XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – Verde; Leituras: Sb 6,12-16; Sl 62;
1Ts 4,13-18; Mt 25,1-13.
“FIQUEM VIGIANDO, POIS VOCÊS NÃO SABEM QUAL SERÁ O
DIA, NEM A HORA” (Mt
25,13).
Diácono Milton Restivo
A primeira
leitura desta liturgia é tirada do livro da Sabedoria.
Sabedoria é um
dos livros deuterocanônicos da Bíblia, isto é, não é considerado inspirado
pelos protestantes e nem consta de sua Bíblia. Possui 19 capítulos. É
normalmente atribuído a Salomão, porém estudos indicam que foi escrito por um
judeu de Alexandria entre os anos 50 e 150 aC, sendo que, pela ordem
cronologia, é o último livro escrito do Antigo Testamento.
Era muito comum,
quando um autor desconhecido escrevia alguma obra, dava-lhe crédito a um
personagem de destaque de seu povo para que houvesse mais aceitação entre o
próprio povo.
O livro da
Sabedoria fala da sabedoria divina e da relação homem-sabedoria, da exaltação
da sabedoria e da forma de recebê-la através de Deus.
A cidade de Alexandria
era uma das mais importantes cidades da antiguidade, vivendo nela cerca de 200
mil judeus; era, naquela época, um importante centro da cultura helenista e
exercia um enorme fascínio nos judeus cultos. A adesão à língua e cultura
gregas levou muitos judeus a perderem a fé e a identidade cultural hebraica. O
autor pretende confrontar a sabedoria hebraica com a sabedoria grega, mostrando
a superioridade espiritual da primeira.
A sabedoria
divina é superior à sabedoria humana, mas esta é dada a conhecer pelo próprio
Deus que se debruça sobre a humanidade, iluminando-a. Como dom de Deus, a
sabedoria está acessível a todos, mas para adquiri-la é preciso humildade e fé.
Deus, fonte de todo o conhecimento, faz desabrochar o bom senso interior do
homem: "A sabedoria é
resplandecente, não murcha, mostra-se facilmente àqueles que a amam. Ela
deixa-se encontrar por aqueles que a buscam. Ela antecipa-se, revelando-se
espontaneamente aos que a desejam" (Sb 6,12).
Para alcançar a
sabedoria, basta abrir-se a ela, deixar que a luz de Deus penetre na nossa
mente e no nosso coração. “A aprendizagem
é produto do desejo autêntico de instrução, e a preocupação pela instrução é o
amor. O amor é a observância das leis da Sabedoria. Por sua vez, a observância
das leis é garantia da imortalidade. E a imortalidade faz com que a pessoa
fique perto de Deus” (Sb 6,17-18).
O Salmo 62,
cantado ou recitado nesta liturgia, é uma oração de extrema confiança do
salmista ao seu Deus: “Só em Deus minha
alma repousa, porque dele vem a minha salvação. Só ele é a minha rocha e a
minha salvação, a minha fortaleza, jamais serei abalado” (Sl 62,2-3).
O
salmista está convencido da capacidade de Deus para satisfazer a necessidade de
sua alma. E continua encorajado por sua própria e absoluta confiança que tem em
Deus:
“Só em Deus, ó minha alma, repouse,
porque dele vem a minha esperança. Só ele é minha rocha e minha salvação, a
minha fortaleza, jamais serei abalado” (Sl 62,6-7).
A fim de
compreender plenamente o conceito de descanso e confiança que o salmista
encontra em Deus, mais tarde Jesus diria: “Tomem meu jugo sobre vocês
e aprendam de mim, que sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão
descanso para as suas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11,29-30).
Na segunda
leitura Paulo escreve a sua primeira carta para os cristãos de Tessalônica e fala
do fim dos tempos, tranquilizando-os em relação à segunda vinda do Senhor: “E então estaremos para sempre com o Senhor.
