DOMINGO DE
RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
Ano – C; Cor
– Vermelho; Leituras: Lc 19,28-40; Is 50,4-7; Sl 21 (22); Fl 2,6-11; Lc 23,1-49.
"BENDITO
AQUELE QUE VEM EM NOME
DO SENHOR !" – (Lc 19,38).
Diácono Milton
Restivo
Na tradição da Igreja o domingo,
que chamamos de “Ramos”, já recebeu vários nomes: “Páscoa Florida”, “Domingo da Paixão in Palmis (nos Ramos)”; “Dia do
Hosana”.
Neste domingo, na Igreja
primitiva, os catecúmenos (aqueles que foram preparados durante todo ano para
receber o Batismo), participavam de uma cerimônia na qual lavavam as cabeças,
preparando-se para o Batismo que iriam receber na Vigília Pascal.
A procissão de Ramos teve
seu início em Jerusalém, no Século IV, quando, na tarde deste domingo, partindo
do Monte das Oliveiras, os cristãos faziam uma procissão solene para comemorar
a entrada triunfal de Jesus na cidade santa. No Século VII esta tradição passou
para a Espanha, entrando assim no ocidente, sendo aceita em Roma no Século XII. Com esta procissão os
cristãos celebram e testemunham publicamente a realeza messiânica de Jesus
Cristo. Só nas vésperas de sua morte Jesus aceita publicamente ser aclamado
como o Messias; aceita ser reconhecido como rei.
Assim se cumpre a profecia de
Zacarias, 9,9: “Dance de alegria, cidade
de Sião; grite de alegria, cidade de Jerusalém, pois agora o seu rei está
chegando, justo e vitorioso. Ele é pobre, vem montado num jumento”.
Existe até uma ansiedade e
expectativa para a chegada do Domingo de Ramos. Em primeiro lugar porque o
Domingo de Ramos é o início do fim do tempo penitencial da quaresma. Em segundo
lugar porque o Domingo de Ramos é a porta de entrada para a Semana Santa, quando
acontece o Tríduo Pascal da paixão e ressurreição de Cristo que é o cume da liturgia e de todo o
acontecimento da redenção do gênero humano. A celebração
do Tríduo Pascal é o centro não só do ciclo da Páscoa como tal, mas também de
toda a liturgia e da vida da Igreja. Na liturgia ocupa o primeiro lugar em
ordem de grandeza, não havendo, pois, nenhuma outra celebração que se possa
colocar em seu nível. O Tríduo Pascal é, portanto, o centro e o ápice de
todo o ano litúrgico e começa com a Santa Missa vespertina da ceia do Senhor,
na Quinta-Feira Santa e alcança o seu apogeu na Vigília Pascal terminando com
as vésperas do domingo de Páscoa. Todo este espaço de tempo forma uma unidade
que inclui os sofrimentos e a glória da ressurreição: Quinta-Feira Santa,
Sexta-Feira Santa e Sábado, que é a Vigília da Ressurreição de Jesus Cristo.
A Quinta-Feira
Santa está marcada pela instituição da Eucaristia, “verdadeiro sacrifício
vespertino”. A cerimônia sugestiva e humilde do Lava-Pés, que acontece na
Quinta-Feira Santa, orienta-se também para a Eucaristia. A Sexta-feira Santa da
Paixão do Senhor é constituída por uma liturgia austera e sóbria. O centro da celebração
é uma assembléia litúrgica não eucarística. É um dia de intenso luto e dor, mas
iluminado pela esperança cristã. A devoção à Paixão do Senhor está fortemente arraigada
na piedade cristã. A Igreja apresenta grande austeridade, nada distrai o nosso
olhar do altar e da cruz. O grande Sábado Santo é um dia de serena esperança e
preparação orante para a ressurreição. Os cristãos dos primeiros séculos
jejuavam neste dia como na Sexta-Feira Santa; era o tempo em que o esposo os
tinha deixado.
