domingo, 14 de abril de 2019

DOMINGO DE RAMOS

DOMINGO DE RAMOS E DA PAIXÃO DO SENHOR
Ano – C; Cor – Vermelho; Leituras: Lc 19,28-40; Is 50,4-7; Sl 21 (22); Fl 2,6-11; Lc 23,1-49.

"BENDITO AQUELE QUE VEM EM NOME DO SENHOR!" – (Lc 19,38).

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Diácono Milton Restivo

Na tradição da Igreja o domingo, que chamamos de “Ramos”, já recebeu vários nomes: “Páscoa Florida”, “Domingo da Paixão in Palmis (nos Ramos)”; “Dia do Hosana”.
Neste domingo, na Igreja primitiva, os catecúmenos (aqueles que foram preparados durante todo ano para receber o Batismo), participavam de uma cerimônia na qual lavavam as cabeças, preparando-se para o Batismo que iriam receber na Vigília Pascal.
A procissão de Ramos teve seu início em Jerusalém, no Século IV, quando, na tarde deste domingo, partindo do Monte das Oliveiras, os cristãos faziam uma procissão solene para comemorar a entrada triunfal de Jesus na cidade santa. No Século VII esta tradição passou para a Espanha, entrando assim no ocidente, sendo aceita em Roma no Século XII.

