sábado, 26 de agosto de 2017

“E VOCÊS, QUEM DIZEM QUE EU SOU?” (Mt 16,13-20).

XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM

“E VOCÊS, QUEM DIZEM QUE EU SOU?” (Mt 16,13-20).

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Diácono Milton Restivo

Para entendermos o conteúdo da primeira leitura, há necessidade de que conheçamos a situação do povo judaico na época desses acontecimentos e, principalmente, que seja lido integralmente o capítulo 22 de Isaías.
Na passagem lida nesta liturgia, o profeta Isaias chama a atenção das autoridades judaicas que se banqueteavam num momento de grande atribulação do povo que estava sendo atacado por nações estrangeiras.
Nos momentos de trégua dos ataques dessas nações, as autoridades festejavam como se os ataques não mais acontecessem e não voltariam a acontecer. Segundo o rodapé da Bíblia Edição Pastoral, esse oráculo foi pronunciado logo após a retirada do exército assírio que cercava Jerusalém no ano 701 aC.
Para Isaías a ameaça assíria era um castigo de Yahweh para que Jerusalém se arrependesse de seus pecados. Em vez de reconhecer os pecados e converter-se, o povo, incitado pelas autoridades, se vangloria e festeja, sem perceber que a retirada do inimigo é apenas uma concessão de Yahweh para que o povo se recomponha e, ao invés de se preparar para novos ataques do inimigo, faz festas.
Por isso, Isaías adverte: “Vocês só não olharam para aquele que fez tudo; só não enxergaram aquele que, de longe, planejou tudo isso. Nesse dia Yahweh dos exércitos tinha chamado para chorar e bater no peito, para raspar a cabeça  e vestir luto. Em vez disso, o que se viu foi divertimento e alegria, matança de bois e abate de ovelhas, gente comendo carne e  bebendo vinho: ‘Comamos e bebamos, que amanhã morreremos.’ Yahweh dos exércitos  disse ao meu ouvido: ‘Juro que esse pecado não será reparado até a morte de vocês’ – disse Yahweh dos exércitos.” (Is 22,11b-14). Mas nem o rei, nem as autoridades e nem o povo procuraram entender a admoestação de Yahweh pronunciado pelo seu porta-voz, Isaías. 
        Na leitura desta liturgia Yahweh, pela boca de Isaías, volta-se para o rei, responsável pelo destino do povo, e ameaça colocar outro rei em seu lugar: “Vou afastar você do seu cargo, vou afastá-lo de sua função. Neste mesmo dia, vou convocar o meu servo Eliacim, filho de Helcias. Vou vesti-lo com a túnica que pertencia a você, vou firmar-lhe a cintura com o cinturão que você usava; colocarei nas mãos dele o poder que era seu. E ele será como um pai para os habitantes de Jerusalém e da casa de Judá.” (Is 22,19-21). E as admoestações continuam sem encontrar eco no coração e no entendimento do rei, das autoridades e do povo.
Setecentos anos depois disso, Jesus usa para Pedro uma frase que Yahweh, possivelmente diria para o rei de Judá: “Fique longe de mim, Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, porque não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos homens” (Mt 16,23).
O Salmo 137, ou Salmo 136 segundo a Septuaginta, é um dos salmos mais conhecidos do livro dos Salmos. As suas linhas de abertura “Junto aos rios de Babilônia...” foram introduzidas por diversas ocasiões em letras de canções, como, por exemplo, a música do Padre Zezinho.
Este salmo expressa o lamento do povo judeu no exílio após a conquista de Jerusalém em 586 aC. Fontes rabínicas atribuem o poema ao profeta Jeremias e a versão Septuaginta do salmo contém a inscrição “Para Davi. Por Jeremias, no Cativeiro”.
As linhas iniciais do poema são bastante conhecidas e descrevem a tristeza dos israelitas, pedidos para cantar a canção do Senhor numa terra estrangeira: “Pois ali os que nos levaram cativos, nos pediam canções...Cantai-nos das canções de Sião”.
