sábado, 30 de setembro de 2017

“OS COBRADORES DE IMPOSTOS E AS PROSTITUTAS VÃO ENTRAR ANTES DE VOCÊS NO REINO DOS CÉUS”. (Mt 21,31).

XXVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

“OS COBRADORES DE IMPOSTOS E AS PROSTITUTAS VÃO ENTRAR ANTES DE VOCÊS NO REINO DOS CÉUS”. (Mt 21,31).

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Diácono Milton Restivo

A primeira leitura da liturgia de hoje traz o profeta Ezequiel.
Ezequiel era de família sacerdotal, filho de Buzi, o sacerdote. Ezequiel mesmo foi sacerdote.
Os sacerdotes iniciavam seu serviço no templo aos trinta anos. Mas, no ano em que Ezequiel fez trinta anos se encontrava no cativeiro babilônico (Ez 1,1), a cerca de 1100 quilômetros distante do templo de Jerusalém.
O profeta viveu entre os exilados. Sua profecia foi formulada em meio às pessoas deportadas para as terras estranhas da Babilônia.
Pouco se sabe de sua vida antes do chamado para o ministério profético. Seu nome significa “Deus fortalece”, o que lembra sua obra de conforto e incentivo aos exilados.
Ezequiel era casado, mas sua esposa morreu durante o cativeiro (Ez 24,15-18).
Como Ezequiel contém mais datas que qualquer outro livro profético do Antigo Testamento, suas profecias podem ser datadas com considerável precisão.
Seu período de atividade coincide com o momento tenebroso de Jerusalém e antecede em sete anos a sua destruição, em 586 aC, continuando por mais quinze anos após essa data.
O profeta se identificava com sua mensagem: ele sofreu no próprio corpo as consequências de representar Deus diante do seu povo, e de representar a nação sob o julgamento de Deus. Em seu livro Ezequiel faz uso de muitas parábolas. O Senhor chamou Ezequiel pelo título de “Filho do Homem”, que Jesus iria designar-se a si próprio com esse título. Yahweh chama Ezequiel de “Filho do Homem” umas noventa vezes no seu livro.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

ARCANJOS SÃO MIGUEL, SÃO GABRIEL E SÃO RAFAEL


ARCANJOS SÃO MIGUEL, SÃO GABRIEL E SÃO RAFAEL

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O mês de setembro tornou-se o mais festivo para os cristãos, pois a Igreja unificou a celebração dos três arcanjos mais famosos da história do catolicismo e das religiões - Miguel, Gabriel e Rafael - para o dia 29 de setembro, data em que se comemorava apenas o primeiro.
Esses três arcanjos representam a alta hierarquia dos anjos-chefes, o seleto grupo dos sete espíritos puros que atendem ao trono de Deus e são seus "mensageiros dos decretos divinos" aqui na terra. Miguel, que significa "ninguém é como Deus", ou "semelhança de Deus", é considerado o príncipe guardião e guerreiro, defensor do trono celeste e do Povo de Deus.
Fiel escudeiro do Pai Eterno, chefe supremo do exército celeste e dos anjos fiéis a Deus, Miguel é o arcanjo da justiça e do arrependimento, padroeiro da Igreja Católica. Costuma ser de grande ajuda no combate contra as forças maléficas.
É citado três vezes na Sagrada Escritura, que narramos na sua página.
O seu culto é um dos mais antigos da Igreja. Gabriel significa "Deus é meu protetor" ou "homem de Deus". 

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

SÃO VICENTE DE PAULO - (1581-1660)

SÃO VICENTE DE PAULO - (1581-1660)

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Fundou as congregações: Confraria das Damas da Caridade - Os Servos dos Pobres - Os Padres da Missão - Os Padres Lazaristas - e as Filhas da Caridade.
Vicente de Paulo foi, realmente, uma figura extraordinária para a humanidade. Pertencia a uma família pobre, de cristãos dignos e fervorosos. Nasceu em Pouy, França, no dia 24 de abril de 1581. Na infância, foi um simples guardador de porcos, o que não o impediu de ter uma brilhante ascensão na alta Corte da sociedade de sua época.
Aos dezenove anos, foi ordenado padre e, antes de ser capelão da rainha Margarida de Valois, ficou preso durante dois anos nas mãos dos muçulmanos.
O mais curioso é que acabou sendo libertado pelo seu próprio "dono", que, ao longo desse período, Vicente conseguiu converter ao cristianismo. Todos o admiravam e respeitavam: do cardeal Richelieu à rainha Ana da Áustria, além do próprio rei Luís XIII, que fez questão absoluta de que Vicente de Paulo estivesse presente no seu leito de morte.
Mas quem mais era merecedor da piedade e atenção de Vicente de Paulo eram mesmo os pobres, os menos favorecidos, que sofriam as agruras da miséria.
Quando Mazarino, em represália às barricadas erguidas pela França, quis fazer o país entregar-se pela fome, Vicente de Paulo organizou, em São Lázaro, uma mesa popular para servir, diariamente, refeições a duas mil pessoas famintas. 

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

“O MUNDO ESTÁ CANSADO DE MENTIROSOS, DE PADRES DA MODA, DE ARAUTOS DE CRUZADAS”

“O MUNDO ESTÁ CANSADO DE MENTIROSOS, DE PADRES DA MODA, DE ARAUTOS DE CRUZADAS”

Palavras do Papa Francisco a bispos recém-nomeados

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Aos novos bispos do curso anual de formação, o papa afirma que fazer pastoral da misericórdia não é fazer liquidação de pérolas. “Não poupem esforços para ir ao encontro do povo de Deus, estejam perto das famílias com fragilidade. Nos seminários, apontem para a qualidade, não para a quantidade. Desconfiem dos seminaristas que se refugiam na rigidez.”
“O mundo está cansado de encantadores mentirosos… e, eu me permito dizer, de padres ou bispos na moda. As pessoas ‘farejam’ e se afastam quando reconhecem os narcisistas, os manipuladores, os defensores das causas próprias, os arautos de cruzadas vãs.”
O Papa Francisco dirigiu um longo discurso aos bispos recém-nomeados, em Roma, para um curso de formação, tocando diversas questões do seu ministério, a partir da necessidade de tornar pastoral – “isto é, acessível, tangível, encontrável” – a misericórdia, que é o “resumo daquilo que Deus oferece ao mundo”.
Os bispos, disse Jorge Mario Bergoglio, devem ser capazes de encantar e de atrair os homens e as mulheres do nosso tempo a Deus, sem “lamentações”, sem “deixar nada de não tentado a fim de alcançá-los” ou “recuperá-los”, e graças aos percursos de iniciação (“Hoje, pedem-se frutos demais de árvores que não foram cultivadas o suficiente”). 

