PENTECOSTES – A VINDA DO ESPÍRITO SANTO
“E CADA UM DE NÓS, EM SUA PRÓPRIA LÍNGUA OS OUVE ANUNCIAR AS
MARAVILHAS DE DEUS”. (At 2,11).
Diácono Milton
Restivo.
Com o Domingo de Pentecostes encerramos o Tempo Pascal.
Quando falamos Pentecostes, obviamente no sentido cristão,
vem-nos à mente a vinda do Espírito Santo fortalecendo e dando coragem à igreja
nascente, representada pelos Apóstolos e Maria, a mãe de Jesus.
Vale esclarecer que o Espírito Santo manifestou-se no dia de
uma festa milenar dos judeus, que era de grande alegria para os judeus,
comemorada com vários nomes: Festa da Colheita, pois os judeus comemoravam o
sucesso de uma grande colheita, “a festa dos primeiros frutos de seus
trabalhos de semeadura nos campos” (Ex 23,16).
Os primeiros frutos ou grãos colhidos eram oferecidos a
Yahweh, no Templo de Jerusalém.
Também chamada de festa das Semanas, que era a festa de sete
semanas e que tinha o seu início exatamente cinquenta dias depois da Páscoa dos
judeus com a colheita da cevada, e o encerramento acontecia com a colheita do
trigo: “Conte sete semanas. A partir do momento em que você começar a ceifar
as espigas, conte sete semanas. Celebre então a festa das semanas em honra de
Yahweh seu Deus.” (Dt 16,9-10a).
Também era chamada de festa das Primícias dos Frutos, ou
somente das Primícias por ser uma entrega de uma oferta voluntária a Deus dos
primeiros frutos da terra colhidos naquela colheita: “No dia dos primeiros
frutos, quando vocês oferecerem a Yahweh uma oblação de frutos novos na festa
das Semanas, façam uma assembléia santa e não realizem nenhum trabalho.”
(Nm 28,26).
Como vemos, Pentecostes era uma festa antiga do antigo
calendário bíblico judeu regida pela Lei mosaica (Ex 23,14-17; 34,18-23).
Com o domínio grego, a partir do ano
A palavra “Pentecostes”, como a temos hoje, surge pela
primeira vez nas Sagradas Escrituras no livro de Tobias: “Em nossa festa de Pentecostes, isto é, na festa das Sete Semanas,
foi-me preparado um belo almoço e eu me sentei à mesa para comer”. (Tb 2,1b).
Nessa festa a cidade de Jerusalém ficava repleta de judeus
de todas as partes do mundo e que falavam línguas das próprias regiões de onde
vieram, conforme atesta o livro dos Atos dos Apóstolos: “Acontece que em
Jerusalém moravam judeus devotos de todas as nações do mundo. [...] Como
é que cada um de nós os ouve em sua própria língua materna? Entre nós há partos,
medos e elamitas; gente da Mesopotâmia, da Judéia e da Capadócia, do Ponto e da
Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e da Região da Líbia vizinha de Cirene;
alguns de nós vieram de Roma; outros são judeus ou pagãos convertidos; também
há cretenses e árabes. E cada um de nós os ouve anunciar as maravilhas de
Deus!” (At 2,5.8-10).
Pentecostes, como muita gente entende, não se originou com a
descida do Espírito Santo sobre a Igreja nascente, mas o Espírito Santo é que
se manifestou no dia dessa festa milenar judaica, e hoje associamos a vinda do
Espírito Santo com Pentecostes e, falando Pentecostes nos vem à mente o
fortalecimento do Espírito Santo sobre a Igreja de Jesus Cristo.
Sobre este fato, assim nos narra o livro dos Atos dos
Apóstolos: “Quando chegou o dia de
Pentecostes, (festa judaica) todos eles estavam reunidos no mesmo lugar. De
repente, veio do céu um barulho como o sopro de um forte vendaval, e encheu a
casa onde eles se encontravam. Apareceram então umas como línguas de fogo, que
se espalharam e foram pousar sobre cada um deles. Todos ficaram repletos do
Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes
concedia que falassem.” (At 2,1-4).
Nesse acontecimento poderíamos dizer que as primícias da
colheita da igreja nascente aconteceram naquele dia, pois foram muitos os que
se converteram e foram recolhidos para o Reino: “Os que acolheram a palavra
de Pedro receberam o batismo. E nesse dia uniram-se a eles cerca de três mil
pessoas.” (At 2,41).