Eles recusaram-se a fazê-lo, deixando as suas harpas penduradas em árvores: “Como cantaremos a canção de Jeová Em terra de estrangeiros?... Nos salgueiros que há no meio dela, Penduramos as nossas harpas”.
Depois, o poema faz uma recordação da cidade de Jerusalém. Termina com fantasias de vingança e destruição: “Ó filha de Babilônia, que hás de ser destruída”.
Na segunda leitura Paulo entoa um hino de admiração, respeito, e adoração à sabedoria misericordiosa de Deus, buscando na literatura do Antigo Testamento o que profetas e santos já haviam dito e enaltecido a misericórdia de Deus, “Ó abismo de riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! Como são insondáveis seus juízos e impenetráveis seus caminhos” (Rm 11,33), como diz o Salmo 139: “É um saber maravilhoso que me ultrapassa, é alto demais: não posso atingí-lo. [...]  Mas a mim, como são difíceis os seus projetos! Meu Deus, como é grande a soma deles! Se os conto, são mais numerosos que a areia! E ao despertar, ainda estou contigo” (Sl 139,6.17-18).
E Paulo continua: “Que, com efeito, conheceu o pensamento do Senhor? Ou quem se tornou seu conselheiro? Ou quem primeiro lhe fez o dom para receber em troca?” (Rm 11,34-35), repetindo aquilo que o profeta Isaías havia dito há mais se cetecentos anos atrás: “Quem mediu toda água do mar na concha da mão? Quem mediu a palmo o tamanho do céu? Quem mediu na vasilha o pó da terra? Quem pesou as montanhas na balança e as colinas nos seus pratos? Quem dirigiu o espírito de Yahweh, que lhe sugeriu o seu projeto? A quem pediu conselho para se instruir, para lhe ensinar o caminho do direito, para lhe ensinar a ciência, e lhe indicar o caminho da inteligência? [...] Com quem vocês poderão comparar Deus? Que figura podem arrumar para representá-lo?” (Is 40,13-14.18). Paulo encerra o seu hino de louvor e adoração, dizendo: “Porque tudo é dele, por ele e para ele. A ele a glória pelos séculos. Amém” (Rm 11,36).
O Evangelho desta liturgia mostra-nos Jesus caminhando com seus apóstolos e discípulos pelas estradas empoeirentas e ensolaradas da Galiléia, dirigindo-se para a cidade de Cesaréia de Felipe e, como sempre fazia, não perdendo a oportunidade de ensinar seus seguidores e para mostrar realmente quem ele era, fez a seguinte pergunta: “Quem dizem os homens que eu sou?” (Mt 16,13; Mc 8,27; 9,18).
Essa pergunta, feita pelo Senhor Jesus aos seus discípulos há dois mil anos atrás, ainda ressoa em nossos ouvidos e todos os dias ele continua nos indagando: “para você, quem sou eu?” Quem é Jesus para mim, para você, para nós, para todo o povo?
A essa pergunta de Jesus aos discípulos, eles responderam prontamente: “Uns afirmam que é João Batista, outros que é Elias, outros ainda que é Jeremias ou um dos profetas” (Mt 16,14; Mc 8,28; Lc 9,19). Jesus parece não se contentar com essa resposta e quer saber mais; insiste e quer saber a opinião dos seus discípulos, daqueles que se propuseram a segui-lo onde quer que fosse.
Jesus não estava preocupado em saber da opinião dos outros, mas de cada um em particular, e insiste: “E para vocês, quem eu sou?" (Mt 16,15; Mc 8,29; Lc 9,20).
É interessante e de suma importância essa pergunta: para mim, para você, honestamente, que é Jesus?
Jesus nos faz essa pergunta cada dia e todos os dias: “Você, quem você acha que eu sou? Que idéia você faz sobre mim? O que pensa você de mim? O que julga você que eu vim fazer neste mundo? Quem sou eu para você? Para os seus amigos? Para a sua família?” A todo momento Jesus nos faz essa pergunta.  
