sexta-feira, 31 de agosto de 2018

BEATO EUSTÁQUIO VAN LIESHOUT, O VIGÁRIO DE POÁ

BEATO EUSTÁQUIO VAN LIESHOUT, O VIGÁRIO DE POÁ

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 Humberto van Lieshout nasceu em Aarle Rixtel, Holanda, em 3 de novembro de 1890.
Educado por pais dedicados e bons cristãos, e na convivência de seus oito irmãos, Humberto desenvolveu-se como rapaz generoso e piedoso. Um dia caiu-lhe nas mãos a biografia do famoso missionário Padre Damião de Veuster, o apóstolo da caridade cristã entre os asilados leprosos da Ilha de Molokai (já canonizado pelo Papa Bento XVI).
Quis imitá-lo e por isso conseguiu matricular-se no Seminário dos Padres dos Sagrados Corações, mas encontrou bastante dificuldade em seus estudos. Seu abnegado esforço, firmeza de vontade e persistência venceram a fraqueza de seus talentos intelectuais.
No noviciado trocou o seu nome de batismo pelo de Eustáquio, e fez sua profissão religiosa em 27 de janeiro de 1915. Dedicando-se muito à oração e aos estudos, agora com menos dificuldade, no dia 10 de agosto de 1919 foi ordenado sacerdote.
Em sua imensa felicidade, pedia à suas duas irmãs religiosas serem para ele no seu sacerdócio como Moisés na montanha, rezando pelo bom êxito do seu apostolado.
Por quatro anos exerceu diversos ministérios na Holanda, onde ganhou fama de caridoso e santo. Foi condecorado "Cavaleiro da Coroa" pelo Rei Alberto da Bélgica, pelo seu trabalho junto aos refugiados belgas.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

“VINDE, BENDITOS DE MEU PAI...” (Mt 25,34).

“VINDE, BENDITOS DE MEU PAI...” (Mt 25,34).

        
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    Ao  se aproximar o momento de sua entrega total, antes do Senhor Jesus, voluntariamente, se entregar à morte para a salvação do gênero humano mergulhado no pecado, ele abre seu divino coração e revela a todos os seus amigos os segredos nele contidos; e esses segredos são como um testamento, uma aliança que Jesus Cristo deixa a todos aqueles que se propuserem seguir suas pegadas: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos uns aos outros. Nisso reconhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.” (Jo 13,34-35).
Os primeiros cristãos levaram tão a sério esse preceito de Jesus que assim viviam nos primeiros tempos do cristianismo: “Todos os que tinham abraçado a fé reuniam-se e punham tudo em comum: vendiam suas propriedades e bens, e dividiam-nos entre todos, segundo as necessidades de cada um... Louvavam a Deus e gozavam da simpatia do povo.” (At 2,44-45. 47).

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

MARTIRIO DE JOÃO BATISTA

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Aproximadamente setecentos anos antes do nascimento de João Batista, o profeta Isaias já falava dele, profetizando: “Uma voz grita: ‘Abram no deserto um caminho para Yahweh; na região da terra seca, aplainem uma estrada para o nosso Deus. Que todo vale seja aterrado, e todo monte e colina sejam nivelados; que o terreno acidentado se transforme em planície, e as elevações em lugar plano.” (Is 40,3-4).
No seu Evangelho Mateus confirma a veracidade dessa profecia, quando afirma: “Naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judéia: ‘Convertam-se, porque o Reino do Céu está próximo’. João foi anunciado pelo profeta Isaias, que disse: ‘Esta é a voz daquele que grita no deserto: Preparem o caminho do Senhor, endireitem suas estradas’.” (Mt 3,1-3). A figura de João Batista começa a ser delineada através da profecia de Isaias.

terça-feira, 28 de agosto de 2018

SANTO AGOSTINHO DE HIPONA

SANTO AGOSTINHO DE HIPONA

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Bispo e doutor da Igreja (354-430).
Aurélio Agostinho nasceu, no dia 13 de novembro de 354, na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África.
Era o filho primogênito de Patrício, um pequeno proprietário de terras, pagão. Sua mãe, ao contrário, era uma devota cristã, que agora celebramos, como santa Mônica, no dia 27 de agosto. Mônica procurou criar o filho no seguimento de Cristo. Não foi uma tarefa fácil.
Aliás, ela até adiou o seu batismo, receando que ele o profanasse. Mas a exemplo do provérbio que diz que "a luz não pode ficar oculta", ela entendeu que Agostinho era essa luz.
Aos dezesseis anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa. Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato.
Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica.
Excelente escritor, dedicava-se à poesia e à filosofia.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

SANTA MÔNICA, MÃE DE SANTO AGOSTINHO - 331-387

SANTA MÔNICA, MÃE DE SANTO AGOSTINHO - 331-387

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Mônica nasceu em Tagaste, atual Argélia, na África, no ano 331, no seio de uma família cristã. Desde muito cedo dedicou sua vida a ajudar os pobres, que visitava com freqüência, levando o conforto por meio da Palavra de Deus.
Teve uma vida muito difícil. O marido era um jovem pagão muito rude, de nome Patrício, que a maltratava. Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo.
E Deus recompensou sua dedicação, pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.
Tiveram dois filhos, Agostinho e Navígio, e uma filha, Perpétua, que se tornou religiosa.
Porém Agostinho foi sua grande preocupação, motivo de amarguras e muitas lágrimas.
Mesmo dando bons conselhos e educando o filho nos princípios da religião cristã, a vivacidade, inconstância e o espírito de insubordinação de Agostinho fizeram que a sábia mãe adiasse o seu batismo, com receio que ele profanasse o sacramento.
E teria acontecido, porque Agostinho, aos dezesseis anos, saindo de casa para continuar os estudos, tomou o caminho dos vícios. O coração de Mônica sofria muito com as notícias dos desmandos do filho e por isso redobrava as orações e penitências. Certa vez, ela foi pedir os conselhos do bispo, que a consolou dizendo: "Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas".

domingo, 26 de agosto de 2018

“A QUEM IREMOS, SENHOR? TU TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA”. (Jo 6,68).

XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – B; Cor – Verde; Leituras: Js 24,1-2.15-18; Sl 33; Ef 5,21-32; Jo 6,60-69.

“EU E A MINHA FAMÍLIA SERVIREMOS A YAHWEH”. (Js 24,15b).
“A QUEM IREMOS, SENHOR? TU TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA”. (Jo 6,68).

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Diácono Milton Restivo

A leitura do Evangelho deste domingo conclui o grande discurso de Jesus sobre “O Pão da Vida” contido no capítulo 6 do Evangelho de João.
Tanto a leitura do livro de Josué, primeira leitura, como a do Evangelho desta liturgia deixa claro que diante de Deus, diante de Jesus e das suas palavras, tem que ser tomada uma atitude radical. Não existe meio termo: ou se é frio, ou se é quente, Jesus não permite que seja morno.
O livro do Apocalipse não deixa dúvida a respeito disso, e alerta:
·         “Conheço sua conduta: você não é frio nem quente. Quem dera que fosse frio ou quente! Porque é morno, nem frio nem quente, estou para vomitar você de minha boca”. (Apo 3,15-16).
Não há nada mais que possa revoltar o estômago do que um alimento mal temperado: ao cair no estômago queremos colocá-lo de imediato para fora, vomitá-lo. E é isso que Jesus deixa claro no livro do Apocalipse: a apatia espiritual, a pregação demagógica, o louvor indiferente, a oração sem fé, a comunhão sem compromisso. Isso faz Jesus vomitar...

sábado, 25 de agosto de 2018

SÃO JOSÉ CALASANZ - 1558-1648

SÃO JOSÉ CALASANZ - 1558-1648

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Fundou a Congregação dos Clérigos Pobres Regulares da Mãe de Deus das Pias Escolas.
José Calasanz nasceu num castelo de Peralta de La Sal, em Aragão, na Espanha, em 31 de julho de 1558. Procedente de uma família nobre e muito religiosa, ele foi educado no rigor do respeito aos mandamentos de Deus.
Desde cedo, mostrou sua vocação religiosa, mesmo contrariando seu pai, que o queria na carreira militar. José tanto insistiu que foi enviado para estudar teologia na Universidade de Valência, para concluir seu propósito de servir a Deus.
Ao terminar os estudos, aplicou-se nos exercícios de piedade e práticas de penitência a fim para manter-se longe das tentações e no seguimento de Cristo. Recebeu a ordenação sacerdotal em 1583, embora sem a presença do pai, que ainda não cedera à sua vocação. Inicialmente, foi para um mosteiro, desejando uma vida de solidão.
Mas seu bispo, percebendo nele um alto grau de inteligência, disse-lhe que sua missão era a pregação. Assim, dedicou-se à atividade pastoral, sendo muito querido por todos os fiéis e bispos, que lhe davam vários encargos importantes a serem executados junto à Santa Sé. Em 1592, José Calasanz encontrou o caminho para a sua vocação: a educação e formação de jovens pobres e abandonados. Inicialmente, como membro da Confraria da Doutrina Cristã, atuando junto aos jovens pobres da paróquia de Santa Dorotéia, onde era vigário cooperador.
Em 1597, fundou a primeira escola gratuita para crianças pobres, seguindo entusiasmado pelo grande número de voluntários que se agregavam à obra.

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

SÃO BARTOLOMEU – APÓSTOLO



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Bartolomeu, também chamado Natanael, foi um dos doze primeiros apóstolos de Jesus. É assim descrito nos evangelhos de João, Mateus, Marcos e Lucas, e também nos Atos dos Apóstolos. 


SÃO BARTOLOMEU – APÓSTOLO


       Bartolomeu nasceu em Caná, na Galiléia, uma pequena aldeia a quatorze quilômetros de Nazaré. Era filho do agricultor Tholmai. No Evangelho, ele também é chamado de Natanael.
Em hebraico, a palavra "bar" que dizer "filho" e "tholmai" significa "agricultor". Por isso os historiadores são unânimes em afirmar que Bartolomeu-Natanael trata-se de uma só pessoa.
Seu melhor amigo era Filipe e ambos eram viajantes.
Foi o apóstolo Filipe que o apresentou ao Messias. Até esse seu primeiro encontro com Jesus, Bartolomeu era cético e, às vezes, irônico com relação às coisas de Deus. Porém, depois de convertido, tornou-se um dos apóstolos mais ativos e presentes na vida pública de Jesus.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

SANTA ROSA DE LIMA

SANTA ROSA DE LIMA

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Terciária dominicana, padroeira da América Latina (1586-1617).
Isabel Flores y de Oliva nasceu na cidade de Lima, capital do Peru, no dia 20 de abril de 1586. A décima dos treze filhos de Gaspar Flores e Maria de Oliva.
À medida que crescia com o rosto rosado e belo, recebeu dos familiares o apelido de Rosa, como ficou conhecida. Seus pais eram ricos espanhóis que se haviam mudado para a próspera colônia do Peru, mas os negócios declinaram e eles ficaram na miséria.
Ainda criança, Rosa teve grande inclinação à oração e à meditação, sendo dotada de dons especiais de profecia. Já adolescente, enquanto rezava diante da imagem da Virgem Maria, decidiu entregar sua vida somente a Cristo.
Apesar dos apelos da família, que contava com sua ajuda para o sustento, ela ingressou na Ordem Terceira Dominicana, tomando como exemplo de vida santa Catarina de Sena.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

