quinta-feira, 7 de junho de 2018

VENHAM A MIM TODOS VOCÊS QUE ESTÃO CANSADOS

VENHAM A MIM TODOS VOCÊS QUE ESTÃO CANSADOS

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“Então levantou-se uma grande tormenta de vento, e as ondas lançavam-se sobre a barca, de sorte que ela se enchia. Jesus estava dormindo na popa, sobre um travesseiro; então eles acordaram-no e disseram-lhe: Mestre, não te dá que pereçamos? Ele levantando-se, ameaçou o vento e disse para o mar: Cala-te, emudece. O vento amainou e seguiu-se uma grande bonança” (Mc 4,37-39).
Assim é a nossa vida.  Nossa vida às vezes é calma como a brisa que sopra fresca pela manhã; é tranquila como as pequenas ondas refrescantes de um lago sereno que mansamente se desfazem na praia. Quando a nossa vida está assim tudo é normal, nem nos lembramos do Senhor Jesus, não o invocamos, não conversamos com ele e, por isso, o Senhor Jesus dorme tranquilo no fundo do nosso barco, descansa no vai-e-vem de nossa vida, embalado pela nossa frieza e pelo nosso  pouco caso às coisas do alto.
Afinal das contas, se a nossa vida está tranquila como um mar sereno, porque haveríamos de precisar do Senhor Jesus? Mas, para nos lembrarmos dele, haveria necessidade de isso acontecer só quando temos problemas? É somente para isso que ele serve?
O Senhor Jesus é amigo somente quando enfrentamos horas difíceis? O verdadeiro amigo é também para as horas difíceis mas seria muita ingratidão de nossa parte esquecê-lo nos momentos alegres, nos dias de festa, como costumeiramente fazemos.    

Nem sempre a nossa vida é só festa. De vez em quando o vento dos grandes problemas sopra forte e o mar da nossa vida começa a ficar violento e as ondas da desconfiança, da incompreensão, da falta de amor, do desespero, ameaçam acabar com tudo.
E o Senhor Jesus continua dormindo no fundo do nosso barco. Problemas de doença, problemas no trabalho, problemas familiares, problemas financeiros, e o vento começa a soprar forte e as águas da vida começam a erguer ondas violentas e ameaçadoras, e a tempestade surge, e, de repente, está violenta.
E nós, pela nossa falta de fé ficamos desesperados, fazemos de tudo para acertar as coisas mas a tempestade continua violenta e o Senhor Jesus, para desespero nosso, dorme tranquilamente, como um santo, como uma criança, no fundo do nosso barco; parece ausente de nossa vida...
Chega uma hora que não suportamos mais, parece que vamos submergir, que o nosso barco não vai suportar tanta violência que os problemas nos trazem e, a partir dai, mais por desespero do que por confiança notamos a presença do Senhor Jesus ali, bem perto de nós, ainda que dormindo, descansando no fundo do nosso barco.
Ai corremos até ele, mais com medo do que com fé, mais por desespero do que por esperança e lhe suplicamos, como fizeram os seus discípulos: “Senhor, ajude-me, eu não suporto mais...”.
E ai nos lembramos do que ele nos disse, cheio de ternura e disponibilidade: “Venham a mim todos vocês que estão cansados sob o peso de vosso fardo e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas, pois o meu jugo é suave e o meu peso é leve.” (Mt11,28-30).
Quando nos conscientizamos disso, o Senhor Jesus acorda, se levanta, encara o vento forte de nossas dificuldades, olha para as gigantescas ondas do mar dos problemas do nosso dia-a-dia  e ordena: “Cala-te, emudece.” (Mt 4,39), e tudo volta à sua normalidade.
O problema nosso é que deixamos o Senhor Jesus dormir demais  em nossas vidas...
Não podemos deixá-lo dormir. Devemos estar sempre conversando com ele, pedindo, agradecendo, orando, cobrando, para que ele se mantenha sempre acordado e assim, com certeza, o vento das contradições e o mar dos nossos problemas jamais ameaçarão afundar o nosso barco; mas, mesmo que isso possa acontecer, não tenhamos dúvidas, o Senhor Jesus estará acordado e, antes que lhe peçamos, tomará para si o leme do barco, empunhará os remos e “Nos conduzirá para as águas tranqüilas e restaurará as nossas forças; ele nos guiará por caminhos justos, por causa de seu nome. Ainda que caminhemos por um vale tenebroso, nenhum mal temeremos, pois ele estará junto a nós...” (Salmo 23 (22), 2-4). “Iahweh é meu pastor, nada me falta. em verdes pastagens me faz repousar. Para as águas tranquilas me conduz e restaura minhas forças; ele me guia por caminhos justos, por causa de seu nome. Ainda que eu caminhe por um vale tenebroso, nenhum mal temerei, pois estás junto a mim; teu bastão e teu cajado me deixam tranquilo. diante de mim preparas uma mesa, à frente dos meus opressores; unges minha cabeça com óleo, e minha taça transborda. Sim, felicidade e amor me seguirão todos os dias de minha vida; minha morada é a casa de Iahweh por dias sem fim.” (Sl 23 (22), 1-6).

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