando que ele o profanasse. Mas a exemplo do provérbio que diz que "a luz não pode ficar oculta", ela entendeu que Agostinho era essa luz. Aos dezesseis anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa.
Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato.
Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica. Excelente escritor, dedicava-se à poesia e à filosofia. 

domingo, 27 de agosto de 2017

SANTA MÔNICA – MÃE DE SANTO AGOSTINHO

SANTA MÔNICA – MÃE DE SANTO AGOSTINHO

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Mônica, nascida em 331 e falecida em 386, é mãe de Santo Agostinho..
Monica nasceu na cidade de Tegaste, na Argélia, que fica no norte da África.
Filha de família abastada, foi criada por uma escrava que criava os filhos dos senhores. Os manuscritos que recolheram a tradição oral sobre Santa Mônica dizem que desde criança ela era muito religiosa e disciplinada. Sempre que podia, Mônica ajudava os mais pobres e demonstrava muita paciência e mansidão.
Casou-se aos dezessete ou dezoito anos com um nobre chamado Patrício.  
O casal ocupava razoável posição social. mas apesar disso Patrício era um decurião, (membro do conselho de Tegaste). Possuía terras, escravos e uma boa posição social. Patrício, porém, era homem rude e violento. Por isso, foi motivo de muito sofrimento e orações de Mônica. Mônica não era feliz no casamento, pois sofria com a infidelidade do marido. Por isso começou a atingir o ideal cristão de boa esposa e mãe, já que nunca criou discórdia embora sofresse.
Mônica teve três filhos: Agostinho, Navigio e Perpétua, que se tornou religiosa.
Agostinho era o mais velho e lhe causou muitas tristezas. A dificuldade com Agostinho chegou a tal ponto que, para ensiná-lo que nossas ações neste mundo tem consequências, Mônica o proibiu de entrar  em casa. Mas ela nunca deixou de rezar pela conversão do filho. Rezava também pela conversão do marido e de Navigio, sempre com muita perseverança e paciência, nunca desistiu de sua fé cristã. 

sábado, 26 de agosto de 2017

“E VOCÊS, QUEM DIZEM QUE EU SOU?” (Mt 16,13-20).

XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM

“E VOCÊS, QUEM DIZEM QUE EU SOU?” (Mt 16,13-20).

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Diácono Milton Restivo

Para entendermos o conteúdo da primeira leitura, há necessidade de que conheçamos a situação do povo judaico na época desses acontecimentos e, principalmente, que seja lido integralmente o capítulo 22 de Isaías.
Na passagem lida nesta liturgia, o profeta Isaias chama a atenção das autoridades judaicas que se banqueteavam num momento de grande atribulação do povo que estava sendo atacado por nações estrangeiras.
Nos momentos de trégua dos ataques dessas nações, as autoridades festejavam como se os ataques não mais acontecessem e não voltariam a acontecer. Segundo o rodapé da Bíblia Edição Pastoral, esse oráculo foi pronunciado logo após a retirada do exército assírio que cercava Jerusalém no ano 701 aC.
Para Isaías a ameaça assíria era um castigo de Yahweh para que Jerusalém se arrependesse de seus pecados. Em vez de reconhecer os pecados e converter-se, o povo, incitado pelas autoridades, se vangloria e festeja, sem perceber que a retirada do inimigo é apenas uma concessão de Yahweh para que o povo se recomponha e, ao invés de se preparar para novos ataques do inimigo, faz festas.
Por isso, Isaías adverte: “Vocês só não olharam para aquele que fez tudo; só não enxergaram aquele que, de longe, planejou tudo isso. Nesse dia Yahweh dos exércitos tinha chamado para chorar e bater no peito, para raspar a cabeça  e vestir luto. Em vez disso, o que se viu foi divertimento e alegria, matança de bois e abate de ovelhas, gente comendo carne e  bebendo vinho: ‘Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.’ Yahweh dos exércitos  disse ao meu ouvido: ‘Juro que esse pecado não será reparado até a morte de vocês’ – disse Yahweh dos exércitos.” (Is 22,11b-14). Mas nem o rei, nem as autoridades e nem o povo procuraram entender a admoestação de Yahweh pronunciado pelo seu porta-voz, Isaías. 