O Domingo de Ramos, que
festejamos nesta oportunidade, está estruturado em dois atos litúrgicos: a
Procissão dos Ramos e a Missa com a proclamação da Paixão de Jesus Cristo. Na
segunda-feira seguinte ao Domingo de Ramos é o começo da Semana Santa, quando
todos os cristãos acompanham a par e passo a entrega do Cordeiro de Deus ao
sacrifício, a sua crucificação e morte, e a sua vitória sobre a morte. O
Evangelho que narra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém é lido fora da
Igreja para em seguida, na liturgia da Palavra, já dentro da Igreja, ser lida a
narração do suplício de Jesus. É denominado Domingos de Ramos e da Paixão do
Senhor para não nos deixar esquecer que a alegria efêmera da entrada triunfal
de Jesus em Jerusalém é o prenúncio de sua paixão e morte.
O Domingo de Ramos é como
se fosse o fiel da balança e, dentro do sacrifício, oração e penitência que o
antecederam no tempo quaresmal, é um momento de alegria, ainda que passageira,
quando se celebra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, onde ele é aclamado
rei. È colocada em evidência a cena da aclamação: “Bendito o rei quem vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas
alturas”. (Lc 19,38), e os ramos são agitados, saudando-o com euforia.
Dificilmente encontramos
uma comunidade cristã católica que não celebre essa efeméride. Até pessoas que
não partilharam durante o ano todo das festividades e das liturgias da Igreja,
dificilmente perdem esse momento e permanecem participando das celebrações até,
pelo menos, a Sexta-Feira Santa, quando vão à igreja para acompanhar o velório
e o funeral de Jesus na procissão do enterro para terem certeza que Jesus
morreu mesmo. Jesus estando morto, eles se sentirão à vontade para continuarem
a praticar os seus deslizes e obscenidades. Na Páscoa da Ressurreição não
encontraremos essas pessoas na Igreja, porque, para elas, é melhor viver na
ilusão que, depois de Jesus ter sido colocado no sepulcro, ele não
retornará. Que triste ilusão...
Depois de uma preparação
de quarenta dias, o Tempo da Quaresma vai se findando e abrindo as portas para
a festa maior da cristandade: A Páscoa da ressurreição. Mas, para chegar à Páscoa, há a necessidade
de passar pelos sofrimentos da prisão, julgamento, flagelação, ingratidão por
parte de todos e, finalmente, a crucificação e morte. A porta de abertura para
esses acontecimentos é a chamada “entrada triunfal de Jesus em Jerusalém” e que
a comemoramos no chamado Domingo de Ramos.
A primeira
leitura da nossa liturgia é do profeta Isaias que viveu cerca de setecentos
anos antes desses acontecimentos e que nos apresenta o Servo Sofredor de Yahweh
que se oferece com generosidade aos insultos e cusparadas: “O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci
as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o
rosto de bofetões e cusparadas”. (Is 50,5-6). É
uma prefiguração do Cristo da Quinta e da Sexta-Feira Santa.
A segunda
leitura é da carta aos filipenses, onde Paulo apresenta uma reflexão profunda
sobre a humilhação de Cristo, que chega até uma obediência de morte e morte de cruz:
“Jesus Cristo, existindo em condição
divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si
mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens.
Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até
a morte, e morte de cruz”. (Fl 2,6-8). Era necessário que o Cristo sofresse para que
assim entrasse na sua glória: “Será que o
Messias não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?”. (Lc 24,26).
O Evangelho desta liturgia,
lido na porta da igreja durante a benção dos ramos, narra a entrada triunfal de
Jesus na cidade de Jerusalém. Esse tipo de entrada triunfal era destinado aos
grandes reis e heróis do povo quando voltavam vitoriosos das grandes batalhas,
e o povo os recebia com festas, cânticos, danças e, em sinal de gratidão,
estendia seus mantos por onde eles deveriam passar, apanhando e agitando galhos
e ramos das árvores para saudá-los em sua entrada triunfal na cidade. Mas esses
heróis vinham montados em reluzentes, inquietos e garbosos cavalos que batiam
vigorosamente seus cascos no chão batido ou nas estradas de pedra, exibindo as
suas espadas e vestidos com as armaduras reluzentes com as quais lutaram e
venceram o inimigo.
Não é assim que Jesus
entra na cidade de Jerusalém; não num cavalo garboso, mas num jumento, símbolo
da humildade, fato profetizado por Zacarias, como o já citado acima, centenas
de anos antes deste acontecimento: “Dance
de alegria, cidade de Sião, grite de alegria, cidade de Jerusalém, pois agora o
seu rei está chegando, justo e vitorioso. Ele é pobre, vem montado num jumento,
num jumentinho, filho de uma jumenta.” (Zc 9,9). Zacarias profetiza um rei
justo e vitorioso, mas pobre, quem sabe, paupérrimo.
