segunda-feira, 4 de junho de 2018

“TENHAM CONFIANÇA, SOU EU, NÃO TENHAM MEDO.”

“TENHAM CONFIANÇA, SOU EU, NÃO TENHAM MEDO.”

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Na nossa vida, às vezes, parece que estamos num mar de rosas; tudo é realização, tudo é maravilhoso, tudo dá certo, tudo vai bem como sempre desejaríamos que fosse, mas,  no nosso cancioneiro de música popular existe uma música com o verso seguinte: “Tristeza não tem fim, felicidade sim...” e, bem por isso, de repente, como num estalar de dedos, parece tudo ao contrário; nos sentimos mergulhados  numa depressão, numa tristeza, numa angustia que parece não ter fim; dá-nos a impressão que estamos caminhando sobre as águas e sentimos que, num relance, nos falta a força, coragem, confiança, apoio e... estamos sozinhos, dando-nos a sensação que vamos submergir, sem chances de nos afirmarmos ou ter alguém que nos socorra.
Quantas vezes nos falta confiança em tudo e em todos; dá-nos a impressão que ninguém, mas ninguém mesmo nos compreende e que todos nos viraram as costas, deixando-nos entregues à nossa própria sorte.  
E, nessas condições, nos desesperamos, deixamos de acreditar em tudo e em todos e, nessa descrença, chegamos ao cúmulo de perguntar: “Onde está Deus???”

Reportemo-nos às Sagradas Escrituras: “Imediatamente Jesus obrigou os seus discípulos a subir para a barca e a passarem antes dele à outra margem do lago, enquanto ele despedia as turbas. Despedidas as turbas, subiu só a um monte para orar. Quando chegou a noite, achava-se ali só. Entretanto, a barca achava-se a muitos estádios da terra e era batida pelas ondas, porque o vento era contrário.  Porém, na quarta vigília da noite, foi Jesus ter com eles, andando sobre o mar.  E os discípulos, quando o viram andar sobre o mar, turbaram-se, dizendo: É um fantasma. E, com medo, começaram a gritar. Mas Jesus falou-lhes imediatamente, dizendo: “tenham confiança, sou eu, não tenham medo.”  Respondendo Pedro, disse: “Senhor, se és tu, manda-me até onde estás por sobre as águas.” Ele disse: “Vem.” Descendo Pedro da barca, caminhava sobre a água para ir a Jesus. Vendo, porém, que o vento era forte, temeu, e, começando a submergir-se, gritou, dizendo: “Senhor, salva-me.” Imediatamente Jesus estendendo a mão o tomou e lhe disse; “Homem de pouca fé, porque você duvidou?” Depois que subiram para a barca, o vento cessou. Os que estavam na barca aproximaram-se dele e o adoraram , dizendo: “Verdadeiramente tu és o Filho de Deus.” (Mt 14,22-33).
Quantas vezes o barco de nossa vida se encontra na escuridão da noite no meio do lago, sendo jogado de um lado para o outro por fortes ondas dos contratempos, das ansiedades e de tudo o mais que vem conturbar a nossa paz, o sossego que gostaríamos  de jamais ter perdido.
E, nessas confusões da vida, julgamos sempre que estamos sozinhos, que o nosso barco vai soçobrar, que as ondas fatalmente  o despedaçarão e o engolirão; e, numa situação dessa nos assustamos sobremaneira até com a presença amiga e salvadora de Jesus Cristo que vem ao nosso socorro e, no desespero de sairmos dessa tempestade confundimos o Senhor Jesus com os fantasmas que nós mesmos criamos.
Mas, buscando nas Sagradas Escrituras encontramos respostas a todos os nossos anseios, encontramos apoio a todas as nossas dificuldades, encontramos respostas a todas as nossas indagações e vemos que, ainda que todos nos abandonem nos momentos mais difíceis de nossa vida, o Senhor Jesus nos estende a mão e nos tira das situações mais críticas, mais incômodas, mais embaraçosas, mais constrangedoras, mais tristes. Nos momentos mais angustiantes e mais difíceis de nossa vida encontramos sempre o Senhor Jesus nos estendendo a mão.
Foi assim que, nessa situação dramática, quando Pedro sentia que estava começando submergir, gritou: “Senhor, salva-me.  Imediatamente Jesus estendeu a mão , o tomou...” (Mt 14,30-31).
E quando a sogra de Simão Pedro se encontrava acamada com uma forte febre, “Jesus aproximou-se, tomou-a pela mão e levantou-a; imediatamente a deixou a febre e ela pôs-se a servi-los.” (Mc 1,31). E quantos mais lugares dos Santos Evangelhos vemos Jesus estender a mão para salvar, para curar, para amenizar sofrimentos, para consolar.

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