O importante disso tudo é que estava cumprida a promessa de
Jesus que enviaria o Espírito Santo sobre os seus discípulos: “Mas o Advogado, o Espírito Santo que o Pai
vai enviar em meu nome, ele ensinará a vocês todas as coisas e fará vocês
lembrarem tudo o que eu lhes disse” (Jo 14,26) e “Ainda tenho muitas coisas para dizer, mas agora vocês não seriam
capazes de suportar. Quando vier o Espírito da Verdade, ele encaminhará vocês
para toda a verdade, porque o Espírito não falará em seu próprio nome, mas dirá
o que escutou e anunciará para vocês as coisas que vão acontecer. O Espírito da
Verdade manifestará a minha glória, porque ele vai receber daquilo que é meu, e
o interpretará para vocês. Tudo o que pertence ao Pai, é meu também. Por isso é
que eu disse: o Espírito vai receber daquilo que é meu, e o interpretará para
vocês.” (Jo 16,12-15).
O Espírito Santo é o prometido por Jesus, já ressuscitado,
no Evangelho de Lucas: “Agora eu lhes
enviarei aquele que meu Pai prometeu. Por isso, fiquem esperando na cidade, até
que vocês sejam revestidos da força do alto” (Lc 24,49), e nos Atos dos
Apóstolos: “Estando com os apóstolos numa
refeição, Jesus deu-lhes esta ordem: ‘Não se afastem de Jerusalém. Esperem que
se realize a promessa do Pai, da qual vocês ouviram falar: João batizou com
água; vocês, porém, dentro de poucos dias, serão batizados com o Espírito
Santo.” (At 1,4-5).
O Espírito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade,
que procede do Pai e do Filho: “O
Advogado que em mandarei para vocês de junto do Pai, é o Espírito da verdade
que procede do Pai. Quando ele vier dará testemunho de mim. Vocês também darão
testemunho de mim, porque vocês estão comigo desde o começo.” (Jo
15,26-27).
Depois da subida de Jesus para o Pai, guiados pelo Espírito
Santo, os discípulos de Jesus se tornariam capazes de interpretar os
acontecimentos a partir dos ensinamentos de Jesus.
Agora, na nova realidade do novo Pentecostes, o Pai, com o
envio do Espírito Santo, confirma a Nova Aliança decretada no sangue do
Cordeiro, desta feita, com a nova humanidade representada pela diversidade de
línguas reinantes em Jerusalém, que não eram línguas inteligíveis como vemos
nas nossas reuniões hoje, mas línguas compreensíveis por quem as falava, por
ocasião da vinda do Espírito Santo.
A língua falada pela comunidade da Nova Aliança é o
Evangelho de Jesus Cristo que tem por centro o novo mandamento, o mandamento do
amor que reúne todos os homens; é a língua do amor que gera fraternidade,
união, compreensão, entendimento, justiça, ao contrário do que acontecera na
torre de Babel (cf Gn 11,1-9) onde a ganância, a vaidade e a soberba dos homens
provocaram discórdia e separação e a dispersão dos homens entre si.
No Pentecostes o Espírito Santo, com o dom das línguas, não
línguas incompreensíveis que ninguém entende, mas a língua da união, da
compreensão, da fraternidade, do amor e da justiça, mostra que a sua presença
une e transforma a confusão em comunhão.
Da maneira como é transmitido o dom das línguas,
principalmente pelos seguimentos pentecostalistas, traz um entendimento
distorcido e errôneo do que realmente aconteceu no Pentecostes, porque, no
Pentecostes, não foram faladas línguas inimagináveis, inteligíveis ou
incompreensíveis, mas línguas que foram entendidas por todos os judeus que eram
de origem de cada região, país, terra ou clã.
As línguas devem ser idiomas vernáculos atuais, ou seja,
línguas atuais, como aconteceu no livro dos Atos dos Apóstolos, 2,4-11: “Todos
ficaram repletos do Espírito Santo, e começaram a falar em outras línguas,
conforme o Espírito lhes concedia que falassem. Acontece que em Jerusalém
moravam judeus devotos de todas as nações do mundo. Quando ouviram o barulho,
todos se reuniram e ficaram confusos, pois cada um ouvia, na a sua própria língua, os discípulos falarem. Espantados e surpresos, diziam: ‘Esses
homens que estão falando, não são galileus? Como é que cada um de nós os ouve em sua própria língua materna? Entre
nós há partos, medos e elamitas; gente da Mesopotâmia, da Judéia e da
Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e da região da
Líbia, vizinha de Cirene; alguns de nós vieram de Roma, outros são judeus ou
pagãos convertidos; também há cretenses e árabes. E cada um de nós, em sua
própria língua os ouve anunciar as maravilhas de Deus”. (At 2,4-11).
Se fôssemos dar uma definição sobre o dom das línguas
segundo as próprias Sagradas Escrituras, diríamos que o dom das línguas é a
capacidade de falar outras línguas conhecidas e entendíveis com o objetivo de
anunciar as Boas Novas da salvação em Cristo Jesus no mundo.
