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DE FEVEREIRO
SANTO
OSCAR (ANSCÁRIO) - 800-865
Oscar, desde
pequeno conviveu com os monges beneditinos da cidade de Corbiè, onde nasceu em
800, na França. Na infância, estudou no colégio do mosteiro, onde regressou,
mais tarde, para se tornar um monge e professor interno. Aos vinte e três anos,
foi exercer esta função na Saxônia. Nesta região era conhecido como Anscário.
Começou a se
destacar quando o novo rei da Dinamarca, em 826, o convidou a instalar uma
missão evangelizadora, para conversão dos seus súditos, quase todos pagãos. Ele
aproveitou bem esta oportunidade, obtendo sucesso no início. Mas, o rei, um ano
depois, foi deposto e exilado. Oscar o seguiu e abandonou a Dinamarca.
Em 829, foi
enviado como missionário para a Suécia, junto com o monge Vitimaro. Nesta
corte, Oscar converteu e batizou o rei, que os autorizou pregar livremente o
Evangelho aos raros cristãos do lugar. Após um ano e meio de trabalho os
resultados pareciam mostrar boas bases. Por isto, o papa Gregório IV, o
designou como seu delegado na Alemanha, onde o imperador Ludovico, o Pio, que
era filho e sucessor de Carlos Magno, desejava criar na diocese de Hamburgo uma
nova estrutura eclesiástica.
Oscar aceitou
a excelente chance de ampliar as fronteiras da evangelização e em 831, foi
consagrado o arcebispo de Hamburgo. Assim, pode dar maior estabilidade à missão
na Suécia, consagrando seu companheiro, monge Vitimaro, o bispo daquela
diocese. Contudo, sem deixar de acompanhar a evolução da atividade missionária
na Dinamarca.
Em 840, com a
morte de Ludovico, o Pio, a aliança do império franco-alemão ficou enfraquecida
e as invasões dos bárbaros normandos começaram a devastar toda a Europa
setentrional.
Esta
reviravolta política, desintegrou toda a estrutura organizada por Oscar,
começando pela Dinamarca, depois Suécia e finalmente Hamburgo, em 845. Nesta
ocasião, Oscar teve tempo apenas de salvar as relíquias da sua igreja.
Mas ele não
renunciou. Depois de alguns anos no mosteiro alemão de Brema, Oscar decidiu
recomeçar a partir da Suécia, para onde ele voltou, até porque não havia mais
ninguém para enviar.
O então rei
Olavo autorizou a evangelização cristã, que ele organizou sozinho, primeiro
formando bons missionários, depois indicando a região onde iriam atuar. Assim,
Oscar vivia em constante peregrinação, fortalecendo com sua presença as novas
bases iniciadas, inclusive na Dinamarca, agora com relações estáveis com a
Alemanha.
Oscar sempre
soube que sua obra missionária estaria sujeita aos interesses destes reis do
Norte, minados pelas inúmeras alianças políticas e religiosas e por vários
fatores externos, mas nunca desistiu. Nos seus últimos anos, sentiu que as
raízes para um cristianismo profundo no Norte estavam nascendo, embora semeadas
em meio aos temporais, como resultado de sua obstinada esperança e fé
inabalável.
Morreu no dia
3 de fevereiro de 865 no mosteiro de Brema, Alemanha. A Igreja, por justa
razão, o proclamou "apóstolo dos povos escandinavos" e o venera nesse
dia como Santo.
É venerado
também, neste dia: neste dia São Braz (bispo e mártir), Santo Adelino de Dinant (abade),
Santo Anatólio de Salins (bispo), São Celerino de Cartago (mártir), São Teodoro
de Marselha (bispo), São Lourenço de Cantuária (monge e bispo).
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