XIX DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – verde; Leituras: 1Rs
19,9.11-13; Sl 84 (85); Rm 9,1-5; Mt 14,22-23.
“CORAGEM, SOU EU, NÃO TENHAM MEDO.” (Mt 14,27).
Diácono
Milton Restivo
Na nossa vida, às vezes, parece que estamos num mar de rosas; tudo é
realização, tudo é maravilhoso, tudo dá certo, tudo vai bem como sempre
desejaríamos que fosse, mas no nosso cancioneiro de música popular existe uma
música com o verso seguinte: “Tristeza não tem fim, felicidade sim...”
e, bem por isso, de repente, como num estalar de dedos, parece tudo ao
contrário: sentimo-nos mergulhados numa depressão, numa tristeza, numa
angustia que parece não ter fim; dá-nos a impressão que estamos caminhando
sobre as águas e sentimos que, num relance, nos falta a força, coragem, confiança,
apoio e estamos sozinhos, dando-nos a sensação que vamos submergir, sem chances
de nos afirmarmos ou ter alguém que nos socorra.
Quantas vezes falta-nos confiança em tudo e em todos; dá-nos a
impressão que ninguém, mas ninguém mesmo, nos compreende e que todos viraram as
costas, deixando-nos entregues à nossa própria sorte. Nessas condições nos
desesperamos, deixamos de acreditar em tudo e em todos e, nessa descrença,
chegamos ao cúmulo de perguntar: “Onde está Deus?”.
Isso aconteceu com o profeta Elias, como vemos na primeira leitura e
com os discípulos de Jesus, como vemos no Evangelho e, finalmente, com Pedro,
que não acreditou no poder de Jesus e começou a afundar enquanto caminhava
sobre as águas do mar.
O profeta Elias havia se desentendido com os sacerdotes do deus Baal,
idolatria que afastava o povo de Israel de Yahweh, e estava sendo perseguido
pela rainha Jezabel, que também era adoradora desse ídolo (cf 1Rs 18,19-46).
Elias teve que fugir, e a leitura de hoje narra essa fuga, quando Elias se
escondeu em uma gruta do monte Horeb. Enquanto estava escondido na gruta, para
confortá-lo, Yahweh envia-lhe a palavra, que dizia: “Sai e fique no alto da
montanha, diante de Yahweh, pois Yahweh vai passar”. (1Rs 19,11a).
Talvez, na passagem programada por Yahweh no alto da montanha, Elias
aguardasse uma apoteose, um espetáculo digno de ser contemplado por toda a
humanidade. Mas isso não aconteceu, e o que se realizou foi o seguinte: “Então
aconteceu um furacão que de tão violento rachava as montanhas e quebrava as
rochas diante de Yahweh. No entanto, Yahweh não estava no furacão. Depois do
furacão houve um terremoto. Yahweh, porém, não estava no terremoto. Depois do
terremoto, apareceu fogo, e Yahweh não estava no fogo. Depois do fogo, ouviu-se
uma brisa suave. Ouvindo-a, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e ficou na
entrada da gruta. Ouviu, então, uma voz que lhe dizia: ‘O que você está fazendo
aqui, Elias? E Elias respondeu: ‘O zelo de Yahweh dos exércitos me consome,
porque os israelitas abandonaram tua aliança, derrubaram teus altares e mataram
teus profetas a fio de espada. Sobrei somente eu, e eles querem me matar também’.”
(1Rs 19,11b-14).
Como Elias, quantas vezes queremos identificar a presença de Deus no barulho
ensurdecedor do mundo, nos sons dos instrumentos pesados e barulhentos que
hoje, em muitos lugares, são usados até nas igrejas, nas gritarias que são
feitas quando dizem que estão rezando dizendo palavras desconexas e
inteligíveis que, nem quem está dizendo e ninguém entende, mas, com certeza,
Deus ai não está. Para Elias Yahweh não estava no furacão que derrubava
montanhas e triturava rochas, não estava no terremoto que fez tremer toda a
terra, não estava no fogo que consumia tudo por onde passava, mas estava na
brisa fresca e suave que soprava quase que imperceptível, balançando com
delicadeza as folhas das árvores e refrescando apenas a face.