O Evangelista Mateus, evocando
as profecias de Isaias e Zacarias, assim narra esse acontecimento: “Ora, isso aconteceu para que se cumprisse o
que foi dito pelo profeta: Dizei à filha de Sião: Eis que aí te vem o teu Rei,
manso e montado em um jumento, em um jumentinho, cria de animal de carga. E a
maior parte da multidão estendeu os seus mantos pelo caminho; e outros cortavam
ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho. E as multidões, tanto as que o
precediam como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi!
Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!” (Mt 21,4-5.8-9). É inconcebível um rei
entrar na cidade, num momento de exaltação e de glória, montado num jumento,
que era a montaria do pobre e do camponês. Com certeza, esse rei entraria num
garboso cavalo branco, de raça, inquieto e fazendo ouvir o som dos seus cascos
na terra batida.
Entrando na cidade montado
num jumento, Jesus busca fazer o povo entender o que já dissera o profeta
Zacarias que o identificou com o rei pobre, o rei da paz, o rei da esperança, o
rei dos pobres e oprimidos, o rei que é pastor que conhece todas as suas
ovelhas e que dá a vida por suas ovelhas: “Eu
sou o Bom Pastor: conheço minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai
me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou a minha vida pelas ovelhas”. (Jo
10,14-15).
Como acontecia aos grandes
reis e heróis, “enquanto Jesus passava, o
povo ia estendendo as suas roupas no caminho. Quando chegou perto da descida do
monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria,
começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. Todos gritavam:
‘Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!”. (Lc
19,36-38).
Isaias, setecentos anos
antes deste fato, já antevira e profetizara: “Yahweh envia esta mensagem até os confins da terra: ‘Digam para a capital
de Sião: Veja. Seu salvador está chegando; com ele vem sua recompensa, sua
recompensa vem na frente dele”. (Is 62,11).
A multidão de discípulos e
o povo em geral não tinham entendido nada. Eles estavam preocupados “por todos os milagres que tinham visto”. Se
Jesus teve o poder de fazer o que fez: curar cegos, surdos, mudos, paralíticos,
lunáticos, epiléticos, doentes em geral, expulsar demônios, ressuscitar mortos,
mandar parar a violência do vento e das águas, multiplicar pães, promover
pescas mirabolantes, não teria ele condições e poder de expulsar de sua terra o
povo que a dominava e oprimia, os romanos?
Na ótica do povo, claro que sim.
Na passagem de Jesus no
meio do povo, montado no jumento, com certeza, Jesus, irônica e tristemente,
balançava a cabeça e pensava: “Vocês não
entenderam nada”.
Nesta entrada triunfal de
Jerusalém Jesus é o Cordeiro de Deus que se oferece em holocausto para a
salvação de todos os homens. Jesus tem consciência que está sendo levado ao
matadouro, como disse Isaias: “como
cordeiro foi levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele
não abriu a boca” (Is 53,7).
Mesmo sob o ímpeto
triunfalista que reinava nas ruas de Jerusalém pela recepção que o povo lhe
oferecia, Jesus sabia o que o esperava e, talvez, em sua cabeça, passava as
citações do profeta Isaias a respeito do Servo Sofredor: “O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás.
Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não
desviei o rosto de bofetões e cusparadas [...] ... tão desfigurado ele estava, que não parecia ser um homem ou ter
aspecto humano [...] Não tinha beleza
nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. Era
desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de
sofrimentos; passando por ele tapávamos o rosto; tão desprezível era, não
fazíamos caso dele. A verdade é que ele tomava sobre si as nossas enfermidades
e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado
por Deus e humilhado! Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado
por causa de nossos crimes... [...] Foi
maltratado e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao
matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. Foi
atormentado pela angústia e foi condenado. (Is 50,5-6 - 52,14 -
53,1-5.7-8).
Nesse momento de angústia,
quando Jesus pressentia o início do fim, talvez lhe servisse de consolo ainda o
que o profeta Isaias dissera ao seu respeito: “Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o
ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei
humilhado”. (Is 50,7).