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

SÃO JOSÉ CALASANZ - 1558-1648

SÃO JOSÉ CALASANZ - 1558-1648

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       Fundou a Congregação dos Clérigos Pobres Regulares da Mãe de Deus das Pias Escolas.
José Calasanz nasceu num castelo de Peralta de La Sal, em Aragão, na Espanha, em 31 de julho de 1558. Procedente de uma família nobre e muito religiosa, ele foi educado no rigor do respeito aos mandamentos de Deus.
Desde cedo, mostrou sua vocação religiosa, mesmo contrariando seu pai, que o queria na carreira militar. José tanto insistiu que foi enviado para estudar teologia na Universidade de Valência, para concluir seu propósito de servir a Deus.
Ao terminar os estudos, aplicou-se nos exercícios de piedade e práticas de penitência a fim para manter-se longe das tentações e no seguimento de Cristo. Recebeu a ordenação sacerdotal em 1583, embora sem a presença do pai, que ainda não cedera à sua vocação. Inicialmente, foi para um mosteiro, desejando uma vida de solidão.
Mas seu bispo, percebendo nele um alto grau de inteligência, disse-lhe que sua missão era a pregação. Assim, dedicou-se à atividade pastoral, sendo muito querido por todos os fiéis e bispos, que lhe davam vários encargos importantes a serem executados junto à Santa Sé.
Em 1592, José Calasanz encontrou o caminho para a sua vocação: a educação e formação de jovens pobres e abandonados. Inicialmente, como membro da Confraria da Doutrina Cristã, atuando junto aos jovens pobres da paróquia de Santa Dorotéia, onde era vigário cooperador.
Em 1597, fundou a primeira escola gratuita para crianças pobres, seguindo entusiasmado pelo grande número de voluntários que se agregavam à obra. 

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

SÃO BARTOLOMEU – APÓSTOLO

SÃO BARTOLOMEU – APÓSTOLO

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Bartolomeu, também chamado Natanael, foi um dos doze primeiros apóstolos de Jesus. 
É assim descrito nos evangelhos de João, Mateus, Marcos e Lucas, e também nos Atos dos Apóstolos. 
Bartolomeu nasceu em Caná, na Galiléia, uma pequena aldeia a quatorze quilômetros de Nazaré. 
Era filho do agricultor Tholmai. No Evangelho, ele também é chamado de Natanael. Em hebraico, a palavra "bar" que dizer "filho" e "tholmai" significa "agricultor". 
Por isso os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu-Natanael trata-se de uma só pessoa. 
Seu melhor amigo era Filipe e ambos eram viajantes. Foi o apóstolo Filipe que o apresentou ao Messias. 
Até esse seu primeiro encontro com Jesus, Bartolomeu era cético e, às vezes, irônico com relação às coisas de Deus. Porém, depois de convertido, tornou-se um dos apóstolos mais ativos e presentes na vida pública de Jesus. 
Mas a melhor descrição que temos de Bartolomeu foi feita pelo próprio Mestre: "Aqui está um verdadeiro israelita, no qual não há fingimento".
Ele teve o privilégio de estar ao lado de Jesus durante quase toda a missão do Mestre na terra. Compartilhou seu cotidiano, presenciou seus milagres, ouviu seus ensinamentos, viu Cristo ressuscitado nas margens do lago de Tiberíades e, finalmente, assistiu sua ascensão ao céu.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

“BEM-AVENTURADOS OS QUE SOFREM PERSEGUIÇÃO...” (M, 5,10).

“BEM-AVENTURADOS OS QUE SOFREM PERSEGUIÇÃO...” (M, 5,10).