Isso reporta-nos àquilo que Jesus ensinou aos seus discípulos: “Quando
vocês rezarem, não sejam como os hipócritas, que gostam de rezar em pé nas
sinagogas e nas esquinas, para serem vistos pelos homens. Eu garanto a vocês:
eles já receberam a sua recompensa. Ao contrário, quando você rezar, entre no
seu quarto, feche a porta, e reze ao Pai ocultamente; e o seu Pai, que vê o
escondido, recompensará você.” (Mt 6,5-6).
A que quarto Jesus se referia? Ao quarto do coração, que é o íntimo do
nosso ser e onde Deus se aconchega para derramar em cada um a sua graça e
fortalecer o seu amor e trazer a sua salvação, conforme diz o Salmo desta
liturgia: “Yahweh, mostra-nos o teu amor, concede-nos a tua salvação. [...]
A salvação está próxima dos que o temem, e a glória habitará em nossa terra.
Amor e Fidelidade se encontram, Justiça e Paz se abraçam. A Fidelidade brotará
da terra, e a Justiça se inclinará do céu.” (Sl 85 (84), 8.10-12).
O Evangelho lido nesta liturgia é a continuação imediata do domingo
passado.
Depois de Jesus promover a partilha do pão para as multidões, “logo em seguida Jesus
obrigou os discípulos a entrar na barca, e ir na frente para o outro lado do
mar, enquanto ele despedia as multidões. Logo depois de despedir as multidões,
Jesus subiu sozinho ao monte para rezar. Ao anoitecer, Jesus continuava aí
sozinho” (Mt 14,22-23).
Jesus não perdia oportunidade para colocar-se em oração: orava na
solidão da noite (Mt 14,23; Mc 1,35; Lc 5,16), orava na hora da refeição (Mt
14,19; 15,36; 26,26-27), orou no seu batismo (Lc 3,21), orou antes da escolha
dos doze apóstolos (Lc 6,12), orou antes de ensinar o Pai Nosso (Lc 11,1; Mt
6,5), orou quando da profissão de Pedro em Cesaréia (Lc 9,18), orou na
transfiguração (Lc 9,28-29), orou em público (Jo 11,41-42), orou no Getsêmani (Mt
26,36-44), orou na cruz (Mt 27,46; Lc 23,46), e muito mais citações ainda
teríamos se as buscássemos nos Evangelhos.
Jesus era um homem de oração, por isso ele incentivava aos seus
discípulos, dizendo: “Peçam, e lhes será dado! Procurem, e encontrarão!
Batam, e abrirão a porta para vocês! Pois todo aquele que pede, recebe; quem
procura, acha; e a quem bate, a porta será aberta.” (Mt 7,7-8).
Então, “obrigou os discípulos a entrar na barca, e ir na frente para
o outro lado do mar, enquanto ele despedia as multidões.” Na travessia do
grande lago as águas começaram a encapelar: “a barca, porém, já longe da
terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário.” (Mt 14,24).
Quantas vezes o barco de nossa vida, que antes navegava em águas
tranquilas, de repente se encontra na escuridão da noite no meio do lago, com
águas agitadas, sendo jogado de um lado para o outro por fortes ondas dos
contratempos, das ansiedades, das incompreensões, do desamor, e de tudo o mais
que vem conturbar a nossa paz, o sossego que gostaríamos de ter e jamais te-lo
perdido.
E, nessas confusões da vida, julgamos sempre que estamos sozinhos, que
o nosso barco vai soçobrar, que as ondas fatalmente o despedaçarão e o
engolirão. Numa situação dessa nos assustamos sobremaneira e temos sobressaltos
até com a presença amiga e salvadora de Jesus que vem ao nosso encontro para
nos socorrer e, no desespero de sairmos dessa tempestade, confundimos Jesus com
os fantasmas que nós mesmos criamos e que nos atormentam.
