26 DE
JULHO
BEM-AVENTURADO
TITO BRANDSMA - 1881-1942
Anno Bjoerd
Brandsma nasceu em 23 de fevereiro de 1881, no seio de uma família de
camponeses da Frísia, Holanda. No pequeno sítio da família, havia bastante
trabalho, mas ele sempre foi muito frágil para o serviço braçal.
Aos dezessete
anos, seguindo sua vocação, ingressou na Ordem dos Carmelitas e adotou o nome
de Tito, em homenagem a seu pai. Em 1905, recebeu a ordenação sacerdotal e,
quatro anos depois, a graduação de doutor em filosofia pela Universidade
Gregoriana de Roma.
Retornou para
sua pátria, onde foi docente em vários liceus e professor de filosofia e
história na Universidade Católica de Nimega, da qual também foi eleito
"reitor magnífico".
Viajou pela
Europa e América, e tornou-se jornalista e publicitário. Em 1935, foi nomeado
consultor eclesiástico e assistente nacional dos jornalistas católicos.
O nazismo
assumiu o poder na Alemanha, em 1933, e iniciou suas perseguições contra os
judeus. Padre Tito reagiu, publicando um artigo antinazista contendo duras
palavras contra o regime.
Quando, em
1940, os nazistas invadiram a Holanda, o pequeno partido nazista local exigiu
dos jornais católicos a publicação de sua propaganda.
Padre Tito foi
convocado a percorrer toda Holanda levando o "não" de todo o
episcopado aos diretores dos jornais, à exigência feita pelo partido nazista,
mesmo ao custo de fecharem suas redações e das próprias vidas.
Em 19 de
janeiro de 1942 a
Gestapo, agência de espionagem do regime nazista, prendeu o padre Tito em Nimega. Assim
iniciou o seu calvário, mudando constantemente de prisões e sendo submetido a
interrogatórios e torturas, mas nunca cedendo.
A sua perseverança
na fé e crença ardorosa em Cristo permitiu que suportasse o martírio.
Cinco meses
depois, ele chegou à prisão de Dachau, na Alemanha. Lá, os tormentos só foram
suportados, porque tinha consigo a eucaristia, um presente de padres alemães
que foram deportados.
Munido da
hóstia, ele pregava aos seus companheiros de prisão e ainda recitava as
palavras da missa. Padre Tito Brandsma foi executado com uma injeção venenosa
no dia 26 de julho de 1942 e seu corpo jogado num crematório coletivo.
O papa João Paulo
II beatificou-o em 3 de novembro de 1985, designando o dia de sua morte para a
sua festa.
São comemorados também, neste
dia: São Joaquim e Santa Ana, pais de Maria e São Pastor.
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