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DE JULHO
PELAS MÃES QUE NÃO
ACEITAM A VIDA
Maria é mãe e
assumiu a vocação de mãe com responsabilidade e com todas as consequências.
Ser mãe é tão
importante, tão sublime e tão divino que até o Filho de Deus quis ter uma, e
escolheu Maria entre todas as mulheres deste mundo para ser sua mãe. E ele não
foi egoísta: depois que voltou para o Pai, nos deixou Maria, para ser nossa mãe
também. Todas as mães da terra buscam em Maria o exemplo para bem desempenhar a
sua vocação e a responsabilidade de serem mães.
Em todas as
mães existe muito de Maria. E por isso, todos os dias, todos os filhos deveriam
elevar suas orações aos céus e pedirem ao Senhor pelas suas mães, por elas
terem aceitado com amor e carinho a sublime vocação da maternidade física e
espiritual. Como Maria deu o seu “sim” para ser mãe, todas as mães dão o seu
“sim” para a vocação da maternidade e, por isso pedimos e agradecemos a Maria
por nossas mães, por elas terem dado o seu “sim” e terem levado a sério essa
vocação, caso contrário não seríamos o que somos hoje e, talvez, nem a vida
teríamos se esse “sim” não tivesse sido dado com responsabilidade.
Mas,
infelizmente, existem mulheres que quando chamadas para serem mães, muito
embora tenham dado o seu “sim”, não levam isso a sério e não assumem com seriedade
e responsabilidade tão divina missão, a de serem mães.
Existem mulheres que são
chamadas à divina missão da maternidade, mas não respeitam a vida, e arrancam
violentamente de seu ventre o fruto que deveria ter sido do seu amor, alguém
que não pediu para nascer. Mães que exterminam a vida antes mesmo de ela ter a
oportunidade de vir à luz. Infelizmente, no meio de tantas mães santas e que se
sacrificam para que seus filhos tenham vida, existem muitas mães que são
assassinas e que, através do crime do aborto, dão fim a uma vida que ainda nem
começou. O aborto é o crime mais hediondo e covarde que possa existir sobre a
terra. É o crime que a própria mãe mata o seu filho, ou permite que alguém o
mate, sem lhe dar a menor chance de defesa, mesmo porque ele não o teria.
O aborto é o
crime que clama justiça aos céus, e o Senhor nosso Deus ouve o clamor
silencioso dessas vidas que são exterminadas exatamente no local onde elas
deveriam encontrar conforto e se sentirem mais seguras: no ventre de sua
própria mãe. O Senhor ouve o clamor silencioso dessas crianças que foram
geradas por um ato de amor e são exterminadas por um ato criminoso de uma mãe
que havia sido chamada para ser santa na missão da maternidade, mas que se
transforma num monstro quando extermina, dentro de si própria, o seu próprio
filho, cometendo um crime que clama pela justiça divina.
E hoje, de uma
maneira geral, queremos pedir a Maria, pelas mães que praticaram praticam ou
tenham a intenção de praticar o aborto: coloque, Senhora, no coração dessas
mães, o respeito verdadeiro pela vida. Coloque, Senhora, no coração dessas
mães, o conhecimento de que, se elas aceitarem com amor e dedicação a sua
maternidade, o Senhor nosso Deus, por antecedência, já reserva para elas um
lugar no Reino porque, só o fato de uma mulher ser mãe já é razão
suficiente para que o seu lugar esteja
reservado junto da Senhora na glória de Deus Pai. Coloque Senhora, no coração
das mães que já praticaram, praticam, ou tem a intenção de praticar o aborto,
uma verdadeira aversão a esse crime e faça com que elas tomem conhecimento da
barbaridade que cometeram, cometem ou pretendem cometer, e se arrependam dos
seus crimes, e digam o seu “sim” à vida, com responsabilidade e amor, e possam
gerar vidas novas que serão o seu amparo na velhice. Também, Senhora, pedimos
pelas mães santas, pelas mães que, com responsabilidade, assumiram a sua
maternidade. Pedimos, Senhora, pelas mães, que mesmo violentadas, respeitaram e
respeitam a vida de quem não teve a culpa de um ato impensado e covarde de alguém que, não respeitando o seu direito
e a sua liberdade de mulher, a forçou, por meio violento, a praticar um ato que
desse origem a uma nova vida. Pedimos, Senhora, pelas mães solteiras, que mesmo
rejeitada e condenada pela sociedade, pela família e abandonada por aquele em
quem ela confiava, com muito respeito e amor, respeitam a vida que ela gerou.
São
comemorados também neste dia: São Estácio, São Frederico de Utrecht (bispo e
mártir), Santo Arnulfo de Metz (bispo), São Bruno de Segni (bispo), Santo
Emiliano da Bulgária (mártir), São Filastro
da Bréscia (bispo).
Diácono Milton Restivo
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