Buscando nas Sagradas Escrituras encontramos respostas a todos os
nossos anseios, encontramos apoio a todas as nossas dificuldades, encontramos
respostas a todas as nossas indagações e vemos que, ainda que todos nos
abandonem nos momentos mais difíceis de nossa vida, Jesus vem ao nosso encontro
nas madrugadas sombrias da nossa existência, caminhando por sobre as ondas das
dificuldades que nos atormentam, nos estende a mão e nos tira das situações
mais críticas, mais incômodas, mais embaraçosas, mais constrangedoras, mais
tristes.
Isso aconteceu com os discípulos que estavam na barca: “Entre as
três e as seis da madrugada, Jesus foi até os discípulos, andando sobre o mar. Quando
os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram:
‘É um fantasma’.” (Mt 14,25-26). Mas Jesus os conforta, dizendo: “Coragem!
Sou eu! Não tenham medo!”. (Mt 14,27).
Às vezes, nós mesmos, ficamos tanto tempo longe de Jesus que, quando
ele se aproxima para nos socorrer, não o reconhecemos, confundimos Jesus com um
fantasma e há a necessidade de ele se identificar e nos acalmar.
Quantos de nós somos iguais a Pedro: ainda que ele afirme ser ele
mesmo, buscando nos confortar, não acreditamos, e queremos que ele faça algo de
extraoardinário para que acreditemos nele, Pedro retruca: “Senhor, se és tu,
manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.” (Mt 14,28). Somos
diferentes de Pedro? Talvez Jesus magoado com essa atitude de descrença de
Pedro, atende ao seu pedido para que ele acredite que “Deus enviou o seu
Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo
por ele.” (Jo 3,17), e Jesus responde a Pedro: “Venha’. Pedro desceu da
barca, e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas ficou com medo
quando sentiu o vento, começando a afundar, gritou: ‘Senhor, salva-me’.” (Mt
14,29-30).
Nos momentos mais angustiantes e mais difíceis de nossa vida
encontramos sempre Jesus estendendo-nos a mão. Jesus sempre estendeu a mão para
aqueles que estavam desnorteados, perdidos ou desesperançados. Foi assim que, nessa
situação dramática, quando Pedro sentia que estava começando a submergir,
gritou: “’Senhor, salva-me’. Imediatamente
Jesus estendeu a mão, o tomou...” (Mt 14,30-31).
E quando a sogra de Simão Pedro se encontrava acamada com uma forte
febre, “Jesus aproximou-se, tomou-a pela
mão e levantou-a; imediatamente a deixou a febre e ela pôs-se a servi-los.”
(Mc 1,31). E quantos mais lugares dos Evangelhos vemos Jesus estender a mão
para salvar, para curar, para amenizar sofrimentos, para consolar.
Em outra situação Marcos, em seu Evangelho, nos narra outro episódio
semelhante a esse da barca, e nos mostra como Jesus jamais nos desampara em
qualquer momento difícil de nossa vida: “Naquele
mesmo dia, quando chegou a tarde, Jesus disse aos seus discípulos: ‘Vamos para
o outro lado do mar’. Então os discípulos deixaram a multidão e o levaram na
barca, onde Jesus já se encontrava. E outras barcas estavam com ele. Começou a
soprar um vento muito forte, e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo
que a barca já estava se enchendo de água. Jesus estava na parte de trás da
barca, dormindo, com a cabeça num travesseiro. Os discípulos o acordaram e
disseram: ‘Mestre, não te importas que nós morramos?’ Então Jesus se levantou e
ameaçou o vendo e disse ao mar: ‘Cale-se! Acalme-se!’ O vento parou e tudo
ficou calmo.” (Mc 4,35-40).
