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DE MARÇO
SÃO
JOSÉ - ESPOSO DE MARIA
São raros os
dados sobre as origens, a infância e a juventude de José, o humilde carpinteiro
de Nazaré, pai terrestre e adotivo de Jesus Cristo, e esposo da Virgem de todas
as virgens, Maria.
Sabemos apenas
que era descendente da casa de David. Mas, a parte de sua vida da qual temos
todo o conhecimento basta para que sua canonização seja justificada. José é,
praticamente, o último elo de ligação entre o Velho e o Novo Testamento, o
derradeiro patriarca que recebeu a comunicação de Deus vivo, através do caminho
simples dos sonhos. Sobretudo escutou a palavra de Deus vivo.
Escutando no silêncio. Nas Sagradas Escrituras
não há uma palavra sequer pronunciada por José. Mas, sua missão na História da
Salvação Humana é das mais importantes: dar um nome a Jesus e fazê-lo
descendente de David, necessário para que as profecias se cumprissem.
Por isso, na
Igreja, José recebeu o título de "homem justo". A palavra
"justo" recorda a sua retidão moral, a sua sincera adesão ao
exercício da lei e a sua atitude de abertura total à vontade do Pai celestial.
Também nos momentos difíceis e às vezes dramáticos, o humilde carpinteiro de
Nazaré nunca arrogou para si mesmo o direito de pôr em discussão o projeto de
Deus. Esperou a chamada do Senhor e em silêncio respeitou o mistério,
deixando-se orientar pelo Altíssimo. Quando recebeu a tarefa, cumpriu-a com
dócil responsabilidade: escutou solícito o anjo, quando se tratou de tomar como
esposa a Virgem de Nazaré, na fuga para o Egito e no regresso para Israel (Mt 1
e 2, 18-25 e13-23).
Com poucos mas
significativos traços, os evangelistas o descreveram como cuidadoso guardião de
Jesus, esposo atento e fiel, que exerceu a autoridade familiar numa constante
atitude de serviço.
As Sagradas
Escrituras nada mais nos dizem sobre ele, mas neste silêncio está encerrado o
próprio estilo da sua missão: uma existência vivida no anonimato de todos os
dias, mas com uma fé segura na Providência. Somente uma fé profunda poderia
fazer com que alguém se mostrasse tão disponível à vontade de Deus. José amou,
acreditou, confiou em Deus e no Messias, com toda sua esperança.
Apesar da
grande importância de José na vida de Jesus Cristo não há referências da data
de sua morte. Os teólogos acreditam que José tenha morrido três anos antes da
crucificação de Jesus, ou seja quanto Ele tinha trinta anos. Por isso, hoje é
dia de festa para a Fé. O culto a São José começou no Egito, passando mais
tarde para o Ocidente, onde hoje alcança grande popularidade.
Em 1870, o
Papa Pio IX o proclamou São José, padroeiro universal da Igreja e, a partir de
então, passou a ser venerado no dia 19 de março. Porém, em 1955, o Papa Pio XII
fixou também, o dia primeiro de maio para celebrar São José, o trabalhador.
Enquanto, o Papa João XXIII, inseriu o nome de São José no Cânone romano,
durante o seu pontificado.
São
comemorados também neste dia: Santa Quintila, Santo Adriano de Maestricht
(mártir), São Alcmundo (prícipe da casa real de Nortúmbria, mártir), Santos
Apolônio e Leôncio (bispos de Braga, mártires).
São José, rogai por nós!
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