    
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     A responsabilidade dos que aderem totalmente a Jesus Cristo é muito grande.
A responsabilidade do cristão autêntico pesa-lhe nos ombros porque, por onde quer que ele viva, esteja ou ande, existem sempre centenas de olhos a observar as suas ações e atitudes e a verificar se, o que ele faz, está em conformidade com aquilo que ele fala e prega.
Somente com a sua presença, o cristão autêntico incomoda os que não agem direito; somente a presença do cristão verdadeiro incomoda os que não andam de acordo com o modo de agir e pensar do Senhor Jesus, pois com age de maneira pecaminosa e dúbia não pode se sentir bem na presença de quem irradia luz e verdade, a exemplo do Mestre.
O cristão consciente reprova as transgressões que os ímpios fazem contra a lei, a normas de boa conduta e o respeito aos irmãos, e, a voz do cristão, é sempre uma condenação e acusação contra a imoralidade reinante na sociedade e em todos os lugares onde os maus se fazem presentes; e é por isso que o cristão autêntico está sendo sempre observados por aqueles que não observam as leis do Senhor, porque os maus não toleram os bons que, com o seu modo de vida de conformidade com os ensinamentos do Mestre, condenam o modo de vida e de procedimento dos maus.
A responsabilidade dos cristãos autênticos e fieis aos ensinamentos, aos mandamentos e às leis do Senhor, promulgadas através das Sagradas Escrituras e ratificadas pelo Divino Mestre, é muito grande, porque o mundo e os maus estão sempre observando os seus atos, e os maus fazem festas quando o cristão comete falhas, caem, porque assim os maus se sentem mais aliviados e dirão que os cristãos, seguidores do Mestre, não são coerentes com o que falam e pregam. 

terça-feira, 22 de agosto de 2017

VIRGEM MARIA RAINHA

VIRGEM MARIA RAINHA

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"O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo vai te cobrir com a sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho de Deus". Disse, então, Maria: "Eu sou a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!" (Lc. 1,37-38). 
Ainda Lucas, nos Atos dos apóstolos, coloca Maria no meio dos apóstolos, recolhida com eles em oração. 
Ela constitui o vínculo que mantém unidos ao Ressuscitado aqueles homens ainda não robustecidos pelos dons do Espírito Santo. 
Pois a sua extraordinária humildade e fé total na palavra do anjo, que fez descer sobre a Terra um Deus ainda mais humilde do que ela. 
E, através de suas virginais virtudes e pureza de coração, Maria ficou ainda mais próxima de seu Filho. Maria é Rainha, porque é a Mãe de Jesus Cristo, o Rei. 
Ela é Rainha porque supera todas as criaturas em santidade. "Ela encerra em si toda a bondade das criaturas", diz Dante na Divina Comédia. Tudo que se refere ao Messias traz a marca da divindade. Assim, todos os cristãos vêem em Maria a superabundante generosidade do amor divino, que a acumulou de todos os bens. 
A Igreja convida o povo a invocá-la não só com o nome de Mãe, mas também com aquele de Rainha, porque ela foi coroada com o duplo diadema, de virgindade e de maternidade divina.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

SÃO PIO X – PAPA - 1835-1914

SÃO PIO X – PAPA - 1835-1914

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Seu nome de batismo era José Melquior Sarto, oriundo de família humilde e numerosa, mas de vida no seguimento de Cristo. 
Nasceu numa pequena aldeia de Riese, na diocese de Treviso, no norte da Itália, no dia 2 de junho de 1835. 
Desde cedo, José demonstrava ser muito inteligente e, por causa disso, seus pais fizeram grande esforço para que ele estudasse. 
Todos os dias, durante quatro anos, o menino caminhava com os pés descalços por quilômetros a fio, tendo no bolso apenas um pedaço de pão para o almoço. E desde criança manifestou sua vontade de ser padre. 
Quando seu pai faleceu, sua mãe, Margarida, uma camponesa corajosa e pia, não permitiu que ele abandonasse o caminho escolhido para auxiliar no sustento da casa. 
Ficou no seminário e, aos vinte e três anos, recebeu a ordenação sacerdotal com mérito nos estudos. 
Teve uma rápida ascensão dentro da Igreja. Primeiro, foi vice-vigário em uma pequena aldeia, depois vigário de uma importante paróquia, cônego da catedral de Treviso, bispo da diocese de Mântua, cardeal de Veneza e, após a morte do grande papa Leão XIII, foi eleito seu sucessor, com o nome de Pio X, em 1903. 
No Vaticano, José Sarto continuou sua vida no rigor da simplicidade, modéstia e pobreza. Surpreendeu o mundo católico quando adotou como lema de seu pontificado "restaurar as coisas em Cristo". Tal meta traduziu-se em vigilante atenção à vida interna da Igreja.