Nessa oportunidade, após uma jornada cansativa de ensinamentos,
caminhadas, discussões com os incrédulos e de corações duros, deixando a
multidão na margem do lago, Jesus entra no barco e ordena aos seus discípulos: “Vamos para o outro lado do mar.” (Mc
4,35). Ao ver-se livre da multidão, Jesus não resistiu ao cansaço, acomodou-se
num canto do barco, repousou sua cabeça em um travesseiro que lá encontrou
talvez feito por um emaranhado de redes de pesca cheirando a peixe, e se
entregou a um sono repousante e reconfortador.
E o que aconteceu a seguir deve ter sido uma coisa horrível, pois que,
aqueles homens, rudes e acostumados a todas as intempéries e perigos daquele
lago, conhecedores que eram de todas as mudanças climáticas e transformações de
tempos calmos para tempestades, pescadores calejados que eram, ficarem apavorados
a ponto de, julgando que fossem sucumbir, desesperadamente despertarem Jesus
que dormia calmamente no barco, dizendo: “Mestre,
não te importas que nós morramos?” (Mc 4,38), como se dissesse: “socorro,
Senhor, porque senão todos vamos naufragar, todos iremos ao fundo, todos
morreremos, inclusive o Senhor.”
Quantas vezes agimos como esses discípulos de Jesus, ainda que tendo a
certeza de que Jesus está conosco, ainda que sentindo a sua presença ao nosso
lado, quando vem a tempestade nos desesperamos porque olhamos para o fundo do
barco e vemos Jesus no mais repousante dos sonos.
No meio da mais terrível tempestade Jesus está dormindo.
Não seria o caso de dizermos, como o Apóstolo Paulo: “Se Deus está conosco, quem estará contra nós?” (Rm 8,31). Mas, mesmo os escritores sagrados nos dando
toda a certeza que mesmo nas piores fases da nossa vida o Senhor Nosso Deus
jamais nos abandona, ainda assim, quando estamos com problemas, quando nos
encontramos em dificuldades, colocamos em dúvida até a presença do Senhor e,
fracos de fé como somos, imitamos os discípulos de Jesus nessa desconfiança, e
gritamos: “Mestre, Mestre, estamos morrendo.”
(Lc 8,24). E aí acordamos Jesus de seu
sono repousante e “Então Jesus se
levantou, ameaçou o vento e o furor das águas. Elas pararam, e a calma voltou.”
(Lc 8,24).
Que falta de fé. Que falta de confiança. Jesus despertando de seu sono
não perde a oportunidade de, ainda que de maneira paternal e carinhosa, chamar
a atenção de seus discípulos, como chamaria a nossa atenção em situação
idêntica: “Porque vocês são tão medrosos?
Vocês ainda não têm fé?” (Mc 4,40).
Jesus gostaria que jamais tivéssemos medo do que quer que seja quando
estivéssemos com ele e quando ele estivesse conosco. A presença de Jesus,
dormindo ou acordado, é suficiente para afastar para bem longe de nós todo e
qualquer mal; basta que acreditemos nisso.
E o mais interessante: depois que Jesus acordou, ordenou às águas e ao
vento que se acalmassem, e eles realmente o obedeceram e voltaram ao normal, o
susto dos discípulos foi ainda maior porque “Os
discípulos ficaram cheios de medo e diziam uns aos outros: ‘Quem é esse homem,
a quem até o vento e o mar obedecem’?” (Mc 4,40).
Se Jesus tem poder sobre as águas, sobre o vento e domina as forças da
natureza, não vai ter poder também sobre os males que nos afligem? É só ter fé em Jesus; é só acreditar nele e,
com toda a certeza, Jesus, dando uma ordem, como deu às águas e ao vento,
afastará de nós todos os males.
Assim é a nossa vida. Às vezes é calma como a brisa que sopra fresca
pela manhã; é tranquila como as pequenas ondas refrescantes de um lago sereno
que mansamente se desfazem na praia.