SÃO FILIPE BENÍCIO 1233-1285

SÃO FILIPE BENÍCIO 1233-1285

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Filipe Benício nasceu no dia 15 de agosto de 1233, no seio de uma rica família da nobreza, em Florença, Itália.
Aos treze anos, foi enviado, com seu preceptor, a Paris para estudar medicina. Voltou e foi para a Universidade de Pádua, onde, aos dezenove anos, formou-se em filosofia e medicina.
Depois, durante um ano, exerceu a profissão na sua cidade natal. Devoto de Maria e muito religioso, possuía, também, sólida formação religiosa.
Nesse período de estabelecimento profissional, passou a freqüentar a igreja do mosteiro e com os religiosos aprofundou o estudo das Sagradas Escrituras. Logo suas orações frutificaram e recebeu o chamado para a vida religiosa. Filipe contou que tudo aconteceu diante do crucifixo de Jesus: uma luz veio do céu e uma voz mandou-o servir ao Senhor, na Ordem dos Servitas.
Foi a Monte Senário, pediu admissão nos Servos de Maria, onde ingressou, em 1254, como irmão leigo, destacando-se logo pela retórica.
Certo dia do ano 1258, estava em companhia de um sacerdote e o prior quando encontraram dois dominicanos no caminho. Conversaram um bom tempo e Filipe discursou com tanta desenvoltura, sabedoria e eloqüência que nesse mesmo ano foi ordenado sacerdote.
Em 1262, foi nomeado professor de noviços e vigário assistente do prior-geral. Por voto unânime, em 1267, foi eleito prior-geral da Ordem dos Servitas.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

“TU ÉS O MEU FILHO DILETO...” (Lc 3,22).

“TU ÉS O MEU FILHO DILETO...” (Lc 3,22).

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Todos gostamos de festas.
Quando nasce um filho ficamos trasbordantes de alegria.
Quando alguém, em casa, faz aniversário, dificilmente falta um bolo nem que seja pequeno, mas significativo, e alguns refrigerantes.
Quando alguém passa de ano na escola, ou é bem sucedido no vestibular, ou termina um curso, promovendo-se na vida, todos fazemos festas e queremos partilhar da alegria de quem conseguiu êxito nos estudos. 
Em todos os casamentos fazemos festas e, quando somos convidados a participar desses eventos alegres, fazemos questão de estarmos presentes, levando o nosso presente.
Sentimos-nos muito bem num ambiente  de festa, de alegria, de confraternização. Com Jesus Cristo não foi diferente. Jesus é o Deus da alegria, o Deus da festa, o Deus da participação.
Em todas as suas manifestações a todos os homens houve festa, houve alegria, houve participação; muitas pessoas foram convidadas para essas manifestações de alegria e esperança.
Quando Jesus nasceu no curral à beira da estrada, na cidade de Belém, os Anjos vieram dos céus, porque os céus também estavam em festa, e a festa nos céus era tamanha que transbordou, derramou sobre a terra e os Anjos que participavam dessa festa nos céus, radiantes de alegria, desceram cantando, alegres e felizes, anunciando a Boa Nova que a humanidade esperava desde o início dos tempos: “Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens de boa vontade.” (Lc 2,14).

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

SÃO BERNARDO DE CLARAVAL - 1090-1153

SÃO BERNARDO DE CLARAVAL - 1090-1153

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Bernardo nasceu na última década do século XI, no ano 1090, em Dijon, França.
Bernardo era o terceiro dos sete filhos do cavaleiro Tecelim e de sua esposa Alícia.
A sua família era cristã, rica, poderosa e nobre. Desde tenra idade, demonstrou uma inteligência aguçada. Tímido, tornou-se um jovem de boa aparência, educado, culto, piedoso e de caráter reto e piedoso. Mas chamava a atenção pela sabedoria, prudência, poder de persuasão e profunda modéstia.
Quando sua mãe morreu, seus irmãos quiseram seguir a carreira militar, enquanto ele preferiu a vida religiosa, ouvindo o chamado de Deus.
Na ocasião, todos os familiares foram contra, principalmente seu pai. Porém, com uma determinação poucas vezes vista, além de convencê-los, trouxe consigo: o pai, os irmãos, primos e vários amigos. Ao todo, trinta pessoas seguiram seus passos, sua confiança na fé em Cristo, e ingressaram no Mosteiro da Ordem de Cister, recém-fundada.
A contribuição de Bernardo dentro da ordem foi de tão grande magnitude que ele passou a ser considerado o seu segundo fundador.
No seu ingresso, em 1113, eram apenas vinte membros e um mosteiro. Dois anos depois, foi enviado para fundar outro na cidade de Claraval, do qual foi eleito abade, ficando na direção durante trinta e oito anos. Foi um período de abundante florescimento da Ordem, que passou a contar com cento e sessenta e cinco mosteiros.

domingo, 19 de agosto de 2018

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA

ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA
Ano – C; Cor – Branco; Missa da Vigília: 1Cr 15,3-4.15-16; 16,1-2; Sl 131 (132); 1Cor 15,54-57; Lc 11,27-28 - Missa do dia: Apo 11,19; 12,1-6.10; Sl 44; 1Cor 15,20-27; Lc 1,39-56.

“A MINHA ALMA ENGRANDECE O SENHOR”. (Lc 1,46).