Com esta procissão os cristãos celebram e testemunham publicamente a realeza messiânica de Jesus Cristo. Só nas vésperas de sua morte Jesus aceita publicamente ser aclamado como o Messias; aceita ser reconhecido como rei. Assim se cumpre a profecia de Zacarias, 9,9: “Dance de alegria, cidade de Sião; grite de alegria, cidade de Jerusalém, pois agora o seu rei está chegando, justo e vitorioso. Ele é pobre, vem montado num jumento”.
Existe até uma ansiedade e expectativa para a chegada do Domingo de Ramos. Em primeiro lugar porque o Domingo de Ramos é o início do fim do tempo penitencial da quaresma. Em segundo lugar porque o Domingo de Ramos é a porta de entrada para a Semana Santa, quando acontece o Tríduo Pascal da paixão e ressurreição de Cristo que é o cume da liturgia e de todo o acontecimento da redenção do gênero humano.  
A celebração do Tríduo Pascal é o centro não só do ciclo da Páscoa como tal, mas também de toda a liturgia e da vida da Igreja. Na liturgia ocupa o primeiro lugar em ordem de grandeza, não havendo, pois, nenhuma outra celebração que se possa colocar em seu nível.
O Tríduo Pascal é, portanto, o centro e o ápice de todo o ano litúrgico e começa com a Santa Missa vespertina da ceia do Senhor, na Quinta-Feira Santa e alcança o seu apogeu na Vigília Pascal terminando com as vésperas do domingo de Páscoa. Todo este espaço de tempo forma uma unidade que inclui os sofrimentos e a glória da ressurreição: Quinta-Feira Santa, Sexta-Feira Santa e Sábado, que é a Vigília da Ressurreição de Jesus Cristo.
A Quinta-Feira Santa está marcada pela instituição da Eucaristia, “verdadeiro sacrifício vespertino”. A cerimônia sugestiva e humilde do Lava-Pés, que acontece na Quinta-Feira Santa, orienta-se também para a Eucaristia.
A Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor é constituída por uma liturgia austera e sóbria.
O centro da celebração é uma assembléia litúrgica não eucarística. É um dia de intenso luto e dor, mas iluminado pela esperança cristã.
A devoção à Paixão do Senhor está fortemente arraigada na piedade cristã. A Igreja apresenta grande austeridade, nada distrai o nosso olhar do altar e da cruz.
O grande Sábado Santo é um dia de serena esperança e preparação orante para a ressurreição. Os cristãos dos primeiros séculos jejuavam neste dia como na Sexta-Feira Santa; era o tempo em que o esposo os tinha deixado.
O Domingo de Ramos, que festejamos nesta oportunidade, está estruturado em dois atos litúrgicos: a Procissão dos Ramos e a Missa com a proclamação da Paixão de Jesus Cristo.
Na segunda-feira seguinte ao Domingo de Ramos é o começo da Semana Santa, quando todos os cristãos acompanham a par e passo a entrega do Cordeiro de Deus ao sacrifício, a sua crucificação e morte, e a sua vitória sobre a morte.
O Evangelho que narra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém é lido fora da Igreja para em seguida, na liturgia da Palavra, já dentro da Igreja, ser lida a narração do suplício de Jesus. É denominado Domingos de Ramos e da Paixão do Senhor para não nos deixar esquecer que a alegria efêmera da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém é o prenúncio de sua paixão e morte.
O Domingo de Ramos é como se fosse o fiel da balança e, dentro do sacrifício, oração e penitência que o antecederam no tempo quaresmal, é um momento de alegria, ainda que passageira, quando se celebra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, onde ele é aclamado rei. È colocada em evidência a cena da aclamação: “Bendito o rei quem vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas”. (Lc 19,38), e os ramos são agitados, saudando-o com euforia.
Dificilmente encontramos uma comunidade cristã católica que não celebre essa efeméride. Até pessoas que não partilharam durante o ano todo das festividades e das liturgias da Igreja, dificilmente perdem esse momento e permanecem participando das celebrações até, pelo menos, a Sexta-Feira Santa, quando vão à igreja para acompanhar o velório e o funeral de Jesus na procissão do enterro para terem certeza que Jesus morreu mesmo. Jesus estando morto, eles se sentirão à vontade para continuarem a praticar os seus deslizes e obscenidades. Na Páscoa da Ressurreição não encontraremos essas pessoas na Igreja, porque, para elas, é melhor viver na ilusão que, depois de Jesus ter sido colocado no sepulcro, ele não retornará.  Que triste ilusão...
Depois de uma preparação de quarenta dias, o Tempo da Quaresma vai se findando e abrindo as portas para a festa maior da cristandade: A Páscoa da ressurreição.  Mas, para chegar à Páscoa, há a necessidade de passar pelos sofrimentos da prisão, julgamento, flagelação, ingratidão por parte de todos e, finalmente, a crucificação e morte.
A porta de abertura para esses acontecimentos é a chamada “entrada triunfal de Jesus em Jerusalém” e que a comemoramos no chamado Domingo de Ramos.
A primeira leitura da nossa liturgia é do profeta Isaias que viveu cerca de setecentos anos antes desses acontecimentos e que nos apresenta o Servo Sofredor de Yahweh que se oferece com generosidade aos insultos e cusparadas: “O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas”. (Is 50,5-6). É uma prefiguração do Cristo da Quinta e da Sexta-Feira Santa.
