OS MAGOS - EPIFANIA DO SENHOR – ANO “C”
Cor: branco – Leituras: Is 60,1-6; Sl 71; Ef 3,23a.-5-6; Mt 2,1-12.
“VIMOS SUA ESTRELA NO ORIENTE” (Mt 2,2)
Diácono Milton
Restivo
Epifania quer dizer manifestação.
Epifania é uma festa religiosa cristã
que, antigamente, celebrava-se no dia 6 de janeiro, ou seja, doze dias após o
natal; porém, a partir da reforma do calendário litúrgico, acontecida em1969,
passou a ser comemorada no segungo domingo após o natal. É Jesus apresentando-se
como homem, assumindo a sua natureza humana e dando-se a conhecer aos homens.
Em várias ocasiões as Sagradas Escrituras nos apresentam as oportunidades que
Jesus deu-se a conhecer a diferentes pessoas e em diferentes momentos.
A Igreja celebra como epifanias três eventos: a manifestação propriamente
dita perante os magos do oriente (Mt 2,1-12), que celebramos nesta oportunidade;
a manifestação a João Batista no rio Jordão (Mc 1,9-11; Mt 3,13-17; Lc 3,21-22
e Jo 1,32-34); e a manifestação aos seus discípulos e o início de sua vida pública
com o milagre de Caná quando começa o seu ministério (Jo 2,1-12).
Estas três manifestações: aos magos, a João Batista e aos seus discípulos,
serão comemoradas na sequência, nos três domingos que se seguem depois da
comemoração da festa de Maria, Mãe de Deus. É claro que não podemos deixar de
citar a primeira manifestação de Jesus na noite do seu nascimento em
Belém, quando aconteceram coisas maravilhosas como o anúncio do nascimento do
Salvador feita pelos anjos aos pastores e outras coisas que, anteriormente, já
haviam sido anunciadas pelos Profetas do Antigo Testamento. Este fato só é
narrado no Evangelho de Lucas, 2,1-
Mais de mil anos antes do
nascimento de Jesus o Profeta Balaão já profetizara sobre essa estrela vista
pelos magos: “Eu o verei, mas não agora;
eu o contemplarei, mas não de perto; nascerá uma estrela de Jacó, levantar-se-á
uma vara de Israel...” (Nm 24,17).
O Profeta Isaias, setecentos antes
desses acontecimentos, com grande esplendor também se manifesta e profetiza
essa grande maravilha, a estrela de Belém, anunciando o nascimento do Messias, “Recebe a luz, Jerusalém, porque chegou a
tua luz, e a glória do Senhor nasceu sobre ti. Porque eis que as trevas
cobrirão a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti nascerá o Senhor, a sua
glória se verá em ti. As
nações caminharão na tua luz, e os reis, ao resplendor de tua aurora.” (Is
60,1-3). Isaias não se cala: “Estarão sempre abertas as tuas portas;
elas não se fecharão nem de dia nem de noite, a fim que te seja trazida a
riqueza das nações e te sejam conduzidos os seus reis.” (Is 60,11). E, para
que se cumprissem essas profecias, os magos, em terras longínquas lá do
Oriente, vêem uma estrela diferente no céu que anunciava um grande acontecimento
e não tiveram dúvidas: colocaram-se a caminho para adorarem o Rei dos Judeus
que havia nascido.
As Sagradas Escrituras omitem-se
quanto ao número de magos: poderiam ter ser dois ou mais; a tradição optou pelo
número três, possivelmente pelo número de presentes que foram dados ao “Rei dos Judeus recém-nascido”: ouro,
incenso e mirra.
Nos escritos sagrados também não é
citado o grau de nobreza que seria atribuída a esses magos. O Evangelista
Mateus apenas se atém a chamá-los de “magos”,
sem se preocupar com o número e o grau de importância que eles teriam na
sociedade.
