CONFIRA A LISTA DAS PRINCIPAIS APARIÇÕES
RECONHECIDAS PELO CATOLICISMO E CONFIE NA PRUDÊNCIA DA SANTA IGREJA CATÓLICA
É inegável que a devoção à Virgem Maria esteja estendida
pelo mundo inteiro. Assim o revelam suas inumeráveis invocações e também os
abundantes testemunhos sobre sua mediação a favor daqueles que a invocam com
grande fervor. É tal o impacto que por séculos tem gerado a Mãe de Deus na Fé
dos crentes, que inclusive recentemente a revista norte-americana National
Geographic destacou a figura da Santíssima Virgem Maria como “a mulher mais
poderosa do Mundo”.
Dentro deste fenômeno mariano, o que mais chama a atenção
são suas aparições: mais de 2 mil registradas em todo o mundo, segundo o
website ‘The Miracle Hunter’ (www.miraclehunter.com), que reúne os relatos,
histórias, testemunhos e frequência de milagres, entre eles as aparições
marianas, que se registraram ao longo dos séculos, tudo baseado nas
investigações de Michael O’Neill.
De acordo com o website, a primeira aparição da Virgem da
qual se tem dados, é a de Nossa Senhora do Pilar de Zaragoza, na Espanha, que
apareceu ao Apóstolo Santiago o Maior às margens do rio Ebro no ano 40 depois
de Cristo. De acordo com a tradição, esta aparição tem um selo particular diante
das demais, já que a Mãe de Deus se apresentou em “carne mortal” ao apóstolo
padroeiro da Espanha.
O certo é que diante destes acontecimentos a Igreja
Católica sempre foi muito prudente e de todas as aparições marianas, o Vaticano
somente reconheceu 16 e 28 contam com a aprovação dos Bispos locais.
Prudência que está muito bem explicada no Catecismo da
Igreja Católica, onde se expõem: “Ao longo dos séculos houve revelações
chamadas ‘privadas’, algumas das quais foram reconhecidas pela autoridade da Igreja.
Estas, no entanto, não pertencem ao depósito da Fé. Sua função não é a de
‘melhorar’ ou ‘completar’ a Revelação definitiva de Cristo, mas a de ajudar a
vivê-la mais plenamente em uma certa época da história. Guiado pelo Magistério
da Igreja, o sentir dos fiéis (sensus fidelium) sabe discernir e acolher o que
nestas revelações constitui uma chamada autêntica de Cristo ou de seus Santos à
Igreja”.
Tal como se expõem no website ‘The Miracle Hunter’,
durante o Concílio de Trento (1545-1563) se estabeleceu que o Bispo local é a
primeira e principal autoridade para julgar a autenticidade de uma aparição
mariana; quer dizer, se reconhece que sua mensagem não é contrária à Fé já a
moral, e a Virgem Maria pode ser venerada de uma maneira especial. Aqui a aprovação
do Vaticano não é necessária para assinalar que a aparição é autêntica, mas,
depois de uma aprovação episcopal, este pode realizar uma declaração oficial,
ou, após um tempo, efetuar uma visita papal coroando a imagem ou presenteando
com uma rosa de ouro.
Entre as aparições marianas que contam com reconhecimento
da Santa Sé, se encontram a da Virgem de Guadalupe, no México (fato ocorrido em
1531); a de Nossa Senhora de Siluva, na Lituânia (1608); a Virgem da Medalha
Milagrosa na França (1830); Nossa Senhora de Sión em Roma, Itália (1842); a
Virgem de La Salette (1846) e Lourdes (1858) na França; Nossa Senhora de
Gietzwald na Polônia (1877); a Virgem de Fátima, Portugal (1917), e a Mãe do
Mundo de Kibeho, Rwanda (1981), para mencionar algumas.
Sobre Medjugorje, na Bosnia e Herzegovina, a Igreja se
mantêm prudente seguindo o parecer dos Bispos da Iugoslávia (país que se
dividiu após as guerras), que em 1991 assinalaram que “não é possível
estabelecer que houve aparições ou revelações sobrenaturais”. Para este sucesso
em 2010 foi constituída a partir do Vaticano uma comissão internacional, sob a
autoridade da Congregação da Doutrina da Fé, que tem a cargo determinar a
sobrenaturalidade ou não do fenômeno.
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