Quem é realmente Jesus para você? Para mim? Para nós?  Sabemos realmente quem é Jesus Cristo? Nos Evangelhos temos várias opiniões de pessoas diferentes sobre quem é Jesus. 
O cego Bartimeu disse: “Ele é o filho de Davi” (Mc 10,47). O jovem rico o chamou de “Bom Mestre” (Mc 10,17). Um oficial do exército romano afirmou: “De fato, esse homem era mesmo filho de Deus” (Mc 15,39). João Batista o apresenta ao povo, dizendo: “Eis o cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).
Marta, irmã de Lázaro, faz a sua profissão de fé: “Eu acredito que tu és o Messias, o Filho de Deus, que deveria vir a este mundo” (Jo 11,27).  Os apóstolos, na barca, atestam: “De fato, tu és o Filho de Deus” (Mc 14,33). 
Não são somente essas pessoas que demonstram a sua fé ao dizer quem é Jesus.
E Natanael, que foi testado por Jesus: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel” (Jo 1,49). E Tomé que duvidou de Jesus ressuscitado: “Meu Senhor e meu Deus.” (Jo 20,28).
E os samaritanos, que receberam o testemunho da samaritana: “Já não é pelo que ela disse que nós cremos, porque nós mesmos o temos ouvido e sabemos que ele é verdadeiramente o Cristo, o Salvador do mundo.” (Jo 4,42).
Até os inimigos declarados de Jesus sabiam quem ele era: os demônios: “Ele é o santo de Deus, o Filho do Deus altíssimo…” (Lc 8,28); “Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?” (Mt 8,29); os principais dos sacerdotes e os fariseus que o queriam matar: “Este homem opera muitos sinais; se o deixarem assim, todos crerão nele” (Jo 11,47); Pilatos, governador romano, que o mandou para o suplício da cruz: “Não vejo culpa alguma de que o acusais neste homem” (Jo 19,4,6); Judas, que vendeu o Senhor por umas poucas moedas de prata: “Traí o sangue de um inocente” (Mt 27,4); o malfeitor, que fora crucificado com Jesus, e presenciara os últimos momentos de sua vida: “Lembre-se de mim quando entrar no seu reino” (Lc 23,42)
Nos Santos Evangelhos existem muitos outros testemunhos sobre quem é Jesus, e a afirmativa mais autorizada e abalizada vem do Próprio Pai: “Este é meu Filho Amado em quem me comprazo, ouvi-o” (Mt 17,5).
Mas, para mim, para você, quem é Jesus Cristo? Cada qual pensa de Jesus Cristo de acordo com a sua conveniência, com a sua crença, mas poucos têm certeza e confiança na crença que diz ter. Cada um faz de Jesus Cristo alguém que se adapte ao seu modo de vida.
Cada um tem o seu Cristo particular, que nada tem a ver com o Cristo Verdadeiro e que faz somente o que lhe agrada e, quando não faz, é criticado.
Para muitos, Jesus Cristo não passou de um revolucionário que veio a este mundo para inverter a ordem das coisas. Para outros Cristo foi um sábio que procurou aperfeiçoar as leis. Para outros, ainda, Cristo foi um homem muito corajoso que chegou a enfrentar os poderosos, os governos, os líderes religiosos, as idéias erradas de sua época e, bem por isso, o mataram.
Para o espírita Jesus Cristo não passa de um ser evoluído e muito desenvolvido no plano espiritual, enfim, um médium. Para o, político Jesus Cristo foi um homem que soube fazer política e agradar a muita gente. Para o homem de negócio Jesus Cristo foi alguém de muita visão, e que poderia até matar a fome de todos multiplicando pães, fazendo pescarias milagrosas, ou transformando água em vinho, pena que o povo não soube compreendê-lo.
Para os poderosos Jesus Cristo foi um homem que poderia ter sido um rei a hora que quisesse, e para isso não faltou oportunidade, e poderia fazer desse mundo o que bem entendesse; poderia ter o mundo material em suas mãos, mas não quis assumir.
