SANTA MARIA, MÃE DE DEUS.
Ano – B; Cor – Branco; Leituras: Nm 6,22-27; Sl 66; Gl 4,4-7; Lc 2,16-21.
“QUEM ESTÁ COM MARIA, NÃO ESTÁ LONGE DE DEUS...”
Diácono Milton Restivo
Maria, a predestinada para ser a mãe do Filho de Deus desde que o Redentor fora prometido à humanidade contagiada pelo pecado, aceitou a sua missão a convite de Deus por intermédio de seu anjo mensageiro, Gabriel. A partir do seu “sim” ao Anjo, Maria iniciou a sua caminhada, juntamente com seu Filho e Filho de Deus, rumo ao Calvário: em primeiro lugar a incompreensão do povo por vê-la grávida sem haver se casado com José; em segundo lugar a desconfiança de José por não compreender o que estava acontecendo com ela.
Após o nascimento de Jesus, Maria e José tiveram de livrá-lo da fúria sanguinária do rei Herodes que queria matá-lo para, futuramente, não disputar com ele seu trono (cf Mt 2,13-18). Na fuga para o Egito Maria envolveu seu filho Jesus, protegeu-o, apertou-o contra seu seio maternal e, nas trevas das madrugadas frias e dos dias encalorados do deserto, durante longo período levou-o para um lugar seguro e longe do perigo, conservando a sua vida e cuidando para que nenhum mal lhe acontecesse. Assim, também, Maria faz com todos os seguidores de seu Filho que seguem seu conselho, quando ela diz: “Fazei tudo o que ele vos disser.” (Jo 2,5).
Assim como Maria fez com o pequenino Jesus, levando-o apressadamente para terras estrangeiras para fugir da sanha sanguinária do rei Herodes (cf Mt 2,13-23), também Maria faz com quem a ela se entrega, protegendo-o do perigo de qualquer natureza e a qualquer momento.
Quando o pequeno Jesus, aos doze anos de idade, perdeu-se de seus pais na cidade de Jerusalém pelo período de três dias, Maria procurou-o angustiada e preocupada, não descansou e não desistiu de procurá-lo enquanto não o encontrou (cf Lc 2,41-50). Quando nos perdemos pelos caminhos da vida, afastando-nos de Deus ficando longe dos olhos do Senhor e trilhamos veredas tenebrosas, Maria não nos abandona, busca-nos, e não descansa enquanto não nos encontrar e, quando nos encontra, reconduz-nos ao rebanho do Bom Pastor, chamando-nos a atenção e repetindo sempre: “Façam o que ele mandar”. (Jo 2,5b).
Quando Jesus estava sendo caluniado, açoitado, coroado de espinhos, crucificado, Maria não o abandonou um instante sequer, assim como faz hoje com todos os que trilham o caminho ditado por Jesus. Maria acompanha-nos e nos apóia quando não somos compreendidos, mesmo quando todos estão contra nós, mesmo quando somos caluniados por pessoas que julgávamos poder confiar, açoitados pela incompreensão, pela indiferença, pela falta de apoio de todos aqueles que nos cercam, coroados de espinhos pelos problemas que muitas vezes não temos forças para resolver, crucificados pelas circunstâncias, companheiros de trabalho, amigos em quem confiávamos.
Ainda que todos tenham feito isso conosco e não nos entendam e nos caluniam por aquilo que julgamos certo, Maria permanece ao nosso lado, assim como fez com seu Filho Jesus quando o mundo inteiro estava contra ele, não o abandonando em momento algum de sua vida, quer nos momentos alegres ou nos momentos cruciais. Maria acompanhou Jesus na sua caminhada ao Calvário. Nada ela pode fazer, mas a sua presença foi permanente, a sua fortaleza constante naqueles momentos terríveis foi o maior apoio que Jesus poderia ter recebido para suportar tanta dor, humilhação e ingratidão daqueles a quem ele viera trazer a salvação.