terça-feira, 26 de setembro de 2017

SÃO COSME E SÃO DAMIÃO - (+ SÉC. IV)

SÃO COSME E SÃO DAMIÃO - (+ SÉC. IV)

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Cosme e Damião eram irmãos e cristãos. Na verdade, não se sabe exatamente se eles eram gêmeos. Mas nasceram na Arábia e viveram na Ásia Menor, Oriente.
Desde muito jovens, ambos manifestaram um enorme talento para a medicina. Estudaram e diplomaram-se na Síria, exercendo a profissão de médico com muita competência e dignidade. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos.
Com isso, seus tratamentos e curas a doentes, muitas vezes à beira da morte, eram vistos como verdadeiros milagres. Deixavam pasmos os mais céticos dos pagãos, pois não cobravam absolutamente nada por isso. A riqueza que mais os atraía era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos pagãos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais. Isso despertou a ira do imperador Diocleciano, implacável perseguidor do povo cristão.
Na Ásia Menor, o governador deu ordens imediatas para que os dois médicos cristãos fossem presos, acusados de feitiçaria e de usarem meios diabólicos em suas curas. Mandou que fossem barbaramente torturados por negarem-se a aceitar os deuses pagãos.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

SANTA AURÉLIA E SANTA NEOMÍSIA - (SÉC. XIV)

SANTA AURÉLIA E SANTA NEOMÍSIA - (SÉC. XIV)

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Aurélia nasceu na Ásia Menor, no Oriente e era muito unida à sua irmã Neomisia.
Elas costumavam procurar pobres e doentes pelas ruas para fazer-lhes caridade. E assim fizeram durante toda a adolescência, mantendo-se muito piedosas e fervorosas cristãs.
Aurélia sempre dizia à irmã que, ao atingirem a idade suficiente, iriam visitar todos os lugares sagrados da Palestina, em uma longa peregrinação.
De fato, Aurélia e Neomísia foram para a Terra Santa e viram onde Jesus nasceu e viveu. Depois, fizeram todo o trajeto percorrido por ele até o monte Calvário, onde foi crucificado e morreu para salvar-nos.
Aurélia, envolvida pela religiosidade da região e com o sentimento da fé reforçado, decidiu continuar a peregrinação até Roma. Assim, visitaria o célebre santuário da cristandade do Ocidente, sempre acompanhada pela irmã.
Elas não sabiam que os sarracenos muçulmanos estavam invadindo várias regiões italianas e que, avançando, já tinham atacado e devastado a Calábria e a Lucânia. Quando chegaram a Roma, as duas foram surpreendidas, na via Latina, por um grupo de invasores, que as identificaram como cristãs. 

domingo, 24 de setembro de 2017

NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

NOSSA SENHORA DAS MERCÊS

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Nobre senhora, és poderosa do filho sobre o coração; por ti quem ora, confiante dele consegue a salvação”. “... Na Prisão e te fomos visitar” (cf Mt 25,39).
Os Apóstolos ouviram a explanação de Jesus, sobre o Juízo Final, e por certo nunca mais esqueceram. A começar pelo mestre, em seguida os apóstolos, discípulos e tantos outros que experimentaram a privação da liberdade por causa do evangelho.
Todos os sofrimentos físicos e morais do cativeiro, deixavam sequelas graves naqueles que tinham, a desgraça de cair nas mãos dos inimigos. Sempre, e em todos os momentos da história da humanidade, encontramos a úlcera dolorosa dos cativeiros de cunho religioso, politíco, e até mesmo de ideais.
O homem pode encarcerar o corpo físico, porém nunca os pensamentos, os ideais, as convicções politícas e religiosas, estes permanecem livres de todo e qualquer tipo de algemas. As incontáveis guerras entre Mouros e Cristãos na Península Ibérica, a partir do ano de 711, foram, sem dúvida o placo dos cativeiros.
O fanatismo e a intransigênca religiosa proporcionaram sofrimentos aos cativos de ambas partes. Surgiram a partir do século XII o movimento das Cruzadas como um esforço coletivo, para defesa da Lei de Cristo. Foi neste período que surgiram as irmandades e confrarias estabelecidas, com a finalidade de arrecadar fundos para libertar os cativos. 

sábado, 23 de setembro de 2017

“OS ÚLTIMOS SERÃO OS PRIMEIROS E OS PRIMEIROS OS ÚLTIMOS”. (Mt 20,16).

XXV DOMINGO DO TEMPO COMUM

“OS ÚLTIMOS SERÃO OS PRIMEIROS E OS PRIMEIROS OS ÚLTIMOS”. (Mt 20,16).

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Diácono Milton Restivo

Já dissemos em outras oportunidades que o profeta Isaias é o mais messiânico de todos os profetas. O capítulo 55 do seu livro transpira a misericórdia e o desejo de Yahweh em fazer uma aliança definitiva com o seu povo (cf Is 55,3b), convocando a todos a se agasalharem sob suas asas amorosas e acolhedoras (cf Is 55,1-2), dizendo que, os que a ele se achegarem e o escutar, viverão (cf Is 55,3a).
Isaias é o proclamador da palavra de Yahweh, que diz: “Atenção, todos os que estão com sede, venham buscar água. Venham também os que não tem dinheiro: comprem e comam sem dinheiro e bebam vinho e leite sem pagar.” (Is 55,1).
Mais tarde Jesus diria com sua própria boca: “Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso de seu fardo, e eu lhes darei descanso. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso em suas vidas. Porque a minha carga é suave, e o meu fardo é leve.” (Mt 11,28-30).
No Antigo Testamento Yahweh se preocupara com as necessidades do seu povo e, para aqueles que lhe eram fieis, oferecia vida digna e alimento saudável. 