Para os cientistas Jesus Cristo foi alguém que tinha poderes para dominar a natureza, controlar as forças do infinito andando sobre as águas do mar e ordenando aos ventos e tempestades para que se amainassem, e isso ele fazia a hora que entendesse.
E você, compartilha com essas idéias?  São essas as idéias que você tem de Jesus Cristo?   
Se forem essas as idéias que temos de Jesus Cristo, então não valeu a pena seu sacrifício, por nós, no Calvário. Quem pensa dessa maneira a respeito de Jesus Cristo ainda não entendeu o grande amor que o Senhor Deus e Nosso Pai tem por todos nós que mandou o seu Filho Único a este mundo para que voltássemos ao verdadeiro caminho que nos conduz à verdade  que é fonte de vida e que não se acaba mais, porque, Jesus Cristo é “...a Palavra que se fez carne e habitou entre nós, e nós vimos a sua glória, glória que ele tem junto ao Pai como Filho Único, cheio de graça e de verdade” (Jo 1,14).
Jesus Cristo é o Filho amado do Pai que o Pai enviou ao mundo para salvar o mundo e não para condená-lo: “Deus não enviou o seu Filho para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por meio dele. [...] Quem aceita o testemunho dele comprova que Deus é verdadeiro. Pois aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus e doa o Espírito sem medida. O Pai ama o Filho, e lhe entregou nas mãos todas as coisas. Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Quem rejeita o Filho não verá a vida; pelo contrário, a ira de Deus permanece sobre ele.” (Jo 3,17.33-36.). Você entendeu quem é Jesus Cristo? Está em condições de responder a sua pergunta?
Mas Jesus Cristo continua a indagar aos seus discípulos, e a todos nós, nos dias de hoje: “E vocês, quem dizem que eu sou?” Simão Pedro, ou, simplesmente Pedro, pela sua impetuosidade de homem impulsivo, explosivo e cheio de vontade de servir, amar e agradar ao seu Mestre, antecipa-se aos demais e diz num tom de voz firme e convicta, com plena segurança e certeza do que estava falando: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus Vivo” (Mt 16,16; Mc 8,29; Lc 9,20).
Hoje não existem mais “Pedros” como antigamente.   
O número de “Pedros” nos nossos dias está bem reduzido porque muitos falam com a boca que acreditam que Jesus Cristo é o Messias, o Filho de Deus Vivo e Verdadeiro, como fez Pedro, mas as suas ações, o seu comportamento, as suas atitudes e o seu coração negam o que a boca proclama “Porque o coração deste povo se tornou insensível.  E eles ouviram de má vontade, e fecharam os olhos, para não acontecer que vejam com os olhos e ouçam com os ouvidos, e entendam com o coração, e se convertam, e assim eu os cure.  Mas, felizes os vossos olhos porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem” (Mt 13,15-16; Is 6,9-10)
Precisamos testemunhar Jesus Cristo como Filho de Deus, como Deus, não apenas com os lábios e por palavras, para que não seja dirigida a nós a admoestação proferida pelo profeta Isaias e repetida pelo Senhor Jesus, que disseram: "Este povo me honra com os lábios, mas o coração está longe de mim. Em vão me prestam culto, pois o que ensinam são mandamentos humanos." (Mt 15,8-9; Is 29,13).
Precisamos testemunhar Jesus como Filho de Deus, como Deus não apenas e somente com palavras, mas, acima de tudo, com atitudes, com gestos concretos de fé e responsabilidade. De nada adianta dizermos e repetirmos que Jesus Cristo é verdadeiramente o Filho de Deus, é Deus, se não aceitarmos e vivermos as suas leis, os seus mandamentos, se não seguirmos as suas determinações.
É através de nossas atitudes, do nosso modo de vida, do nosso testemunho de fé, do nosso amor ao próximo e ao necessitado que demonstramos  se acreditamos realmente que Jesus Cristo é verdadeiramente o Messias, O Filho de Deus Vivo, como disse Pedro.
