segunda-feira, 21 de outubro de 2019

SETE BRASILEIROS QUE A IGREJA CATÓLICA PODERÁ PROCLAMAR SANTOS

SETE BRASILEIROS QUE A IGREJA CATÓLICA PODERÁ PROCLAMAR SANTOS
O BRASIL JÁ TEM SEIS SANTOS E 81 BEATOS, MAS HÁ AINDA MUITOS BRASILEIROS CUJO PROCESSO DE BEATIFICAÇÃO ESTÁ EM ANDAMENTO OU EM VIAS DE SE INICIAR.

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Atualmente, o rol de santos brasileiros, natos ou não, conta com trinta e seis santos e cinquenta e dois beatos. Boa parte dessas beatificações e canonizações aconteceu dentro dos últimos 15 anos. Mas além desses 88 católicos que deram testemunho da santidade de Deus em nossas terras, há um grande número de brasileiros cujo processo de beatificação está em andamento ou em vias de se iniciar. Saiba um pouco mais sobre sete daqueles que podem estar entre os próximos brasileiros a serem beatificados.


DIÁCONO PERMANENTE JOÃO LUIZ POZZOBON DO RIO GRANDE DO SUL
Nascido em 1904, João era dono de um pequeno empório quando conheceu o Movimento de Schoenstatt e o seu fundador, o padre alemão José Kentenich, em 1947, na cidade gaúcha de Santa Maria. Foi um grande propagador da devoção a Nossa Senhora, levando a imagem da Mãe Três Vezes Admirável, venerada pelo movimento, a escolas, prisões, casas e hospitais, rezando o terço com as pessoas, pregando o Evangelho e ajudando as famílias necessitadas. Casado e pai de sete filhos, Pozzobon foi ordenado diácono em 1972. Morreu atropelado em 1985. A fase diocesana de seu processo de beatificação foi concluída em 2009.

ESTÊVÃO TAVARES BETTENCOURT – DO RIO DE JANEIRO
O monge beneditino carioca foi o responsável pela publicação da revista de apologética católica Pergunte e Responderemos de 1957 até sua morte, em 2008, aos 89 anos. Nascido em 1919 com o nome de Flávio, ele assumiu o nome de Estêvão ao entrar no Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, em 1936. Doutor em teologia pelo Pontifício Ateneu de Santo Anselmo, de Roma, dedicou-se a vida inteira ao magistério e à formação segundo a fé da Igreja.

ZILDA ARNS NEUMANN (IRMÃ DO CARDEAL PAULO ARNS) – DO RIO GRANDE DO SUL
A fundadora da Pastoral da Criança e da Pastoral da Pessoa Idosa morreu em 2010, no terremoto que devastou o Haiti. Quando se completaram cinco anos de sua morte, uma moção pedindo a abertura de seu processo de beatificação, assinada por mais de 215 mil pessoas, foi apresentada em uma missa em Curitiba, onde Zilda morava. Nascida em 1934 em Forquilhinha, em Santa Catarina, a pediatra e sanitarista fundou a Pastoral da Criança em Florestópolis, no Paraná, em 1983. Hoje, a pastoral acompanha mais de 1,2 milhão de crianças em 3,8 mil municípios do Brasil. Casada, Zilda teve cinco filhos e dez netos. Era irmã do recém falecido cardeal Paulo Evaristo Arns, que foi arcebispo de São Paulo de 1970 a 1998.

GUIDO VIDAL FRANÇA SCHÄFFER – DO RIO DE JANEIRO
O processo de beatificação do jovem seminarista e médico Guido Schaffer foi aberto em 2014 pela Arquidiocese do Rio de Janeiro. Guido nasceu em 1974 em Volta Redonda e morreu enquanto surfava, em 2009, no Recreio dos Bandeirantes, na capital fluminense. Fundador de um grupo de oração carismático na Paróquia de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, viu em pouco tempo o grupo chegar a receber mais de quatrocentas pessoas, que viam nele a Palavra de Deus pregada e vivida. Como médico, dedicava-se a moradores de rua e portadores de HIV.

ALOÍSIO SEBASTIÃO BOEING – DE SANTA CATARINA
Padre da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, conhecidos como dehonianos, o catarinense Aloísio Boeing nasceu em Vargem do Cedro em 1913 e morreu em Jaraguá do Sul em 2006. Sua causa de beatificação foi aberta em 2013 pela Diocese de Joinville. Ordenado padre em 1940, ele foi mestre de noviços e durante toda a sua vida era muito procurado pelo povo para aconselhamento espiritual e confissões. No fim da sua vida atendia as pessoas até mesmo acamado. Fundou a Fraternidade Mariana do Coração de Jesus.

CLEUSA CAROLINA RODY COELHO – DO ESPÍRITO SANTO
Nascida em 1933 em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, Cleusa ingressou na Congregação das Missionárias Agostinianas Recoletas em 1952. Por 32 anos, dedicou-se ao serviço de pessoas com hanseníase, presidiários, crianças de rua e indígenas, até ser assassinada em Lábrea, no Amazonas, em 1985, por sua proximidade com a causa indígena. A fase diocesana de seu processo de beatificação foi concluída em 1993.

DONIZETTI TAVARES DE LIMA – DE MINAS GERAIS, MAS FOI PÁROCO DA PARÓQUIA DA CIDADE DE TAMBAÚ, ESTADO DE SÃO PAULO, ONDE VIVEU GRANDE PARDE DE SUA VIDA E FALECEU.
Padre da diocese paulista de São João da Boa Vista, Donizetti Tavares de Lima nasceu em 1882 em Cássia, em Minas Gerais. O nome vem da paixão de seu pai pela ópera – a cada filho deu o nome de um compositor. Como pároco da cidade de Tambaú por 35 anos, de 1926 até sua morte, em 1961, o padre Donizetti atraiu multidões por seu exemplo de vida pobre e devota e pelas centenas de curas extraordinárias que aconteciam por sua intercessão. Além disso, como tinha formação em Direito, ajudava os trabalhadores pobres que eram explorados por empresários e políticos, o que lhe valeu ameaças de morte. A fase romana de seu processo de beatificação teve início em 2009.

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