Assim também acontece conosco. Quando carregamos pesadas cruzes e nada podemos fazer para evitá-las, Maria caminha ao nosso lado e, só pelo fato de termos a certeza de estar do nosso lado uma Mãe tão dócil e meiga, a cruz se nos torna mais leve. Maria acompanhou Jesus nos últimos momentos de sua vida e o recebeu em seus braços virginais após a sua morte.
Maria também acompanha-nos a todos os momentos de nossa existência e não nos abandonará nos nossos últimos momentos de nossa vida. Ela estará na nossa cabeceira no momento derradeiro de nossa jornada assim como esteve na cabeceira de seu moribundo esposo, José, assim como esteve no Calvário, aos pés da Cruz de seu amado Filho, e é por isso que, diuturnamente, rezamos: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte”.
No momento derradeiro, quando deixarmos esse vale de lágrimas ela nos acolherá em seus braços quando o mundo nada mais significa para nós, e nos levará até Jesus que é o “Bendito Fruto de seu ventre” (Lc 1,42b). Ignoramos o que Maria fez e faz por nós, por isso não a amamos como deveríamos e como ela merece ser amada.
São Maximiliano Maria Kolbe, grande devoto de Maria, sempre dizia a seus frades: “Ame Maria o quanto você quiser e mais do que você puder”.
Maria é do povo. Mas, infelizmente, muitos não entendem a humildade, a simplicidade, a pureza de Maria, e a afasta do povo simples e humilde. Colocam mantos de veludos em seus ombros e coroas riquíssimas em sua cabeça, dando-lhe uma riqueza que ela nunca teve a pretensão de ter e nunca almejou, porque Maria sempre foi a humilde serva do Senhor. Essa riqueza material nada significa para Maria.
A riqueza de Maria está no coração, na humildade, na pobreza, na simplicidade, no silêncio, igualando-se em tudo ao povo pobre, simples e oprimido. O povo simples, humilde e pobre, defrontando-se com uma Maria coroada e cheia de mantos, sente que ela se distancia demais dele.
Maria, como mãe, foi a rainha da casa simples, pobre e humilde de Nazaré. Uma rainha não com um cetro de ouro, mas com uma vassoura na mão, não com uma coroa de ouro e pérolas na cabeça, mas com um pano na cabeça para proteger os seus cabelos da poeira que levanta quando a casa é varrida, assim como fazem as rainhas dos nossos lares ainda hoje – uma rainha de olhos lagrimejantes pela fumaça ardida da lenha ainda verde que queimava no seu fogão a lenha. Maria, de manto e coroa, é afastada do convívio do povo simples e humilde. Maria, de manto e coroa, não se identifica com o povo pobre, oprimido e sofrido.
Para conhecermos bem Maria, para encontrarmos em sua humildade todo o esplendor da graça que Deus Pai sempre a cumulou, além dos Santos Evangelhos, precisamos ler muito sobre o que os santos e santas que amaram de verdade Maria disseram e dizem a respeito dela, e como eles e elas descobriram e descobrem nela virtudes incalculáveis, tesouros com valores infinitos e proteção materna que só Maria, sendo a Mãe de Deus e nossa Mãe pode ter e nos dar.
São Maximiliano Maria Kolbe nos orienta sobre a devoção a Maria, dizendo: “Quando você procurar ler alguma coisa sobre Maria, não se esqueça que você está entrando em contato com uma pessoa viva, que lhe ama e que é perfeita e sem mancha alguma.” A nossa inteligência é por demais pequena, os nossos conhecimentos sobre Maria são escassos.