Quem teriam sido esses
personagens? Talvez fossem
astrólogos ou astrônomos, pois, segundo consta, viram uma estrela e foram, por
isso, até a região onde nascera Jesus, dito o Cristo.
As referências bíblicas são vagas
e o episódio quase passa despercebido dos evangelistas e são citados somente no
Evangelho de Mateus 2,1-14, mas as contribuições da tradição cristã são muitas
e elas têm força de fé e verdade. Nos sagrados escritos também são omitidos os
nomes desses personagens, deixando-os no anonimato, mas, a partir do século
VIII começaram a ser mencionados seus nomes como sendo Melchior, Baltazar e
Gaspar, sendo este último, negro, mas isso apenas nos é transmitido pela
tradição. A devoção popular os chama de Reis Magos. Representam os tronos, os
governos, os senhores da terra que se curvara diante de Cristo,
reconhecendo-lhe a divina realeza. É a busca dos poderosos que vêem em
Belchior, Gaspar e Baltazar o exemplo de submissão aos desígnios de Deus e que
devem, como os magos, despojar-se de seus bens e depositá-los aos pés dos
demais seres humanos, partilhando sua fortuna como dignos despenseiros de Deus.
O Messias nasceu na penúria em
Belém, cidade e casa do rei Davi; nasceu para a salvação de Israel e glória de
Judá. Mas nem Israel e nem Judá deram importância a esse acontecimento maravilhoso
que fora predito, cantado e esperado por todos os profetas do Antigo
Testamento.
Por ocasião do seu nascimento, somente
os pobres e humildes pastores vieram até ele, convidados que foram pelos Anjos,
e foram os pastores que deram importância ao fato (Lc 2,8-13).
Somente os pobres, humildes e
oprimidos pastores chegaram até Jesus para adorá-lo no seu berço improvisado. Ninguém
mais... Israel, Judá, ou a cidade de Jerusalém não se importaram e nem se
alegraram com o nascimento do Salvador.
A salvação que ele veio trazer a
todos os homens é oferecida a todos, mas somente é bem recebida aos que a
procuram com o coração puro e sincero, “aos
pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus”. (Mt 5,3).
Quanto tempo depois de nascimento
de Jesus que surgiram os magos? Não sabemos. Ninguém sabe, porque o Evangelho
de Mateus não o cita. Pelos fatos que se seguiram, e pelas atitudes de Herodes,
possivelmente, o menino Jesus estive com aproximadamente dois anos. Não vamos
nos ater a isso; o importante é que, uma estrela diferente de todas as
conhecidas até então, brilha no firmamento. Uma estrela que já fora preconizada
e antevista pelos profetas antes de Cristo. Todo o povo de Israel e todos
aqueles que se diziam conhecedores das Sagradas Escrituras conheciam essas
profecias e sabiam que, quando nascesse o Messias, o Salvador aguardado, alguma
coisa de diferente aconteceria nos céus, pois os profetas Balaão e Isaias já
haviam alertado sobre esse fenômeno, mas ninguém se importou com isso. Alguns
estrangeiros, os magos, a viram lá de longe, de muito longe, de suas terras e
sabiam que essa estrela tinha um significado todo especial e se propuseram a
seguí-la, fosse para onde fosse, não se importando com a distância e nem com os
contratempos que isso fosse acarretar. E essa estrela conduziu os magos até a
cidade de Belém.
Quando eles saíram de suas
terras, qual o percurso que fizeram e quanto tempo caminharam? Não sabemos. O que sabemos é que os magos
concluíram, através de seus estudos e meditações, que aquela estrela era o
prenúncio de um grande acontecimento e que os céus abriram suas portas e a
salvação havia chegado, e que o menino recém-nascido era o “Rei dos Judeus”, que nem os próprios
judeus tinham conhecimento que havia nascido; o maior de todos os reis da terra
e de todos os tempos, o Rei dos reis e, talvez por isso, os magos passaram
primeiro pelo palácio do rei Herodes, porque imaginavam que um grande rei só
poderia ter nascido num palácio real, e esta foi uma das grandes contradições
que Jesus trouxe aos homens; ele, o Rei dos reis não nasceu em palácio, mas em
um humilde abrigo de animais à beira da estrada.
