31 DE JANEIRO
SÃO
FRANCISCO SAVEIRO MARIA BIANCHI - 1743-1815
Francisco
Saverio Maria Bianchi nasceu no dia 2 de dezembro de 1743, na cidade de Arpino,
França, e viveu quase toda a sua vida em Nápoles, Itália. Era filho de Carlo
Bianchi e Faustina Morelli, sua família era muito cristã e caridosa. Francisco
viveu sua infância num ambiente familiar, de doação ao próximo e que o
influenciou durante toda sua existência religiosa.
Aos doze anos
entrou para o "Colégio dos Santos Carlos e Felipe" da ordem dos
Barnabistas e em 1762, para o seminário onde jurou fidelidade a Cristo e fez
seus votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência. Completou os estudos
de direito, ciência, filosofia e teologia em Nápoles e Roma.
Foi ordenado
sacerdote aos 25 de janeiro de 1767. Tendo em vista sua alta cultura, seus superiores
o enviam de volta para lecionar no Colégio de Belas Artes e Letras de Arpino e,
dois anos depois, ao Colégio São Carlos em Nápoles, para ensinar filosofia e
matemática.
Em 1778 foi chamado para ensinar na Universidade de Nápoles. No ano
seguinte recebe o título de "Sócio Nacional da Real Academia de Ciências e
Letras".
A intensa
atividade no campo da cultura não o impediu, todavia, de viver plenamente a
vida de religioso, desempenhando importantes cargos na Congregação e
continuando a exercer seu ministério sacerdotal. Com o transcorrer dos anos
padre Bianchi deixou gradativamente de praticar o ensino e viveu mais o
sacerdócio contemplativo e penitente na mortificação dos sentidos.
Ao seu redor
se formou uma próspera família espiritual. A fama de sua virtuosidade e
santidade cresceu na mesma proporção em que suportou heroicamente uma doença
incurável que o imobilizou numa cadeira por treze anos, os últimos de sua vida.
Mesmo assim não deixou de celebrar a Santa Missa, de acolher e aconselhar a
todos os que o procuravam, distribuindo palavras de coragem e conforto.
Consumido pela doença morreu em 31 de janeiro de 1815, envolto pela paz e
suprema alegria espiritual.
Francisco
Bianchi viveu durante o período conturbado e histórico das sucessivas
conquistas e batalhas empreendias pelo imperador Napoleão Bonaparte. Assistiu a
destruição de todas as bases políticas da Europa. Sobretudo, viu o clima
anti-religioso ser instalado e que se materializou contra o clero com leis de confisco,
incêndios e expulsões de congregações inteiras dos domínios napoleônicos.
Mas, padre
Francisco Bianchi se manteve apaixonadamente sacerdote de Cristo. Lutou contra
a miséria, a desnutrição, as epidemias, as doenças e por fim contra a baixa
estima dos habitantes tão abandonados politicamente.
O seu funeral
foi um dos mais comoventes, onde estiveram reunidas personalidades ilustres das
áreas das artes, da ciência, da Igreja e a imensa população, para as últimas
homenagens àquele que chamaram de "Apóstolo de Nápoles" e
"santo".
Em 1951, foi
canonizado pelo papa Pio XII, em
Roma. E as relíquias mortais de São Francisco Saveiro Maria
Bianchi foram sepultadas na capela da Igreja de Santa Maria de Caravaggio em
Nápoles, Itália.
Para sua
homenagem e culto foi escolhido o dia 31 de janeiro.
São venerados
também, neste dia: São João Bosco, São Pedro Nolasco, Santo Atanásio de Modon
(bispo), Santo Euzébio de São Galo (monge).
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