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

NOSSA SENHORA DA PAZ

NOSSA SENHORA DA PAZ

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Segundo a tradição, no ano de 1682, alguns mercadores encontraram na vila do Mar do Sul salvadorenho uma caixa abandonada; tão bem fechada que não conseguiram abri-la com ferramentas.
Certos de que continha algum objeto valioso, levaram-na para a cidade de São Miguel, onde encontrariam recursos para abri-la. Puseram a caixa no lombo de um burro e iniciaram uma longa e perigosa viagem até chegarem à cidade no dia 21 de novembro.
Visando garantir a posse do provável tesouro, dirigiram-se primeiramente às autoridades do lugar para lhes comunicar o achado; ao passarem diante da igreja paroquial, hoje Catedral, o burro deitou-se por terra decidida a não mais se levantar.
Sem nenhum esforço conseguiram abrir a caixa que continha uma formosa imagem de Nossa Senhora com o Menino nos braços. A origem da imagem permanece misteriosa e envolta em lenda. Nunca se pôde descobrir qual seria o destino daquela caixa, nem como chegou ao território salvadorenho.
Conta-se que no momento em que retiravam a imagem ocorria uma violenta luta entre os habitantes da região. 

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

SÃO MATEUS - APÓSTOLO E EVANGELISTA

SÃO MATEUS - APÓSTOLO E EVANGELISTA

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No tempo de Jesus Cristo, na época em que a Palestina era apenas uma província romana, os impostos cobrados eram onerosos e pesavam brutalmente sobre os ombros dos judeus.
A cobrança desses impostos era feita por rendeiros públicos, considerados homens cruéis, sanguessugas, verdadeiros esfoladores do povo.
Um dos piores rendeiros da época era Levi, filho de Alfeu, que, mais tarde, trocaria seu nome para Mateus, o "dom de Deus". Um dia, depois de pregar, Jesus caminhava pelas ruas da cidade de Cafarnaum e encontrou com o cruel Levi.
Olhou-o com firmeza nos olhos e disse: "Segue-me". Levi, imediatamente, levantou-se, abandonou seu rendoso negócio, mudou de vida, de nome e seguiu Jesus. Acredita-se, mesmo, que tal mudança não tenha realmente ocorrido dessa forma, mas sim pelo seu próprio e espontâneo entusiasmo no Messias.
Na verdade, o que se imagina é que Levi havia algum tempo cultivava a vontade de seguir as palavras do profeta e que aquela atitude tenha sido definitiva para colocá-lo para sempre no caminho da fé cristã. 

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

SANTO ANDRÉ KIM TAEGON E COMPANHEIROS MÁRTIRES - OS 103 MÁRTIRES COREANOS - +1846

SANTO ANDRÉ KIM TAEGON E COMPANHEIROS MÁRTIRES - OS 103 MÁRTIRES COREANOS - +1846

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A Igreja coreana tem, talvez, uma característica única no mundo católico.
Foi fundada e estabelecida apenas por leigos. Surgiu no início de 1600, a partir dos contatos anuais das delegações coreanas que visitavam Pequim, na China, nação que sempre foi uma referência no Extremo Oriente para troca de cultura. Ali os coreanos tomaram conhecimento do cristianismo.
Especialmente por meio do livro do grande padre Mateus Ricci, "A verdadeira doutrina de Deus". Foi o leigo Lee Byeok que se inspirou nele para, então, fundar a primeira comunidade católica atuante na Coréia. As visitas à China continuaram e os cristãos coreanos foram, então, informados, pelo bispo de Pequim, de que suas atividades precisavam seguir a hierarquia e organização ditada pelo Vaticano, a Santa Sé de Roma. Teria de ser gerida por um sacerdote consagrado, o qual foi enviado oficialmente para lá em 1785.
Em pouco tempo, a comunidade cresceu, possuindo milhares de fiéis,
Porém começaram a sofrer perseguições por parte dos governantes e poderosos, inimigos da liberdade, justiça e fraternidade pregadas pelos missionários. Tentando acabar com o cristianismo, matavam seus seguidores. Não sabiam que o sangue dos mártires é semente de cristãos, como já dissera o imperador Tertuliano, no início dos tempos cristãos. 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

SÃO GENNARO OU JANUÁRIO - + 305

SÃO GENNARO OU JANUÁRIO - + 305

          
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    A esse santo é atribuído o "milagre do sangue de são Januário", ou Gennaro, como é o seu nome na língua italiana. Durante a sua festa, no dia 19 de setembro, sua imagem é exposta à imensa população de fiéis. Por várias vezes, na ocasião a relíquia do seu sangue se liquefaz, adquirindo de novo a aparência de recém-derramado e a coloração vermelha.
A primeira vez, devidamente registrada e desde então amplamente documentada, ocorreu na festa de 1389.
A última vez foi em 1988. O mais incrível é que a ciência já tentou, mas ainda não conseguiu chegar a alguma conclusão de como o sangue, depositado num vidro em estado sólido, de repente se torna líquido, mudando a cor, consistência, e até mesmo duplicando seu peso.
Assim, segue, através dos séculos, a liquefação do sangue de são Januário como um mistério que só mesmo a fé consegue entender e explicar. Por isso o povo de Nápoles e todos os católicos devotam enorme veneração por são Januário.
Até a história dessa linda cidade italiana, cravada ao pé da montanha do Vesúvio, confunde-se com a devoção dedicada a ele, que os protege das pestes e das erupções do referido vulcão.
Na verdade, ela se torna a própria história deste santo que, segundo os atos do Vaticano, era napolitano de origem e viveu no fim do século III.
Considerado um homem bom, caridoso e zeloso com as coisas da fé, foi eleito bispo de Benevento, uma cidade situada a setenta quilômetros da sua cidade natal. Era uma época em que os inimigos do cristianismo submetiam os cristãos a testemunharem sua fé por meio dos terríveis martírios seguidos de morte. 