Consolem-se, pois, uns aos outros, com essas palavras” (1Ts 4,18).
Os primeiros
cristãos acreditavam que o fim do mundo, como consequência da segunda vinda de
Cristo, ocorreria ainda enquanto estivesse vivos. À base dos conselhos que Paulo
deu aos cristãos em Tessalônica, percebe-se que alguns argumentavam que a volta
de Jesus era iminente e que tais especuladores pregavam ativamente essa sua
teoria da vinda eminente do Senhor.
Parece que
alguns até mesmo usavam isso como desculpa para não trabalhar para o seu
próprio sustento, no que foram, também, chamados à atenção por Paulo na segunda
carta que ele escreveu para esses cristãos: “Fiquem
longe de qualquer irmão que vive sem fazer nada e não segue a tradição que
recebeu de nós. [...] Quem não quer
trabalhar, também não coma. Ouvimos dizer que entre vocês existem alguns que
vivem à toa, sem fazer nada e em contínua agitação. A essas pessoas mandamos e
pedimos, no Senhor Jesus Cristo, que comam o próprio pão, trabalhando em paz” (2Ts
3,6.10b-12). Paulo alertou então: “Agora, irmãos, quanto à vinda de nosso
Senhor Jesus Cristo e ao nosso encontro com ele, pedimos a vocês o seguinte:
não se deixem perturbar tão facilmente! Nem se assustem, como se o Dia do
Senhor estivesse para chegar logo, mesmo que isso esteja sendo veiculado por
alguma suposta inspiração, palavra, ou carta atribuída a nós." (2Ts 2,1-2).
A respeito
disso, na sua segunda carta, Pedro alerta: "Amados, esta é, agora, a
segunda epístola que lhes escrevo; nas duas procurei despertar com lembranças a
vossa mente esclarecida, para que vocês se recordem das palavras que,
anteriormente, foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do
Senhor e Salvador, ensinado pelos seus apóstolos, tendo em conta, antes de
tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios,
andando segundo as próprias paixões e dizendo: Não deu em nada a promessa de
sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como
desde o princípio da criação." (2Pd 3,1-4).
No Evangelho
Jesus continua com o seu discurso, preparando os seus discípulos para o fim dos
tempos, a sua segunda vinda e, desta feita, narra a parábola das dez virgens.
A parábola das dez virgens, também
conhecida como parábola das virgens néscias,
é uma das mais conhecidas parábolas de Jesus. Esta parábola é narrada somente
no Evangelho de Mateus. É uma parábola que está no contexto da escatologia.
Escatologia
- escaton "último", mais o sufixo logia - é uma parte da teologia e
filosofia que trata dos últimos eventos na história do mundo ou do destino
final do gênero humano, comumente denominado como fim dos tempos, fim do mundo.
Dentro da
escatologia, de forma resumida, estuda-se a respeito da segunda vinda de Jesus
Cristo, da ressurreição final - que é a volta à vida de todos os mortos -, do
juízo final - julgamento de Deus - e também a respeito do destino final de
todos os homens.
Jesus, conforme
registrado nos Evangelhos de Mateus, capítulos 24 e 25, Marcos, capítulo 13 e Lucas,
capítulo 21, teceu considerações extensas sobre aquilo que ensinou ser a sua
próxima vinda ou advento bem como o fim
do mundo.
De acordo com
Mateus 25,1-13, parábola narrada na liturgia de hoje, as cinco virgens que
estão preparadas para a chegada do noivo são recompensadas enquanto
que as cinco que não estão são excluídas de seu banquete de casamento. A
parábola tem um tema claramente escatológico: estar preparado para o fim dos
tempos, para o Juízo Final.
Existem muitas
interpretações para essa parábola e, infelizmente, as interpretações, muitas
vezes, ofuscam o verdadeiro objetivo da mensagem que deve ser colhida e atendida
do ensinamento. Dentro dessas interpretações cada qual quer impor o seu ponto
de vista, a sua verdade, ou como entendeu o texto, muitas vezes distanciando-se
daquilo que o próprio Jesus procurou transmitir.
