domingo, 20 de junho de 2021

 

‘PORQUE VOCÊS SÃO TÃO MEDROSOS? VOCÊS AINDA NÃO TÊM FÉ?’ (Mc 4,40).

 

XII DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano – B; Cor – Verde; Leituras: Jó 38,1.8-11; Sl 106; 2Cor 5,14-15; Mc 4,35-41.

 

Diácono Milton Restivo

 

A liturgia deste domingo traz-nos, em sua primeira leitura, passagem do livro de Jó, que é um livro escassamente utilizado na liturgia, mas de uma sabedoria profunda.

Buscando nas Sagradas Escrituras encontramos, no Antigo Testamento, sete livros que são classificados na categoria de literatura da sabedoria ou também chamados de livros poéticos.

Estes livros são: Provérbios, os Salmos, o Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico ou Sirácida e o livro de Jó. Desses sete livros, o livro de Jó destaca-se com nítido relevo, mostrando-se diferente dos demais.

O livro de Jó, como os demais dessa categoria, não comunica sua sabedoria em versos ou provérbios. É uma narrativa apurada que transmite uma profunda angústia e dor de Jó diante da prova a que é submetido.

Como muitos julgam e até dizem que quem é paciente tem a paciência de Jó, Jó, ao contrário, não foi paciente, mas contestador e incansável na busca da justiça.

Jó é um estrangeiro, isso quer dizer que não faz parte do povo judeu.

Possui um perfil lendário, quase patriarcal, dando a entender que a história se desenrolou na época dos patriarcas, considerando que, ao oferecer sacrifícios, Jó o faz como chefe de família e não seguindo a Lei de Moisés.

Jó oferece sacrifícios em favor de sua família, uma prática característica dos dias patriarcais ou dos costumes dos povos não israelitas, quando não havia sacerdócio estabelecido comparável com aquele sob a lei mosaica.

O início do livro apresenta um Jó rico, saudável, com filhos, feliz, paciente, piedoso e perseverante. Porém, chega um determinado dia, sem que Jó o esperasse, perde seus sete filhos e três filhas, todos os empregados e escravos, todo o rebanho de ovelhas, bovinos, muares e camelos (cf Jó 1,13-19).

O que faria uma pessoa que toda a sua vida foi voltada para o respeito, a veneração e a adoração ao seu Deus? Falaria mal de Deus? Usaria de impropérios, blasfemaria contra o seu Deus? Duvidaria da existência do Deus a quem dedicara toda a sua vida?

Mas a desgraça não terminou ai.

Restou-lhe ainda a esposa que, descrente de tudo e de todos e até do seu Deus, diz a Jó:

·         “E você ainda continua na sua integridade? Amaldiçoe a Deus e morra de uma vez.” (Jó 2,9).

Num segundo momento descreve Jó dialogando com seus três amigos, que lhe dizem que Deus o está castigando porque ele deve ter feito alguma coisa que tivesse desagradado a Deus, como, por exemplo, não ter pagado o dízimo, ou não ter ajudado a igreja (considerações minhas), ou não ter atendido as exortações dos dirigentes de sua fé que dizem que Deus só ajuda a quem é generoso financeiramente com a sua crença, como se Deus chantageasse o fiel a lhe oferecer bens e dinheiro para que ele retribuísse com riquezas e saúde.

O povo de Israel concebia a relação com Deus através do dogma da retribuição: Deus retribui o bem com o bem e o mal com o mal. 

O livro aborda o tema: por que sofrem os bons? O povo antigo de Israel via como castigo do pecado, o sofrimento. Com isso julgava-se que aqueles considerados bons não sofriam, que caracteriza a teologia da prosperidade: somente era próspero e rico quem era generoso com o templo de sua religião. Com o tempo foi se vendo que não era bem assim; não necessariamente acontecia está realidade sobre o sofrimento.

É a teologia da prosperidade, retribuição ou predestinação, que era própria da religião judaica que estava em vigência no tempo de Jesus e que muitos seguimentos religiosos que se denominam cristãos, põem em voga nos nossos dias conflitando entre o pensamento teológico oficial e o sentimento religioso do povo.

Segundo essa teologia da prosperidade ou retribuição, só é rico, tem saúde e vai para o céu quem paga fartamente o dízimo ou ajuda a sua igreja, não importando o seu modo de vida, como trata o próximo ou como agradece a Deus os benefícios e as graças recebidas do Pai.

O livro todo de Jó combate essa teologia.

O livro de Jó é considerado uma das mais belas histórias de prova e fé.

Naturalmente, o livro inteiro trata do problema da dor e do sofrimento.

Jó volta-se particularmente para o problema do sofrimento inocente. Ao mesmo tempo, parece que este problema é ocasião para uma lição sobre viver pela fé.

