EUCARISTIA:
PRESENÇA REAL DE JESUS NO PÃO E NO VINHO CONSAGRADOS
Todos os
católicos reconhecem o valor da Eucaristia.
Podemos encontrar vários
testemunhos da crença da real presença de Jesus no pão e vinho consagrados na
missa desde os primórdios da Igreja.
Mas, certa vez, no século VIII, na
freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de
grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu
espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia
consagrada transformou-se em carne e o Vinho consagrado transformou-se em
sangue.
Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos
seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71 e
revelou ao mundo resultados impressionantes:
A Carne e o Sangue continuam
frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar
dos doze séculos transcorridos. O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco
partes; internamente o sangue continua líquido.
Cada porção coagulada de sangue
possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não
importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas. São Carne e Sangue
humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas
característico de 95% dos judeus.
Todas as células e glóbulos continuam vivos.
A carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e o coração sempre
foi símbolo de amor!).
Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII
surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia;
alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a
presença de Cristo.
Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi
foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana que tinha visões que
solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em
outubro de 1264 o papa Urbano IV estendeu a festa para toda a Igreja. Nessa
festa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a
Redenção.
A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos
de Jesus por nós. Mesmo separando seu Corpo e seu Sangue, Jesus se conserva por
inteiro em cada uma das espécies.
É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão,
sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos
unindo a Jesus e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação
da vida divina aqui na terra mostra-nos claramente a vida que receberemos no
Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.
O centro
da missa será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de
participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de
Jesus, como ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da
Redenção!
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