SANT'ANA
E SÃO JOAQUIM - AVÓS DE JESUS CRISTO
Ana e seu
marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos.
O que,
para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também.
Os
motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam
as sagradas profecias.
Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o
Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de
veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse.
Por isso a
esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora
que vamos encontrar o casal.
Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por
muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana
engravidou.
Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a
partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na
Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus.
E eles apenas
revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias. No
Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a planta".
Assim, não
foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo
exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem
princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação.
Maria, ao
nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos
pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser
escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus.
A princípio, apenas
santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no
Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos.
A partir
de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que
os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.
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