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Diácono Milton Restivo

No próximo domingo, festivamente, a Igreja comemora, liturgicamente, a Assunção de Maria, a Mãe de Jesus, aos céus.
O Senhor nosso Deus não permitiu o corpo daquela mulher que ele escolhera para, no seu ventre, o seu Filho Unigênito assumisse a natureza humana, fosse entregue à decomposição, como são todos os demais corpos dos seres viventes.
O corpo dessa mulher foi o primeiro sacrário de seu Filho, e não somente isso; foi no ventre desse corpo que o Seu Filho recebeu a forma humana, corpo e sangue, para que se concretizasse nele o assumir a natureza humana.
É essa mulher que nós, cristãos, precisamos conhecer bem.
Devemos ver Maria como a viram os primeiros cristãos com os dados que os Santos Evangelhos lhes forneceram: Maria mulher, Maria esposa, Maria dona de casa, Maria humilde, Maria doce, Maria meiga, Maria pobre. 

sábado, 18 de agosto de 2018

SANTA HELENA

SANTA HELENA

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Flávia Júlia Helena, esse era o seu nome completo.
Nasceu em meados do século III, na Bitínia, Ásia Menor. Era descendente de uma família plebéia e tornou-se uma bela jovem, inteligente e bondosa.
Trabalhava numa importante hospedaria na sua cidade natal quando conheceu o tribuno Constâncio Cloro. Apaixonados, casaram-se.
Mas quando o imperador Maximiano nomeou-o co-regente, portanto seu sucessor, exigiu que ele abandonasse Helena e se casasse com sua enteada Teodora. Isso era possível porque a lei romana não reconhecia o casamento entre nobres e plebeus.
O ambicioso Constâncio obedeceu. Entretanto levou consigo para Roma o filho Constantino, que nascera em 274 da união com Helena, que ficou separada do filho por quatorze anos. Com a morte do pai em 306, Constantino mandou buscar a mãe para junto de si na Corte.
Helena já se havia convertido e tornado uma cristã fervorosa e piedosa. O jovem Constantino, auxiliado pela sabedoria de Helena, conseguiu assumir o trono como o legítimo sucessor do pai. Primeiro, tornou-se governador; depois, o supremo e incontestável imperador de Roma, recebendo o nome de Constantino, o Grande. Para tanto, teve de vencer seu pior adversário, Maxêncio, na histórica batalha travada, em 312, às portas de Roma.
Conta a história que, durante a batalha contra Maxêncio, seu exército estava em desvantagem. Influenciado por Helena, que tentava convertê-lo, Constantino teve uma visão. Apareceu-lhe uma cruz luminosa no céu com os seguintes dizeres: "Com este sinal vencerás".
Imediatamente, mandou pintar a cruz em todas as bandeiras e, milagrosamente, venceu a batalha. Nesse mesmo dia, o imperador mandou cessar, imediatamente, toda e qualquer perseguição contra os cristãos e editou o famoso decreto de Milão, em 313, pelo qual concedeu liberdade de culto aos cristãos e deu a Helena o honroso título de "Augusta".
Helena passou a dedicar-se à expansão da evangelização e crescimento do cristianismo em todos os domínios romanos. Às custas do Império, patrocinou a construção de igrejas católicas nos lugares dos templos pagãos, de mosteiros de monges e monjas e ajudou a organizar as obras de assistência aos pobres e doentes.
Depois, apesar de idosa e cansada, foi em peregrinação para a Palestina, visitar os lugares da Paixão de Cristo. Lá supervisionou a construção das importantes basílicas erguidas nos lugares santos, dentre elas a da Natividade e a do Santo Sepulcro, que existem até hoje.
Conta a tradição que Helena ajudou, em Jerusalém, o bispo Macário a identificar a verdadeira cruz de Jesus, quando as três foram encontradas.
Para isso, levaram ao local uma mulher agonizante, que se curou milagrosamente ao tocar aquela que era a verdadeira. Pressentindo que o fim estava próximo, voltou para junto de seu filho, Constantino, morrendo em seus braços, aos oitenta anos de idade, num ano incerto entre 328 e 330.
O culto a santa Helena, celebrado no dia 18 de agosto, é um dos mais antigos da Igreja Católica. Algumas de suas relíquias são veneradas na basílica dedicada a ela em Roma.
O dia de sua festa, 12 de outubro, desde 1988 é feriado nacional.
São lembrados também, neste dia: Santo Umberto Hurtado Cruchaga, Santo Ângelo d’Agostini, São Firmino de Metz (bispo), Santo Agapito da Palestina (mártir), Santo Alípio de Tagaste (bispo), São Dagano de Iniskin (bispo), Santo Ivan de Ayrshire (eremita).

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

“AMARÁS O SENHOR, TEU DEUS...” (Lc 10,27).

“AMARÁS   O   SENHOR, TEU   DEUS...” (Lc 10,27).

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Desde toda a eternidade o Senhor Nosso Deus amou o homem. Amou-o tanto que fez o homem à sua  imagem e semelhança: “Deus disse: Façamos o homem à nossa imagem e semelhança...” (Gn 1,26).
O Senhor criou o homem num estado de graça  de extrema perfeição que,  enquanto o homem permaneceu  no paraíso para ele feito por Deus, vivia a própria vida  de Deus, a vida de felicidade total. Mas o homem não soube se manter nesse estado de vida.
Preferiu seguir as suas próprias idéias, caprichos, inclinações, os seus próprios impulsos e cometeu o pecado da desobediência, da soberba, tentando ser igual a Deus, o seu Criador, deixando-se iludir  pelo demônio que, segundo as Sagradas Escrituras, investido na figura de uma serpente,  o tentou, através de sua companheira:  “A serpente então disse à mulher:  não, não morrereis!  Mas Deus sabe que no dia em que dele (o fruto) comerdes, vossos olhos se abrirão e vós sereis como deuses, versados no bem e no mal.” (Gn 3,4-5).