Ainda estamos
dentro do contexto do discurso que Jesus vem transmitindo aos seus discípulos
desde o capítulo 23,37-39, todo o capítulo 24 e todo o capítulo 25 do Evangelho
de Mateus.
A parábola das
virgens não pode ser interpretada isoladamente e não tem sentido fora desse
contexto.
Nesse ensinamento
Jesus declara solenemente a incerteza do momento de sua volta e a necessidade
de estarmos preparados para esse acontecimento.
A parábola é uma
sequência de respostas para uma pergunta que os discípulos fizeram em
particular a Jesus no Evangelho de Mateus: “Jesus estava sentado no monte
das Oliveiras. Seus discípulos se aproximaram dele em particular, e disseram:
‘Dize-nos quando vai acontecer isso, e qual será o sinal de tua vinda e do fim
do mundo” (Mt 24,3). Outras parábolas, nesta sequência, incluem a parábola
da figueira (Mt 24,32-35) e a parábola do servo fiel (Mt 24,42-51).
A parábola das dez
virgens reforça o convite à prontidão perante o nosso desconhecimento da segunda
vinda de Cristo. Ela já foi descrita como uma “parábola de vigília”. A parábola
a seguir é a dos talentos (Mt 25,14-30). Todas essas parábolas fazem parte da
escatologia.
Todas essas
parábolas falam sobre um Senhor ausente, mas em cada caso ele volta para agir
corretamente para com aqueles a quem foram confiadas certas responsabilidades
durante a sua ausência. Esta parábola é uma
advertência dirigida especificamente àqueles dentro da igreja que julgam que,
aconteça o que acontecer, o que já tivera feito em prol da igreja já é o
suficiente para sua salvação e que o seu futuro eterno está garantido
incondicionalmente, esquecendo-se do que Jesus alertara: “Assim também
vocês: quando tiverem comprido tudo o que lhes mandarem fazer, digam: ‘Somos
empregados inúteis; fizemos o que
devíamos fazer” (Lc 17,10).
No casamento
judaico havia um rito alegre e interessante para o cortejo que conduzia a
noiva. Sob a luz de lâmpadas de azeite, cânticos e sons de instrumentos
musicais, aguardava-se o noivo.
As dez virgens
desta parábola eram amigas da noiva que esperavam com ela a chegada do esposo,
que por morar distante, demorou a chegar para a o início das bodas. “O Reino do Céu será como dez virgens que pegaram
suas lâmpadas de óleo, e, saíram ao encontro do esposo. Cinco delas não tinham
juízo, e as outras cinco eram prudentes. Aquelas sem juízo pegaram suas
lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As prudentes, porém, levaram vasilhas
com óleo, junto com as lâmpadas. O noivo estava demorando, e todas elas
acabaram cochilando e dormiram” (M 25,1-5). A parábola não critica as
virgens por terem dormido, uma vez que ambos os grupos fazem isso, mas, por
algumas, não terem se preparado devidamente. Não está claro se as virgens
imprudentes não levaram óleo suficiente ou se gastaram o óleo que levavam em
momentos em que não deveriam tê-lo feito. O que está claro é que, quando
precisaram do óleo, não o tiveram.
“As prudentes, porém, levaram vasilhas com
óleo, junto com as lâmpadas” (Mt 25,4).
As virgens
prudentes tinham em estoque o azeite que fazia delas luz na escuridão: “Vocês são a luz do mundo. [...] Que a luz de vocês brilhe diante dos homens
para que eles vejam as boas obras que vocês fazem, e louvem ao Pai que está no
céu” (Mt 5,14.16).