Ao chegarem a Jerusalém,
perguntaram: “Onde está o rei dos judeus,
que acaba de nascer? Porque nós vimos a sua estrela no Oriente, e viemos
adorá-lo.” (Mt 2,2). A chegada dos magos a Jerusalém com seu séquito
provocou um grande alvoroço na cidade e na corte real.
O rei Herodes ficou tomado de
espanto e apressou-se em querer sabem onde havia nascido esse pretenso rei (Mt
2,3-6). O rei Herodes, além de perturbado e surpreso, ficou também alarmado:
como poderia ter nascido o rei dos judeus, se os judeus só tinham um rei que
era ele próprio? Sentiu-se ameaçado no seu poder e o seu trono estava na
eminência de ser usurpado por um inocente menino recém-nascido. Como isso
poderia ter acontecido se ele, Herodes, o pretenso grande rei dos judeus, não
havia sido notificado a respeito? Herodes pressentiu seu trono ameaçado e
abalado e isso Maria, a mãe de Jesus, já havia prenunciado e cantado quando de
sua visita à sua parenta Isabel: “Agiu
com a força de seu braço, dispersou os homens de coração orgulhoso. Depôs
poderosos de seus tronos e exaltou os humildes.” (Lc 1,51-52).
Herodes era um homem sanguinário;
não hesitaria exterminar quem quer que fosse para preservar o seu trono; prova
disso é que já havia mandado matar vários de seus palacianos, algumas esposas e
até filhos seus. Diante da notícia trazida pelos magos e de sua pergunta: “onde havia de nascer o Messias?”, Herodes,
à princípio, fingiu curiosidade, humildade, submissão e alegria e muita fé e
procurou tirar proveito daquela situação diante dos estrangeiros, mandando
chamar secretamente os magos para que pudessem lhe informar onde pudesse
localizar esse “pretenso rei” para que ele pudesse também prestar-lhe homenagens,
mas a sua intenção era outra (Mt 2,7-8).
E os magos partiram de Jerusalém
à busca do “rei dos judeus” (Mt
2,7-11).
Surpresa... Onde encontraram o
menino não era um palácio, como certamente esperavam, mas nem por isso se
decepcionaram. Prostraram-se por terra e adoraram o menino no colo de sua mãe que
lhe servia de trono. Por não ser um palácio, como esperavam, a fé e esperança
deles não vacilaram e nem diminuíram um só pouquinho.
Por inspiração divina sabiam que
se encontravam na presença daquele que, nascido de mulher e na mais extrema
pobreza e desamparo, era o Rei do Universo.
Entraram na casa e ali encontraram
o menino com Maria, sua mãe e, tomados do mais profundo respeito e veneração,
prostraram-se por terra e adoraram o menino, reconhecendo nele Deus e Salvador
do mundo e, em seguida; “abrindo seus
tesouros, lhe ofereceram presentes de ouro, incenso e mirra.” (Mt 2,11),
realizando assim as profecias de Isaias que, inspirado por Iahweh, disse e
escreveu: “Os reis serão os que te
alimentarão, e as rainhas as tuas amas; com o rosto inclinado até a terra te
adorarão e lamberão o pó de teus pés. E saberás que eu sou o Senhor, e que não
serão confundidos os que esperam em mim.” (Is 49,23), e “As nações caminharão à tua luz, e os reis,
ao resplendor da tua aurora.” (Is 60,3), e ainda mais Isaias: “Então tu verás, estarás na abundância, o
teu coração se espantará e se dilatará fora de si mesmo, quando se voltarem
para ti as riquezas do mar, e a fortaleza das nações vier ter contigo.