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

SÃO JOSÉ DE CUPERTINO

SÃO JOSÉ DE CUPERTINO

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O santo de hoje nasceu num estábulo, a exemplo de Jesus, em Cupertino, no reino de Nápoles, a 17 de junho de 1603. Filho de pais pobres, tornou-se um pobre que enriqueceu a Igreja com sua santidade de vida.
José quando menino era a tal ponto limitado na inteligência que pouco aprendia e apresentava dificuldades nos trabalhos manuais, porém, de maneira extraordinária progrediu no campo da oração e da caridade.
São José foi despedido de dois conventos franciscanos por não conseguir corresponder aos ofícios e serviços comuns. Ele, porém, não desistia de recomendar sua causa a Santíssima Virgem, pela qual tinha sido anteriormente curado de uma grave e misteriosa enfermidade.
O poder da oração levou São José de Cupertino para o convento franciscano e ao sacerdócio, precisando para isso que a Graça suprisse as falhas da natureza. Desde então, manifestavam-se nele, fenômenos místicos acompanhados de curas milagrosas, que o tornou conhecido e procurado em toda a região.
Dentre os acontecimentos espirituais o que muito se destacou foi o êxtase, que consiste naquele estado de elevação da alma ao plano sobrenatural, onde a pessoa fica momentaneamente desapegada dos sentidos e entregue totalmente numa contemplação daquilo que é Divino.
São José era tão sensível a esta realidade espiritual, que isto acontecia durante a Santa Missa, quando rezava com os Salmos e em outros momentos escolhidos por Deus; somente num dos conventos onde viveu 17 anos, seus irmãos presenciaram cerca de 70 êxtases do santo. A fama das curas milagrosas se alastrava como uma epidemia, exaltando a imaginação popular, e obrigando o Frei José, a ser transferido de convento para convento. Mas, os fenômenos se repetiam e o povo lhe tirava todo o sossego. 

domingo, 17 de setembro de 2017

“NÃO LHE DIGO QUE ATÉ SETE VEZES, NAS ATÉ SETENTA VEZES SETE”. (Mt 18,22)

“NÃO LHE DIGO QUE ATÉ SETE VEZES, NAS ATÉ SETENTA VEZES SETE”.
(Mt 18,22)

“Gotejai, ó céu, lá do alto, derramem as nuvens a justiça, abra-se a terra e produza a salvação, ao mesmo tempo faça a terra brotar a justiça! Eu, Iahweh, criei isto.” (Isaias, 45, 8).

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Havia, entre os judeus do tempo de Jesus, um conceito de que o ofendido deveria perdoar o ofensor no máximo até sete vezes, talvez apoiados numa passagem do Antigo Testamento que diz: “É que Caim é vingado sete vezes, mas Lamec, setenta e sete vezes.” (Gn 4,24).
Talvez, apoiado nesse conceito, Pedro aproxima-se de Jesus e pergunta-lhe: “Senhor, quantas vezes devo perdoar ao irmão que pecar contra mim? Até sete vezes? (Mt 18,21).
Jesus, na sua sabedoria infinita, talvez tenha achado graça da inocência e singeleza de Pedro no que diz respeito cumprir a lei escrita e, como sempre fez, não perde a oportunidade de evangelizar e demonstrar que a misericórdia de Deus é infinita vez maior que qualquer conceito humano no que diz respeito ao perdão, e responde: “Não te digo até sete vezes mas até setenta vezes sete.” (Mt 18, 22).
Se conhecermos bem o modo de proceder dos judeus contemporâneos de Jesus, vemos que era comum entre eles a limitação das coisas. Eles imaginavam que, fazendo a coisa por um determinado tempo ou algumas vezes e, se alcançassem resultado satisfatório ou não, poderiam desistir, sem remorsos e sem incorrerem no risco de, por isso, cometerem algum erro ou pecado. Até então, para o perdão havia uma limitação; até sete vezes alguém poderia ser perdoado. Cada um, assim julgavam eles, poderia perdoar, no máximo, até sete vezes quando alguém o ofendia. 

sábado, 16 de setembro de 2017

PAPA FRANCISCO: "É triste descobrir que os cristãos já não são o sal da terra"

PAPA FRANCISCO: "É triste descobrir que os cristãos já não são o sal da terra"

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Por ocasião da leitura do Evangelho de Mateus, quando Jesus pergunta aos seus discípulos: “Quem vocês dizem que eu sou?” (Mt 16,13 ss), se dirigeu aos fiéis da seguinte maneira: “Queridos irmãos e irmãs, bom dia! No itinerário dominical com o Evangelho de Mateus, hoje chegamos ao ponto crucial em que Jesus, depois de ter verificado que Pedro e os outros onze tinham acreditado nele como Messias e Filho de Deus, “começou a explicar-lhes que tinha que ir à Jerusalém e sofrer muito..., ser morto e ressuscitar ao terceiro dia" (Mt 16, 21). É um momento crítico no qual emerge o contraste entre o modo de pensar de Jesus e aquele dos discípulos. Pedro até mesmo se sente no dever de reprovar o Mestre, porque não pode atribuir ao Messias um fim tão vergonhoso. Então Jesus, por sua vez, repreende severamente Pedro, coloca-o de volta “na linha”, porque não pensa “como Deus, mas como os homens” (versículo 23) e sem perceber faz a tarefa de Satanás, o tentador. Sobre este ponto insiste, na liturgia deste domingo, também o apóstolo Paulo, que, escrevendo aos cristãos de Roma, lhes diz: "Não vos conformeis com este mundo - não entreis nos padrões deste mundo -, mas deixai-vos transformar renovando o vosso modo de pensar, para poder discernir a vontade de Deus” (Romanos 12, 2).

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

BEM-AVENTURADO ANTONIO (ANTON) MARIA SCHWARTZ - 1852-1929

BEM-AVENTURADO ANTONIO (ANTON) MARIA SCHWARTZ - 1852-1929

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Fundou a Congregação dos Pios Operários.
Anton, para nós Antonio, nasceu na humilde e cristã família Schwartz, no dia 28 de fevereiro de 1852, em Baden, Áustria, quarto de treze filhos. Seu pai era um simples operário, sem profissão definida, enquanto sua mãe cuidava da casa e dos filhos, que estudavam na escola paroquial daquela cidade.
Aos quinze anos, ficou órfão de pai, vivendo uma grave crise pessoal, que durou dois anos.
Em 1869, recuperado, foi estudar na escola popular gratuita dos padres piaristas.
Lá, conheceu a obra do fundador, são José Calazans, tornando-se um seu devoto extremado. Mas três anos depois as atividades das escolas pias e da própria Ordem foram suspensas na Áustria. Para completar sua formação, ingressou no seminário diocesano, pois queria seguir a vida religiosa. Nessa época, passou por duas graves enfermidades, ambas curadas, segundo ele, por intercessão de Nossa Senhora.
Em 1875, ordenou-se sacerdote e assumiu o segundo nome. Padre Antônio Maria Schwartz foi capelão por quatro anos, depois viajou para Viena, para promover assistência espiritual aos doentes nos hospitais das Irmãs da Misericórdia de Schshaus. 