A nossa única resposta à pergunta de Jesus: “E vocês, que dizem que eu sou?" (Mt 16,15), deve ser a mesma de Pedro, mas com convicção, com vida, com amor, com desprendimento total:  “Tu és o Cristo, o Filho de Deus Vivo” (Mt 16,16).
Jesus Cristo é a Palavra de Deus, a luz verdadeira que ilumina todos os homens: “O Verbo era a luz verdadeira que ilumina todo homem; ele vinha ao mundo. Ele estava no mundo e o mundo foi feito por meio dele, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu e os seus não o receberam. Mas a todos que o receberam deu o poder de se tornarem filhos de Deus: aos que crêem em seu nome, ele, que não foi gerado nem do sangue, nem de uma vontade da carne, nem de uma vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós; e nós vimos a sua glória, glória que ele tem junto ao Pai como Filho Único, cheio de graça e de verdade."  (Jo  1,9-14). Antes de qualquer coisa e acima de tudo Jesus Cristo é o Salvador de todos os homens, é o Messias prometido desde a criação do mundo, é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, é  “o Filho de Deus Vivo”  (Mt 16,16), “o Filho de Deus que se fez homem para que todos os homens se tornassem filhos de Deus” como disse Agostinho, Bispo de Hipona. Jesus Cristo é Deus que quis ser homem para ensinar como deveríamos agir e sermos dignos filhos do Senhor Nosso Deus e Pai.    
E quando chegarmos à feliz conclusão que Jesus Cristo realmente é o Filho de Deus, o Salvador da Humanidade, aquele que veio e tomou a nossa carne, aquele que é rei e se fez escravo para que todos nós, os escravos, nos tornássemos herdeiros do reino.   
Quando, conscientemente e sem sombra de dúvidas chegarmos a essa conclusão e mostrarmos isso através das nossas atitudes e do nosso modo de vida, aí então Jesus Cristo dirá a cada um de nós, como disse a Pedro: “Bem-aventurado és tu, Simão, Filho de Jonas porque não foi carne ou sangue que te revelaram isso, e sim o meu Pai que está nos céus” (Mt, 16,  17).
Então, quem é Jesus Cristo para nós?  De acordo com a vida que vivemos é que damos resposta a essa pergunta. Não podemos afirmar que Jesus Cristo veio de Deus, que é o Filho de Deus se não cumprimos as suas determinações, porque, se afirmarmos que ele é o Filho de Deus e, portanto, Deus, e não cumprirmos o seu mandamento do Amor: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, nós somos hipócritas, falsos e bajuladores, porque não adianta dizer que ele é o Filho de Deus se não testemunhamos isso em nossa vida e se não cumprirmos as suas determinações.
O nosso modo de vida, o nosso testemunho é que dão resposta sobre quem pensamos quem é Jesus na realidade. Então, para você, meu irmão, para você, minha irmã, quem é Jesus? O que você pensa dele? Como você o encara? Como você vive em sua vida os seus mandamentos, as suas determinações, as suas mensagens, o seu Evangelho? Você pode até dizer que acredita sinceramente que ele é o Filho de Deus que se fez homem, mas, honestamente, você ama como ele amou? Você reza como ele rezou? Você perdoa como ele perdoou? Você se entrega e sofre pelos outros como ele se entregou e sofreu? Você consola os outros como ele consolou? Você ajuda o seu irmão necessitado como ele ajudou? Você se alegra com os alegres e chora com os tristes, assim como ele fez? Se você estiver fazendo tudo isso que Jesus fez e com muito amor, se você colocou a mão no arado e não olhou para trás, se você tomou a sua cruz e seguiu passo a passo as pegadas de Jesus com muito amor e aceitação, então eu acredito quando você diz que crê que Jesus Cristo é o Filho de Deus, é Deus.
Mas, sinceramente, você está fazendo isso?

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