Ver-te-ás inundada duma multidão de camelos, de dromedários e de Efa; todos
virão de Sabá trazendo-te ouro e incenso, e publicando os louvores do Senhor.”
(Is 60, 5-6).
O rei Davi, o grande rei
guerreiro e profeta, cantor e salmista, inspirado pelo Espírito do Senhor, profetizou: “Os reis de Tarsis e as ilhas lhe
oferecerão dons; os reis da Arábia e de Sabá lhe trarão presentes; e
adorá-lo-ão todos os reis da terra, todas as nações o servirão, porque livrará
o pobre do poderoso, e o indigente que não tem quem lhe valha.” (Sl 72
(71), 10-13).
Os magos, depois de se inclinarem
por terra e adorarem o menino no colo de sua mãe, ofereceram-lhe ouro, incenso
e mirra. Esses presentes retratam um simbolismo todo especial: o ouro é o
símbolo dos reis, da majestade, do poder, da riqueza e glorifica a realeza
divina de Jesus Cristo com um símbolo material; presenteando ao Senhor Jesus
com ouro os magos reconhecem em Jesus o Rei dos reis, o Imperador de todas as
nações. O incenso é a homenagem e o reconhecimento da onipotência e divindade de
Jesus. Através do ouro reconheceram em Jesus ”o homem”, a sua humanidade e através do incenso reconheceram a sua
natureza divina, o Filho do Pai Eterno, a Segunda Pessoa da Santíssima
Trindade. A mirra é uma planta do oriente de onde se extrai uma goma aromática
que os antigos usavam para embalsamar os corpos de seus entes queridos
falecidos; a mirra foi, portanto, um preito àquele que “foi oferecido em sacrifício, porque ele mesmo quis, e não abriu a sua
boca; como uma ovelha que é levada ao matadouro, como um cordeiro diante do que
o tosquia, guardou silêncio e não abriu
sequer a boca.” (Is 53,7). “Verdadeiramente
ele foi o que tomou sobre si as nossas fraquezas, ele mesmo carregou as nossas
dores; nós o reputamos como um leproso, como um homem ferido por Deus e
humilhado. Mas foi ferido por causa das nossas iniquidades, foi despedaçado por
causa dos nossos crimes; o castigo que nos devia trazer a paz caiu sobre ele, e
nós fomos sarados com as suas pisaduras. Todos nós andamos desgarrados como
ovelhas; cada um se extraviou por seu caminho; e o Senhor carregou sobre ele a
iniquidade de todos nós.” (Is 53, 4-6). A mirra foi um preito à Vítima que
seria condenada à morte, carregando no seu sacrifício supremo todos os pecados
do gênero humano.
O ouro, o incenso e a mirra são o
símbolo do amor, da oração e do sacrifício supremo.
Os magos são para nós o maior
exemplo de fé e perseverança. Não sabemos exatamente de onde vieram os magos,
mas de uma coisa temos certeza: eles vieram de muito longe, de tão longe que o
Senhor nosso Deus os equipou de um guia especial: uma estrela diferente
brilhando no firmamento para orientá-los nessa longa jornada e conduzi-los e conduzi-los
até onde estava o Messias, e eles tinham certeza que, seguindo aquela estrela
encontrariam o Rei dos Reis, a Salvação. Não desistiram. Não sabemos por quanto
tempo e quais foram os obstáculos, mas caminharam até encontrar o “Rei dos judeus” anunciado em todo o
Antigo Testamento. Tiveram fé, acreditaram e encontraram a Salvação. Não se intimidaram
com o sanguinário Herodes: “E, avisados
por Deus em sonhos para não tornarem a Herodes, voltaram por outro caminho para
a sua terra.” (Mt 2,12).