As lâmpadas de
azeite das virgens prudentes são propriedade particular de cada uma e era a
certeza de caminhar por veredas escuras sem tropeçar ou errar o caminho,
erradicando a negritude da noite do pecado, da violência, do desamor. E, para
isso, elas não poderiam deixar faltar o óleo que alimentaria as chamas dessas
lamparinas.
A sabedoria
dessas virgens foi fazer o provimento do óleo para alimentar a luz de suas
lâmpadas. Possuíam estoque de obras em amor, em sinceridade, em dedicação, de
boas obras, de espiritualidade, que aquecia, alimentava e mantinha acesa a
chama espiritual do amor que ardia em seus corações. E não andavam em
escuridão, mas eram elas próprias a luz do mundo. Estavam atentas. Estavam
vigiando. Não seriam pegas de surpresa.
A parábola das dez
virgens passa uma mensagem que realça a necessidade de uma vida de constante vigilância:
“O céu e a terra desaparecerão, mas
minhas palavras não desaparecerão. Quanto a esse dia e essa hora, ninguém sabe
nada, nem os anjos do céu, nem o Filho. Somente o Pai é que sabe. [...] Fiquem vigiando, pois vocês não sabem qual
será o dia, nem a hora. [...] Vigiem
e rezem, para não caírem na tentação, porque o espírito está pronto, mas a
carne é fraca” (Mt 24,35-36; 25,13; 26,41). Como vemos, Jesus não descuidou
em alertar os seus discípulos para essa terrível realidade. E, as virgens
prudentes, não deixando faltar o óleo para as suas lâmpadas, vigiavam para não
serem pegas desprevenidas quando a escuridão viesse.
Vigiar, pois, é
não deixar de fazer o bem, ainda que não seja reconhecido. Vigiar é não deixar
de amar o próximo e continuar a levar esta mensagem de perdão e reconciliação
entre Deus e os homens, através do seu filho Jesus. Vigiar é não deixar de ser “a luz do mundo” (Mt 5,14). Vigiar é não
deixar de ser o “sal da terra” (Mt
5,13). E as virgens prudentes estavam fazendo isso.
Colocaram em
depósito o amor, a graça e a misericórdia, para que estas virtudes espirituais,
como um azeite precioso que estava na reserva, não deixasse apagar a luz do
Espírito de Deus, que alimentando a chama, queimava e brilhava suavemente em
seus corações.
As imprudentes
também eram virgens, possivelmente confiantes de que, o que faziam, isto é, o
óleo que reservaram para as suas lamparinas, seria suficiente para a sua
caminhada na noite da vida e irem ao encontro do noivo que viria, mas que não
sabiam quando chegaria. Julgavam que o seu estilo de vida descuidado fosse
suficiente para conduzi-las pelo caminho que as levaria ao noivo.
Historicamente,
as sociedades religiosas acreditavam que a virgindade concedia às mulheres
capacidades mágicas ou sagradas. Atrelava-se à virgindade a pureza do corpo e
da alma, assim essas virgens tinham uma autopercepção de santidade pelo simples
fato de serem virgens, e ignoravam o fato de que precisavam de alguma coisa
mais, além disso. Por isso não guardaram o azeite precioso do amor ao próximo
em reserva. Não possuíam estoque de obras em amor, em sinceridade, em dedicação,
de boas obras, de espiritualidade, que aquecia, alimentava e mantinha acesa a
chama espiritual do amor que deveria arder em seus corações. Por isso, andariam
na escuridão porque deixaram de ser a luz do mundo. Não estavam atentas. Não
estavam vigiando...
As virgens
néscias haviam decidido usar o seu óleo em prol de uma prática religiosa vazia,
omissa, sem compromisso, visando apenas merecer por si mesmas a entrada nas
bodas do Cordeiro.