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

SÃO ROQUE - 1295-1327

SÃO ROQUE

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São Roque, Protetor contra pestes e epidemias.
“... Olho para direita e vejo: não há ninguém que cuide de mim. Não existe para mim um refúgio ninguém que se interesse pela minha vida, eu vos chamo Senhor, vós sois meu refúgio, sois meu quinhão na terra dos vivos. Atendei o meu clamor...” (Salmo 141, 5-7).
Montpellier, na França, foi no ano de 1295, cenário e berço do nascimento de um de seus mais ilustres filhos; Roque! O nobre Fidalgo João e sua esposa Libéria, aguardavam com ansiedade a chegada dessa criança, era afinal, uma benção desejada.
Roque foi levado a pia Batismal, já nos primeiros dias de vida; sua mãe Libéria, era mulher virtuosa, mulher de fé e piedosa, que via naquele frágil bebê, um sinal de amor de Deus.
O pequeno Roque teve uma educação primorosa, estudou nos melhores colégios e herdou de sua mãe os mais vivos sentimentos de fé, e vida de oração. 

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

ASSUNÇÃO DE MARIA AOS CÉUS

ASSUNÇÃO DE MARIA AOS CÉUS

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Como é gostoso e reconfortante termos a nossa mãe da terra, e como é maravilhoso termos a nossa mãe do céu que é Maria. Tenho pena e dó daqueles que não aceitam Maria como Mãe. Se o próprio Jesus a escolheu como mãe porque cumulou nela todas as virtudes e graças como sendo a única mulher deste mundo que poderia cuidar de um Deus feito homem recém-nascido; e foi a Maria que o Senhor Nosso Deus entregou o maior tesouro que possa existir em todo o universo: o seu próprio Filho.
Jesus Cristo obedeceu a Maria em sua infância, adolescência, mocidade e a amou por toda a sua vida e a respeitou como um filho deve respeitar sua mãe até o dia em que, no alto de uma cruz, ao ver que sua missão havia terminado aqui na terra, num gesto extremo de amor, nos dá Maria como Mãe já que ele, Jesus Cristo, partiria para a casa do Pai. Eu tenho pena daqueles que não aceitam Maria como Mãe, porque são órfãos de mãe, e somente quem é órfão aqui na terra pode dizer o que é ser órfão de mãe. Jesus diz no seu Evangelho: “Se vocês não se tornarem crianças, vocês não entrarão no reino dos céus”. (Mt 18,3), e se não nos tornarmos crianças não poderemos nos agasalhar no colo materno de Maria. Quem está com Maria não está longe de Deus.

terça-feira, 14 de agosto de 2018

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE - 1894-1941

SÃO MAXIMILIANO MARIA KOLBE - 1894-1941

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Fundou o apostolado mariano "Milícia da Imaculada".
Maximiliano Maria Kolbe nasceu no dia 8 de janeiro de 1894, na Polônia, e foi batizado com o nome de Raimundo. Sua família era pobre, de humildes operários, mas muito rica de religiosidade. Ingressou no Seminário franciscano da Ordem dos Frades Menores Conventuais aos treze anos de idade, logo demonstrando sua verdadeira vocação religiosa.
No colégio, foi um estudante brilhante e atuante.
Na época, manifestou seu zelo e amor a Maria fundando o apostolado mariano "Milícia da Imaculada". Concluiu os estudos em Roma, onde foi ordenado sacerdote, em 1918, e tomou o nome de Maximiliano Maria. Retornando para sua pátria, lecionou no Seminário franciscano de Cracóvia.
O carisma do apostolado de padre Kolbe foi marcado pelo amor infinito a Maria e pela palavra: imprensa e falada.
A partir de 1922, com poucos recursos financeiros, instalou uma tipografia católica, onde editou uma revista mariana, um diário semanal, uma revista mariana infantil e uma revista em latim para sacerdotes.
Os números das tiragens dessas edições eram surpreendentes. Mas ele precisava de algo mais, por isso instalou uma emissora de rádio católica.
Chegou a estender suas atividades apostólicas até o Japão. O seu objetivo era conquistar o mundo inteiro para Cristo por meio de Maria Imaculada.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

BEM-AVENTURADA IRMÃ DULCE DOS POBRES - 1914-1992

BEM-AVENTURADA IRMÃ DULCE DOS POBRES - 1914-1992

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Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes nasceu no dia 26 de maio de 1914, na Bahia, Brasil. Era a segunda filha do casal, Augusto Lopes Pontes, e Dulce Souza Brito, que já tinha quatro outros filhos.
Sua mãe morreu aos vinte e seis anos, quando ela tinha apenas seis anos de idade, porém, teve uma infância feliz, com os irmãos e os parentes, que procuravam compensar a grande perda. Certo dia, a menina foi com uma tia materna visitar os pobres de um convento.
Foi diante de tanta privação e sofrimento que a pequena decidiu: "Quero ser freira e dedicar minha vida aos pobres". E isso ela nunca esqueceu.
Maria Rita se desenvolveu pouco fisicamente, tornou-se uma mulher pequenina e de aparência muito frágil. Mas aos dezenove anos, após diplomar-se professora, ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe e, aos vinte anos, fez sua profissão religiosa, assumindo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à mãe. Determinada a atender os mais carentes, voltou à Bahia em 1934, iniciando um trabalho de assistência à comunidade pobre de Alagados e Itapagipe.

domingo, 12 de agosto de 2018

“EU SOU O PÃO QUE DESCEU DO CÉU”. (Jo 6,41).

XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – B; Cor – Verde; Leituras: 1Rs 19,4-8; Sl 33; Ef 4,30 – 5,2; Jo 6,41-51.

“EU SOU O PÃO QUE DESCEU DO CÉU”. (Jo 6,41).