A atitude de Herodes ao se ver
ludibriado pelos magos é narrada por Mateus: “Então Herodes, vendo que tinha sido enganado pelos magos, irou-se em
extremo, e mandou matar todos os meninos, que haviam em Belém, e em todos os
seus arredores, da idade de dois anos para baixo, segundo a data que tinha averiguado dos magos” (Mt
2,16), isso numa tentativa extremamente criminosa e desesperada de que, no meio
dos meninos com menos de dois anos de idade que fossem sacrificados à espada
estivesse também o “Rei dos Judeus
recém-nascido”.
Tristemente mais uma profecia é
cumprida: “Isto diz o Senhor: foram
ouvidas no alto vozes de lamentação, de pranto e de choro, são de Raquel, que
chora os seus filhos e não quer ser consolada acerca deles, porque já não
existem.” (Jr 31,15).
Que triste ironia: os magos vêm
de longe para adorar e proclamar o nascimento do Messias e partem, deixando
atrás de si um rastro de sangue, um rio de lágrimas, desolação, morte e
desespero provocado pela ganância, sede de poder e autoritarismo de um débil
mental que não mediu consequências para se manter no poder...
Na passagem dos magos do Oriente
que vieram adorar o Menino Deus, deparamo-nos com uma estrela: “... nós vimos a sua estrela no oriente...”
(Mt 2,2), e essa estrela para nós, à primeira vista, não passa de uma coisa
romântica e poética, que serve apenas para deixar a narrativa mais bonita, mais
emocionante. A estrela de Belém tem um
papel preponderante no contexto evangélico. Mateus cita essa estrela até o
encontro dos magos com o Menino e não mais faz referência a ela na volta dos
magos para as suas terras. Quando encontram o Menino com sua mãe, a estrela simplesmente
desaparece porque já havia cumprido a sua missão: a de levar até Jesus homens
sedentos da verdade, ansiosos da Boa Nova e com os corações cheios de fé e,
depois desse encontro, preocupados em mudar de vida e de mentalidade.
Essa estrela é o símbolo do
cristão autêntico. A estrela, simplesmente, trouxe os magos até onde estava
Jesus. Essa foi a função da estrela.
Os cristãos têm por função
fundamental a de levar todos os homens até onde está Jesus e apresentá-los a
ele, e depois... sair de cena... Essa é
a função do cristão.
A estrela brilhou na escuridão e
se destacou dentre todas as demais que havia no céu e jamais se perdeu em
qualquer constelação, mas sempre se manteve em evidência para que os magos não
a perdessem de vista em hipótese alguma.
O cristão, como a estrela de
Belém, deve sempre manter-se em evidência, viver uma vida diferente daquela que
os homens do mundo levam; uma vida de testemunho de quem acredita que aquele
que nasceu num curral de animais é verdadeiramente “o Cordeiro de Deus” (Jo 1,36), o Filho de Deus “que se fez homem para que todos os homens
se tornassem filhos de Deus”.
O brilho do cristão deve ser o
seu modo de vida porque é vivendo como verdadeiros seguidores de Jesus Cristo
que se destacam no meio de todos os homens e, através desse brilho que vem do
alto todos os homens possam vê-lo e identificá-lo no meio da multidão e da
escuridão do mundo, e possam seguí-lo ao encontro do “Caminho, verdade e vida” (Jo 14,6) que é Jesus.
Os magos, ao adorarem o Menino
Deus, fizeram ver ao mundo que a estrela havia cumprido a sua missão e, a
partir daquele momento desaparecido de cena.
O cristão, como a estrela de
Belém, depois de conduzir todos à presença do Divino Mestre, deve também sair
de cena para que somente apareça Jesus e somente Jesus seja colocado em
evidência na vida de todos os homens.
Não foi isso que aconteceu,
também, com Maria? Nas bodas de Caná e depois de dizer aos serventes: “Façam o que ele mandar” (Jo 2,5), saiu
de cena para que Jesus dissesse a que veio: “Eu
sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas [...] conheço as minhas ovelhas e elas me
conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou a vida pelas
ovelhas”. (Jo 10, 11.14-15).
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