O livro é uma afirmação da glória e perfeição do Senhor, aquele que é digno de ser adorado e louvado. A fidelidade de Jó no meio de tanta tribulação e sofrimento prova ser a defesa do Senhor. 

O tema central do livro de Jó não é o problema do mal, nem o sofrimento do justo e inocente, e muito menos o da “paciência de Jó”. O autor desse drama apaixonante discute a questão mais profunda da religião: a natureza da relação entre o homem e Deus.

O Salmo 106, abordado nesta liturgia, é um dos mais longos Salmos. É uma recordação da história do povo israelita em forma de súplica coletiva, conforme explica a Bíblia Edição Pastoral no seu rodapé. São relembrados os sete pecados  capitais cometidos pelo povo desde a sua saída do Egito até a sua estadia na Terra Prometida.

Apesar de todas as infidelidades de seu povo, Deus não o abandona. Quando o povo clama para Yahweh, este está sempre pronto para libertá-lo:

·         “Salva-nos, Yahweh nosso Deus! Congrega-nos dentre  as nações, para que celebremos teu nome santo, felicitando-nos com teu louvor. Seja bendito Yahweh, Deus de Israel, desde agora e para sempre! E todo o povo diga: Amém! Aleluia!” (Sl 106,47-48).

Na segunda leitura, na segunda carta que Paulo endereça aos coríntios, o Apóstolo afirma que o amor sem limites de Jesus por nós, por ter-se entregado e morto pelos nossos pecados nos faz também mortos para a injustiça, o desamor e o pecado:

·         “O amor de Cristo é que nos impulsiona, quando consideramos que um só morreu por todos, e consequentemente todos morreram.” (2Cor5,14).

Os que aderiram à mensagem de Jesus já não vivem por si e para si só, mas vivem para Jesus:

·         “Ele morreu por todos, para que aqueles que vivem não vivamm mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”. (2Cor 5,15).

A respeito disso Paulo é categórico quando escreve aos gálatas, afirmando:

·         “Fui morto na cruz com Cristo. Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim. E esta vida que agora vivo, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.” (Gl 2,20).

No Evangelho Marcos narra um episódio em que Jesus põe à prova a fé de seus apostolos e eles demonstram, pelo medo que o apavoram, que ainda não entenderam o amor e o carinho que Jesus por todos e por cada um em particular, quando Jesus lhes repreende no meio da procela:

·         “Porque vocês são tão medrosos? Vocês ainda não tem fé?” (Mc 5,40).

Como os apóstolos, também na nossa vida, às vezes, parece que estamos num mar de rosas; tudo é realização, tudo é maravilhoso, tudo dá certo, tudo vai bem como sempre desejaríamos que fosse, mas, no nosso cancioneiro de música popular existe uma música com o verso seguinte: “Tristeza não tem fim, felicidade sim...”, e, bem por isso, de repente, como num estalar de dedos, parece tudo ao contrário; sentimos-nos mergulhados numa depressão, numa tristeza, numa angustia que parece não ter fim. Dá-nos a impressão de estarmos caminhando sobre as águas e sentimos que, num relance, falta-nos a força, a coragem, a confiança, o apoio, e nos sentimos sozinhos, com a sensação de que vamos submergir a qualquer instante, sem chances de nos afirmarmos ou ter alguém que nos socorra.           

Quantas vezes nos faltam confiança e fé em tudo e em todos. Dá-nos a impressão que ninguém, mas ninguém mesmo nos compreende e que todos nos viraram as costas, deixando-nos entregues à nossa própria sorte. E, nessas condições, nos desesperamos, deixamos de acreditar em tudo e em todos e, nessa descrença, chegamos ao cúmulo de perguntar: “Onde está Deus?”.

Quantas vezes o barco de nossa vida se encontra na escuridão da noite no meio do lago, sendo jogado de um lado para o outro por fortes ondas dos contratempos, das ansiedades e de tudo o mais que vem conturbar a nossa paz, o sossego que gostaríamos de jamais ter perdido. 

E, nessas confusões da vida, julgamos sempre que estamos sozinhos, que o nosso barco vai soçobrar, que as ondas fatalmente o despedaçarão e as águas o engolirão; e, numa situação dessa nos assustamos sobremaneira até com a presença amiga e salvadora de Jesus Cristo que vem ao nosso socorro e, no desespero de sairmos dessa tempestade confundimos o Senhor Jesus com os fantasmas que nós mesmos criamos.     

Mas, buscando nas Sagradas Escrituras, encontramos respostas a todos os nossos anseios, encontramos apoio a todas as nossas dificuldades, encontramos respostas a todas as nossas indagações e vemos que, ainda que todos nos abandonem nos momentos mais difíceis de nossa vida, Jesus estende-nos sua mão e tira-nos das situações mais críticas, mais incômodas, mais embaraçosas, mais constrangedoras, mais tristes.

