sábado, 7 de janeiro de 2012

MEDITANDO A PALAVRA - VISITA DOS MAGOS A JESUS - EPIFANIA DE JESUS AOS POVOS

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EPIFANIA DO SENHOR

Ano – B; Cor – Branco; Leituras: Is 60,1-6; Sl 71 (72); Ef 3,2-3.5-6; Mt 2,1-12.

“NÓS VIMOS A SUA ESTRELA NO ORIENTE, E VIEMOS PARA PRESTAR-LHE HOMENAGEM”. (Mt 2,2).

Diácono Milton Restivo

Estamos terminando o Tempo do Natal e iniciando o Tempo Comum. A liturgia abre o Tempo Comum com a festa da epifania do Senhor, ou seja, a sua manifestação aos demais povos do mundo nas pessoas dos Magos que o visitam e lhe trazem presentes.

A primeira manifestação, epifania de Jesus aconteceu logo após o seu nascimento, ainda quando repousava num cocho de animais e fora visitado pelos pastores que foram avisados pelos anjos do nascimento do “Salvador, que é o Messias, o Senhor” (cf Lc 2,8-20). A segunda manifestação de Jesus foi quando os magos, homens sábios, vindos do Oriente e que haviam visto a sua “estrela”, saíram de suas terras e vieram até onde estava o menino Jesus para adorá-lo: ”Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Porque nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.” (Mt 2, 2). Mais de mil e duzentos anos antes do nascimento de Jesus o Profeta Balaão já profetizara sobre essa estrela vista pelos magos: “Eu o verei, mas não agora; eu o contemplarei, mas não de perto; nascerá uma estrela de Jacó, levantar-se-á uma vara de Israel...” (Nm 24, 7). A terceira epifania acontece no Batismo de Jesus no rio Jordão, ocasião em que o Pai celeste fez a apresentação de seu Filho, dizendo: “Este é o meu Filho amado, que muito me agrada” (Mt 3,17; Mc 1,11; Lc 3,22), repetindo aquilo que o profeta Isaias havia profetizado a respeito disso: “Eis o meu servo que eu sustento, o meu eleito, em quem tenho prazer.” (Is 42,1).

O Profeta Isaias, setecentos anos antes desses acontecimentos, com grande esplendor, também se manifesta e profetiza essa grande maravilha, a estrela de Belém, anunciando o nascimento do Messias, conforme vemos na primeira leitura: “recebe a luz, Jerusalém, porque chegou a tua luz, e a glória do Senhor nasceu sobre ti. Porque eis que as trevas cobrirão a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti nascerá o Senhor, a sua glória se verá em ti. As nações caminharão na tua luz, e os reis, ao resplendor de tua aurora.” (Is 60, 1-3). Isaias continua profetizando sobre a visita de pessoas nobres e importantes que acorreriam onde estava o recém-nascido, trazendo-lhe presentes significativos: “Então tu verás, estarás na abundância, o teu coração se espalhará e se dilatará fora de si mesmo, quando se voltarem para ti as riquezas do mar, e a fortaleza das nações vier ter contigo. Ver-te-ás inundada duma multidão de camelos, de dromedários de Madiã e de Efa; todos virão de Sabá, trazendo-te ouro e incenso, e publicando os louvores do Senhor.” (Is 60, 5-6). Isaias não se cala: “Estarão sempre abertas as tuas portas; elas não se fecharão nem de dia nem de noite, a fim que te seja trazida a riqueza das nações e te sejam conduzidos os seus reis.” (Is 60, 11).

Para que se cumprissem essas profecias, os magos, em terras longínquas, lá do Oriente, vêem uma estrela diferente no céu que anunciava um grande acontecimento e não tiveram dúvidas, se colocaram a caminho para adorarem o Rei dos Judeus que havia nascido. Nos doze versículos em que é tratado o assunto, Mateus não especifica o número deles. Sabe-se apenas que eram mais de um, porque a citação está no plural, e não há nenhuma menção de que eram reis. Poderiam ser dois ou mais; a tradição optou pelo número três, possivelmente pelos presentes que foram dados ao “Rei dos Judeus recém-nascido”, ouro, incenso e mirra. Nos escritos sagrados também não é citada a nobreza que é atribuída a esses magos. O Evangelista Mateus apenas se atém a chamá-los de “magos”, sem se preocupar com o número e o grau de importância que eles teriam na sociedade. Os magos só são mencionados no Evangelho de Mateus. Nos sagrados escritos também é omitido o nome desses personagens, deixando-os no anonimato. A tradição permaneceu viva e foi apenas no século III que eles receberam o título de reis, provavelmente como uma maneira de confirmar a profecia contida no Salmo 72, também lido e cantado nesta liturgia: “Que os reis de Tarsis e das ilhas lhe paguem tributos. Que os reis de Sabá e Seba lhe ofereçam seus dons. Que todos os reis se prostrem diante dele, e as nações todas o sirvam.” (Sl 71 (72) 10-11). E foi a partir do século VIII que começaram a ser mencionados seus nomes e seus lugares de origem, como sendo Melchior, rei da Pérsia; Gaspar, rei da Índia; e Baltazar, rei da Arábia. Em hebreu, esses nomes significavam “rei da luz” (melichior), “o branco” (gathaspa) e “senhor dos tesouros” (bithisarea).