Como vimos no livro dos Atos dos Apóstolos, capítulo 2, o
tipo de línguas faladas no dia de Pentecostes pelos Apóstolos foram idiomas
existentes na época e verdadeiros, que eram entendidos por quem falasse aquela
determinada língua, como vimos no versículo 4: “Todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em outras
línguas, conforme o Espírito lhes permitia expressar-se”; versículo 6: “Quando se fez aquele barulho, reuniu-se uma
multidão; e ficaram impressionados, pois
cada um ouvia em sua própria língua os apóstolos falarem”; versículo 8:
“Como é que cada um de nós os houve em nossa língua materna?”;
versículos de 9 a 11 vemos lista das nações das línguas faladas e que foram
entendidas por cada nação individualmente; “Partos,
medos e elamitas; habitantes da Mesopotâmia, da Judéia e da Capadócia, do Ponto
e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e da região da Líbia próximas de
Cirene; romanos que aqui residem; judeus e prosélitos cretenses e árabes: nós os ouvimos falar das maravilhas de Deus
em nossa própria língua”.
Haveria necessidade de maiores esclarecimentos de que a
língua falada deve ser entendida por toda a comunidade cada qual na sua própria
língua e, em especial, por pessoas de outras nacionalidades em suas línguas
maternas e vernáculas?
Também, nas Sagradas Escrituras, encontramos as regras que
devem ser usadas para o uso de dons de línguas explicitados pelo próprio
Apóstolo Paulo na primeira carta aos Coríntios, capítulo 4, a saber: o
versículo 27 orienta que num culto devem se manifestar em línguas apenas dois,
ou no máximo três, e isso sucessivamente e não todos os dois ou três falarem
juntos para não haver tumulto na assembléia: “Se há que fale em línguas, falem dois, ou no máximo três”.
Ainda, neste versículo recomenda-se que haja um intérprete
ou tradutor para que todos entendam a língua falada: “E que alguém as interprete”.
O versículo 28 orienta que, se não haver intérprete no
local, também não se fale em línguas para que não se crie confusão no culto: “Se não há interprete, aquele permaneça
calado na assembléia. Fale para si mesmo e para Deus.”
Os versículos 34 e 35 orienta que as mulheres não falem (em
línguas) nas assembléias: “... as
mulheres fiquem caladas na assembléia. Pois não lhes é permitido falar, mas
devem ficar submissas como a Lei diz. [...] É vergonhoso que uma mulher fale na assembléia”.
O objetivo do dom
das línguas deveria ser anunciar as maravilhas de Deus, conforme orienta o
livro dos Atos dos Apóstolos: “E cada um de nós, em sua própria língua os
ouve anunciar as maravilhas de Deus”. (At 2,11).
Se a língua falada não é entendida e nem traduzida, como
podem ser anunciadas as maravilhas de Deus? E Paulo apóstolo ratifica isso na
primeira carta aos Coríntios: “Porém que
tudo seja feito para edificação” (1Cor 14,26c) e com decência e ordem: “E que tudo se faça com dignidade e ordem” (1Cor
14,40).
No acontecimento do Pentecostes, pelo menos quinze
nacionalidades de línguas diferentes estavam presentes na praça quando os
apóstolos, cheios do Espírito Santo, lhes dirigiram a palavra, e todos ouviram
e entenderam, na sua própria língua materna, no seu próprio idioma ou dialeto o
que os discípulos estavam falando.
Os Apóstolos não falaram línguas que ninguém as entendesse,
mas línguas de regiões e nacionalidades diferentes que os oriundos desses
locais entendiam.
O orgulho e o egoísmo do homem geram sempre divisões, erguem
muros de indiferença, de ódio e de violência. O Espírito Santo, ao contrário,
torna os corações capazes de compreender as línguas de todos, porque
restabelece a ponte da comunicação autêntica entre a terra e o céu.
Muitos se preocupam em falar línguas não compreendidas e
inelegíveis, a que chamam “o dom das línguas”, atribuindo isso ao Espírito
Santo, e não se preocupam com a língua do amor, da fraternidade, da
compreensão, da união dos povos e da integração dos marginalizados.
O Espírito Santo é Amor e o Espírito Santo fala somente uma
língua: a língua do amor.
Dou a mão à
palmatória ao pastor Gary Fisher, quando disse: “Hoje, as “línguas” são usadas por muitas e diferentes igrejas que
pregam e ensinam doutrinas contraditórias entre si. Igrejas desde a
Igreja Universal do Reino de Deus até a Assembléia de Deus, e desde a Deus é
Amor até as igrejas que negam a Santíssima Trindade, todas têm as mesmas
línguas. Muitos católicos que se dizem carismáticos falam línguas.
Estaria o Espírito Santo dando seu sinal de aprovação a igrejas que pregam
coisas que contradizem completamente umas às outras? Muitas das doutrinas
e práticas destas igrejas não só contradizem umas às outras, mas contradizem
também a Bíblia”.
