SÃO PADRE PIO
DE PIETRELCINA
Como o Padre Pio parava bombardeiros na Segunda Guerra
Mundial em pleno voo!
O testemunho de um general que se
converteu: na região de San Giovanni Rotondo, onde o santo vivia, jamais caiu
uma bomba
Esta história extraordinária sobre
o Padre Pio é contada pelo pe. Damaso di Sant’Elia,
superior do convento de Pianisi, na Itália. O relato aparece formalmente na “Positio”,
o documento oficial que expõe a defesa da canonização do famoso frade capuchinho
agraciado com os estigmas da Paixão de Cristo.
* * *
“Vários pilotos da aviação britânica e
norte-americana, de várias nacionalidades e religiões diversas, que, durante a
Segunda Guerra Mundial, depois de 8 de setembro de 1943, estavam na área de
Bari para cumprir missões em território italiano, foram testemunhas de um fato
fora do normal. No cumprimento de suas obrigações, alguns aviadores passaram
pela região de Gargano, perto de San Giovanni Rotondo, e viram um ‘monge’ no
céu que lhes proibia lançar bombas no local.
Em Foggia e na Apúlia quase toda houve
bombardeios em várias ocasiões, mas, incrivelmente, na área de San Giovanni
Rotondo (onde vivia o Padre Pio) não caiu jamais uma bomba. Testemunha direta
deste fato foi o general da força aérea italiana, Bernardo Rossini, que, na
época, fazia parte do Comando de Unidade Aérea junto com as forças aliadas.
O general Rossini me referiu que,
entre os militares, falava-se de um ‘monge’ que aparecia no céu e fazia os
aviões se retirarem. Muitos riam, incrédulos, diante dessas histórias, mas,
devido à ocorrência repetida dos episódios, e sempre com diferentes pilotos, o
general decidiu intervir pessoalmente: assumiu o comando de uma esquadrilha de
bombardeiros para destruir um depósito alemão de munições que ficava justamente
em San Giovanni Rotondo.
Todos estávamos extremamente curiosos
para saber o resultado da operação. Por isso, quando a esquadrilha retornou,
fomos de imediato encontrar o general, que, atônito, contou que, logo ao chegar
ao local, tanto ele quanto seus pilotos viram no céu a figura do ‘monge’ com as
mãos elevadas; as bombas se desprendiam sozinhas e caíam num bosque; e os
aviões deram a volta sem qualquer intervenção dos pilotos.
Todos se perguntavam quem era aquele
‘fantasma’ a quem os aviões obedeciam. Ao ouvir dizer que em San Giovanni
Rotondo havia um frade com estigmas, considerado santo pela comunidade, o
general pensou que talvez fosse ele o ‘monge’ visto no céu e resolveu comprovar
pessoalmente assim que fosse possível. Quando a guerra acabou, foi esta a
primeira coisa que fez. Acompanhado de alguns pilotos, foi até o convento dos
capuchinhos e, ao cruzar o limiar da sacristia, viu-se diante de vários frades,
entre os quais reconheceu imediatamente aquele que tinha parado os seus aviões.
O Padre Pio se aproximou e, colocando
a mão sobre seu ombro, disse: ‘Então era você que queria matar a todos nós?’. O
general se ajoelhou diante do Padre Pio, que, como de costume, tinha lhe falado
no dialeto de Benevento. O general, no entanto, tinha certeza de que o ‘monge’
lhe falara em inglês. Os dois se tornaram amigos e o general, que era
protestante, se converteu ao catolicismo”.
Fonte: Positio III / 1, pág. 689-690
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