Nos momentos mais angustiantes e mais difíceis de nossa vida encontramos sempre o Senhor Jesus nos estendendo a mão.  

Foi assim que, nessa situação dramática, quando Pedro sentia que estava começando submergir durante uma tempestade no meio do lago, gritou:

·         “Senhor, salva-me.  Imediatamente Jesus estendeu a mão , o tomou...” (Mt 14,30-31).

E quando a sogra de Simão Pedro encontrava-se acamada com uma forte febre,

·         “Jesus aproximou-se, tomou-a pela mão e levantou-a; imediatamente a deixou a febre e ela pôs-se a servi-los.” (Mc 1,31).

E quantos mais lugares dos Santos Evangelhos vemos Jesus estender a mão para salvar, para curar, para amenizar sofrimentos, para consolar.

Marcos, em seu Evangelho, narra-nos o episódio da barca tomada pela tempestade, e nos mostra como Jesus jamais nos desampara em qualquer momento difícil de nossa vida:

·         “Começou a soprar um vento muito forte, e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já estava se enchendo de água. Jesus estava na parte de trás da barca, dormindo com a cabeça num travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: ‘Mestre, não te importa que morramos?’ Então Jesus se levantou e ameaçou o vento e disse ao mar: ‘Cale-se! Acalme-se” O vento parou e tudo ficou calmo. Depois Jesus perguntou aos discípulos: ‘Porque vocês são tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?’ Os discípulos ficaram muito cheios de medo e diziam uns aos outros: ‘Quem é esse homem que até o vento e o mar obedecem?”(Mc 4,37-40).   

Naquele dia, após uma jornada cansativa de ensinamentos, caminhadas, discussões com os incrédulos e de corações duros, deixando a multidão na margem do lago, Jesus entra no barco e ordena aos seus discípulos:

·         “Passemos ao outro lado.” (Mc 4,35).          

Ao ver-se livre da multidão, Jesus não resistiu ao cansaço, acomodou-se num canto do barco, repousou sua cabeça em um travesseiro que lá encontrou talvez feito por um emaranhado de redes de pesca ou cordas, e entregou-se a um sono repousante e reconfortador:

·         Jesus estava na parte de trás da barca, dormindo com a cabeça num travesseiro.” (Mc 4 38).

E o que aconteceu a seguir deve ter sido uma coisa horrível, pois que, aqueles homens rudes, acostumados a todas as intempéries e perigos daquele lago, conhecedores que eram de todas as mudanças climáticas e transformações de tempos calmos para tempestades, pescadores calejados que eram, ficarem apavorados a ponto de, julgando que fossem sucumbir, desesperadamente despertarem Jesus que dormia calmamente no barco, dizendo:

·         “‘Mestre, não te importa que morramos?” (Mt 4,38),

Como se dissessem:

·         “Socorro, Senhor, porque senão todos vamos naufragar, todos iremos ao fundo, todos morreremos, inclusive o Senhor.”

Quantas vezes agimos como esses discípulos de Jesus, ainda que tendo a certeza de que ele está conosco, ainda que sentimos a sua presença ao nosso lado, quando vem a tempestade nos desesperamos porque olhamos para o fundo do barco e vemos Jesus no mais repousante dos sonos; no meio da mais terrível tempestade Jesus está dormindo.  Não seria o caso de dizermos, como o Apóstolo Paulo: “Se Deus está conosco, quem estará contra nós?” (Rm 8,31). 

Mas, mesmo os escritores sagrados nos dando toda a certeza que mesmo nas piores fases da nossa vida o Senhor Nosso Deus jamais nos abandona, ainda assim, quando estamos com problemas, quando nos encontramos em dificuldades, colocamos em dúvida até a presença do Senhor e, fracos de fé como somos, imitamos os discípulos de Jesus nessa desconfiança, e gritamos:

·         “Mestre, mestre, estamos perecendo.” (Lc 8,24). 

E aí acordamos Jesus de seu sono repousante e

·         “Ele, porém, levantando-se, conjurou severamente o vento e o tumulto das ondas: apaziguaram-se e houve bonança.” (Lc 8,24).

Que falta de fé.  Que falta de confiança.

Mas, de qualquer maneira, mesmo dormindo, os discípulos sabiam que o Senhor Jesus os tiraria daquela enroscada. E assim deve acontecer conosco também e sempre nas nossas dificuldades, nos nossos problemas; devemos recorrer sempre ao Senhor Jesus ainda que ele esteja dormindo no fundo do barco de nossa vida que está prestes a soçobrar.

O Senhor Jesus despertando de seu sono não perde a oportunidade de, ainda que de maneira paternal e carinhosa, chamar a atenção de seus discípulos, como chamaria a nossa atenção em situação idêntica:

·         Porque vocês são tão medrosos? Vocês ainda não têm fé?” (Mc 4,40). 

