NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORRO
Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro é
um dos títulos conferidos a Maria, Mãe de Jesus, representada em um
ícone de
estilo bizantino.
Ela é a Senhora da morte e a Rainha da
Vida, o Auxílio de nos cristãos, nosso porto seguro quando invocamos seu
auxílio com amor filial. Com um semblante melancólico, Nossa Senhora traz no
braço esquerdo o Menino Jesus, ao qual o Arcanjo Gabriel apresenta quatro
cravos e uma cruz.
A devoção a Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro foi e continua sendo difundida pelos padres da Congregação do
Santíssimo Redentor ou Padres Redentoristas.
No Brasil, a devoção alcançou uma
grande popularidade. Foi no ano de 1870 que a devoção a Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro começou a ser propagada e espalhou-se por todo o mundo.
A pintura do quadro é do século XIII,
no estilo bizantino.
Na Igreja
Ortodoxa é
conhecida como Mãe
de Deus da Paixão, ou ainda, a Virgem da Paixão. Um ícone célebre é
venerado desde 1865 em
Roma, na igreja de Santo Afonso dos redentoristas, na Via Merulana.
Desde o ano de 1499 é venerada na
Igreja de São Mateus, que segundo contam, veio de Creta, Grécia, pelas mãos de
um negociante.
O quadro foi levado num oratório dos
padres Agostinianos em 1812, quando o velho Santuário foi totalmente demolido.
No ano de 1865 os Redentoristas
obtiveram das mãos do Papa Pio IX, o quadro da imagem milagrosa. O quadro de
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro foi colocado na Igreja de Santo Afonso, em
Roma.
A tipologia da Mãe
de Deus da Paixão está
presente no repertório da pintura bizantina desde, no mínimo, o século XII,
apesar de rara. No século XV, esta composição que prefigura a paixão de Jesus,
é difundida em um grande número de ícones.
A tipologia é
bizantina, e quase acadêmica a execução do rígido panejamento das vestes; mas é
certamente novo o movimento oposto e assustado do menino, de cujo pé lhe cai a
sandália, e ainda a comovente ternura do rosto da mãe.
O ícone é uma
variante do tipo hodigítria cuja
representação clássica é Maria em posição frontal: num braço ela segura o
menino Jesus que
abençoa e, com o outro, o aponta para quem, olha para o quadro, aludindo no
gesto à frase “é ele o caminho”.
Na representação
da Virgem da Paixão, os arcanjos Gabriel e Miguel , na
parte superior, de um lado e do outro de Maria, apresentam os instrumentos da
paixão.
Um dos arcanjos
segura a cruz e o outro a lança e a cana com uma esponja na ponta ensopada de
vinagre (Jo 19,29).
Ao ver estes instrumentos, o menino se assusta e agarra-se à mãe, enquanto uma
sandália lhe cai do pé.
Sobre as figuras
no retrato, estão algumas letras gregas. As letras “IC XC” são a abreviatura do
nome “Jesus Cristo” e “MP ØY” são a abreviatura de “Mãe de Deus”.
As letras que
estão abaixo dos arcanjos correspondem à abreviatura de seus nomes.
O ícone da Mãe
de Deus da Paixão é
muito difundido no Oriente Bizantino. Exemplares desta representação
encontram-se nos museus de Atenas, Moscou, Creta, Leningrado e no
Instituto Helênico de Estudos Bizantinos e Pós-bizantinos de Veneza.
A devoção no
Ocidente à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro deve-se à ação dos Missionários
Redentoristas que difundiram esta prática religiosa em suas áreas de atuação.
Outros nomes são
atribuídos a esse ícone, como Virgem da Paixão, Madona
de Ouro, Mãe
dos Missionários Redentoristas, Mãe dos Lares Católicos.
O mais difundido
no ocidente é Mãe do Perpétuo Socorro.
São comemorados também neste dia:
Diácono João Luiz Pozzobon, São Cirilo de Alexandria, São Ladislau e Santa
Madalena Fontaine, São Ladislau, Santa Madalena Fontaine, Santo Adelino de
Crespim (abade), São Arialdo de Milão (mártir), São Cescêncio (bispo, mártir do
século I, citado na carte 2Tm 4,9).
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