quinta-feira, 31 de maio de 2012

VISITAÇÃO DE MARIA À SUA PRIMA ISABEL

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31 DE MAIO

VISITAÇÃO DE MARIA À SUA PRIMA ISABEL

Estamos encerrando o mês de maio, dedicado especialmente a Maria, Mãe de Deus e nossa. “Nada melhor do que contemplarmos Maria que caminha no meio do seu povo, na condição de primeira e mais perfeita discípula e missionária do Senhor, nestes tempos em que a Igreja nos pede um novo ardor evangelizador em todo o continente. Como membro eminente da Igreja do Seu Filho, Maria nos testemunha e ensina aquilo que devemos hoje e sempre fazer a fim de que todos conheçam a boa-nova do amor misericordioso do Senhor.” (cf. Documento de Aparecida, nn. 266-272). O Anjo Gabriel visitou Maria em sua casinha de Nazaré e lhe na anunciou que seria a mãe do Filho de Deus, tendo Maria aceitado, se colocando inteiramente nas mãos do Senhor, dizendo: “Eis aqui a Escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra.” (Lc 1,38).
Após esse episódio da anunciação, o Evangelista Lucas nos escreve que Maria, ao tomar conhecimento que sua prima Isabel, já de idade avançada, estava grávida de seis meses, Maria dirige-se apressadamente para uma cidade das montanhas, onde residiam Isabel e seu marido Zacarias. O objetivo dessa visita era, em primeiro lugar, Maria ajudar Isabel nos três últimos meses mais difíceis de sua gravides, mas, também, essa visita, tinha por objetivo, Maria alegrar-se com Isabel e, juntos, louvarem ao Senhor pela sua misericórdia, pois só podia ser um ato de misericórdia de Deus o fato de Isabel, naquela idade avançada, ter ficado grávida. Isabel não tinha filhos e, bem por isso, deveria estar exultante de alegria, de felicidade e como é bom a gente ter uma alegria interior que é só nossa e das pessoas que nos entendem, mas que o mundo ignora e não compreende e para compartilhar dessa alegria, termos perto de nós alguém que nos entenda e que se sinta feliz com a gente para chorar de alegria e sorrir de felicidade conosco. E foi nessa visita a Isabel que Maria fez um dos mais belos cânticos bíblicos em oração agradecendo a Deus e rendendo-lhe graças por tudo o que estava acontecendo em Maria e como Isabel, obras maravilhosas do Senhor que se realizaram no silêncio e no mistério longe dos olhos curiosos, indiferentes e indignos do mundo. Foi, ao ouvir Isabel louvar a fé de Maria e a sua entrega total nas mãos do Senhor que Maria recitou o “Magnificat”, e disse Maria, naquela oportunidade; “Minha alma glorifica ao Senhor, e meu espírito exulta em Deus, meu Salvador. Porque ele olhou para a pobreza de sua escrava, e por isso desde agora e para sempre todas as gerações me chamarão de bem-aventurada, porque realizou em mim maravilhas Aquele que é poderoso e cujo nome é santo. Sua misericórdia se estende de geração em geração sobre todos aqueles que o temem. Deus manifestou o poder de seu braço, desconcertou o poder dos soberbos. Derrubou dos tronos os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos, Acolheu a Israel, seu servo, lembrando de sua misericórdia conforme prometera a nossos pais, em favor de Abrahão e sua posteridade para sempre.” (Lc 1, 46-55). Este foi o hino de agradecimento que Maria, inspirada pelo Espírito Santo, fez, louvando e agradecendo ao Senhor pelas maravilhas que estavam sendo operadas nela, em Isabel e no mundo, sem que ninguém soubesse de coisa alguma, a não ser ela mesma, Maria, e sua prima Isabel. Este hino de louvor nos mostra e deixa claro como Maria conhecia as Sagradas Escrituras, Antigo Testamento, porque nesse hino existem várias referências do passado de sofrimentos e alegrias do povo de Israel, e Maria os conhecia a todos. Lucas, no seu evangelho, nos diz que Maria permaneceu na casa de Isabel pelo espaço de três meses, até o nascimento de seu filho, João Batista, e, depois disso, voltou para a sua casa na cidade de Nazaré. A começar daí começou um período de sofrimento na vida de Maria, principalmente porque, a princípio, José, seu noivo, não entendia o motivo de sua gravides e sofria calado, pensando até em abandonar Maria para não difamá-la, mas Maria confiava em Deus, confiava no seu Senhor e sabia que o Senhor daria uma solução para o seu problema, e para isso, bastava apenas confiar. E foi o que Maria fez: confiou no Senhor até o fim.

Neste dia são lembrados também: São Câncio, Santa Petronila de Roma e São Pascásio.

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