São Luiz Maria Grignon de Montfort, no seu pequeno livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem” escreve que “causa espanto e compaixão ver a ignorância e as trevas de todas as criaturas deste mundo em relação à Maria. Quantos cristãos católicos que fazem promessa de ensinar aos outros a verdade, e que, no entanto, não conhecem nem a Jesus, nem a Maria. [...] Muitos cristãos católicos até dizem que é um absurdo amar como amamos Maria, porque acreditam que amando Maria como amamos, negamos o nosso amor a Jesus, o que é um absurdo porque, se amamos Maria como amamos, muito mais amamos a Jesus e melhor lhe conhecemos, porque, Maria como Mãe do Senhor tem por missão abrir a nossa cabeça e iluminar a nossa inteligência no amor que temos a Jesus, como homem, e na adoração que lhe devemos como Deus que é, e, bem por isso ela disse e continua nos repetindo: “Faça tudo o que ele vos mandar fazer.” Será que, os cristãos que dizem que amamos demais Maria, têm o mesmo espírito de Jesus, que, como filho de Maria a amou primeiro que nós e muito mais que nós? Será que essas pessoas estão agradando a Jesus não empregando todos os esforços para agradar a sua mãe, com medo de desagradar a Jesus? Será que a devoção à Maria poderia impedir a adoração que devemos a Jesus como Deus?”. Que absurdo os que pensam assim.
E São Luiz Maria Grignon de Montfort é categórico quando diz: “não pode esperar a misericórdia de Deus quem ofende a sua mãe”, e acrescenta: “o que o demônio perdeu por orgulho, Maria ganhou por humildade. O que Eva condenou e perdeu por desobediência, Maria salvou pela obediência. Eva, obedecendo à serpente infernal, se perdeu e perdeu consigo todos os seus filhos e os entregou ao poder infernal. Maria, por sua perfeita fidelidade a Deus, salvou consigo todos os seus filhos e servos e os consagrou a Deus”. Os verdadeiros filhos de Maria “serão verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, andando nas pegadas de sua pobreza e humildade, partilhando do desprezo do mundo e vivendo a mesma caridade, ensinando o caminho estreito de Deus na pura verdade, conforme o Santo Evangelho”.
Todos os que amam Jesus, devem, também, amar Maria. Não se chega a Jesus se não foi por meio de Maria: não foi Maria quem apresentou Jesus aos pastores quando do seu nascimento? (Lc 2,1-20). Não foi Maria quem apresentou Jesus no Templo de Jerusalém ao velho Simeão, à profetiza Ana e aos sacerdotes no oitavo dia de seu nascimento, para que se cumprisse a lei de Moisés? (Lc 2,21-38). Não foi Maria quem apresentou Jesus aos magos, quando eles vieram de terras longínquas, trazendo-lhe presentes, ouro, incenso e mirra? (Mt 2,1-12). E é o próprio Senhor Jesus quem nos dá esse incentivo de nos proteger sob o manto de Maria, porque, ele mesmo veio até nós por meio de Maria, ele se alimentou do leite materno de Maria, ele dormiu aconchegado no colo quente e virginal de Maria e nós, também chegaremos a ele por meio de Maria, atendendo ao seu conselho quando disse e continua repetindo: “Fazei tudo o que ele vos disser.” (Jo 2, 5).
Se não fosse por Maria, não teríamos Jesus. Jesus, para se fazer homem quis precisar de Maria. O homem, para se tornar filho de Deus, tem que precisar de Maria. Se quisermos chegar até Jesus, tem que ser por Maria: não há outro caminho mais curto e mais seguro, nos diz Teresinha do Menino Jesus. E conhecemos tão pouco essa ligação tão íntima entre Maria e Jesus e Jesus com Deus Pai.
São Luiz Maria Grignon de Montfort, ainda no seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, dá-nos uma verdadeira lição do conhecimento que tem sobre Maria e como devemos amá-la, e escreve: “Deus fez um lago muito grande de água, e o chamou mar; depois fez um mar de graças, e o chamou Maria.”. E para demonstrar a tão grande ligação que existe entre Jesus e Maria, esse santo até faz uma comparação absurda, quando diz: “Maria está tão intimamente unida a Jesus, que seria mais fácil separar a luz do sol e o calor do fogo do que separar Maria de Jesus; seria mais fácil separar os anjos e santos de Jesus do que separar Maria de Jesus, porque Maria ama mais ardentemente a Jesus e o glorifica mais perfeitamente que todas as criaturas juntas”.