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

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Para seus oponentes, a crucificação de Cristo tinha como objetivo principal a humilhação e, conseqüentemente, o esquecimento por parte da população daquele que se dizia o Messias.
Porém, as coisas não deram certo para os infiéis, pois a humilhante crucificação foi vista pelos fiéis como a prova de resignação e humildade do Cristo.
O suplício infame acabou tornando a cruz um dos símbolos máximos da religião cristã. Dessa forma, seus inimigos viram fortificar-se ainda mais a fé naquele que, ressuscitado, se tornaria o Rei dos reis. Por isso, se comemora e se exalta a santa cruz, como uma das grandes solenidades da Igreja. Essa festa foi celebrada pela primeira vez no ano 335.
Em 615, os exércitos persas invadiram e saquearam a Palestina, levando com eles vários troféus, dentre os quais, a parte principal da cruz em que Jesus havia sido crucificado. Inconformado com o roubo da santa cruz, o imperador de Constantinopla, Heráclito, combateu os persas vencendo-os e recuperando a relíquia, que ele mesmo fez questão de reconduzir a Jerusalém, carregando-a nos ombros.
Com esse ato, Heráclito tornou o dia 14 de setembro de 628 um dia de triunfo e alegria para os cristãos. Dessa forma a cruz, que a princípio tinha o objetivo de ser um símbolo de derrota e humilhação, hoje é usada e venerada por todos os que crêem em Jesus. Nos momentos alegres e nos tristes, a cruz está e estará sempre presente, acompanhando por séculos a humanidade.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

SÃO JOÃO CRISÓSTOMO - 309-407

SÃO JOÃO CRISÓSTOMO - 309-407

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João Crisóstomo foi um grande orador do seu tempo.
Todos os escritos dizem que multidões se juntavam ao redor do púlpito onde estivesse discursando. Tinha o dom da oratória e muita cultura, uma soma muito valiosa para a pregação do cristianismo.
João nasceu no ano 309, em Antioquia, na Síria, Ásia Menor, procedente de família muito rica considerada pela sociedade e pelo Estado. Seu pai era comandante de tropas imperiais no Oriente, um cargo que cedo causou sua morte.
Mas a sua mãe, Antusa, piedosa e caridosa, agora santa, providenciou para o filho ser educado pelos maiores mestres do seu tempo, tanto científicos quanto religiosos, não prejudicando sua formação.
O menino, desde pequeno, já demonstrava a vocação religiosa, grande inteligência e dons especias. Só não se tornou eremita no deserto por insistência da mãe. Mas, depois que ela morreu, já conhecido pela sabedoria, prudência e pela oratória eloquente, foi viver na companhia de um monge no deserto durante quatro anos.
Passou mais dois retirado numa gruta sozinho, estudando as Sagradas Escrituras e, então, considerou-se pronto. Voltou para Antioquia e ordenou-se sacerdote. Sua cidade vivia a efervescência de uma revolta contra o imperador Teodósio I.
O povo quebrava estátuas do imperador e de membros de sua família. Teodósio, em troca, agia ferozmente contra tudo e contra todos. Membros do senado estavam presos, famílias inteiras tinham fugido e o povo só encontrava consolo nos discursos e pregações de João, chamado por eles de Crisóstomo, isto é: "boca de ouro". 

terça-feira, 12 de setembro de 2017

SANTÍSSIMO NOME DE MARIA

SANTÍSSIMO NOME DE MARIA

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 “O Nome  de Maria é nome de salvação para os regenerados, sinal de todas as virtudes, honra da castidade; é o sacrifício agradável a Deus; é a virtude da hospitalidade; é a escola de santidade; é, enfim, um nome completamente maternal”. (São Pedro Crisólogo). O nome de Maria é como um bálsamo que corre agradavelmente sobre os membros dos enfermos e os penetra com eficácia. Ele é semelhante a este óleo que, por suas unções, reanima e suaviza, dá força, flexibilidade e saúde. Mais do que o nome de todos os Santos. O nome de Maria nos repousa de nossas fadigas, cura todos os nossos males, ilumina nossa cegueira, comove nosso endurecimento e nos encoraja em nossos desânimos. Maria é a vida e a respiração de seus servidores, a saúde dos enfermos, o remédio dos pecadores. Ricardo de São Vítor, interpretando estas palavras do Eclesiastes (7,2): "É melhor o bom nome do que os bálsamos preciosos" e as aplica assim à Bem-aventurada Virgem: "O nome de Maria cura os males do pecador com maior eficácia do que a dos unguentos mais procurados; não há doença, por desastrosa que seja, que não ceda imediatamente à voz desse bendito nome". 

Nosso Divino Salvador, se não me engano, no-lo quis recomendar quando, ressuscitando dos mortos, o primeiro nome que aflorou em seus lábios foi o de Maria. Com efeito, dirigindo-se à Madalena, a primeira a quem Ele aparecia após sua Ressurreição, disse-lha (Jo 20,16): "Maria", para nos significar que o nome de Maria encerra a vida em si mesmo, e se harmoniza tão bem com a vida imortal, que merece ser o primeiro a sair da boca do Salvador, já em possessão da imortalidade. Esta reflexão é de Cesário, em sua homilia sobre a Visitação. Nome que desarma e abre o coração de Deus, em favor dos homens. E acrescentamos com o Padre J. Guibert, que assim se expressa na sua Meditação para a festa do Santo Nome de Maria: "O nome de Maria desarma o coração de Deus. Não há pecador, por mais criminoso, que pronuncie em vão esse nome. Embora merecesse, por suas faltas, todas as cóleras do céu, ele se vê protegido como por inviolável pára-raios, logo que articule o nome de Maria.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

