quinta-feira, 27 de agosto de 2015

SANTA MÔNICA – MÃE DE SANTO AGOSTINHO


SANTA MÔNICA – MÃE DE SANTO AGOSTINHO


Mônica, nascida em 331 e falecida em 386, é mãe de Santo Agostinho..
Monica nasceu na cidade de Tegaste, na Argélia, que fica no norte da África.
Filha de família abastada, foi criada por uma escrava que criava os filhos dos senhores. Os manuscritos que recolheram a tradição oral sobre Santa Mônica dizem que desde criança ela era muito religiosa e disciplinada. Sempre que podia, Mônica ajudava os mais pobres e demonstrava muita paciência e mansidão.
Casou-se aos dezessete ou dezoito anos com um nobre chamado Patrício.   
O casal ocupava razoável posição social. mas apesar disso Patrício era um decurião, (membro do conselho de Tegaste). Possuía terras, escravos e uma boa posição social. Patrício, porém, era homem rude e violento. Por isso, foi motivo de muito sofrimento e orações de Mônica. Mônica não era feliz no casamento, pois sofria com a infidelidade do marido. Por isso começou a atingir o ideal cristão de boa esposa e mãe, já que nunca criou discórdia embora sofresse.
Mônica teve três filhos: Agostinho, Navigio e Perpétua, que se tornou religiosa.
Agostinho era o mais velho e lhe causou muitas tristezas. A dificuldade com Agostinho chegou a tal ponto que, para ensiná-lo que nossas ações neste mundo tem consequências, Mônica o proibiu de entrar  em casa. Mas ela nunca deixou de rezar pela conversão do filho.
      Rezava também pela conversão do marido e de Navigio, sempre com muita perseverança e paciência, nunca desistiu de sua fé cristã.
Segundo os escritos de Agostinho, sua mãe Mônica era o seu alicerce espiritual que o conduziu em direção à "fé verdadeira", já que o converteu ao cristianismo. Ele julgava ser a mãe a "intermediária" entre ele e Deus. Durante a adolescência de Agostinho até ao seu batismo, Mônica vivia entre lágrimas, lamentando a vida de "heresias" do filho, e orava fervorosamente para que ele encontrasse a "verdadeira fé".
Agostinho atribuiu a um sonho de sua mãe o passo definitivo para sua conversão e a "confirmação" de sua vocação religiosa, desse modo Mônica se torna responsável pelo destino cristão do filho.
Mônica rezou anos a fio pela conversão de seu marido e seus dois filhos. Sua perseverança foi compensada com a felicidade de ver todos convertidos para Deus. Sua perseverança foi tão marcante que ela rezou durante trinta anos pela conversão de Agostinho sem desanimar. E suas orações foram ouvidas: seu filho mais velho tornou-se o famoso "Santo Agostinho", o santo que influenciou todo o Ocidente cristão e influencia até hoje. Quando escreveu sobre sua mãe, entre outras coisas, ele disse: "ela foi o meu alicerce espiritual, que me conduziu em direção da fé verdadeira. Minha mãe foi a intermediária entre mim e Deus."
Mônica deixou para todas as mães o ensinamento de que além de educar os filhos para viverem em sociedade, é preciso também educa-los para Deus, desenvolvendo neles a vida espiritual. Mônica ensina que mães e pais devem se preocupar com a salvação e santificação de seus filhos.
 Mônica faleceu no ano 387, aos 56 anos, no mesmo ano da conversão de Agostinho.
Agostinho no seu famoso livro autobiográfico intitulado "Confissões" fez um monumento indelével à memória de Mônica.
O corpo de Mônica foi descoberto em 1430. O Papa Martinho V transportou-o para Roma e depositou-o na igreja de Santo Agostinho. Mais tarde uma igreja lhe foi dedicada. Mônica foi canonizada não por ter operado milagres ou por ser mártir, mas sim por ter sido, a "responsável pela conversão de seu filho" mostrando empenho em ensinar condutas cristãs como moral, pudor e mansidão, mostrando a intervenção feminina no interior da família, pois foi o meio, através da oração, que contribuiu para a vida religiosa do filho.
Mônica foi canonizada pelo Papa Alexandre lll, por ter sido a responsável pela conversão de Agostinho, ensinado a fé cristã, a moral e a mansidão.

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