quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

JOSÉ, O HOMEM JUSTO – MARIA, A NOIVA FIEL

JOSÉ, O HOMEM JUSTO – MARIA, A NOIVA FIEL

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José ficou numa situação difícil depois que Maria ficou grávida de Jesus.
Sem uma explicação aparente e razoável, de repente, vê a sua noiva grávida.
Mateus narra assim esse drama terrível vivido por José: sua “A origem de Jesus Cristo foi deste modo: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, achou-se ter concebido (por obra) do Espírito Santo, antes de coabitarem. José, seu esposo, sendo justo, e não a querendo difamar, resolveu repudiá-la secretamente. Andando ele com isto no pensamento, eis que um Anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos, e lhe disse: ‘José, filho de Davi, não temas  receber em tua casa Maria, tua esposa, porque o que nela foi concebido é (obra) do Espírito Santo.  Ela dará à luz um filho, ao qual porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor por meio do profeta que diz: ‘Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe porão o nome de Emanuel, que quer dizer: ‘Deus conosco’.  Ao despertar José de seu sono, fez como lhe tinha mandado o Anjo do Senhor, e recebeu em sua casa (Maria),  esposa. Não a conheceu até que deu à luz um filho, e pôs-lhe o nome de Jesus.” (Mt 1,18-25).
        Depois desse impasse resolvido e de toda a preparação por parte do Senhor para a vinda do Messias e Salvador de todos os homens, Lucas nos narra assim o seu nascimento: “José foi também da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, que se chamava Belém, porque era da casa e família de Davi, para se recensear juntamente com Maria, sua esposa, que estava grávida. Ora, estando ali, aconteceu completarem-se os dias em que devia dar à luz o seu filho primogênito. Enfaixou-o e o reclinou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” (Lc 2, 4-7).
Até ai tudo certo, tudo resolvido; os planos do Senhor Nosso Deus estavam se realizando. 
Mas ainda havia um “porém”: apenas três pessoas estavam sabendo das maravilhas que o Espírito Santo estava operando em Maria: ela mesma, José  e uma parenta de Maria, chamada Isabel, que tomou conhecimento do fato quando Maria a visitou. Isabel, inspirada pelo Espírito Santo, ou melhor, deixemos que o Evangelista Lucas nos narre como isso aconteceu: “Naqueles dias, levantando-se Maria, foi com pressa às montanhas, a uma cidade de Judá.  Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Aconteceu que, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.  Exclamou ela em alta voz e disse: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde a mim esta dita, que a mãe do meu Senhor venha ter comigo? Porque logo que a voz da tua saudação chegou aos meus ouvidos, o menino saltou de alegria no meu ventre.  Bem-aventurada a que acreditou, porque se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas’.” (Lc 1,39-47).
Mas, os planos do Senhor não era somente deixar Maria, José e Isabel desfrutarem dessas maravilhas e beberem desse néctar maravilhoso vindo dos céus. O Senhor queria que mais pessoas tomassem conhecimento e partilhassem da alegria do nascimento do Salvador prometido desde o início dos tempos.
O Senhor age de uma maneira que somente Deus tem condições de realizar, e assim fez: “Naquela mesma região, havia uns pastores que velavam e faziam de noite a guarda ao seu rebanho. Eis que apareceu junto deles um Anjo do Senhor, e a glória de Senhor os envolveu com a sua luz e tiveram grande temor. Porém, o Anjo disse-lhes: ‘Não temais porque eis que vos anuncio uma boa-nova, que será de grande alegria para todo o povo: Nasceu-vos hoje na cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo, o Senhor. Eis o sinal: Encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura’. Subitamente apareceu com o Anjo uma multidão da milícia celeste louvando e glorificando a Deus, e dizendo: ‘Glória a Deus no mais alto dos céus, e paz na terra aos homens de boa vontade’.” (Lc 2,8-14).
Que espetáculo maravilhoso deve ter sido esse. Mas o Senhor Nosso Deus não precisa de espetáculos para anunciar as verdades da salvação, e dispensa até platéias sofisticadas; o Senhor quis apenas demonstrar a alegria que inundava o céu ao ser mandado para todos os homens “O Cordeiro de Deus” que veio para tirar o pecado do mundo. (Jo 1,29).
Para anunciar que o Filho de Deus havia nascido, o Senhor manda um Anjo, e depois uma multidão do exército celeste, mas... para quem??? Para os pobres, para os humildes, para os ignorantes e explorados pastores que “Não tinham onde reclinar a cabeça.” (Lc 9,58).
Esta foi a primeira, grande e maravilhosa manifestação do Senhor Jesus ao povo de Israel que, nessa oportunidade, estava sendo representado pelos pastores, os pobres, oprimidos, humildes e injustiçados homens da terra.

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