SANTA MADRE PAULINA DO CORAÇÃO
AGONIZANTE DE JESUS - 1865-1942
Fundou a Congregação das Irmãzinhas da
Imaculada Conceição.
Amábile Lúcia Visintainer nasceu no
dia 16 de dezembro de 1865,
Assim que chegou, Amábile conheceu
Virgínia Rosa Nicolodi e tornaram-se grandes amigas.
As duas se confessam apaixonadas pelo
Senhor Jesus e não era raro encontrá-las, juntas, rezando fervorosamente.
Fizeram a primeira comunhão no mesmo dia, quando Amábile já tinha completado
doze anos de idade. Logo em seguida, o padre Servanzi a iniciou no apostolado
paroquial, encarregando-a da catequese das crianças, da assistência aos doentes
e da limpeza da capela de seu vilarejo, Vigolo, dedicada a são Jorge. Mas mal
sabia o padre que estaria confirmando a vocação da jovem Amábile para o serviço
do Senhor. Amábile incluía, sempre, Virgínia nas atividades para ampliar o
campo de ação.
Dedicava-se de corpo e alma à
caridade, servia consolando e ajudando os necessitados, os idosos, os
abandonados, os doentes e as crianças. As obras já eram reconhecidas e notadas
por todos, embora não soubesse que já se consagrava a Deus. Com a permissão de
seu pai, Amábile construiu um pequeno casebre, num terreno doado por um barão,
próximo à capela, para lá rezar, cuidar dos doentes, instruir as crianças. A
primeira paciente foi uma mulher portadora de câncer terminal, a qual não tinha
quem lhe cuidasse. Era o dia 12 de julho de 1890, data considerada como o dia
da fundação da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que iniciou
com Amábile e Virgínia atuando como enfermeiras.
Essa também foi a primeira congregação
religiosa feminina fundada em solo brasileiro, tendo sido aprovada pelo bispo
de Curitiba, em agosto 1895.
Quatro meses depois, Amábile, Virgínia
e Teresa Anna Maule, outra jovem que se juntou a elas, fizeram os votos
religiosos; e Amábile recebeu o nome de irmã Paulina do Coração Agonizante de
Jesus. Também foi nomeada superiora, passando a ser chamada de madre Paulina.
A santidade e a vida apostólica de
madre Paulina e de suas irmãzinhas atraíram muitas vocações, apesar da pobreza
e das dificuldades em que viviam. Além do cuidado dos doentes, das crianças
órfãs, dos trabalhos da paróquia, trabalhavam também na pequena indústria da
seda para poderem sobreviver.
Em 1903, com o reconhecimento de sua
obra, madre Paulina foi convidada a transferir-se para São Paulo. Fixando-se
junto a uma capela no bairro do Ipiranga, iniciou a obra da "Sagrada
Família" para abrigar os ex-escravos e seus filhos depois da abolição da
escravatura, ocorrida em 1888.
Em 1918, madre Paulina foi chamada à
Casa-geral,
Em 1938, acometida pelo diabetes,
iniciava um período de grande sofrimento, iniciando com a amputação do braço
direito, até a cegueira total. Madre Paulina morreu serenamente no dia 9 de
julho de 1942, na Casa-geral de sua congregação,
Ela foi beatificada pelo papa João
Paulo II em 1991, quando o papa visitou, oficialmente, o Brasil. Depois, o
mesmo pontífice canonizou-a em 2002, tornando-se, assim, a primeira santa do
Brasil.
São lembrados também, neste dia:
Bem-aventurados Agostinho Zhao Rong e 119 companheiros (mártires da China), São
Nicolau Pik, Santa Everilda, Santa Anatólia, Santa Verônica Giuliani, São
Betelino de Croyland (eremita), São Cirano de Clonmacnoise (abade), Santos
Jacinto, Alexandre e Tibúrcio (mártires de Roma).
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