domingo, 20 de agosto de 2017

ASSUNÇÃO DE MARIA AOS CÉUS

ASSUNÇÃO DE MARIA

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Assunção de Maria torna-se para nós um sinal de esperança certa e de consolação!
“Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se apressadamente a uma cidade...” (Lc 1,39). As palavras deste trecho evangélico fazem-nos vislumbrar, com os olhos do coração, a jovem de Nazaré a caminho da cidade da Judeia, onde morava a sua prima, para lhe oferecer os seus serviços. Aquilo que nos surpreende acima de tudo, em Maria, é a sua atenção repleta de ternura pela sua parente idosa. Trata-se de um amor concreto, que não se limita a palavras de compreensão, mas que se compromete pessoalmente numa verdadeira assistência.
À sua prima, a Virgem não dá simplesmente algo que lhe pertence; Ela dá-se a si mesma, sem nada exigir como retribuição. Ela compreendeu de maneira perfeita que, mais do que um privilégio, o dom recebido de Deus constitui um dever, que a empenha no serviço aos outros, na gratuidade que é própria do amor.
“A minha alma proclama a grandeza do Senhor...” (Lc 1,46). No seu encontro com Isabel, os sentimentos de Maria brotam com vigor no cântico do Magnificat.

sábado, 19 de agosto de 2017

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

FESTA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

“A MINHA ALMA ENGRANDECE AO SENHOR, E O MEU ESPÍRITO SE ALEGRA EM DEUS, MEU SALVADOR.” (Lc 1,46).

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Diácono Milton Restivo

“Eu era pequeno, nem me lembro, só lembro que a noite, aos pés da cama, juntava as mãozinhas e rezava apressado, mas rezava como alguém que ama...”
Essa música, do Padre Zézinho, “Maria da minha infância”, retrata bem como foi o nosso relacionamento com Maria na nossa infância e adolescência, e como está sendo o nosso relacionamento com Maria ainda hoje.
Com fé, amor e devoção, quando éramos crianças juntávamos nossas mãos em oração e rezávamos, inocentemente, a prece da Ave Maria, repetindo palavras que nem sabíamos direito os seus significados, mas com que confiança que rezávamos.
Que segurança sentíamos quando nos dirigíamos a Maria, repetindo as palavras de nossa mãe ou avó, aquela oração que fazia e faz de Maria a mais cheia de graça, a mais pura entre as mulheres. Mas isso, quando éramos pequenos. Quando éramos crianças.
Que confiança as crianças tem na mãezinha do céu.  
Desde crianças aprendemos amar Maria. Desde pequenos aprendemos que Maria é a mãe de Deus e a nossa querida Mãe do céu.   E, como crianças, aceitamos com honestidade e boa vontade amar Maria, aceitamos passivamente Maria como nossa boa Mãe do céu, porque é a nossa mãe da terra que assim nos ensinou. 

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

SANTA HELENA

SANTA HELENA

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Flávia Júlia Helena, esse era o seu nome completo. Nasceu em meados do século III, na Bitínia, Ásia Menor. 
Era descendente de uma família plebéia e tornou-se uma bela jovem, inteligente e bondosa. Trabalhava numa importante hospedaria na sua cidade natal quando conheceu o tribuno Constâncio Cloro. 
Apaixonados, casaram-se. Mas quando o imperador Maximiano nomeou-o co-regente, portanto seu sucessor, exigiu que ele abandonasse Helena e se casasse com sua enteada Teodora. 
Isso era possível porque a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus. 
O ambicioso Constâncio obedeceu. Entretanto levou consigo para Roma o filho Constantino, que nascera em 274 da união com Helena, que ficou separada do filho por quatorze anos. 
Com a morte do pai em 306, Constantino mandou buscar a mãe para junto de si na Corte. Ela já se havia convertido e tornado uma cristã fervorosa e piedosa.
O jovem Constantino, auxiliado pela sabedoria de Helena, conseguiu assumir o trono como o legítimo sucessor do pai. Primeiro, tornou-se governador; depois, o supremo e incontestável imperador de Roma, recebendo o nome de Constantino, o Grande. 
Para tanto, teve de vencer seu pior adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada, em 312, às portas de Roma. Conta a história que, durante a batalha contra Maxêncio, seu exército estava em desvantagem. Influenciado por Helena, que tentava convertê-lo, Constantino teve uma visão. Apareceu-lhe uma cruz luminosa no céu com os seguintes dizeres: "Com este sinal vencerás". 
Imediatamente, mandou pintar a cruz em todas as bandeiras e, milagrosamente, venceu a batalha. Nesse mesmo dia, o imperador mandou cessar, imediatamente, toda e qualquer perseguição contra os cristãos e editou o famoso decreto de Milão, em 313, pelo qual concedeu liberdade de culto aos cristãos e deu a Helena o honroso título de "Augusta".