Porém isto não
foi suficiente para manter acesa a chama da luz divina em seus corações. Por
final, elas terminam na escuridão fria da religião: “Aquelas sem juízo pegaram suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo”
(Mt 25,3). A falta de óleo é o símbolo de uma vida vazia, carente de boas
obras, distante do aconchego do amor do Pai e indiferente ao amor ao próximo.
A pseudo-santidade,
orgulho, a auto-suficiência das virgens néscias as impediu de reconhecer que
elas precisavam guardar em depósito o amor ao próximo, a compaixão e a prática
da piedade.
A distância
entre as virgens prudentes e as néscias é imensa.
No meio da
noite, ou à meia noite, “ouviu-se um
grito: ‘O noivo está chegando. Saiam ao seu encontro’” (Mt 25,6). À meia
noite chega o noivo, ou seja, no pior momento da madrugada, quando as trevas
estão com toda a sua força. Jesus prediz que próximo ao fim, a humanidade
estará envolvida em densas trevas de pecados. E a chama do amor se esfriará em
muitos: “A maldade se espalhará tanto,
que o amor de muitos se resfriará” (Mt 24,12).
Mas quanto mais
escuro for o ambiente, mais a luz se torna percebida porque “ninguém acende uma lâmpada para colocá-la debaixo
de uma vasilha, e sim para colocá-la no candeeiro, onde ela brilha para todos
os que estão em casa” (Mt 5,14).
Quando o noivo
chegou as dez virgens prudentes acenderam suas lâmpadas mostrando que, a
qualquer hora que isso acontecesse, elas estavam preparadas para receber o
noivo. Mas, “Aquelas que eram sem juízo,
disseram às prudentes: ‘Dêem um pouco de óleo para nós, porque nossas lâmpadas
estão se apagando” (Mt 25,8). O amor, as boas obras, a confiança total e a
entrega nas mãos de Deus, não se dão e nem se empresta; são particularidades de
cada um. O despreparo teve a mesma medida da insensatez. Se as virgens sensatas
tivessem dividido o seu óleo com as insensatas, o óleo não daria para todas e
todas ficariam nas trevas. Na caminhada da espera da vida pela vinda do noivo,
não se pode deixar faltar o amor. Tem que se guardar o amor em depósito, no estoque
dos corações, para que este brilhe iluminando o caminho que conduz à salvação.
Na esfera da
graça nenhum cristão verdadeiro pode dividir a sua salvação com outro. As
prudentes responderam: “De modo algum,
porque o óleo pode faltar para nós e para vocês. É melhor vocês irem aos
vendedores e comprar” (Mt 25,9). Seria óbvio dizer que nessas altas horas
da noite não teria como encontrar vendedores que pudessem fornecer o óleo para
as lâmpadas. E foi o que aconteceu. As insensatas não encontraram óleo e,
enquanto estavam preocupadas em adquirir o óleo, o noivo chegou, e as que
haviam se preparado para isso “entraram
com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou.” (Mt 25,10). A
seguir, as virgens imprudentes chegaram, e a narrativa não deixa claro se elas
conseguiram ou não óleo para suas lâmpadas. Apenas diz que: “Por fim, chegaram também as outras virgens,
e disseram: ‘Senhor, Senhor, abre a porta para nós.’ Ele, porém, respondeu: ‘Eu
garanto a vocês que não as conheço” (Mt 25,11-12).
Jesus já havia
alertado a respeito disso, quando disse: “Nem
todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino do Céu. Só entrara
aquele que põe em prática a vontade do meu Pai que está no céu. Muitos me dirão
naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome
não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes
direi abertamente: nunca conheci vocês. Apartem-se de mim, vocês que praticam a
iniquidade!” (Mt 7,21-23).
E Jesus termina
a parábola das dez virgens, alertando: “Portanto,
fiquem vigiando, pois vocês não sabem qual será o dia, nem a hora” (Mt
25,13). Pode ser hoje, amanhã, daqui a um ano, cem anos... Fica a pergunta:
como está o óleo de nossas lâmpadas?
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