E assim o Evangelista Mateus narra a significativa visita dos magos a Jesus, após o seu nascimento: “Tendo, pois, Jesus nascido em Belém de Judá, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos chegaram do Oriente a Jerusalém, dizendo: “Onde está o rei dos judeus que acaba de nascer? Porque nos vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.” (Mt 2,1-2).

Quanto tempo depois do nascimento de Jesus que Mateus enquadra a visita dos magos? Não sabemos. Ninguém sabe, porque Mateus não o citam. Pelos fatos que se seguiram, e pelas atitudes de Herodes, possivelmente, o menino Jesus estive com aproximadamente dois anos, considerando que Herodes “mandou matar todos os meninos de Belém e de todo território ao redor de dois anos para baixo, calculando a idade que tinha averiguado dos magos.” (Mt 2,16). Não vamos nos ater a isso; o importante é que, uma estrela diferente de todas as conhecidas até então, brilha no firmamento; uma estrela que já fora preconizada e antevista pelos profetas antes de Cristo. Todo o povo de Israel e todos aqueles que se diziam conhecedores das Sagradas Escrituras conheciam essas profecias e sabiam que, quando nascesse o Messias, o Salvador aguardado, alguma coisa de diferente aconteceria nos céus, pois os profetas Balaão e Isaias já haviam alertado sobre esse fenômeno, mas ninguém se importou com isso. Alguns estrangeiros, os magos, a viram lá de longe, de muito longe de suas terras e sabiam que essa estrela tinha um significado todo especial e se propuseram a seguí-la, fosse para onde fosse, não se importando com a distância e nem com os contratempos que isso fosse acarretar. E essa estrela conduziu os magos até a cidade de Belém. Quando eles saíram de suas terras, qual o percurso que fizeram e quanto tempo caminharam? Não sabemos. O que sabemos é que os magos concluíram através de seus estudos e meditações que aquela estrela era o prenúncio de um grande acontecimento e que os céus abriram suas portas e a salvação havia chegado, e que o menino recém-nascido era o “Rei dos Judeus”, que nem os próprios judeus tinham conhecimento que havia nascido; o maior de todos os reis da terra e de todos os tempos, o Rei dos reis e, talvez por isso, passaram primeiro no palácio do rei Herodes porque, imaginavam, um grande rei só poderia ter nascido num palácio real, e esta foi a primeira grande contradição que Jesus trouxe aos homens; ele, o Rei dos reis não nasceu em palácio mas em um humilde abrigo de animais à beira da estrada.

Ao chegarem a Jerusalém, perguntaram: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Porque nós vimos a sua estrela no Oriente, e viemos adorá-lo.” (Mt 2,2). A chegada dos magos em Jerusalém com seu séquito provocou um grande alvoroço na cidade e na coorte real. O rei Herodes ficou surpreso e, “ao ouvir isso, o rei Herodes turbou-se, e toda a Jerusalém com ele. E, convocando todos os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo, perguntou-lhes onde havia de nascer o Messias. E eles disseram: “Em Belém de Judá, porque assim foi escrito pelo profeta (Miquéias, 5,l): “E tu, Belém, terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá, porque de ti sairá um chefe, que apascentará Israel, meu povo.” (Mt 2,3-6). O rei Herodes, além de perturbado e surpreso, ficou também alarmado: como poderia ter nascido o rei dos judeus, se os judeus só tinham um rei que era ele próprio? Sentiu-se ameaçado no seu poder e o seu trono estava em risco de ser usurpado por um inocente menino recém-nascido. Como isso poderia ter acontecido se ele, Herodes, o rei dos judeus, não havia sido notificado a respeito?

