SÃO CRISTÓVÃO
Pouco ou quase
nada se sabe sobre sua infância, seus pais, sua origens. Sabe-se porém, que era
um homem de linhagem Cananéia, era muito alto e forte, talvez mais de dois
metros e meio e de aparência nada atraente: seu nome era “Réprobo”!
Quando muito
jovem trabalhou com o Rei de Canaã, por sua aparência forte era requisitado
para os serviços pesados e de segurança. Enquanto prestava serviços ao rei,
veio-lhe à mente procurar o maior príncipe existente no mundo e a ele servir.
Foi muito longe
a sua procura e quando o encontrou, acreditou ser o mais poderoso . O rei
quando o viu tomou-o para o seu serviço particular e o fez habitar em sua
corte.
Durante uma festa na corte, um famoso menestrel cantou para sua majestade, cantigas diversas, e uma certa cantiga citava constantemente o demônio. O rei, que era um homem cristão, ao ouvi-lo mencionar o demônio, traçava o sinal da cruz em sua fronte. Ao ver o rei traçar o sinal da cruz, ficou curioso e perguntou que sinal era aquele e porque fazê-lo.
Como o rei não queria
responder, ele disse: “Se não me disserdes, não mais trabalharei para ti!”
Então o rei lhe explicou dizendo: “Sempre que ouço mencionar o nome do demônio,
faço o sinal da cruz para me prevenir de suas ciladas, a fim de que não me faça
mal”. - Temeis que o demônio vos possa fazer mal? perguntou Cristóvão! Então o
demônio é mais poderoso e maior do que vós. Por isso fui enganado em minha
esperança, pois acreditei ter encontrado o maior e o mais poderoso senhor do
mundo. Vou continuar minha busca, e sei que encontrarei o rei mais poderoso do
mundo. Durante uma festa na corte, um famoso menestrel cantou para sua majestade, cantigas diversas, e uma certa cantiga citava constantemente o demônio. O rei, que era um homem cristão, ao ouvi-lo mencionar o demônio, traçava o sinal da cruz em sua fronte. Ao ver o rei traçar o sinal da cruz, ficou curioso e perguntou que sinal era aquele e porque fazê-lo.
Despediu-se e
partiu. Cristóvão apressou-se a ir ao encontro do demônio. Quando passava por
um grande deserto avistou um exército no meio do qual destacava-se um soldado
de aparência horrível e cruel que, aproximando-se dele, lhe perguntou qual era
o seu destino, e Cristóvão respondendo, disse-lhe: “Estou à procura do
demônio, para que seja meu senhor!". E o feioso respondeu: “Eu sou quem
procuras”. Então Cristóvão ficou contente e pediu-lhe para ser seu servo.
Foi prontamente aceito e seguiu seu caminho como seu novo senhor!
Caminhavam juntos quando, de repente, ao avistar a Santa Cruz, o demônio ficou apavorado e fugiu, deixando o caminho, e fazendo um grande desvio cansativo e longo, retornou a viagem à longa distância da Cruz.
Caminhavam juntos quando, de repente, ao avistar a Santa Cruz, o demônio ficou apavorado e fugiu, deixando o caminho, e fazendo um grande desvio cansativo e longo, retornou a viagem à longa distância da Cruz.
Cristóvão ficou
intrigado com o longo desvio e perguntou ao demônio, em tom de ameaça, qual o
seu motivo; ao que o demônio, a contra gosto, explicando, respondeu-lhe: “Houve
um homem chamado Jesus Cristo que, por meio de Sua morte na Cruz, trouxe a salvação
para a humanidade, e quando vejo Seu sinal, fico apavorado e fujo dele”.
Cristóvão disse-lhe: “Então Ele é maior e mais poderoso que tu, já que tens
medo de Seu sinal, e eu agora compreendo que te servi em vão. Vou agora
encontrar o meu senhor e rei”.