A segunda leitura é da carta aos filipenses, onde Paulo apresenta uma reflexão profunda sobre a humilhação de Cristo, que chega até uma obediência de morte e morte de cruz: “Jesus Cristo, existindo em condição divina, não fez do ser igual a Deus uma usurpação, mas ele esvaziou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e tornando-se igual aos homens. Encontrado com aspecto humano, humilhou-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz”. (Fl 2,6-8).  Era necessário que o Cristo sofresse para que assim entrasse na sua glória: “Será que o Messias não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?”.  (Lc 24,26).
O Evangelho desta liturgia, lido na porta da igreja durante a benção dos ramos, narra a entrada triunfal de Jesus na cidade de Jerusalém. Esse tipo de entrada triunfal era destinado aos grandes reis e heróis do povo quando voltavam vitoriosos das grandes batalhas, e o povo os recebia com festas, cânticos, danças e, em sinal de gratidão, estendia seus mantos por onde eles deveriam passar, apanhando e agitando galhos e ramos das árvores para saudá-los em sua entrada triunfal na cidade. Mas esses heróis vinham montados em reluzentes, inquietos e garbosos cavalos que batiam vigorosamente seus cascos no chão batido ou nas estradas de pedra, exibindo as suas espadas e vestidos com as armaduras reluzentes com as quais lutaram e venceram o inimigo.
Não é assim que Jesus entra na cidade de Jerusalém; não num cavalo garboso, mas num jumento, símbolo da humildade, fato profetizado por Zacarias, como o já citado acima, centenas de anos antes deste acontecimento: “Dance de alegria, cidade de Sião, grite de alegria, cidade de Jerusalém, pois agora o seu rei está chegando, justo e vitorioso. Ele é pobre, vem montado num jumento, num jumentinho, filho de uma jumenta.” (Zc 9,9). Zacarias profetiza um rei justo e vitorioso, mas pobre, quem sabe, paupérrimo. 
O Evangelista Mateus, evocando as profecias de Isaias e Zacarias, assim narra esse acontecimento: “Ora, isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Dizei à filha de Sião: Eis que aí te vem o teu Rei, manso e montado em um jumento, em um jumentinho, cria de animal de carga. E a maior parte da multidão estendeu os seus mantos pelo caminho; e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho. E as multidões, tanto as que o precediam como as que o seguiam, clamavam, dizendo: Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!” (Mt 21,4-5.8-9).
É inconcebível um rei entrar na cidade, num momento de exaltação e de glória, montado num jumento, que era a montaria do pobre e do camponês. Com certeza, esse rei entraria num garboso cavalo branco, de raça, inquieto e fazendo ouvir o som dos seus cascos na terra batida.
Entrando na cidade montado num jumento, Jesus busca fazer o povo entender o que já dissera o profeta Zacarias que o identificou com o rei pobre, o rei da paz, o rei da esperança, o rei dos pobres e oprimidos, o rei que é pastor que conhece todas as suas ovelhas e que dá a vida por suas ovelhas: “Eu sou o Bom Pastor: conheço minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou a minha vida pelas ovelhas”. (Jo 10,14-15).
Como acontecia aos grandes reis e heróis, “enquanto Jesus passava, o povo ia estendendo as suas roupas no caminho. Quando chegou perto da descida do monte das Oliveiras, a multidão dos discípulos, aos gritos e cheia de alegria, começou a louvar a Deus por todos os milagres que tinha visto. Todos gritavam: ‘Bendito o rei, que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!”. (Lc 19,36-38).
Isaias, setecentos anos antes deste fato, já antevira e profetizara: “Yahweh envia esta mensagem até os confins da terra: ‘Digam para a capital de Sião: Veja. Seu salvador está chegando; com ele vem sua recompensa, sua recompensa vem na frente dele”. (Is 62,11).
A multidão de discípulos e o povo em geral não tinham entendido nada. Eles estavam preocupados “por todos os milagres que tinham visto”. Se Jesus teve o poder de fazer o que fez: curar cegos, surdos, mudos, paralíticos, lunáticos, epiléticos, doentes em geral, expulsar demônios, ressuscitar mortos, mandar parar a violência do vento e das águas, multiplicar pães, promover pescas mirabolantes, não teria ele condições e poder de expulsar de sua terra o povo que a dominava e oprimia os romanos?  Na ótica do povo, claro que sim.
Na passagem de Jesus no meio do povo, montado no jumento, com certeza, Jesus, irônica e tristemente, balançava a cabeça e pensava: “Vocês não entenderam nada”.
Nesta entrada triunfal de Jerusalém Jesus é o Cordeiro de Deus que se oferece em holocausto para a salvação de todos os homens. Jesus tem consciência que está sendo levado ao matadouro, como disse Isaias: “como cordeiro foi levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca” (Is 53,7).  