Herodes pressentiu seu trono ameaçado e abalado e isso Maria, a mãe de Jesus já havia prenunciado e cantado quando de sua visita à sua parenta Isabel: “Agiu com a força de seu braço, dispersou os homens de coração orgulhoso. Depôs poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.” (Lc 1,51-52). Herodes era um homem sanguinário; não hesitaria exterminar quem quer que fosse para preservar o seu trono; prova disso é que já havia mandado matar vários de seus palacianos, algumas esposas e até filhos seus. Diante da notícia trazida pelos magos e de sua pergunta: “onde havia de nascer o Messias?”, Herodes, a princípio, fingiu humildade, submissão e alegria e muita fé e procurou tirar proveito daquela situação diante dos estrangeiros, mandando chamar secretamente os magos para que pudessem lhe informar onde pudesse localizar esse “pretenso rei” para que ele pudesse também prestar-lhe homenagens, mas a sua intenção era outra: “Então Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles cuidadosamente acerca do tempo em que lhes tinha aparecido a estrela; e, enviando-os a Belém, disse: “Ide e informai-vos bem acerca do menino, e, quando o encontrardes, comunicai-mo, a fim de que eu o vá adorar.” (Mt 2,7-8). E os magos partiram de Jerusalém à busca do “rei dos judeus”; “... e eis que a estrela que tinham visto no Oriente, ia adiante deles, até que, chegando sobre o lugar onde estava o menino, (a estrela) parou. Vendo novamente a estrela, ficaram possuídos de grande alegria. E, entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe, e prostrando-se, o adoraram.” (Mt 2,7-11). Onde encontraram o menino não era um palácio, como certamente esperavam, mas nem por isso se decepcionaram; prostraram-se e adoraram o menino no colo de sua mãe; por não ser um palácio, como esperavam, a fé e esperança deles não vacilaram e nem diminuíram um só pouquinho. Por inspiração divina sabiam que se encontravam na presença daquele que, nascido de mulher e na mais extrema pobreza e desamparo, era o Rei do Universo. Entraram na casa e ali encontraram o menino com Maria, sua mãe e, tomados do mais profundo respeito e veneração , se prostraram por terra e adoraram o menino, reconhecendo nele Deus e Salvador do mundo; “... e, abrindo seus tesouros, lhe ofereceram presentes de ouro, incenso e mirra.” (Mt 2,11), realizando assim as profecias de Isaias que, inspirado por Iahweh, disse e escreveu: “Os reis serão os que te alimentarão, e as rainhas as tuas amas; com o rosto inclinado até a terra te adorarão e lamberão o pó de teus pés. E saberás que eu sou o Senhor, e que não serão confundidos os que esperam em mim.” (Is 49,23), e “As nações caminharão à tua luz, e os reis, ao resplendor da tua aurora.” (Is 60,3), e ainda mais Isaias: “Então tu verás, estarás na abundância, o teu coração se espantará e se dilatará fora de si mesmo, quando se voltarem para ti as riquezas do mar, e a fortaleza das nações vier ter contigo. Ver-te-ás inundada duma multidão de camelos, de dromedários e de Efa; todos virão de Sabá trazendo-te ouro e incenso, e publicando os louvores do Senhor.” (Is 60,5-6).

Davi, o grande rei, guerreiro e profeta, cantor e salmista, também inspirado pelo Espírito do Senhor, profetizou: “Os reis de Tarsis e as ilhas lhe oferecerão dons; os reis da Arábia e de Sabá lhe trarão presentes; e adorá-lo-ão todos os reis da terra, todas as nações o servirão, porque livrará o pobre do poderoso, e o indigente que não tem quem lhe valha.” (Sl72 (71), 10-13).

Os magos, depois de se inclinarem por terra e adorarem o menino no colo de sua mãe, ofereceram-lhe ouro, incenso e mirra, e esses presentes retratam um simbolismo todo especial: o ouro é o símbolo dos reis, da majestade, do poder, da riqueza e glorifica a realeza de Jesus com um símbolo material. Presenteando Jesus com ouro os magos reconhecem nele o Rei dos reis, o Imperador de todas as nações. O incenso é a homenagem e o reconhecimento da onipotência e da divindade de Jesus. Através do ouro reconheceram em Jesus ”O Homem”, a sua humanidade e através do incenso reconheceram a sua natureza divina, o Salvador dos homens. A mirra é uma planta do oriente de onde é extraída uma goma aromática que os antigos usavam para embalsamar os corpos de seus entes queridos falecidos. A mirra foi, portanto, um preito àquele que “Foi oferecido em sacrifício, porque ele mesmo quis, e não abriu a sua boca; como uma ovelha que é levada ao matadouro, como um cordeiro diante do que a tosquia, guardou silêncio e não abriu sequer a boca.” (Is 53,7); “Verdadeiramente ele foi o que tomou sobre si as nossas fraquezas, ele mesmo carregou as nossas dores; nós o reputamos como um leproso, como um homem ferido por Deus e humilhado. Mas foi ferido por causa das nossas iniquidades, foi despedaçado por causa dos nossos crimes; o castigo que nos devia trazer a paz, caiu sobre ele, e nós fomos sarados com as suas pisaduras. Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se extraviou por seu caminho; e o Senhor carregou sobre ele a iniquidade de todos nós.” (Is 53,4-6). A mirra foi um preito à Vítima que seria condenada à morte, carregando no seu sacrifício supremo todos os pecados do gênero humano. O ouro, o incenso e a mirra são o símbolo do amor, da oração e da morte.