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

SÃO JACINTO DE CRACÓVIA - 1183-1125

SÃO JACINTO DE CRACÓVIA - 1183-1125

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Batizado com o nome de Jacko, ele nasceu em 1183, na antiga Kramien, hoje Cracóvia, na Polônia. Alguns biógrafos dizem que pertencia à piedosa família Odrovaz, da pequena nobreza local. 
Desde cedo, aprendeu a bondade e a caridade, despertando, assim, sua vocação religiosa. 
Antes de ingressar na Ordem dos Predicadores de São Domingos, ele era cônego na sua cidade natal. 
Foi em Roma que conheceu Domingos de Gusmão, fundador de uma nova Ordem, a dos padres predicadores. 
Pediu seu ingresso e foi aceito na nova congregação. 
Depois de um breve noviciado, concluído em Bolonha, provavelmente em 1221, vestiu o hábito dominicano e tomou o nome de frei Jacinto. 
Na ocasião, foi o próprio são Domingos que o enviou de volta à sua pátria com um companheiro, frei Henrique da Morávia. Assim iniciou sua missão de grande pregador. 
O trabalho que ele teria de desenvolver na Polônia fora claramente fixado pelo fundador. Jacinto fundou, em Cracóvia, um mosteiro da Ordem de São Domingos. 
Depois de pregar por toda a diocese, mandou alguns dominicanos missionários para a Prússia, Suécia e Dinamarca, pois esses países pagãos careciam de evangelização. 
O grande afluxo de religiosos à nova Ordem permitiu, em 1225, por ocasião do capítulo provincial, que se decidisse a fundação de cinco novos mosteiros na Polônia e na Boêmia.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

SÃO CIPRIANO - SÉC. III

SÃO CIPRIANO - SÉC. III

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Cipriano era filho de uma nobre e rica família africana de Cartago, capital romana na no norte da África. Foi considerado um dos personagens mais empolgantes e importantes do século III. 
Primeiro pelo destaque alcançado como advogado, quando ainda era pagão. 
Depois por ser considerado um mestre da retórica e defensor irrestrito da unidade da Igreja. 
Mas o fator principal foi sua conversão ao cristianismo, já na maturidade, entre os trinta e cinco e quarenta anos de idade, causando um grande alvoroço e espanto na sociedade da época. 
Cipriano não deixou apenas sua vida de pagão, mas também distribuiu quase toda a sua fortuna entre os pobres, renunciando à ciência profana da qual se alimentara até então. 
Com muito pouco tempo, foi ordenado sacerdote e, por eleição direta do clero e do povo, imediatamente substituiu o bispo de Cartago logo após sua morte. 
Cipriano o fez contrariando seu próprio desejo, mas em obediência à Igreja. Nos anos de 249 a 258, durante o episcopado de Cipriano, a Igreja africana passou por sérios problemas. Os imperadores Valeriano e Décio empreenderam uma perseguição sem tréguas aos cristãos. 
Além disso, uma grande e terrível peste atacou o norte da África, causando muitas mortes e sofrimento. Como se não bastasse, a Igreja ainda se agitava com problemas doutrinários, internamente. 
Durante a perseguição do imperador Décio, em 249, grande número de fiéis e sacerdotes, até mesmo bispos, fraquejaram perante as torturas e renunciaram à fé cristã. Por esses atos ficaram conhecidos como "cristãos lapsos". 
A Igreja, então, mergulhou, definitivamente, na polêmica do "lapso", criando o seu primeiro grande cisma, isto é, uma divisão entre o clero.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