Mesmo sob o ímpeto triunfalista que reinava nas ruas de Jerusalém pela recepção que o povo lhe oferecia, Jesus sabia o que o esperava e, talvez, em sua cabeça, passava as citações do profeta Isaias a respeito do Servo Sofredor: “O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba; não desviei o rosto de bofetões e cusparadas [...] ... tão desfigurado ele estava, que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano [...] Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse. Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele. A verdade é que ele tomava sobre si as nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado! Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes... [...] Foi maltratado e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca. Foi atormentado pela angústia e foi condenado. (Is 50,5-6 - 52,14 - 53,1-5.7-8).
Nesse momento de angústia, quando Jesus pressentia o início do fim, talvez lhe servisse de consolo ainda o que o profeta Isaias dissera ao seu respeito: “Mas o Senhor Deus é meu auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado”. (Is 50,7).
Talvez seja o momento de reconsiderarmos o que, no momento, julgamos estar agindo corretamente. Qual é o Jesus que seguimos? É o Jesus real, o Jesus de Nazaré, o Jesus rei dos pobres e humildes, o Jesus cumpridor da profecia de Zacarias, de Isaias e dos profetas? Ou inventamos um outro Jesus, poderoso nos moldes da nossa sociedade, com força, poder e prestígio, conforme o mundo entende estes termos?
O padre José Comblin, de saudosa memória, no seu livro “O Espírito Santo no Mundo” diz que “as pessoas projetam diante de si um Jesus imaginário, que é o reflexo da sua própria realidade e se extasiam com maior facilidade quando mais se encontram a si próprias. Sentem-se felizes porque Jesus lhes diz exatamente o que elas queriam que dissesse. Nada estranho, já que elas próprias lhe atribuíram os seus próprios sentimentos”.
Voltemos à caminhada de Jesus entrando na cidade de Jerusalém montado em um burrinho. Mas, sempre existe um “mas”, no meio daquela multidão eufórica existiam aqueles, como existem ainda hoje e até no meio dos nossos grupos, movimentos, pastorais, apostolados e comunidades, que não se conformam em ver que alguém está se sobressaindo a eles: os fariseus do tempo de Jesus, e os fariseus do nosso tempo. Os fariseus do tempo de Jesus chegaram até ele e lhe disseram: “Mestre, repreende teus discípulos”. (Lc 19,39).
Quanta falsidade. Quanta ironia. Quanto fingimento. Seria diferente dos fariseus nos nossos dias? Eu sei que não; você sabe que não; todos sabem que não... Os fariseus chegam até Jesus, corroídos que estavam pela inveja, pelo ódio, e, com falsidade, chamaram Jesus de “Mestre”.
Quantos de nós chamamos Jesus de “Mestre” e invejamos e colocamos obstáculos àqueles que encarnam a doutrina do “Mestre” e não suportamos vê-los superar-nos no trabalho, na espiritualidade, no desprendimento e na entrega total às coisas do “Mestre”. “Afinal das contas”, dizemos, “eu sou o coordenador, eu sou o presidente do movimento, eu sou o moderador do grupo, quem ele ou ela pensa que é para saber mais do que eu, ou para fazer mais do que eu, ou para por em prática as atitudes do Mestre mais do que eu?”.
A esses fariseus que interpelaram Jesus no meio da multidão e que interpelam os seus seguidores ainda hoje, pedindo que repreendesse os seus discípulos, Jesus respondeu: “Eu vos digo, se eles se calarem, as pedras gritarão” (Lc 19, 40).  Que pedras? Jesus fazia referência às pedras das paredes e das muralhas do Templo de Jerusalém, construído de frente para a avenida e reconstruído com grande esmero depois de ter sido destruído quando da deportação para a Babilônia. A lembrança da destruição e reconstrução do Templo ainda estava viva na consciência de Israel, e Jesus fazia referência a isto quando afirmava: “Destruí este templo, e em três dias eu o levantarei”. (Jo 2,19).
Da mesma forma como o antigo Templo de Jerusalém tinha sido destruído e reconstruído, assim também o Templo novo e perfeito do corpo de Jesus deveria morrer na cruz e ressuscitar ao terceiro dia (cf Jo 2,21-22).
Não é por acaso que no Domingo de Ramos são lidas duas passagens do Evangelho: fora da Igreja e antes da Procissão dos Ramos, a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e durante a liturgia da Palavra, a Paixão de Jesus. Na segunda leitura do Evangelho, a Paixão de Jesus, são relatados os acontecimentos do seu julgamento. Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condenar Jesus à morte. Antes, porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente.
Repito, não é por acaso que isso acontece. As mesmas vozes que proclamaram Jesus como rei, dizendo: “Bendito o rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas”. (Lc 19,38), depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte, essas mesmas pessoas que o saudaram na entrada triunfal de Jerusalém, gritaram: “Fora com ele! Solta-nos Barrabás! [...] Crucifica-o! Crucifica-o!” (Lc 23,18.21).
Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com ele vivo e vitorioso viver eternamente.
É proclamar Jesus Cristo como “o Senhor”, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai”. (Fl 2,11).

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