15 DE SETEMBRO
NOSSA SENHORA DAS DORES
Nossa Senhora das Dores (também chamada Nossa
Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora das Angústias,
Nossa Senhora das Lágrimas, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do
Calvário ou ainda Nossa Senhora do Pranto, e invocada em latim como Beata
Maria Virgo Perdolens, ou Mater Dolorosa) é um dos plúrices títulos
pelos quais a Igreja Católica venera a Virgem Maria, sendo sob essa designação
particularmente cultuada em Portugal.
O culto à Mater Dolorosa iniciou-se em
1221, no Mosteiro de Schonau, na Germânia. Em 1239, a sua veneração no
dia 15 de setembro teve início em Florençam na Itália, pela Ordem dos Servis de
Maria, Ordem dos Servos de Maria (Ordem Servita).
Nossa Igreja
celebra hoje a festa que tem uma antiga tradição cristã. A sensibilidade de
piedosa compaixão do povo cristão está eloqüentemente expressa no quadro da
Pietá.
Nossa Senhora
das Dores recebe no colo o filho morto apenas tirado da cruz. É o momento que
se reveste da incomensurável dor uma paixão humana e espiritual única: a
conclusão do sacrifício de Cristo, cuja morte na cruz é o ponto culminante da
Redenção.
Em
Foi o Papa Pio
X que fixou a data definitiva de 15 de Setembro, conservada no novo calendário
litúrgico, que mudou o título da festa, reduzida a simples memória: não mais
Sete Dores de Maria, mas menos especificadamente e mais portunamente: Virgem
Maria Dolorosa. Com este título nós honramos a dor de Maria aceita na redenção
mediante a cruz. É junto à Cruz que a Mãe de Jesus crucificado torna-se a Mãe
do corpo místico nascido da Cruz, isto é, nós somos nascidos, enquanto
cristãos, do mútuo amor sacrifical e sofredor de Jesus e Maria. Eis porque hoje
se oferece à nossa devota e afetuosa meditação a dor de Maria. Mãe de Deus e
nossa. A devoção, que precede a celebração litúrgica, fixou simbolicamente as
sete dores da Co-redentora, correspondentes a outros tantos episódios narrados
pelo Evangelho: a profecia do velho Simeão, a fuga para o Egito, a perda de
Jesus aos doze anos durante a peregrinação à Cidade Santa, o caminho de Jesus
para o Gólgata, a crucificação, a Deposição da cruz, a sepultura, portanto,
somos convidados hoje a meditar estes episódios mais importantes que os
evangelhos nos apresentam sobre a participação de Maria na paixão, morte e
ressurreição de Jesus.
As sete dores de Maria - Deve o seu nome às Sete
Dores da Virgem Maria: - A profecia de Simeão sobre Jesus (Lucas 2, 34-35) – A
fuga da Sagrada Família para o Egito (Mateus, 2, 13-21); - O desaparecimento do
Menino Jesus no Templo durante três dias (Lucas 2, 41-51); - O encontro de
Maria e Jesus a caminho do Calvário (Lucas 23, 27-31); - Maria observando o sofrimento
e morte de Jesus na cruz (João 19, 25-27); - Maria recebe o corpo do filho
tirado da Cruz (Mateus 27, 55-61); - Maria observa o corpo do filho a ser
depositado no Santo Sepulcro (Lucas 23, 55-56).
São comemorados também nesta data: Santa Catarina
de Gênova, São Nicomedes e Bem-aventurado Antonio Maria Schwartz.
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