ASSUNÇÃO DE MARIA AOS CÉUS

ASSUNÇÃO DE MARIA AOS CÉUS

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Como é gostoso e reconfortante termos a nossa mãe da terra, e como é maravilhoso termos a nossa mãe do céu que é Maria. Tenho pena e dó daqueles que não aceitam Maria como Mãe. 
Se o próprio Jesus a escolheu como mãe porque cumulou nela todas as virtudes e graças como sendo a única mulher deste mundo que poderia cuidar de um Deus feito homem recém-nascido; e foi a Maria que o Senhor Nosso Deus entregou o maior tesouro que possa existir em todo o universo: o seu próprio Filho.
Jesus Cristo obedeceu a Maria em sua infância, adolescência, mocidade e a amou por toda a sua vida e a respeitou como um filho deve respeitar sua mãe até o dia em que, no alto de uma cruz, ao ver que sua missão havia terminado aqui na terra, num gesto extremo de amor, nos dá Maria como Mãe já que ele, Jesus Cristo, partiria para a casa do Pai. 
Eu tenho pena daqueles que não aceitam Maria como Mãe, porque são órfãos de mãe, e somente quem é órfão aqui na terra pode dizer o que é ser órfão de mãe. Jesus diz no seu Evangelho: “Se vocês não se tornarem crianças, vocês não entrarão no reino dos céus”. (Mt 18,3), e se não nos tornarmos crianças não poderemos nos agasalhar no colo materno de Maria. Quem está com Maria não está longe de Deus.
Para conhecermos de verdade Maria, para encontrarmos dentro de sua humildade todo o esplendor da graça da qual Deus Pai sempre a cumulou, precisamos ler muito o que os santos e santas que a amaram de verdade e a reverenciaram em toda as suas vidas disseram e escreveram sobre Maria e como eles, santos e santas, descobriram em Maria virtudes incalculáveis, tesouros com valores infinitos e como eles se colocaram sob a proteção maternal de Maria, sendo que Maria, como Mãe de Deus e nossa também a nós dedica proteção materna.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE - 1894-1941

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE - 1894-1941

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Fundou o apostolado mariano "Milícia da Imaculada". Maximiliano Maria Kolbe nasceu no dia 8 de janeiro de 1894, na Polônia, e foi batizado com o nome de Raimundo. 
Sua família era pobre, de humildes operários, mas muito rica de religiosidade. Ingressou no Seminário franciscano da Ordem dos Frades Menores Conventuais aos treze anos de idade, logo demonstrando sua verdadeira vocação religiosa. 
No colégio, foi um estudante brilhante e atuante. Na época, manifestou seu zelo e amor a Maria fundando o apostolado mariano "Milícia da Imaculada". Concluiu os estudos em Roma, onde foi ordenado sacerdote, em 1918, e tomou o nome de Maximiliano Maria. Retornando para sua pátria, lecionou no Seminário franciscano de Cracóvia. 
O carisma do apostolado de padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a Maria e pela palavra: imprensa e falada. 
A partir de 1922, com poucos recursos financeiros, instalou uma tipografia católica, onde editou uma revista mariana, um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma revista em latim para sacerdotes. Os números das tiragens dessas edições eram surpreendentes. 
Mas ele precisava de algo mais, por isso instalou uma emissora de rádio católica. Chegou a estender suas atividades apostólicas até o Japão. 
O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada.