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Diácono Milton Restivo

Quando participamos do Santo Sacrifício da Missa e, durante a oração eucarística, o celebrante toma em suas mãos a hóstia, levanta-a sobre o altar para que todos os participantes possam contemplá-la, e diz em voz alta, para que todos possam ouvi-lo, conforme o Apóstolo Paulo orienta as comunidades primitivas para celebrar a Eucaristia:
·         “Na véspera de sua paixão, durante a última ceia, Jesus tomou o pão, deu graças e o partiu, e deu aos seus discípulos, dizendo: “Tomai, todos, e comei: isto é o meu corpo, que será entregue por vós.” Depois, do mesmo modo, ao fim da ceia, Jesus tomando o cálice em suas mãos, deu graças novamente e o entregou aos seus discípulos, dizendo: “Tomai, todos, e bebei: Este é o cálice do meu sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos para a remissão dos pecados. Fazei isto em memória de mim.” (1Cor 11,23-25). 

sábado, 11 de agosto de 2018

SANTA CLARA DE ASSIS - 1193-1253

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Fundou a Ordem das Clarissas.
Clara nasceu em Assis, no ano 1193, no seio de uma família da nobreza italiana, muito rica, onde possuía de tudo. Porém o que a menina mais queria era seguir os ensinamentos de Francisco de Assis. Aliás, foi Clara a primeira mulher da Igreja a entusiasmar-se com o ideal franciscano.
Sua família, entretanto, era contrária à sua resolução de seguir a vida religiosa, mas nada a demoveu do seu propósito.
No dia 18 de março de 1212, aos dezenove anos de idade, fugiu de casa e, humilde, apresentou-se na igreja de Santa Maria dos Anjos, onde era aguardada por Francisco e seus frades.
Francisco, então, cortou-lhe o cabelo, pediu que vestisse um modesto hábito de lã e pronunciasse os votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência.
Depois disso, Clara, a conselho de Francisco, ingressou no Mosteiro beneditino de São Paulo das Abadessas, para ir se familiarizando com a vida em comum.
Pouco depois foi para a Ermida de Santo Ângelo de Panço, onde Inês, sua irmã de sangue, juntou-se a ela. Pouco tempo depois, Francisco levou-as para o humilde Convento de São Damião, destinado à Ordem Segunda Franciscana, das monjas.
Em agosto, quando ingressou Pacífica de Guelfúcio, Francisco deu às irmãs sua primeira forma de vida religiosa.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

SÃO LOURENÇO – DIA DO DIÁCONO

SÃO LOURENÇO – DIA DO DIÁCONO

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No ano 257, o imperador romano Valeriano ordenou uma perseguição contra os cristãos. No início, parecia mais branda do que a imposta por Décio.
Ela tinha mais uma conotação repressora, porque proibia as reuniões dos cristãos, fechava os acessos às catacumbas, exilava os bispos e exigia respeito aos ritos pagãos. Mas não obrigava a renegar a fé publicamente.
Entretanto, no ano seguinte, Valeriano ordenou que os bispos e padres fossem todos mortos. Lourenço, na ocasião, era o arcediácono, do papa Xisto II, isto é, o primeiro dos sete diáconos a serviço da Igreja de Roma.
Dados de sua vida, anterior a esse período, nunca foram encontrados. Porém devia ter uma boa formação acadêmica, pois seu cargo era de muita responsabilidade e importância. Depois do papa, era Lourenço o responsável pela Igreja. Isso quer dizer que ele era o assistente do papa nas celebrações e na distribuição da eucaristia.
Mas, além disso, era o único administrador dos bens da Igreja, cuidando das construções dos cemitérios, igrejas e da manutenção das obras assistenciais destinadas ao amparo dos pobres, órfãos, viúvas e doentes.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

SANTA EDITH STEIN OU TEREZA BENEDITA DA CRUZ - 1891-1942

SANTA EDITH STEIN OU TEREZA BENEDITA DA CRUZ - 1891-1942

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Edith Stein nasceu na cidade de Breslau, Alemanha, no dia 12 de outubro de 1891, em uma próspera família de judeus. Aos dois anos, ficou órfã do pai.
A mãe e os irmãos mantiveram a situação financeira estável e a educaram dentro da religião judaica. Desde menina, Edith era brilhante nos estudos e mostrou forte determinação, caráter inabalável e muita obstinação.
Na adolescência, viveu uma crise: abandonou a escola, as práticas religiosas e a crença consciente em Deus. Depois, terminou os estudos com graduação máxima, recebendo o título de doutora em fenomenologia, em 1916.
A Alemanha só concedeu esse título a doze mulheres na última metade do século XX. Em 1921, ela leu a autobiografia de santa Teresa d'Ávila.
Tocada pela luz da fé, converteu-se e foi batizada em 1922. Mas a mãe e os irmãos nunca compreenderam ou aceitaram sua adesão ao catolicismo.
A exceção foi sua irmã Rosa, que se converteu e foi batizada no seio da Igreja, após a morte da mãe, em 1936. Edith Stein começou a servir a Deus com seus talentos acadêmicos. Lecionou numa escola dominicana, foi conferencista em instituições católicas e finalizou como catedrática numa universidade alemã.
Em 1933, chegavam ao poder: Hitler e o partido nazista. Todos os professores não-arianos foram demitidos. Por recusar-se a sair do país, os superiores da Ordem do Carmelo a aceitaram como noviça.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO - 1170-1221