Quando a nossa vida está assim tudo é normal, nem nos lembramos de
Jesus, não o invocamos, não conversamos com ele e, por isso, Jesus dorme tranquilo
no fundo do barco da nossa vida, descansa no vai-e-vem de nossa existência,
embalado pela nossa frieza e pelo nosso pouco caso às coisas do alto. Afinal
das contas, se a nossa vida está tranquila como um mar sereno, porque haveríamos
de precisar de Jesus?
Mas, para nos lembrarmos dele, haveria necessidade de isso acontecer só
quando temos problemas? É somente para isso que Jesus serve? Jesus é amigo
somente quando enfrentamos horas difíceis? O verdadeiro amigo é também para as
horas difíceis, mas seria muita ingratidão de nossa parte esquecê-lo nos
momentos alegres, nos dias de festa, como costumeiramente fazemos.
Nem sempre a nossa vida é só festa. De vez em quando o vento dos
grandes problemas sopra forte e o mar da nossa existência começa a ficar
violento e as ondas da desconfiança, da incompreensão, da falta de amor, do
desespero, ameaçam acabar com tudo. E Jesus continua dormindo no fundo do nosso
barco. Problemas de doença, problemas no trabalho, problemas familiares, problemas
financeiros, e o vento começa a soprar forte e as águas da vida começam a
erguer ondas violentas e ameaçadoras, e a tempestade surge e, de repente, está
violenta.
E nós, pela nossa falta de fé, ficamos desesperados, fazemos de tudo
para acertar as coisas, mas a tempestade continua violenta e Jesus, para
desespero nosso, dorme tranquilamente, como um santo, como uma criança, no
fundo do nosso barco; parece ausente de nossa vida, porque nos esquecemos do
que disse Jesus: “sem mim vocês não podem fazer nada.” (Jo 15,5b).
Chega uma hora que não suportamos mais, parece que vamos submergir, que
o nosso barco não vai suportar tanta violência que os problemas nos trazem e, a
partir dai, mais por desespero do que por confiança notamos a presença de Jesus
ali, bem perto de nós, ainda que dormindo, descansando no fundo do nosso barco.
Ai corremos até ele, mais com medo do que com fé, mais por desespero do que por
confiança e lhe suplicamos, como fizeram os seus discípulos: “Senhor,
ajude-me, eu não suporto mais...”. E ai nos lembramos do que ele nos disse,
cheio de ternura e disponibilidade: “Venham
a mim todos vocês que estão cansados sob o peso dos seus fardos e eu lhes darei
descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, porque sou manso e
humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas, pois o meu
jugo é suave e o meu peso é leve.” (Mt 11,28-30).
Quando nos conscientizamos disso, Jesus acorda, levanta-se, encara o
vento forte de nossas dificuldades, olha para as gigantescas ondas do mar dos
problemas do nosso dia-a-dia e ordena: “‘Cale-se!
Acalme-se!’.” (Mc 4,39), e tudo volta à sua normalidade.
O problema nosso é que deixamos Jesus dormir demais em nossas vidas.
Não podemos deixá-lo dormir. Devemos estar sempre conversando com ele, pedindo,
agradecendo, orando, cobrando, para que ele se mantenha sempre acordado e
assim, com certeza, o vento das contradições e o mar dos nossos problemas
jamais ameaçarão afundar o nosso barco; mas, mesmo que isso possa acontecer,
não tenhamos dúvidas, Jesus estará acordado e, antes que lhe peçamos, tomará
para si o leme do barco, empunhará os remos porque “Em verdes pastagens me fez repousar; para fontes tranquilas me conduz,
e restaura minhas forças. Ele me guia por bons caminhos, por causa do seu nome.
Embora eu caminhe por um vale tenebroso, nenhum mal temerei, pois junto a mim
estás; seu bastão e seu cajado me deixam tranquilo.” (Sl 23 (22),2-4).
Nenhum comentário:
Postar um comentário