Talvez seja o momento de
reconsiderarmos o que, no momento, julgamos estar agindo corretamente. Qual é o
Jesus que seguimos? É o Jesus real, o Jesus de Nazaré, o Jesus
rei dos pobres e humildes, o Jesus cumpridor da profecia de Zacarias, de Isaias
e dos profetas? Ou inventamos um outro Jesus, poderoso nos moldes da nossa
sociedade, com força, poder e prestígio, conforme o mundo entende estes termos?
O padre José
Comblin, de saudosa memória, no seu livro “O Espírito Santo no Mundo” diz que “as pessoas projetam diante de si um Jesus
imaginário, que é o reflexo da sua própria realidade e se extasiam com maior
facilidade quando mais se encontram a si próprias. Sentem-se felizes porque
Jesus lhes diz exatamente o que elas queriam que dissesse. Nada estranho, já
que elas próprias lhe atribuíram os seus próprios sentimentos”.
Voltemos à caminhada de
Jesus entrando na cidade de Jerusalém montado em um burrinho. Mas, sempre
existe um “mas”, no meio daquela multidão eufórica existiam aqueles, como
existem ainda hoje e até no meio dos nossos grupos, movimentos, pastorais,
apostolados e comunidades, que não se conformam em ver que alguém está se sobressaindo
a eles: os fariseus do tempo de Jesus, e os fariseus do nosso tempo. Os
fariseus do tempo de Jesus chegaram até ele e lhe disseram: “Mestre,
repreende teus discípulos”. (Lc 19,39).
Quanta falsidade. Quanta
ironia. Quanto fingimento. Seria diferente dos fariseus nos nossos dias? Eu sei
que não; você sabe que não; todos sabem que não... Os fariseus chegam até Jesus,
corroídos que estavam pela inveja, pelo ódio, e, com falsidade, chamaram Jesus
de “Mestre”.
Quantos de nós chamamos
Jesus de “Mestre” e invejamos e colocamos obstáculos àqueles que encarnam a
doutrina do “Mestre” e não suportamos vê-los superar-nos no trabalho, na
espiritualidade, no desprendimento e na entrega total às coisas do “Mestre”. “Afinal
das contas”,
dizemos, “eu sou o coordenador, eu sou o presidente do movimento, eu sou
o moderador do grupo, quem ele ou ela pensa que é para saber mais do que eu, ou
para fazer mais do que eu, ou para por em prática as atitudes do Mestre mais do
que eu?”.
A esses fariseus que
interpelaram Jesus no meio da multidão e que interpelam os seus seguidores
ainda hoje, pedindo que repreendesse os seus discípulos, Jesus respondeu: “Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras
gritarão” (Lc 19, 40). Que pedras?
Jesus fazia referência às pedras das paredes e das muralhas do Templo de
Jerusalém, construído de frente para a avenida e reconstruído com grande esmero
depois de ter sido destruído quando da deportação para a Babilônia. A lembrança
da destruição e reconstrução do Templo ainda estava viva na consciência de
Israel, e Jesus fazia referência a isto quando afirmava: “Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei”. (Jo 2,19).
Da mesma forma
como o antigo Templo de Jerusalém tinha sido destruído e reconstruído, assim
também o Templo novo e perfeito do corpo de Jesus deveria morrer na cruz e
ressuscitar ao terceiro dia (cf Jo 2,21-22).
Não é por
acaso que no Domingo de Ramos são lidas duas passagens do Evangelho: fora da
Igreja e antes da Procissão dos Ramos, a entrada triunfal de Jesus em
Jerusalém, e durante a liturgia da Palavra, a Paixão de Jesus. Na segunda
leitura do Evangelho, a Paixão de Jesus, são relatados os acontecimentos do seu
julgamento. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme
propósito de condenar Jesus à morte. Antes, porém, da sua condenação, Jesus
passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente.
Repito, não é
por acaso que isso acontece. As mesmas vozes que proclamaram Jesus como rei,
dizendo: “Bendito o rei que vem em nome
do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas”. (Lc 19,38), depois, manipulada
pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso
messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio
Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte, essas mesmas
pessoas que o saudaram na entrada triunfal de Jerusalém, gritaram: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás! [...]
Crucifica-o! Crucifica-o!” (Lc
23,18.21).
Crer nos
acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é
crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é
vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com ele vivo e vitorioso viver
eternamente.
É proclamar
Jesus Cristo como “o Senhor”, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai”. (Fl 2,11).
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