SÃO JOÃO GABRIEL PERBOYRE - 1802-1840

SÃO JOÃO GABRIEL PERBOYRE - 1802-1840

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João Gabriel Perboyre nasceu em 5 de janeiro de 1802, em Mongesty, na diocese de Cahors, França, numa família de agricultores, numerosa e profundamente cristã.
Foi o primeiro dos oito filhos do casal, sendo educado para seguir a profissão do pai. Mas o menino era muito piedoso, demonstrando desde a infância sua vocação religiosa.
Assim, aos quatorze anos, junto com dois de seus irmãos, Luís e Tiago, decidiu seguir o exemplo do seu tio Jacques Perboyre, que era sacerdote.
Ingressou na Congregação da missão fundada por são Vicente de Paulo para tornar-se um padre vicentino ou lazarista, como também são chamados os sacerdotes desta Ordem. Depois, também, duas de suas irmãs ingressaram na Congregação das Filhas da Caridade.
Uma outra irmã, logo após entrar para as carmelitas, adoeceu e morreu.
João Gabriel recebeu a ordenação sacerdotal em 1826. Ficou alguns anos em Paris, como professor e diretor nos seminários vicentinos. Porém seu desejo era ser um missionário na China, onde os vicentinos atuavam e onde, recentemente, padre Clet fora martirizado.
Em 1832, seu irmão, padre Luís, foi designado para lá. Mas ele morreu em pleno mar, antes de chegar às Missões na China. Foi assim que João Gabriel pediu para substituí-lo.
Foi atendido e, três anos depois, em 1835, estava em Macau, deixando assim registrado: "Eis-me aqui. Bendito o Senhor que me guiou e trouxe".  Na Missão, aprendeu a disfarçar-se de chinês, porque a presença de estrangeiros era proibida por lei. 

domingo, 10 de setembro de 2017

SÃO NICOLAU TOLENTINO - 1245-1305

SÃO NICOLAU TOLENTINO - 1245-1305

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A prodigiosa notícia que temos de são Nicolau de Tolentino diz que, quarenta anos após sua morte, seu corpo foi encontrado ainda em total estado de conservação.
Na ocasião, durante os exames, começou a jorrar sangue dos seus braços, para o espanto de todos. Mesmo depois de muitos anos, os ferimentos sangravam de tempos em tempos. Esse milagre a ele atribuído fez crescer sua fama de santidade por toda a Europa e propagou-se por todo o mundo católico.
Apesar de ter nascido na cidade de Castelo de Santo Ângelo, no ano de 1245, foi do povoado de Tolentino que recebeu o apelido acrescentado ao seu nome.
Naquela cidade viveu grande parte da sua vida. esde os sete anos de idade, suas preocupações eram as orações, o jejum e uma enorme compaixão pelos menos favorecidos. Nisso se resumiu sua vida: penitência, amor e dedicação aos pobres, aliados a uma fé incondicional em Nosso Senhor e na Virgem Maria.
Aos quatorze anos, foi viver na comunidade dos agostinianos de Castelo de Santo Ângelo, como oblato, isto é, sem fazer os votos perpétuos, mas obedecendo às Regras. ais tarde, ingressou na Ordem e, no ano de 1274, foi ordenado sacerdote.
Nicolau possuía carisma e dons especiais. Sua pregação era alegre e consoladora na Providência divina, o que tornava seus sermões empolgantes. Tinha um grande poder de persuasão, pelo seu modo simples e humilde de viver e praticar a fé, sempre na oração e na penitência, cheio de alegria em Cristo. Com seu exemplo, levava os fiéis a praticar a penitência, a visitar os doentes e encarcerados e a dar assistência aos pobres.

sábado, 9 de setembro de 2017

“ONDE DOIS OU TRÊS ESTIVEREM REUNIDOS EM MEU NOME, EU ESTAREI NO MEIO DELES”. (Mt 18,20).

XXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – verde; Leituras: Ez 33,7-9; Sl 94 (95); Rm 13,8-10; Mt 18,15-20.

“ONDE DOIS OU TRÊS ESTIVEREM REUNIDOS EM MEU NOME, EU ESTAREI NO MEIO DELES”. (Mt 18,20).

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Diácono Milton Restivo

As leituras deste domingo nos chamam a atenção para a correção fraterna e sobre a responsabilidade que todos temos que ter uns pelos outros para não permitir que ninguém se afaste do bom caminho.
Não somos perfeitos, cometemos faltas e nem sempre somos dignos de nos aproximar da mesa da Palavra ou da mesa da Eucaristia, alimentos que o Pai, generosamente, nos oferece.
A maneira que Deus nos indica para corrigir os que erram é através dos próprios cristãos, uns corrigindo aos outros. Isso já é visto na primeira leitura com o profeta Ezequiel transmitindo a palavra de Yahweh, orientando para que o profeta seja fiel como vigia dos mandamentos do Senhor na casa de Israel. E o que foi dito para Ezequiel, não foi só para ele que tenha sido dito, mas para todos aqueles a quem o Senhor escolheu para seguir o caminho que leva até ele.
Yahweh determina a Ezequiel que chame a atenção daquele que está no caminho errado e diz que vai pedir contas a Ezequiel se ele for omisso a esse respeito: “Se eu disser ao ímpio que ele vai morrer, e você não lhe falar, advertindo-o a respeito de sua conduta, o ímpio vai morrer por sua própria culpa, mas eu pedirei a você contas da sua morte”. (Ez 33,8).
Os antigos gregos se inspiraram num provérbio, que ficou conhecido assim: “Três tipos de pessoas pagarão caro perante o Tribunal do Altíssimo: os que não sabem e não perguntam; os que sabem e não ensinam; e os que ensinam e não praticam”. 

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

ANIVERSÁRIO DE MARIA, A MÃE DE JESUS

ANIVERSÁRIO DE MARIA, A MÃE DE JESUS

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Hoje é dia 08 de setembro. Para todos nós que amamos Maria, e que dedicamos a ela uma devoção filial, hoje, 08 de setembro, é um dia muito especial, poderíamos até dizer que é um dia de festa, mas realmente é um dia de festa, de alegria.
A nossa Santa Igreja comemora hoje a festa da Natividade de Nossa Senhora, ou, traduzindo isso em miúdos, é o dia do aniversário natalício de Maria. Assim como a nossa Igreja está em festas, o céu também está em festa, porque comemoramos uma data muito especial, muito importante, que somente é lembrada por aqueles que amam de verdade Maria Santíssima. É o dia do aniversário natalício de Maria, é o dia do aniversário da Mãe de Deus e nossa Mãe.              
Hoje, 08 de setembro, é o dia em que comemoramos o nascimento daquela que o Senhor Nosso Deus reservou desde a queda do homem no paraíso terrestre para ser o canal da salvação,  a escada que ligaria a terra ao céu e pela qual nos viria a Salvação, e, desde o primeiro pecado do homem, Maria foi escolhida, reservada e preservada da mancha do pecado original e de qualquer mancha que pudesse ofuscar o brilho do Filho de Deus que se faria homem no ventre sacrossanto da nossa querida mãe que aniversaria hoje. 

