quinta-feira, 27 de junho de 2019

MÃE DO PERPÉTUO SOCORRO

NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO

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Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é um dos títulos conferidos a Maria, Mãe de Jesus, representada em um ícone  de estilo bizantino.
Ela é a Senhora da morte e a Rainha da Vida, o Auxílio de nos cristãos, nosso porto seguro quando invocamos seu auxílio com amor filial. Com um semblante melancólico, Nossa Senhora traz no braço esquerdo o Menino Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro cravos e uma cruz.
A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi e continua sendo difundida pelos padres da Congregação do Santíssimo Redentor ou Padres Redentoristas.
No Brasil, a devoção alcançou uma grande popularidade. Foi no ano de 1870 que a devoção a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro começou a ser propagada e espalhou-se por todo o mundo.
A pintura do quadro é do século XIII, no estilo bizantino.

Na Igreja Ortodoxa é conhecida como Mãe de Deus da Paixão, ou ainda, a Virgem da Paixão. Um ícone célebre é venerado desde 1865  em Roma, na igreja de Santo Afonso dos redentoristas, na Via Merulana.
Desde o ano de 1499 é venerada na Igreja de São Mateus, que segundo contam, veio de Creta, Grécia, pelas mãos de um negociante.
O quadro foi levado num oratório dos padres Agostinianos em 1812, quando o velho Santuário foi totalmente demolido.
No ano de 1865 os Redentoristas obtiveram das mãos do Papa Pio IX, o quadro da imagem milagrosa. O quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi colocado na Igreja de Santo Afonso, em Roma.
A tipologia da Mãe de Deus da Paixão está presente no repertório da pintura bizantina desde, no mínimo, o século XII, apesar de rara. No século XV, esta composição que prefigura a paixão de Jesus, é difundida em um grande número de ícones.
A tipologia é bizantina, e quase acadêmica a execução do rígido panejamento das vestes; mas é certamente novo o movimento oposto e assustado do menino, de cujo pé lhe cai a sandália, e ainda a comovente ternura do rosto da mãe.
O ícone é uma variante do tipo hodigítria cuja representação clássica é Maria em posição frontal: num braço ela segura o menino Jesus que abençoa e, com o outro, o aponta para quem, olha para o quadro, aludindo no gesto à frase “é ele o caminho”.
Na representação da Virgem da Paixão, os arcanjos Gabriel e Miguel , na parte superior, de um lado e do outro de Maria, apresentam os instrumentos da paixão.
Um dos arcanjos segura a cruz e o outro a lança e a cana com uma esponja na ponta ensopada de vinagre (Jo 19,29). Ao ver estes instrumentos, o menino se assusta e agarra-se à mãe, enquanto uma sandália lhe cai do pé.
Sobre as figuras no retrato, estão algumas letras gregas. As letras “IC XC” são a abreviatura do nome “Jesus Cristo” e “MP ØY” são a abreviatura de “Mãe de Deus”.
As letras que estão abaixo dos arcanjos correspondem à abreviatura de seus nomes.
O ícone da Mãe de Deus da Paixão é muito difundido no Oriente Bizantino. Exemplares desta representação encontram-se nos museus de Atenas, Moscou, Creta, Leningrado e no Instituto Helênico de Estudos Bizantinos e Pós-bizantinos de Veneza.
A devoção no Ocidente à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro deve-se à ação dos Missionários Redentoristas que difundiram esta prática religiosa em suas áreas de atuação.
Outros nomes são atribuídos a esse ícone, como Virgem da Paixão, Madona de Ouro, Mãe dos Missionários Redentoristas, Mãe dos Lares Católicos.
O mais difundido no ocidente é Mãe do Perpétuo Socorro.
São comemorados também neste dia: Diácono João Luiz Pozzobon, São Cirilo de Alexandria, São Ladislau e Santa Madalena Fontaine, São Ladislau, Santa Madalena Fontaine, Santo Adelino de Crespim (abade), São Arialdo de Milão (mártir), São Cescêncio (bispo, mártir do século I, citado na carte 2Tm 4,9).

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