São Bernardo, em uma das orações mais lindas dedicadas à Maria, diz: “Jamais se ouviu dizer que alguém que tivesse recorrido à proteção de Maria, tivesse deixado de ser por ela atendido”.
Santa Terezinha do Menino Jesus, repito, dizia sempre que o caminho mais perto e mais curto para se chegar até Jesus, é Maria. E quantas mais citações de santos e santas, que amaram de verdade Maria, poderíamos declinar aqui.
E como seria bom se, a exemplo de São Luiz Maria Grignon de Montfort, repetíssemos todos os dias: “Sou todo vosso, ò minha amada Mãe e Senhora, e tudo o que tenho vos pertence”.
O filho que ama verdadeiramente sua mãe, jamais se cansa de falar sobre ela, de conversar com ela, de viver a sua vida a exemplo da vida dela. É pelas mãos imaculadas de Maria que chegaremos ao conhecimento pleno de todas as verdades, porque é pelas mãos imaculadas de Maria que chegaremos a Jesus, e Jesus é a verdade suprema.
São Bernardo sempre aconselhou aqueles que queriam chegar à perfeição, dizendo: “Quando você quiser oferecer alguma coisa a Deus, ofereça sempre essa coisa pelas mãos imaculadas de Maria; se você fizer a sua oferta pelas mãos agradabilíssimas e puríssimas de Maria, você jamais será repelido da presença de Deus”.
São Luiz Maria Grignon de Montfort pensa da mesma maneira que São Bernardo e nos dá um exemplo de como devemos oferecer tudo a Deus pelas mãos imaculadas de Maria dizendo que Maria embeleza as nossas ofertas, adornando-as com seus merecimentos e virtudes, e escreve: “É como se um lavrador, querendo ganhar a amizade e a benevolência do Rei, fosse até à Rainha e entregasse a ela uma maçã que é toda a fortuna do lavrador, e suplicando à Rainha que entregasse o seu presente, a maçã, ao Rei. A Rainha, tendo recebido o pobre presentinho do lavrador, colocaria a maçã em uma grande e bela bandeja de ouro e a apresentaria ao Rei em nome do camponês; deste modo a maçã, ainda que indigna em si de ser ofertada a um soberano, iria se tornar um presente digno de sua Majestade por causa da bandeja de ouro e da pessoa por quem seria apresentada.”
Assim são nossas pobres orações oferecidas a Deus por meio de Maria. Rezemos, pedindo a Maria e ela embeleza as nossas orações, os nossos pedidos, os nossos agradecimentos, e coloca todas as nossas orações e solicitações numa bandeja de ouro e as leva à presença de seu Divino Filho e ele, por sua vez, não as pode recusar, porque agora, não somos mais nós quem pedimos, mas é Maria quem se transforma em nossa Advogada na presença de seu Filho, e Jesus jamais negou qualquer pedido de sua Mãe Santíssima, exemplo disso temos no casamento de Canaã (Jo 2,1-11).
Maria está com o povo pobre e humilde. O povo humilde e pobre está com Maria. O povo pobre e humilde é como o Apóstolo João, o único que não fugiu e que permaneceu com Maria aos pés da cruz de Jesus, no Calvário, naquela sombria e triste sexta feira. O povo pobre, como João, junto de Maria, não foge, não tem medo de sofrer. Já sofre tanto. Mas, não fica aos pés da cruz sozinho; Maria está com ele. O povo fica junto de Maria, aos pés de tantos irmãos que estão morrendo de fome ainda hoje, morrendo de inanição, de desprezo das autoridades, dos ricos e poderosos, e isso já no século vinte e um e no terceiro milênio.
