MARIA, O CAMINHO MAIS CURTO PARA CHEGARMOS A JESUS
Se amamos de
verdade Maria Jesus está contente conosco porque, antes de nós, ele a amou
primeiro e com muito mais ardor, com muito mais veneração, com muito mais
carinho, porque Maria foi a mulher escolhida como mãe por Jesus desde toda a
eternidade.
Jesus foi
exigente na escolha de sua mãe, e este foi um privilégio que só ele teve e que
ele reservou somente para si: o de escolher a sua própria mãe, porque nenhum de
nós, meros mortais, tivemos a oportunidade e o direito, ou a liberdade de
escolher a nossa mãe, embora devemos estar contentes com a mãe que temos e que
o Senhor nos reservou.
Na exigência da
escolha de sua mãe, Jesus escolheu a
mais bela, a mais pura, a mais santa, a mais generosa, a mais virgem das
mulheres que jamais existiu sobre a terra.
Maria é a obra
prima de Deus. Se amamos Maria estamos
seguindo o exemplo e cumprindo a vontade de Jesus, porque, antes de nós, ele a
amou primeiro. Se amamos de verdade Jesus estamos seguindo o conselho de Maria,
mesmo porque, antes de nos aconselhar, ela o amou primeiro e o amou como Deus
que realmente era e é, e como homem que nunca deixou de ser desde o seu
nascimento. Se estamos perto de Maria jamais poderemos estar longe de Jesus.
A melhor
maneira de chegarmos a Jesus é por meio de Maria. Maria nos leva até Jesus,
assim como foi ela quem trouxe Jesus até nós; foi Maria quem o apresentou aos
pastores quando do seu nascimento (Lc 2,16); foi Maria quem o apresentou ao
velho Simeão e à profetiza Ana nos portais do templo (Lc 2,24-38); foi Maria
quem apresentou Jesus aos sacerdotes, no templo, para cumprir a lei de Moisés (Lc
2,22); foi Maria quem apresentou Jesus
aos Magos que vieram do Oriente para adorarem “o Rei dos Judeus recém-nascido”
(Mt 2,1-12).
Foi Maria quem
intercedeu a Jesus para que ele
realizasse o seu primeiro milagre (Jo 2,1-12) e, nessa oportunidade foi Maria
quem determinou para toda a humanidade: “Fazei
tudo o que ele vos disser.” (Jo 2,5). Que dúvidas poderíamos ter mais sobre
a ligação estreitíssima entre Jesus e Maria? Maria, no casamento de Canaã, na
Galiléia, nos dá a primeira prova de que, por sua intercessão, Jesus atende a
qualquer pedido, ainda que não tenha chegada a hora: “Minha hora ainda não chegou.” (Jo 2,4).
Num momento de
extasiante amor, São Bernardo, que dedicou sua vida para mostrar ao mundo a
importância de Maria nos planos de Salvação, nos transmitiu essa afirmativa em
oração: “Jamais se ouviu dizer que algum daqueles que
tenha recorrido à proteção de Maria, implorado o seu socorro e invocado o seu auxílio, tivesse sido
desamparado.” Desde que o Anjo do Senhor foi enviado a Nazaré e mantido
aquele diálogo de esperança e salvação com a Virgem, convidando-a para ser a
mãe do Filho de Deus, todos os que se aproximam ou se aproximaram de Maria se
sentiram e se sentem reconfortados e mais perto de Deus. Gabriel, o Mensageiro
do Senhor, ao se aproximar de Maria lhe diz: “Deus te salve, cheia de graça; o Senhor é contigo.” (Lc 1,28).
Foi o próprio
mensageiro do Senhor quem disse que Maria é “cheia de graça” e que o Senhor
Nosso Deus estava com ela, e onde quer que Maria estivesse, tenha estado ou
passado ou esteja, o Senhor está com ela, e ela se faz sinal de Deus.
Quem está com
Maria, não está longe de Deus.
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