Outras coisas passam despercebidas e até julgamos que servem apenas para enfeitar a narrativa do Evangelista e, na maioria das vezes, não nos preocupamos em parar para refletir os seus verdadeiros significados. Na passagem, por exemplo, dos magos do Oriente que vieram adorar o Menino Deus, nos deparamos com uma estrela: “... nós vimos a sua estrela no oriente...” (Mt 2,2). Essa estrela para nós, à primeira vista, não passa de uma coisa romântica e poética, que serve apenas para deixar a narrativa mais bonita e emocionante. Os magos deixaram a sua terra, saíram de seus países porque viram uma estrela diferente que lhes chamou a atenção e, através de seus estudos sabiam que aquela estrela indicava que a Boa Nova prometida aos homens em todo o Antigo Testamento e desde a criação do mundo havia chegado, e a estrela, luzindo no firmamento, os convidava para irem ao seu encontro. E eles partiram de onde estavam à busca dessa Boa Nova.

A estrela de Belém tem um papel preponderante no contexto evangélico. Mateus cita essa estrela até o encontro dos magos com o Menino e não mais se referencia a ela na volta dos magos para as suas terras. Quando encontram o Menino com sua mãe a estrela simplesmente desaparece porque já havia cumprido a sua missão: a de levar até Jesus homens sedentos da verdade, ansiosos da Boa Nova e com os corações cheios de fé e, depois desse encontro, preocupados em mudar de vida e de mentalidade.

Essa estrela é o símbolo do cristão autêntico. Ela, simplesmente, trouxe os magos até onde estava Jesus. Essa foi a sua função. Os cristãos têm por função fundamental a de levar todos os homens até onde está Jesus e apresentá-los a ele, e depois... Sair de cena... Essa é a função do cristão. A estrela brilhou na escuridão e se destacou dentre todas as demais que haviam no céu e jamais se perdeu em qualquer constelação mas sempre se manteve em evidência para que os magos não a perdessem de vista em hipótese alguma. Assim também deve ser o cristão: brilhar na escuridão do mundo e ser refratário ao pecado, sem se contaminar; destacar-se entre todos os homens porque o cristão é alguém diferente, é alguém escolhido para viver uma vida nova, única e diferente. O cristão não pode deixar-se perder no emaranhado das idéias errôneas e doutrinas falsas que tentam levar os homens por caminhos diferentes daqueles que conduzem até Belém, onde está Jesus. O cristão, como a estrela de Belém, deve sempre se manter em evidência, viver uma vida diferente daquela que os homens do mundo levam; uma vida de testemunho de quem acredita que aquele que nasceu num curral de animais é verdadeiramente “o Cordeiro de Deus” (Jo 1,36), o Filho de Deus “que se fez homem para que todos os homens se tornassem filhos de Deus”.

O cristão, como a estrela de Belém, não é um anônimo no meio da multidão, mas alguém que brilha na escuridão para indicar a todos os homens de boa vontade o caminho que leva até Jesus Cristo. O brilho do cristão deve ser o seu modo de vida, porque é vivendo como verdadeiros seguidores de Jesus Cristo que se destaca no meio de todos os homens e, através desse brilho que vem do alto, todos os homens possam vê-lo e identificá-lo no meio da multidão e da escuridão do mundo, e possam seguí-lo pelo “Caminho, verdade e vida” (Jo 14,6) que é Jesus Cristo.

Os magos, ao adorarem o Menino Deus, fizeram ver ao mundo que a estrela havia cumprido a sua missão e, a partir daquele momento desaparecido de cena. O cristão, como a estrela de Belém, depois de conduzir todos à presença do Divino Mestre, deve também sair de cena para que somente apareça Jesus e somente Jesus seja colocado em evidência na vida de todos os homens, como fez João Batista ao apontar a dois de seus discípulos Jesus que passava, dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus.Ouvindo as suas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus.” (Jo 1,35-36). Os dois discípulos, apresentados a Jesus por João, seguiram Jesus e, a partir daí, João Batista saiu de cena, como ele mesmo disse: “é preciso que ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30).

Assim aconteceu com a estrela de Belém e assim deve acontecer com todos os cristãos autênticos...

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