SÃO DOMINGOS DE GUSMÃO - 1170-1221

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Fundou a Ordem dos frades Predicadores ou Dominicanos "Irmãos Pregadores".
Domingos nasceu em 24 de junho de 1170, na pequena vila de Caleruega, na Velha Castela, atual Espanha. Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito católica e rica: seus pais eram Félix de Gusmão e Joana d'Aza e seus irmãos, Antonio e Manes.
O primeiro tornou-se sacerdote e morreu com odor de santidade. O segundo, junto com a mãe, foi beatificado pela Igreja. Nesse berço exemplar, o pequeno Domingos trilhou o mesmo caminho de servir a Deus.
Até mesmo o seu nome foi escolhido para homenagear são Domingos de Silos, porque sua mãe, antes de Domingos nascer, fez uma novena no santuário do santo abade.
E, como conta a tradição, no sétimo dia ele lhe teria aparecido para anunciar que seu futuro filho seria um santo para a Igreja Católica. Domingos dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito culta. Mas nunca deixou a caridade de lado.
Em Calência, cidade onde se diplomou, surpreendeu a todos ao vender os objetos de seu quarto, inclusive os pergaminhos caros usados nos estudos, para ter um pequeno "fundo" e com ele alimentar os pobres e doentes.
Aos vinte e quatro anos, sentindo o chamado, recebeu a ordenação sacerdotal. Foi enviado para a diocese de Osma, onde se distinguiu pela competência e inteligência.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

SANTA AFRA E SUAS COMPANHEIRAS - SÉCULO IV

SANTA AFRA E SUAS COMPANHEIRAS - SÉCULO IV

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Afra era uma jovem pagã de costumes levianos, que vivia com sua mãe, Hilda, e três criadas: Digna, Eunômia e Eprepria.
Orientada por sua mãe, Afra gostava de prestar culto e render homenagens a Vênus, uma das muitas deusas pagãs. Porém o que ela não poderia prever é que seria tocada pela fé cristã. Isso ocorreu quando descobriu que os dois desconhecidos que estavam hospedados em sua casa eram o bispo Narciso e seu diácono Félix.
Na época, ano 304, o imperador romano Diocleciano impunha uma severa perseguição aos cristãos. Esse foi o motivo que levou Narciso e Félix a fugir da fúria sangrenta que assolava a Espanha, indo parar em Augsburgo, na Baviera, Alemanha, quando foram acolhidos na residência de Afra, que, como sua mãe, nunca os tinha visto.
Mas, na hora da refeição, à mesa, os dois começaram uma oração que chamou a atenção das duas e também das criadas ali presentes. Foi então que descobriram que os hóspedes eram cristãos e um deles era bispo da Igreja Católica.
Afra, a princípio, ficou confusa com os estrangeiros cristãos. Depois, mesmo sem conhecer o bispo Narciso, caiu aos seus pés e confessou sua vida de pecados. Ele, percebendo que Afra estava realmente arrependida e que sua alma clamava pelo perdão do Senhor, resolveu absolvê-la, desde que se convertesse e fosse batizada no cristianismo.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR

TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR

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A festa da "Transfiguração do Senhor" acontece no mundo cristão desde o século V.
A transfiguração de Jesus nos convida a dirigir o olhar para o rosto do Filho de Deus, como o fizeram os apóstolos Pedro, Tiago e João, que viram a Sua transfiguração no alto do monte Tabor, localizado no coração da Galiléia.
O episódio bíblico é relatado distintamente pelos evangelistas Mateus, Marcos e Lucas.
Assim, segundo São Mateus 9,2-10, temos: "Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e conduziu-os a sós a um alto monte. E transfigurou-se diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes e de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia fazer assim tão brancas. Apareceram-lhes Elias e Moisés, e falavam com Jesus. Pedro tomou a palavra: "Mestre, é bom para nós estarmos aqui; faremos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias". Com efeito, não sabia o que falava, porque estavam sobremaneira atemorizados. Formou-se então uma nuvem que os encobriu com a sua sombra; e da nuvem veio uma voz: "Este é o meu Filho muito amado; ouvi-O". E olhando eles logo em derredor, já não viram ninguém, senão só a Jesus com eles. Ao descerem do monte, proibiu-lhes Jesus que contassem a quem quer que fosse o que tinham visto, até que o Filho do homem houvesse ressurgido dos mortos. E guardaram esta recomendação consigo, perguntando entre si o que significaria: Ser ressuscitado dentre os mortos".

domingo, 5 de agosto de 2018

"EU SOU O PÃO DA VIDA." (Jo 6,24-35).

XVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – B; Cor – Verde; Leituras: Ex 16,2-4.12-15; Sl 77; Ef 4,17.20-24; Jo 6,24-35.

"EU SOU O PÃO DA VIDA." (Jo 6,24-35).
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Diácono Milton Restivo

A primeira leitura desta liturgia, tirada do livro do Êxodo, focaliza o povo israelita, depois de sair da escravidão do Egito, caminhando no deserto e a caminho da Terra Prometida.
O deserto, nas Sagradas Escrituras, tem um simbolismo profundo: retrata a revelação e manifestação de Yahweh, mas também é um lugar de julgamento e perigo, de oração e conversão.
 No deserto a pessoa ou o povo demonstra o quem realmente é: ou se lamuria das necessidades e carências como a fome e a sede, coisas que muitas vezes motivaram a queixa, a murmuração e a rebeldia do povo contra seus líderes e Yahweh, ou se volta inteiramente para o seu Deus.
Queixas e protestos do povo contra Moisés e Yahweh são uma constante durante a caminhada no deserto. Mas, para cada protesto do povo, Yahweh se manifesta com a sua obra salvadora.
Nesta passagem o povo sente fome e murmura contra Moisés:

