AMA-SE O FILHO RESPEITANDO A MÃE
Como é gostoso falar de Maria, a mãe
do Verbo Divino que se fez carne e veio habitar entre nós. Falar da Mãe do
Filho de Deus, falar da nossa querida Mãe.
Jamais poderemos deixar de amar a
nossa Mãe, que, antes que nós, foi amada pelo próprio Deus feito homem e, como
dizia São Maximiliano Maria Kolbe –
“Procure amar a Nossa Senhora o tanto que você quiser e mais do que você
puder.”
Santa Terezinha do Menino Jesus nos
deixa escrito em seu livro, História de uma Alma, que o menor caminho que nos
leva a Jesus Cristo, é Maria.
São Bernardo dizia em suas pregações
que jamais ouvira dizer que qualquer pessoa que tenha recorrido à proteção da
Virgem Maria, não tivesse sido atendida. Maria é o nosso socorro, é o refúgio
dos pecadores, é o auxílio dos cristãos, é a saúde dos enfermos.
Se lermos as histórias de todos os
santos ou santas, nas histórias dessas vidas sempre vamos encontrar a presença
marcante de Maria, e todos os santos e santas atestam com convicção que
chegaram mais facilmente até Jesus conduzidos pelas mãos imaculadas, virginais
e maternais de Maria. No casamento de Caná, na Galiléia, Maria havia dito aos
que serviam vinho na festa = ``Façam tudo
o que ele vos disser.`` = façam tudo
o que o meu Filho vos mandar fazer.
Esta foi uma ordem de Maria aos serventes.
E os serventes fizeram o que Maria havia determinado, e Jesus transformou a
água
Não podemos conceber um cristão que
diz que ama a Jesus e que não ame Maria.
Não podemos conceber alguém que diz que ama o filho e que não
admire sua mãe.
E isso com relação a outra pessoa.
Mas Maria não é somente a mãe do
outro, Maria é a mãe de Jesus Cristo, é a nossa mãe, que nos foi dada pelo seu
próprio filho Jesus Cristo, Nosso Senhor, quando agonizante, no alto do
Calvário, e já sentindo que nada mais poderia fazer, e dar a esses homens ingratos, ainda lhe
restava a sua mãe sobre a terra, e, num esforço supremo, ainda, num ato de amor
sem precedentes, dá a sua mãe para os homens , dá a sua Mãe para ser a mãe de
todos os homens, dá a sua mãe para zelar por aqueles que o haviam matado e a
quem ele dera, espontaneamente, a sua própria vida.
Jesus estava partindo para a casa do
Pai, mas a sua Mãe, agora nossa mãe, , ainda permaneceria com os seus apóstolos
amados, apoiando-os e, na figura de Maria, tinham eles a visão sempre viva de
Jesus Cristo.
E é por isso que já, os primeiros cristãos,
reconheceram Maria como a Mãe de Deus e mãe dos homens, e, completando a
saudação do Anjo Gabriel e depois a saudação de Isabel, rezavam com fervor a
oração que chegou até os nossos dias e que todos os dias, sem cessar e centenas
de vezes, nós a repetimos com amor e confiança, porque nós, cristãos católicos, amamos realmente a
Virgem Mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida.
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