quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

CONVERSANDO COM MARIA, A MÃE DE JESUS

CONVERSANDO COM MARIA, A MÃE DE JESUS


Todos nós, vossos filhos, vos amamos, Maria, e através de vós amamos a Deus e desejamos amá-lo mais ainda e cada vez mais.           O nosso amor por vós nos dá forças para lutarmos para a maior glória de Deus. Todos nós, que desejamos alguma coisa, alguma melhora na nossa vida ou na vida de alguém, todos nós que desejamos a vinda de melhores dias, um emprego, uma graça para vencermos um defeito particular, ou um pedido para a conversão de um filho, do marido, da esposa, do pai, irmãos ou amigos, quando precisamos de uma grande graça não pensamos duas vezes e logo corremos aos vossos pés, doce Mãe, e dificilmente alguém de nós sai de perto de vós sem que a Senhora tenha atendido o nosso pedido.
Quantas vezes recorremos à vós, doce Mãe, quando notamos tristemente que a nossa fé vacila, quando esfriamos na nossa dedicação para com a Igreja de Deus, ou porque nos afligimos por termos que carregar uma grande cruz que parece muito pesada para a nossa fraqueza na fé, ou ainda, quando temos no seio de nossa família perturbações e infelicidades domésticas que nos parecem dificultar até a nossa própria salvação eterna, e, para todos nós que recorremos aos vossos pés, a oração parece trazer tão pouco alívio.          
Nós não sabemos rezar, Senhora. Ainda não aprendemos suficientemente o vosso ensinamento de como se deve pedir e agradecer ao Senhor Nosso Deus.
          Não seguimos o vosso conselho quando, carinhosamente, vós nos apontais o vosso Divino Filho e nos diz, maternalmente: “Façam tudo o que ele vos disser” e, por isso, julgamos que as nossas orações não alcançam o seu objetivo. Nós não procuramos suficientemente o vosso amparo maternal.
Nós nem nos preocupamos em ouvir a revelação dos grandes santos e santas, vossos filhos queridos e devotos, quando dizem que o refúgio no vosso manto maternal nos livra de todos os males e nos dá a certeza de ancorarmos em porto seguro.
Todos nós que aqui estamos aos vossos pés, amamos e adoramos ao Senhor Nosso Deus, amamos e adoramos o vosso Divino Filho, amamos e adoramos ao Divino Espírito Santo, e vos amamos, doce Mãe. Mas, a devoção que consagramos à vós é fraca demais, é escassa, é mesquinha, é deturpada pela nossa ignorância religiosa e muitas vezes chega às raias da heresia.      
Como gostaríamos de vos conhecer melhor, doce Mãe, conhecer-vos como vós realmente fostes, sem tronos, sem coroas e sem mantos, apenas uma mulher simples, de avental, cabelos em desalinho como todas as  donas de casa que se preocupam realmente e totalmente com o seu lar; olhos lacrimejantes pela fumaça do fogão a lenha enquanto preparáveis alimentos para vosso esposo  José e vosso filho Jesus, tal como fazem as esposas e mães no dia de hoje, só que hoje elas tem a vantagem de terem fogões a gás, e não mais à lenha como era o vosso.  
Se vos conhecêssemos melhor, Doce Mãe, também teríamos condições de vos mostrar aos nossos irmãos, vós que fostes tão pequena e humilde que todos nós nos sentiríamos mais à vontade junto de vós. A nossa ignorância obscurece todo o vosso esplendor e distorce toda a vossa humildade. É por não vos conhecermos como mereceis ser conhecida que Jesus Cristo não é amado como deveria ser; é por não vos amarmos como mereceis e como deveríamos amar que os pecadores não se convertem; é por não vos amarmos como deveríamos vos amar que a nossa Santa Igreja não é exaltada; é por não vos amarmos como mereceis que temos tanta falta de sacerdotes e somos tão carentes de vocações sacerdotais e religiosas porque, na nossa ignorância, não vemos em vós a mãe do Sumo Sacerdote Jesus Cristo.
Quantas almas poderiam ser salvas e que desfalecem na fé tomando caminhos diferentes daqueles que levam até Deus por não vos conhecer melhor. Os sacramentos não são frequentados porque os fieis não vos amam, e não vos amando não amam verdadeiramente vosso Divino Jesus Cristo. As almas não são evangelizadas com entusiasmo e zelo apostólico porque quem as evangelizam, mas não se preocupam de aprender na escola que tem como Mestre o vosso Divino Filho. Jesus Cristo não é conhecido porque os cristãos não vos conhecem, doce Mãe; vós sois relegada ao segundo plano e ficais no esquecimento ou somente sois procurada por vossos devotos apenas por interesses  egoístas e mesquinhos. Quantas almas se desviam do verdadeiro caminho que é Jesus Cristo, porque estão longe de vós, doce Mãe. E essa nossa falta  de interesse em vos conhecer melhor que é a causa de todas as nossas misérias, de todos os nossos males, de todas as nossas omissões, de toda a nossa tibieza. Se seguíssemos os conselhos dos grandes santos e santas que foram vossos devotos entenderíamos que o próprio Senhor Nosso Deus quer que tenhamos para convosco uma devoção mais vasta, mais extensa, mais sólida;  uma devoção muito diferente da que temos atualmente para com vós, Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe. Se Jesus Cristo não é conhecido como deveria ser, é porque ainda não vos amamos suficientemente, e somente por vós, Doce Mãe, chegaremos a Jesus, nosso Divino Mestre.

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