quinta-feira, 19 de setembro de 2019

NOSSA SENHORA DA SALETTE

NOSSA SENHORA DA SALETTE

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Nossa Senhora de La Salette (em francês Notre-Dame de La Salette) é o nome dado à Santíssima Virgem Maria nas suas aparições na montanha de La Salete, Isére, nos Alpes franceses.
Nossa Senhora terá alegadamente aparecido a 19 de Setembro de 1846 a duas crianças, Maximin Giraud de 11 anos e Mélanie Calvat de 15 anos.
O culto a Nossa Senhora de La Salette floresceu no século XX e, assim como Nossa Senhora de Lourdes (1858) e Nossa Senhora de Fátima (1917), continua a ser uma das mais famosas aparições marianas da idade moderna.
Tem fortes ligações com essas duas aparições através da linha do tempo do segredo de La Salette e da confirmação em Fátima das recomendações de Lourdes.
Os dois pastorinhos - Maximin Giraud e Mélanie Calvat - tiveram uma visão da Virgem Maria numa montanha perto de La Salette, França a 19 de setembro de 1846, por volta das três horas da tarde. Fazia muito sol. Maximin Giraud e Mélanie Calvat haviam recebido apenas uma muito limitada educação.

A aparição consistia em três fases diferentes.
As crianças viram, numa luz resplandecente, uma bela dama em um estranho costume, falando alternadamente em francês e num dialeto regional do occitano.
Ela estava sentada sobre uma pedra, e as crianças relataram que a "Belle Dame" estava triste e chorando, com seu rosto descansando em suas mãos. A Bela Senhora pôs-se de pé. E disse: "Vinde, meus filhos, não tenhais medo, aqui estou para vos contar uma grande novidade!" "Se meu povo não se quer submeter, sou forçada a deixar cair o braço de meu Filho. É tão forte e tão pesado que não o posso mais." "Há quanto tempo sofro por vós." "Dei-vos seis dias para trabalhar, reservei-me o sétimo, e não mo querem conceder! É isso que torna tão pesado o braço de meu Filho." "E também os carroceiros não sabem jurar sem usar o nome de meu Filho. São essas as duas coisas que tornam tão pesado o Seu braço." "Se a colheita for perdida a culpa é vossa (...) Orai bem, fazei o bem." "Se a colheita se estraga, e só por vossa causa, Eu vo-lo mostrei no ano passado com as batatinhas: e vós nem fizestes caso! Ao contrário, quando encontráveis batatinhas estragadas, blasfemáveis usando o nome de meu Filho. Elas continuarão assim e, neste ano, para o Natal, não haverá mais."
Então, as crianças descem até a Bela Senhora. Ela não parava de chorar. Segundo os relatos das crianças a Senhora era alta e toda de luz. Vestia-se como as mulheres da região: vestido longo, um grande avental, lenço cruzado e amarrado às costas, touca de componesa. Rosas coroavam sua cabeça, ladeavam o lenço e ornavam seu calçado.
Em sua fronte a luz brilhava como um diadema. Sobre os ombros carregava uma pesada corrente. Uma corrente mais leve prendia sobre o peito um crucifixo resplandecente, com um martelo de um lado, e de outro uma torquês.
Assim a Bela Senhora falou em segredo a Maximino e depois a Melânia.
E novamente, os dois em conjunto ouvem as seguintes palavras: "Se se converterem, as pedras e rochedos se transformarão em montões de trigo, e as batatinhas serão semeadas nos roçados".
E a Bela Senhora conclui, não mais em patois, e sim em francês: "Pois bem, meus filhos, transmitireis isso a todo o meu povo." Terminou assim a aparição. Segundo as crianças ela andava, mas as plantas de seus pés não esmagavam a relva, quase não dobravam os talos. Mélanie correu e a contemplou de novo lá no alto.
E depois, segundo ela, viu o rosto e a figura da Senhora desaparecendo à medida que a luminosidade aumentava.
São comemorados também, neste dia: São Januário ou Gennaro, Santo Afonso de Orozco e Santa Constância.

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