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

SANTA REGINA - 238-251

SANTA REGINA - 238-251

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Regina ou Reine, seu nome no idioma natal, viveu no século III, em Alise, antiga Gália, França. Seu nascimento foi marcado por uma tragédia familiar, especialmente para ela, porque sua mãe morreu durante o parto.
Por essa razão a criança precisou de uma ama de leite, no caso uma cristã. Foi ela que a inspirou nos caminhos da verdadeira fé e da virtude. Na adolescência, a própria Regina pediu para ser batizada no cristianismo, embora o ambiente em sua casa fosse pagão. 
A cada dia, tornava-se mais piedosa e tinha a convicção de que queria ser esposa de Cristo. Nunca aceitava o cortejo dos rapazes que queriam desposá-la, tanto por sua beleza física como por suas virtudes e atitudes, que sempre eram exemplares.
Ela simplesmente se afastava de todos, preferindo passar a maior parte do seu tempo reclusa em seu quarto, em oração e penitência. Entretanto o real martírio de Regina começou muito cedo, e em sua própria casa.
O seu pai, um servidor do Império Romano chamado Olíbrio, passou a insistir para que ela aprendesse a reverenciar os deuses. Até que um dia recebeu a denuncia de que Regina era uma cristã.

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

SÃO LIBERATO DE LORO - SÉC. XIII

SÃO LIBERATO DE LORO - SÉC. XIII

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Liberato nasceu na pequena Loro Piceno, província de Macerata, na Itália.
Pertencia à nobre família Brunforte, senhores de muitas terras e muito poder.
Mas o jovem Liberato, ouvindo o chamado de Deus e por sua grande devoção à Virgem Maria, abandonou toda riqueza e conforto para seguir a vida religiosa. Renunciou às terras e ao título de senhor de Loro Piceno, que havia herdado de seu tio, em favor de seu irmão Gualtério, e foi viver no Convento de Rocabruna, em Urbino.
Ordenado sacerdote e desejando consagrar sua vida à penitência e às orações contemplativas, retirou-se ao pequeno e ermo Convento de Sofiano, não distante do castelo de Brunforte. Lá, vestiu o hábito da Ordem dos Frades Menores de São Francisco, onde sua vida de virtudes valeu-lhe a fama de santidade. Em "Florzinhas de são Francisco", encontramos o seguinte relato sobre ele:
No Convento de Sofiano, o frade Liberato de Loro Piceno vivia em plena comunhão com Deus. Ele possuía um elevado dom de contemplação e durante as orações chegava a elevar-se do chão. Por onde andava, os pássaros o acompanhavam, posando nos seus braços, cabeça e ombros, cantando alegremente. 

terça-feira, 5 de setembro de 2017

SANTA MADRE TERESA DE CALCUTÁ, A MÃE DOS POBRES - 1910-1997

SANTA MADRE TERESA DE CALCUTÁ, A MÃE DOS POBRES - 1910-1997

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Fundou a Congregação das Missionárias da Caridade. Agnes Gouxha Bojaxhiu, que é conhecida na vida religiosa com o nome de madre Teresa de Calcutá, nasceu, no dia 27 de agosto de 1910, em Skopje, Iugoslávia, de pais albaneses.
Seus pais, Nicolau e Rosa, tiveram três filhos. Na época escolar, Agnes tornou-se membro de uma associação católica para crianças, a Congregação Mariana, onde cresceu em ambiente cristão. Aos doze anos, já estava convencida de sua vocação religiosa, atraída pela obra dos missionários.
Agnes pediu para ingressar na Congregação das Irmãs de Loreto, que trabalhavam como missionárias em sua região. Logo foi encaminhada para a Abadia de Loreto, na Irlanda, onde aprenderia o inglês e depois seria enviada à Índia, a fim de iniciar seu noviciado.
Feitos os votos, adotou o nome Teresa, em homenagem à carmelita francesa, Teresa de Lisieux, padroeira dos missionários.
Primeiramente, irmã Teresa foi incumbida de ensinar história e geografia no colégio da Congregação, em Calcutá. Essa atividade exerceu por dezessete anos.
Cercada de crianças, filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saia à rua: pobreza generalizada, crianças e velhos moribundos e abandonados, pessoas doentes sem a quem recorrer.
O dia 10 de setembro de 1946 ficou marcado na sua vida como o "dia da inspiração". 

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

SANTA ROSÁLIA - 1125-1160

SANTA ROSÁLIA - 1125-1160

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Rosália nasceu no ano de 1125, em Palermo, na Sicília, Itália. Era filha de Sinibaldo, rico feudatário, senhor da região dos montes "da Quisquínia e das Rosas", e de Maria Guiscarda, sobrinha do rei normando Rogério II.
Portanto Rosália era muito rica e vivia numa Corte muito importante da época. Durante a adolescência, foi ser dama da Corte da rainha Margarida, esposa do rei Guilherme I da Sicília, que apreciava sua companhia amável e generosa.
Porém nada disso a atraía ou estimulava. Sabia que sua vocação era servir a Deus e ansiava pela vida monástica. Aos quatorze anos, levando consigo apenas um crucifixo, abandonou de vez a Corte e refugiou-se, solitária, numa caverna nos arredores de Palermo.
O local pertencia ao feudo paterno e era um local ideal para a reclusão monástica. Ficava próximo do Convento dos beneditinos, que possuía uma pequena igreja anexa. Assim, mesmo vivendo isolada, podia participar das funções litúrgicas e receber orientação espiritual.
Depois, a jovem ermitã transferiu-se para uma gruta no alto do monte Pelegrino, que lhe fora doado pela amiga, a rainha Margarida. Lá já existia uma pequena capela bizantina e, também, nos arredores, os beneditinos com outro Convento.
Eles puderam acompanhar e testemunhar com seus registros a vida eremítica de Rosália, que viveu em oração, solidão e penitência. Muitos habitantes do povoado subiam o monte atraídos pela fama de santidade da ermitã.
Até que, no dia 4 de setembro de 1160, Rosália morreu, na sua gruta de monte Pelegrino, em Palermo. Vários milagres foram atribuídos à intercessão de santa Rosália, como a extinção da peste que no século XII devastava a Sicília.
O seu culto difundiu-se, enormemente, entre os fiéis, que a invocavam como padroeira de Palermo, embora para muitos essa celebração fosse apenas uma antiga tradição oral cristã, por falta de sinais reais da vida da santa. Sinais que o estudioso Otávio Gaietani não conseguiu encontrar antes de morrer, em 1620. 

