“Ó abismo da riqueza, da sabedoria e da
ciência de Deus! Como são insondáveis seus juízos e impenetráveis seus
caminhos! Quem, com efeito, conheceu o
pensamento do Senhor? Ou quem se tornou seu conselheiro? Ou quem primeiro lhe
fez o dom para receber em troca? Porque tudo é dele, por ele e para ele. A ele
a glória pelos séculos! amém!!!” (Rm
11,33-36). É confortante lançarmos mão
das Sagradas Escrituras e dela bebermos da sabedoria divina. Reconforta-nos
muito ver os escritores sagrados nos transmitirem as verdades eternas com
pureza e honestidade. Como eles nos ensinam a orar e a nos entregar sem
reservas nos braços misericordiosos de Deus Pai: “O Senhor é meu pastor, nada me falta.” (Sl 23 (22),1); “Eu te amo, Iahweh, minha força, meu
Salvador, tu me salvaste da violência. Iahweh é minha rocha e minha fortaleza, quem
me liberta é o meu Deus. Nele me abrigo, meu rochedo, meu escudo e minha força
salvadora, minha torre e meu refúgio. Seja louvado! Eu invoquei a Iahweh e fui
salvo de meus inimigos” (Sl 18 (17),1-4).
É o Senhor e Nosso Pai que “... amou tanto o mundo. que entregou
o seu Filho único, para que todos os que nele crê não pereçam, mas
tenham a vida eterna. Pois Deus não enviou o seu Filho ao mundo para julgar o mundo,
mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; quem não
crê já está julgado, porque não creu no Nome do Filho Único de Deus.” (Jo
3,16-18), e isso nos dá a certeza e convicção que: “Iahweh é minha luz e minha salvação: de quem terei medo? Iahweh é a
fortaleza de minha vida: frente a quem temerei? Ainda que um exército acampe
contra mim, meu coração não temerá; ainda que uma guerra estoure contra mim, mesmo
assim estarei confiante” (Sl 27 (26),1.3). Quantas invocações de amor, confiança
e entrega total são tiradas das Sagradas Escrituras, dos livros sagrados.
As
Sagradas Escrituras não nos deixam dúvidas do grande amor que Deus Pai tem por
todos nós; as Sagradas Escrituras estão cheias de citações e orações de
confiança total que devemos ter com o Senhor. No Antigo Testamento o Profeta
Isaias proclamava com grande felicidade o amor imenso de Deus Pai , quando
dizia, repetindo as palavras que Iahweh colocou em sua boca: “Por acaso uma mulher se esquecerá da
criancinha de peito? Não se compadecerá ela do filho de seu ventre? Ainda que
as mulheres se esquecessem eu não me esqueceria de ti. Eis que te gravei nas
palmas da minha mão...” (Is 49,15-16).
Pode haver uma declaração de amor
mais linda e profunda que essa? Uma mãe jamais se esqueceria da criancinha de
peito a quem ela dera à luz; e o Senhor nos garante que, ainda que uma mãe,
nessas condições esquecesse seu filho, ele jamais se esqueceria de nós. O amor
que Deus Pai tem por nós e por cada um de nós é infinitamente maior do amor que
qualquer e todas as mães do mundo têm por seus filhos.
Se almejamos alcançar a
perfeição e sermos herdeiros do Reino que Deus preparou para todos e cada um de
nós e, para melhor nos entregarmos nos braços do Pai, devemos nos transformar
em crianças pois que, somente uma criança inocente tem total confiança de se
jogar sem receios, sem medo de cair e se
machucar, nos braços de seu pai, e é o Senhor Jesus quem assim nos diz: “Em verdade vos digo que, se não vos
converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no
Reino dos Céus. Aquele, portanto, que se tornar pequenino como esta criança,
esse é o maior no Reino dos Céus.” (Mt 18,3-4); “... aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não
entrará nele.” (Mc 10,15; Lc 18,17).
O AMOR É DEUS. DEUS É
AMOR...
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