SÃO
VILIBALDO - 700-787
Vilibaldo
nasceu em 22 de outubro de 700, na cidade de Wessel, na Inglaterra. Pertencia à
casa real dos Kents, seu pai era o rei Ricardo I e os irmãos eram Vunibaldo e
Valburga. Todos eles, mais tarde, inscritos no livro dos santos da Igreja.
Ainda criança,
ele foi confiado aos monges beneditinos da Abadia de Waltham, que cuidaram se
sua formação intelectual e religiosa. Foi ali, entre eles, que decidiu ser
também um monge. Mas, em 720, saiu do mosteiro e da Inglaterra, antes de fazer
os votos definitivos, e nunca mais voltou para sua pátria. Na companhia de seu
pai e seu irmão, seguiu para uma longa peregrinação, cuja meta final era
Jerusalém. A viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na
Itália. Assim, ele e o irmão resolveram ficar em Roma.
Dois anos
depois, sem Vunibaldo, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina,
que estava sob o domínio árabe. Os peregrinos, em geral, eram bem acolhidos,
entretanto, por causa das tensões políticas com o Império do Oriente, Vilibaldo
e outros peregrinos quase foram presos, mas puderam prosseguir o caminho em paz. Cinco anos depois,
em 729, retornou para Roma.
Nesse mesmo
ano, o papa Gregório II o enviou para o Mosteiro de Montecassino, que havia
sido reerguido das ruínas e carecia de um novo quadro de monges. Vilibaldo deu,
então, novo fôlego a esse celeiro de homens dedicados à santificação,
restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o Livro do fundador, que
permanecera a salvo em Roma.
Assim, este
"quase-monge" inglês, que ainda continuava sem os votos definitivos,
recebeu a relíquia do papa e com ela organizou e formou uma nova geração de
monges, dentro da verdadeira tradição e do estilo de vida espiritual instituído
pelo fundador.
A essa obra
dedicou outros dez anos de sua vida.
Novamente foi
a Roma, para encontrar-se com o papa sucessor, Gregório III, que lhe pediu
ajuda para a evangelização da Germânia. Assim, Vilibaldo tornou a partir,
viajando por todos os recantos da Europa. Até ser requisitado por seu tio, o
arcebispo da Alemanha, que alicerçava uma estrutura diocesana na região e
precisava do seu auxilio.
Só em 740
Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva, para ser consagrado bispo de
Eichestat, pelo próprio tio, Bonifácio, hoje santo e chamado "apóstolo da
Alemanha".
O bispo
Vilibaldo construiu sua catedral, fundou um mosteiro e, sobretudo, controlou
rigorosamente todos os outros que ali existiam, por determinação de Bonifácio.
A partir de
então, iniciou uma experiência nova: a de evangelizador itinerante,
colocando-se frente a frente com os fiéis que aos poucos iam se convertendo ao cristianismo.
À obra
dedicou-se até morrer, no dia 7 de julho de 787, no seu mosteiro de Eichestat,
na Alemanha. Com fama de santidade ainda em vida, logo passou a ser venerado
num culto espontâneo e vigoroso, muito antes do seu reconhecimento canônico, em
1256.
São lembrados
também, neste dia: Bem-aventurado Pedro Vigne, Bem-aventurado Eugênio III
(papa), Bem-aventurada Maria Romero Menezes, São Bento XI (papa), Santo Ilídio e São Félix de Nantes, Santo Ampélio de Milão
(bispo), Santo Angelelmo de Auxérre (bispo), Santo Apolônio de Bréscia (bispo),
São Bonito de Monte Cassino (abade).
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