domingo, 13 de agosto de 2017

BEM-AVENTURADA IRMÃ DULCE DOS POBRES - 1914-1992

BEM-AVENTURADA IRMÃ DULCE DOS POBRES - 1914-1992

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Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu no dia 26 de maio de 1914, na Bahia, Brasil. 
Era a segunda filha do casal, Augusto Lopes Pontes, e Dulce Souza Brito, que já tinha quatro outros filhos. 
Sua mãe morreu aos vinte e seis anos, quando ela tinha apenas seis anos de idade, porém, teve uma infância feliz, com os irmãos e os parentes, que procuravam compensar a grande perda. 
Certo dia, a menina foi com uma tia materna visitar os pobres de um convento. Foi diante de tanta privação e sofrimento que a pequena decidiu: "Quero ser freira e dedicar minha vida aos pobres". E isso ela nunca esqueceu. 
Maria Rita se desenvolveu pouco fisicamente, tornou-se uma mulher pequenina e de aparência muito frágil. Mas aos dezenove anos, após diplomar-se professora, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe e, aos vinte anos, fez sua profissão religiosa, assumindo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à mãe. 
Determinada a atender os mais carentes, voltou à Bahia em 1934, iniciando um trabalho de assistência à comunidade pobre de Alagados e Itapagipe. 
Nesse mesmo ano funda a União Operária São Francisco, primeiro movimento cristão operário de Salvador. A imprensa começa a chamá-la de Irmã Dulce dos Pobres, o anjo dos Alagados.

sábado, 12 de agosto de 2017

JESUS CAMINHA SOBRE AS ÁGUAS

XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – verde; Leituras: 1Rs 19,9.11-13; Sl 84 (85); Rm 9,1-5; Mt 14,22-23.

“CORAGEM, SOU EU, NÃO TENHAM MEDO.” (Mt 14,27).

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Diácono Milton Restivo

Na nossa vida, às vezes, parece que estamos num mar de rosas; tudo é realização, tudo é maravilhoso, tudo dá certo, tudo vai bem como sempre desejaríamos que fosse, mas no nosso cancioneiro de música popular existe uma música com o verso seguinte: “Tristeza não tem fim, felicidade sim...” e, bem por isso, de repente, como num estalar de dedos, parece tudo ao contrário: sentimos-nos mergulhados numa depressão, numa tristeza, numa angustia que parece não ter fim; dá-nos a impressão que estamos caminhando sobre as águas e sentimos que, num relance, nos falta a força, coragem, confiança, apoio e estamos sozinhos, dando-nos a sensação que vamos submergir, sem chances de nos afirmarmos ou ter alguém que nos socorra.
Quantas vezes falta-nos confiança em tudo e em todos; dá-nos a impressão que ninguém, mas ninguém mesmo, nos compreende e que todos viraram as costas, deixando-nos entregues à nossa própria sorte. Nessas condições nos desesperamos, deixamos de acreditar em tudo e em todos e, nessa descrença, chegamos ao cúmulo de perguntar: “Onde está Deus?”.
Isso aconteceu com o profeta Elias, como vemos na primeira leitura e com os discípulos de Jesus, como vemos no Evangelho e, finalmente, com Pedro, que não acreditou no poder de Jesus e começou a afundar enquanto caminhava sobre as águas do mar.
O profeta Elias havia se desentendido com os sacerdotes do deus Baal, idolatria que afastava o povo de Israel de Yahweh, e estava sendo perseguido pela rainha Jezabel, que também era adoradora desse ídolo (cf 1Rs 18,19-46).

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

DEUS MISERICORDIOSO.

DEUS MISERICORDIOSO.

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O Senhor, antes de mais nada e acima de tudo, é um Deus de misericórdia, o Deus do perdão.
Deus é um Deus justo, justíssimo e a sua justiça comanda todo o universo e coloca todas as coisas nos seus devidos lugares. Mas, acima da justiça de Deus, está a sua misericórdia. 
Que seria de nós se o Senhor aplicasse em todos nós a sua justiça? 
Onde estaríamos, se o Senhor usasse conosco somente de sua justiça, esquecendo-se de sua misericórdia? Se não fosse a misericórdia do Senhor, estaríamos todos perdidos, irremediavelmente perdidos. 
As Sagradas Escrituras nos mostram, a todos os momentos, a misericórdia do Senhor, a começar pela criação do homem e sua expulsão do paraíso; o Senhor não havia promulgado a pena de morte se o homem o desobedecesse, comendo do fruto do bem e do mal? "Mas da  árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás, porque o dia em que dela comeres terás que morrer." (Gn 2,17). 
E, induzido pelo demônio na figura da serpente e convidado pela mulher, o homem comeu do fruto dessa árvore (Gn 3,1-13), e o que aconteceu ao homem?