SANTA MÔNICA – MÃE DE SANTO AGOSTINHO
Mônica, nascida em
331 e falecida em 386, é mãe de Santo Agostinho..
Monica nasceu
na cidade de Tegaste, na Argélia, que fica no norte da África.
Filha de
família abastada, foi criada por uma escrava que criava os filhos dos senhores.
Os manuscritos que recolheram a tradição oral sobre Santa Mônica dizem que
desde criança ela era muito religiosa e disciplinada. Sempre que podia, Mônica
ajudava os mais pobres e demonstrava muita paciência e mansidão.
Casou-se aos
dezessete ou dezoito anos com um nobre chamado Patrício.
O casal ocupava
razoável posição social. mas apesar disso Patrício era um decurião, (membro do
conselho de Tegaste). Possuía terras, escravos e uma boa posição social.
Patrício, porém, era homem rude e violento. Por isso, foi motivo de muito
sofrimento e orações de Mônica. Mônica não era feliz no casamento, pois sofria
com a infidelidade do marido. Por isso começou a atingir o ideal cristão de boa
esposa e mãe, já que nunca criou discórdia embora sofresse.
Mônica teve
três filhos: Agostinho, Navigio e Perpétua, que se tornou religiosa.
Agostinho era o
mais velho e lhe causou muitas tristezas. A dificuldade com Agostinho chegou a
tal ponto que, para ensiná-lo que nossas ações neste mundo tem consequências,
Mônica o proibiu de entrar em casa. Mas ela nunca deixou de rezar pela
conversão do filho.
Rezava também pela conversão do marido e de Navigio, sempre
com muita perseverança e paciência, nunca desistiu de sua fé cristã.
Segundo os
escritos de Agostinho, sua mãe Mônica era o seu alicerce espiritual que o
conduziu em direção à "fé verdadeira", já que o converteu ao
cristianismo. Ele julgava ser a mãe a "intermediária" entre ele e
Deus. Durante a adolescência de Agostinho até ao seu batismo, Mônica vivia
entre lágrimas, lamentando a vida de "heresias" do filho, e orava
fervorosamente para que ele encontrasse a "verdadeira fé".
Agostinho
atribuiu a um sonho de sua mãe o passo definitivo para sua conversão e a
"confirmação" de sua vocação religiosa, desse modo Mônica se torna
responsável pelo destino cristão do filho.
Mônica rezou
anos a fio pela conversão de seu marido e seus dois filhos. Sua perseverança
foi compensada com a felicidade de ver todos convertidos para Deus. Sua
perseverança foi tão marcante que ela rezou durante trinta anos pela conversão
de Agostinho sem desanimar. E suas orações foram ouvidas: seu filho mais velho
tornou-se o famoso "Santo Agostinho", o santo que influenciou todo o
Ocidente cristão e influencia até hoje. Quando escreveu sobre sua mãe, entre
outras coisas, ele disse: "ela foi o meu alicerce espiritual, que me
conduziu em direção da fé verdadeira. Minha mãe foi a intermediária entre mim e
Deus."
Mônica deixou
para todas as mães o ensinamento de que além de educar os filhos para viverem
em sociedade, é preciso também educa-los para Deus, desenvolvendo neles a vida
espiritual. Mônica ensina que mães e pais devem se preocupar com a salvação e
santificação de seus filhos.
Mônica
faleceu no ano 387, aos 56 anos, no mesmo ano da conversão de Agostinho.
Agostinho no
seu famoso livro autobiográfico intitulado "Confissões" fez um
monumento indelével à memória de Mônica.
O corpo de
Mônica foi descoberto em 1430. O Papa Martinho V transportou-o para Roma e
depositou-o na igreja de Santo Agostinho. Mais tarde uma igreja lhe foi
dedicada. Mônica foi canonizada não por ter operado milagres ou por ser mártir,
mas sim por ter sido, a "responsável pela conversão de seu filho"
mostrando empenho em ensinar condutas cristãs como moral, pudor e mansidão,
mostrando a intervenção feminina no interior da família, pois foi o meio,
através da oração, que contribuiu para a vida religiosa do filho.
Mônica foi canonizada pelo Papa Alexandre lll, por ter
sido a responsável pela conversão de Agostinho, ensinado a fé cristã, a moral e
a mansidão.
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