sábado, 4 de agosto de 2018

SÃO JOÃO MARIA BATISTA VIANNEY - 1786-1859

SÃO JOÃO MARIA BATISTA VIANNEY - 1786-1859

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João Maria Batista Vianney sem dúvida alguma, se tornou o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes".
Ele nasceu em 8 de maio de 1786, no povoado de Dardilly, ao norte de Lyon, França. Seus pais, Mateus e Maria, tiveram sete filhos, ele foi o quarto.
Gostava de frequentar a igreja e desde a infância dizia que desejava ser um sacerdote. Vianney só foi para a escola na adolescência, quando abriram uma na sua aldeia, escola que frequentou por dois anos apenas, porque tinha de trabalhar no campo. Foi quando se alfabetizou e aprendeu a ler e falar francês, pois em sua casa se falava um dialeto regional. Para seguir a vida religiosa, teve de enfrentar muita oposição de seu pai.
Mas com a ajuda do pároco, aos vinte anos de idade ele foi para o Seminário de Écully, onde os obstáculos existiam por causa de sua falta de instrução. Foram poucos os que vislumbraram a sua capacidade de raciocínio.
Para os professores e superiores, era considerado um rude camponês, que não tinha inteligência suficiente para acompanhar os companheiros nos estudos, especialmente de filosofia e teologia. Entretanto era um verdadeiro exemplo de obediência, caridade, piedade e perseverança na fé em Cristo.
Em 1815, João Maria Batista Vianney foi ordenado sacerdote. Mas com um impedimento: não poderia ser confessor. Não era considerado capaz de guiar consciências. Porém para Deus ele era um homem extraordinário e foi por meio desse apostolado que o dom do Espírito Santo manifestou-se sobre ele.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

BEM-AVENTURADO EUSTÁQUIO VAN LIESHOUT - 1890-1943

BEM-AVENTURADO EUSTÁQUIO VAN LIESHOUT - 1890-1943


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Humberto van Lieshout, mais tarde conhecido como Padre Eustáquio, nasceu no dia 3 de novembro de 1890, em Aarle Rixtel, na Holanda.
Em 1913, ingressou na Congregação dos Sagrados Corações e, no dia 10 de agosto de 1919, foi ordenado sacerdote.
Foi Mestre de Noviços, vigário paroquial, cuidando de famílias belgas que, em l914, tiveram que deixar a Pátria por causa da invasão alemã. Foi enviado como missionário,em 1924, na Espanha e, no ano seguinte, no Rio de Janeiro, Brasil.
Em 1925, assumiu, com outros missionários, a pastoral do Santuário da Abadia de Água Suja e outras paróquias de Diocese de Uberaba, e atendimento a outras comunidades. Em 26 de março de 1926, foi nomeado Reitor do Santuário Nossa Senhora da Abadia e Conselheiro da Congregação dos Sagrados Corações no Brasil.
Em suas orientações e curas físicas, Padre Eustáquio falava da disposição de Deus de curar a pessoa integralmente. Indicava medicamentos. Servia-se de folhas e raízes e muitos procuravam sua ajuda. De Romaria, foi transferido para Poá - São Paulo.
Por causa do aglomerado de pessoas que o procuravam e pelo transtorno, foi enviado à cidade de Araguari, onde se comunicava quase só com seu amigo Padre Gil.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

SÃO PEDRO JULIÃO EYMARD - 1811-1868

SÃO PEDRO JULIÃO EYMARD - 1811-1868

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Fundou a Congregação dos Padres do Santíssimo Sacramento e a Congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Santíssimo Sacramento.
Pedro Julião Eymard nasceu no norte da França, em Esère, no dia 4 de fevereiro de 1811, primeiro filho de um casal de simples comerciantes, profundamente religioso. Todos os dias, sua mãe levava-o à igreja, para receber a bênção eucarística.
Assim, aos cinco anos de idade, despontou sua vocação religiosa e sacerdotal. Mas encontrou a objeção do seu pai. Apesar de muito religioso, ele não concordou com a decisão do filho, porque precisava da sua ajuda no trabalho, para sustentar a casa. Além disto, não tinha condições de pagar as despesas dos estudos no seminário.
Diante desses fatos, só lhe restava rezar muito enquanto trabalhava e, às escondidas, estudar o latim. Em 1834, conseguiu realizar o seu sonho, recebendo a ordenação sacerdotal na sua própria diocese de origem. Após alguns anos no ministério pastoral, em 1839, padre Eymard entrou na recém-fundada Congregação dos Padres Maristas, em Lyon.
Nesta Ordem permaneceu durante dezessete anos, chegando a ocupar altos cargos. Foi quando recebeu de Maria Santíssima a missão de fundar uma obra dedicada à adoração perpétua da eucaristia. Aliás, padre Eymard já notava que havia um certo distanciamento do povo da Igreja.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO - 1696-1787

SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO - 1696-1787

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Fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, os Padres Redentoristas, que são os responsáveis pela Basílica de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida do Norte/SP.
Afonso de Ligório nasceu no dia 27 de setembro de 1696, no povoado de Marianela, em Nápoles, na Itália, filho de pais cristãos, ricos e nobres, que, ao se depararem com sua inteligência privilegiada, deram-lhe todas as condições e todo o suporte para tornar-se uma pessoa brilhante.
Enquanto seu pai o preparava nos estudos acadêmicos e científicos, sua mãe preocupava-se em educá-lo nos caminhos da fé e do cristianismo.
Ele cresceu um cristão fervoroso, músico, poeta, escritor e, com apenas dezesseis anos de idade, doutorou-se em direito civil e eclesiástico.
Passou a advogar e atender no fórum de Nápoles, porém jamais abandonou sua vida espiritual, que era muito intensa. Sempre foi muito prudente, nunca advogou para a Corte, atendia a todos, ricos ou pobres, com igual empenho.
Porém atendia, em primeiro lugar, os pobres, que não tinham como pagar um advogado, não por uma questão moral, mas porque era cristão. Depois de dez anos, tornara-se um memorável e bem sucedido advogado, cuja fama chegara aos fóruns jurídicos de toda a Itália.