Procurou por
longo tempo e sempre perguntando por Jesus Cristo. Certo dia encontrou um
eremita que lhe disse: “Este rei a quem procuras pede de ti uma vida de jejum e
oração!”. Cristóvão respondeu-lhe: “Jejuar não posso e não consigo e de orar
nada entendo. Pede-me qualquer coisa!”. O eremita lhe disse: “Conheces aquele
rio de difícil travessia, onde muitos se perderam? Então pela tua estatura
física poderás ajudar muitas pessoas a atravessá-lo”. Cristóvão respondeu-lhe:
“Sem dúvida, este serviço posso fazê-lo com muita alegria e por amor ao Rei
Jesus”. Construiu sua choupana ali perto e passou a executar sua missão.
Certa vez,
quando dormia, ouviu uma voz de criança a chamá-lo: “Bom homem, sai de dentro e
vem carregar-me até a outra margem”.
Cristóvão pôs aquela
criança nos ombros, apanhou seu cajado e entrou no rio. A água do rio começou a
subir, seu volume parecia aumentar, e a criança pesava como chumbo. Cristóvão
ficou angustiado e temia afogar-se. Conseguiu escapar daquela situação com
muito esforço e com segurança colocou a criança em terra firme dizendo a ela:
“Menino, pesas tanto como seu tivesse o mundo sobre os meus ombros”. “Bom
homem, respondeu-lhe o menino, não te espantes, pois não só carregaste o mundo
inteiro como também o dono do mundo. Eu sou Jesus Cristo, o Rei que estás a
servir neste mundo, e, para que saibas que digo a verdade, põe teu cajado no
chão junto à tua casa e amanhã verás que ele estará coberto de flores e de
frutos”. O menino desapareceu e, na manhã seguinte, seu cajado havia se
transformado numa bela folhagem florida.
Cristóvão
partiu para Lícia, lá foi ao encontro dos cristãos que estavam presos, para
confortá-los, e, quando foi descoberto, apanhou o desafiou seus perseguidores.
Jogou seu cajado no chão e pediu ao Senhor que repetisse o prodígio, e seu
cajado floriu diante de uma grande multidão e mais de oito mil pessoas foram
convertidas.
Os soldados
levaram Cristóvão, nome dado depois do batismo, diante do rei.
De todas as formas e com mil propostas o rei tentou dissuadi-lo de sua fé: tudo em vão. Sua fé era uma rocha firme.
De todas as formas e com mil propostas o rei tentou dissuadi-lo de sua fé: tudo em vão. Sua fé era uma rocha firme.
Cristóvão foi
preso, o rei mandou levar a prisão duas jovens belíssimas, eram Nicéia e
Aquilina, foram contratadas para fazê-lo pecar. Depois de muita oração,
Cristóvão conseguiu convertê-las ao cristianismo, e em nome de Cristo foram
martirizadas.
Tormentos
cruéis o rei ordenou que executassem a Cristóvão: nada atingia nosso santo. Uma
flecha disparada contra ele atingiu o tirano deixando-o cego. Cristóvão lhe
disse: “Tirano, vou morrer amanhã. Fazei um pouco de lama misturada ao meu
sangue, ungi com ela o vosso olho e sereis curado”.
No dia seguinte
depois de suas orações, foi decapitado. O rei meio incrédulo fez o que
Cristóvão dissera e no mesmo instante ficou curado.
O rei, sua
corte e seus súditos creram em Cristóvão, e assim o nosso santo conduzira a
Cristo uma multidão de convertidos, e sua fama se espalhou sem muita
dificuldade!
O maior milagre
que os motoristas podem pedir a Deus, pela intercessão de São Cristóvão, é o da
defesa da vida, e de não fazer de seus veículos armas mortais.
Escolhe, pois,
a vida!
São
comemorados também neste dia: Santa Eugênia (virgem e mártir), Santos Justino,
Florêncio, Félix e Justa (mártires de Furci), São Teodomiro de Córdova
(mártir), São Tiago Maior, Santa Valentina.
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