O Cristo continua morrendo hoje nos irmãos, como morreu no Calvário, aos olhos de sua Santíssima Mãe, Maria. Chegando ao Calvário, o povo não fala. Só fica olhando, como João Apóstolo ficou olhando e marcando presença. Jesus também não fala; só fica rezando do alto da cruz. E ai, no silêncio daquela dor, os olhos de Jesus repetem as mesmas palavras que foram ouvidas pela primeira vez do Calvário na Palestina, porque lá, “quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo (representando o povo pobre), a quem amava tanto, disse à sua mãe: “eis ai teu filho” e, em seguida disse a João (que representava o povo pobre), “eis ai tua mãe”, e, a partir daí João, que representava o povo pobre, levou a mãe de Jesus para morar em sua casa daquele momento em diante, e até hoje, o povo pobre tem Maria em sua casa, em seu coração.
Desde que Jesus, do alto da cruz, pouco antes de morrer, pronunciou aquelas palavras, o povo pobre e humilde nunca mais se separou de Maria. O povo pobre carrega Maria em seu coração, a mantém dentro de sua casa, e a acompanha por onde quer que vá. Foi Jesus quem mandou. Foi a sua última vontade. E, para isso, o Senhor Nosso Deus cumulou Maria de riquezas; riquezas espirituais. Jesus deu à Maria todos os homens para serem seus filhos; Maria tem a todos nós, e nós todos temos Maria por Mãe; a Mãe de Deus é também nossa Mãe e, através de Maria somos filhos do mesmo Pai e irmãos de e em Jesus Cristo.
Mas, desde aquele momento no Calvário em que Jesus nos deu Maria por Mãe até os nossos dias, os poderosos e o tempo andaram deformando a imagem que o povo tem de Maria. Ladrões vieram e roubaram a beleza de Maria, a pureza de Maria, roubaram as jóias espirituais de Maria, a humildade de Maria. Já não é tão fácil reconhecer todas as belezas que Deus, o artista supremo, colocou em Maria, quando disse: “eis ai a sua mãe”. (Jo 19,27).
Ah, se fosse possível restaurar e renovar a imagem que Maria tinha desde que aceitou ser Mãe de Jesus até a tragédia do Calvário, sem destruí-la, sem deformá-la. Restaurar a imagem de Maria de tal maneira que nela transparecesse melhor a imagem de Deus, a mensagem de Deus ao povo pobre e que aparecesse claramente aos olhos de todos o testemunho que Maria nos deu da sua fé e entrega total nas mãos do seu Senhor, e da sua dedicação à vida.
Restaurar a imagem de Maria de tal maneira que ela se transformasse num espelho limpo e não embaçado para o povo poder contemplar a sua cara de gente, de filha de Deus, e descobrir em Maria a sua missão no mundo de hoje. Se fosse possível limpar esse espelho. Um dia esse sonho vai se tornar realidade, mesmo que por ora não sejamos capazes de enxergar toda a beleza de Maria, a gente sabe que, dentro dela tem um segredo muito importante para a vida.
Por isso, o povo pobre carrega consigo, por onde for, a devoção à Maria. O povo pobre e humilde aguarda que um dia alguém o ajude a descobrir todo o segredo da beleza, da pureza e da santidade de Maria. E esse dia, quando chegar, transformará a sexta-feira santa em domingo de Páscoa e a procissão do Senhor Morto numa procissão festiva de Ressurreição e vida.
Por meio de Maria, Jesus chegou até nós. Por meio de Maria, chegaremos a Jesus.
Quem está com Maria, não está longe de Deus...
Os verdadeiros filhos de Maria “terão na boca a espada de dois gumes da palavra de Deus; em seus ombros carregarão o estandarte ensanguentado da cruz, na mão direita terá o crucifixo e na esquerda o rosário e no coração os nomes sagrados de Jesus e Maria, e em toda a sua conduta terão a modéstia e mortificação de Jesus” (Montfort). E não nos esqueçamos de que “não pode esperar a misericórdia de Deus quem ofende a sua Mãe” (Monfort).
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