Não poderia ter sido mais feliz o Patriarca Atenágoras (1948-1972)
quando retratou em palavras a importância do Pentecostes: “Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no
passado, o evangelho uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a
autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a ação
moral uma ação de escravos”.
O Espírito Santo traz presente o Ressuscitado à sua Igreja e
lhe garante a vida e a eficácia da missão.
Na Carta Encíclica “Deus Caritas
Est” aos Bispos, aos Presbíteros, aos Diáconos e às pessoas
consagradas e a todos os fiéis leigos sobre o amor cristão, Bento XVI diz: “É este o mistério do Pentecostes: o
Espírito Santo ilumina o espírito humano e, revelando Cristo crucificado e
ressuscitado, indica o caminho para se tornar mais semelhante a Ele, isto é,
ser ‘expressão e instrumento do amor que dele promana’”.
O Documento de Puebla assim ensina sobre o Espírito Santo: “O Espírito Santo é quem dá força e eficácia
à Palavra de Cristo. O Espírito Santo ilumina as mentes e sustenta a vontade
dos homens para a compreensão e acolhida da Palavra de Deus, permanecendo
presente e ativo através da história toda assegurando continuidade e fidelidade
à escolha desta autocomunicação de Deus”. (Puebla, 1294-1296).
Retornemos à cena do cenáculo onde os apóstolos “estavam
reunidos no mesmo lugar” (At 2,1b). A partir do momento em que os apóstolos
e discípulos receberam o Espírito Santo, tudo se transformou, tudo se renovou e
todos se encheram de coragem e um amor
violento tomou conta de seus corações e foram impelidos a abrir a porta de seu
esconderijo e sair em praça pública proclamando a todos que Jesus, a todos aqueles
que tinham matado Jesus pregando-o em uma cruz, era e é e sempre será o Filho
de Deus feito homem, o Salvador do mundo.
Pedro, aquele mesmo Pedro que abandonara Jesus no momento
crucial de sua prisão no monte das Oliveiras (cf Mc 14,50), Pedro, que negara
Jesus por três vezes quando Jesus estava preso e sendo julgado na casa de
Pilatos (cf Mt 26,69-75; Mc 14,66-72; Lc 22,55-62; Jo 18,15-18.25-27), Pedro,
que vivia escondido e apavorado desde que Jesus Cristo havia morrido (cf Jo
20,19a; Mc 16,14), Pedro, aparentemente, o mais covarde de todos, tomado de uma
coragem sem precedentes e sem igual, sai em praça pública, e, diante de uma
multidão de pessoas de toda parte do mundo, levanta a voz e proclama alto e em
bom som para que todos ouvissem e não tivessem mais dúvidas a respeito de
Jesus, dizendo: “Homens da Judéia e todos
vocês, habitantes de Jerusalém, tomem conhecimento disto e prestem ouvidos às minhas
palavras. Estes homens não estão embriagados, como vocês pensam, pois esta é
apenas a terceira hora do dia. O que está acontecendo é o que foi dito pelo profeta:
Sucederá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu espírito sobre toda
carne. Os filhos e as filhas de vocês profetizarão, os seus jovens terão visões
e os velhos sonharão. Sim, sobre meus servos e minhas servas derramarei do meu
Espírito. E farei aparecerem prodígios em cima, no céu, e sinais embaixo, sobre
a terra. O sol se mudará em escuridão e a lua em sangue, antes que venha o Dia
do Senhor, o grande Dia. E então, todo o que invocar o nome do Senhor, será
salvo. Homens de Israel, ouçam estas palavras! Jesus, o Nazareu, foi por Deus
aprovado diante de vocês com milagres, prodígios e sinais,, que Deus operou por
meio dele entre vocês, como vocês bem sabem. Este homem, entregue segundo o
designo determinado e a precedência de Deus, vocês o mataram, crucificando-o
pelas mãos dos ímpios. Mas Deus o ressuscitou, libertando-o das angústias do
Hades, pois não era possível que ele fosse retido em seu poder. [...] A este Jesus, Deus o ressuscitou, e disto nós todos somos testemunhas.
Portanto, exaltado pela direita de Deus, ele recebeu do Pai o Espírito Santo
prometido e o derramou, e é isto vocês vêem e ouvem. [...]. Saiba, portanto, com certeza, toda a casa de Israel: Deus o
constituiu Senhor e Cristo, este Jesus a quem vocês crucificaram.” (At,
2,14-24. 32-33.36).
A partir deste momento nascia a Igreja de Jesus Cristo.
O Espírito Santo confirma a certidão de nascimento da Igreja
Cristã que difundiria no mundo todo as mensagens do Filho de Deus feito homem.
O dia de Pentecostes é o dia do nascimento, o dia do
aniversário da Igreja de Jesus Cristo.
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