domingo, 3 de setembro de 2017

SÃO GREGÓRIO MAGNO PAPA - 540-604

SÃO GREGÓRIO MAGNO PAPA - 540-604

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Pedro foi "a pedra" sobre a qual o cristianismo se edificou.
Mas para isso foi usada uma argamassa feita da dedicação e da fé de muitos cristãos que o sucederam.
Assim, a Igreja Católica se fez grande devido aos grandes papas que teve, dentre os quais temos o papa Gregório, chamado "o Magno", ou seja, o maior de todos, em sabedoria, inteligência e caridade. 
Nascido em 540, na família Anícia, de tradição na Corte romana, muito rica, influente e poderosa, Gregório registrou de maneira indelével sua passagem na história da Igreja, deixando importantíssimas realizações, como, por exemplo, a instituiuição da observância do celibato, a introdução do pai-nosso na missa e o famoso "canto gregoriano".
Foi muito amado pelo povo simples, por causa de sua extrema humildade, caridade e piedade. Sua vocação surgiu na tenra infância, sendo educado num ambiente muito religioso - sua mãe, Sílvia, e duas de suas tias paternas, Tarsila e Emiliana, tornaram-se santas.
As três mulheres foram as responsáveis, também, por sua formação cultural. Quando seu pai, Jordão, morreu, Gregório era muito jovem, mas já havia ingressado na vida pública, sendo o prefeito de Roma. Nessa época, buscava refúgio na capital um grupo de monges beneditinos, cujo convento, em Montecassino, fora atacado pelos invasores longobardos. 

sábado, 2 de setembro de 2017

“FIQUE LONGE DE MIM, SATANÁS” (Mt 16,13-23).

XXII DOMINGO DO TEMPO COMUM

“FIQUE LONGE DE MIM, SATANÁS” (Mt 16,13-23).

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Diácono Milton Restivo

O profeta Jeremias volta novamente na nossa liturgia e, desta feita, para fazer uma queixa a Yahweh. A impressão que se tem é que Jeremias está revoltado contra Deus e deixa transparecer que Yahweh é responsável pelos transtornos que vem sofrendo. Jeremias deixa claro a força de sedução de Yahweh e ele confessa que não resistiu a essa sedução: “Tu me seduziste, Yahweh, e eu me deixei seduzir. Foste mais forte que eu e venceste” (Jr 20,7a). Mas, a seguir, Jeremias faz uma sentida queixa: “Sirvo de piada o dia todo e todo mundo caçoa de mim” (Jr 20,7b).
A princípio, Jeremias deixa transparecer que a presença de Yahweh em sua vida foi doce e maravilhosa, mas quando ele tenta transmitir ao povo os desejos de Yahweh, esse povo o maltrata e faz chacota dele. Deixa claro que sua missão tornara-se um pesadelo devido à rejeição sofrida por parte de seus ouvintes que desejavam sua total destruição (18,19-23) e, quando ele transmite as palavras de Yahweh o povo o contesta, gritando: “Violência! Opressão!” (Jr 20,8a), e reclama que “A palavra de Yahweh ficou sendo para mim motivo de vergonha e gozação o dia todo” (Jr 20,8b).
Mais tarde Jesus, também se sentindo rejeitado na sua própria cidade como Jeremias foi no meio do seu povo, desabafaria: “Eu garanto a vocês: nenhum profeta é bem recebido em sua pátria” (Lc 04,24).
A oposição dos homens sempre foi um dos eventos mais provocadores do sofrimento do profeta. Não é por acaso que os profetas sentem-se ameaçados.

BEATO APOLINÁRIO MOREL E COMPANHEIROS, MÁRTIRES DA REVOLUÇÃO FRANCESA.

BEATO APOLINÁRIO MOREL E COMPANHEIROS, MÁRTIRES DA REVOLUÇÃO FRANCESA.

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Entre os numerosos mártires da revolução Francesa, são recordados em particular alguns intrépidos defensores da fé e heróis do sacerdócio católico, filhos da Ordem seráfica, condenados à guilhotina, no dia 2 de Setembro de 1792.
Entre eles: João Francisco Burté, dos Frades Menores Conventuais; Apolinário Morel de Posat, Capuchinho; Severino Girault, da Terceira Ordem Regular. Estes refulgiram, primeiro pelo seu zelo sacerdotal e pela sua caridade para com os fugitivos e perseguidos, e depois pela heróica fortaleza com que suportaram o martírio, dando admirável testemunho da sua fé. João Batista Triqueção, embora seu martírio tenha acontecido dois anos depois, no dia 21 de Janeiro de 1794.
Foram beatificados por Pio XI em1926, ano centenário da morte de São Francisco. O Beato Apolinário Morel nasceu aos 12 de junho de 1739 em Prez Vers Noréaz, junto a Friburgo, filho de pais suíços, oriundos de Posat. No Batismo recebeu o nome de João Tiago Morel.
Passou os primeiros anos da sua juventude no Colégio dos Jesuítas, fundado por São Pedro Canísio, em Friburgo. Notabilizou-se pela sua inteligência, pelo bom rendimento dos seus estudos e pelo seu fervor religioso.
Com a idade de 23 anos entrou no noviciado dos Capuchinhos em Zug, aos 26 de setembro de 1762, recebendo, então, o nome de frei Apolinário de Posat, terra de origem do seu pai.
Ordenado sacerdote aos 22 de setembro de 1764, começou a dedicar-se ao apostolado típico dos capuchinhos ajudando o clero na paróquias e pregando missões populares. A sua pregação era de muita eficácia no meio do povo, sobretudo, entre os jovens, motivo pelo qual teve muito que sofrer da parte dos inimigos da fé.