Jesus gostaria que jamais tivéssemos medo do que quer que seja quando estivéssemos com ele e quando ele estivesse conosco. A presença dele, dormindo ou acordado, é suficiente para afastar para bem longe de nós todo e qualquer mal; basta que acreditemos nisso. Confiemos nele e não nos apavoremos quando nos surge qualquer tipo de mal ou preocupação.

E o mais interessante: depois que Jesus acordou, ordenou às águas e ao vento que se acalmassem, e eles realmente o obedeceram e voltaram ao normal, o susto dos discípulos foi ainda maior porque:

·         Os discípulos ficaram muito cheios de medo e diziam uns aos outros: ‘Quem é esse homem que até o vento e o mar obedecem?” (Mc 4,40).

Se o Senhor Jesus tem poder sobre as águas, sobre o vento e domina as forças da natureza, não vai ter poder também sobre os males que nos afligem?  E a fé que deveríamos ter nele?  E a nossa fé?  É só ter fé em Jesus Cristo; é só acreditar nele e, com toda a certeza, ele, dando uma ordem, como deu às águas e ao vento, afastará de nós todos os males.

Assim é a nossa vida. Às vezes é calma como a brisa que sopra fresca pela manhã; é tranquila como as pequenas ondas refrescantes de um lago sereno que mansamente se desfazem na praia. 

Quando a nossa vida está assim tudo é normal, nem nos lembramos do Senhor Jesus, não o invocamos, não conversamos com ele e, por isso, Jesus dorme tranquilo no fundo do nosso barco, descansa no vai-e-vem de nossa vida, embalado pela nossa frieza e pelo nosso pouco caso às coisas do alto. Afinal das contas, se a nossa vida está tranquila como um mar sereno, porque haveríamos de precisar de Jesus? 

Mas, para nos lembrarmos dele, haveria necessidade de isso acontecer só quando temos problemas? É somente para isso que ele serve? Jesus é amigo somente quando enfrentamos horas difíceis? O verdadeiro amigo é também para as horas difíceis, mas seria muita ingratidão de nossa parte esquecê-lo nos momentos alegres, nos dias de festa, como costumeiramente fazemos.

Nem sempre a nossa vida é só festa.              

De vez em quando o vento dos grandes problemas sopra forte e o mar da nossa vida começa a ficar violento e as ondas da desconfiança, da incompreensão, da falta de amor, do desespero, ameaçam acabar com tudo. E Jesus continua dormindo no fundo do nosso barco.

Problemas de doença, problemas no trabalho, problemas familiares, problemas financeiros, e o vento começa a soprar forte e as águas da vida começam a erguer ondas violentas e ameaçadoras, e a tempestade surge, e, de repente, está violenta.  

E nós, pela nossa falta de fé ficamos desesperados, fazemos de tudo para acertar as coisas, mas a tempestade continua violenta e Jesus, para desespero nosso, dorme tranquilamente, como um santo, como uma criança, no fundo do nosso barco; parece ausente de nossa vida...      

Chega uma hora que não suportamos mais, parece que vamos submergir, que o nosso barco não vai suportar tanta violência que os problemas nos trazem e, a partir dai, mais por desespero do que por confiança notamos a presença de Jesus ali, bem perto de nós, ainda que dormindo, descansando no fundo do nosso barco.

Aí corremos até ele, mais com medo do que com fé, mais por desespero do que por esperança e lhe suplicamos, como fizeram os seus discípulos:

·         Senhor, ajude-me, eu não suporto mais...”.

E aí nos lembramos do que ele nos disse, cheio de ternura e disponibilidade:

·         “Venham para mim todos vocês que estão cansados de carregar o peso do seu fardo, e eu lhes darei descanso. Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para suas vidas. Porque a minha carga é suave e o meu peso é leve.” (Mt 11,28-30).        

Quando nos conscientizamos disso, Jesus acorda, se levanta, encara o vento forte de nossas dificuldades, olha para as gigantescas ondas do mar dos problemas do nosso dia-a-dia e ordena:

·         “Cala-te, emudece.” (Mt 4,39),

E tudo volta à sua normalidade.

O problema nosso é que deixamos o Senhor Jesus dormir demais em nossas vidas.

Não podemos deixá-lo dormir. Devemos estar sempre conversando com ele, pedindo, agradecendo, orando, cobrando, para que ele se mantenha sempre acordado e assim, com certeza, o vento das contradições e o mar dos nossos problemas jamais ameaçarão afundar o nosso barco; mas, mesmo que isso possa acontecer, não tenhamos dúvidas, o Senhor Jesus estará acordado e, antes que lhe peçamos, tomará para si o leme do barco, empunhará os remos e

·         “Nos conduzirá para as águas tranquilas e restaurará as nossas forças; ele nos guiará por caminhos justos, por causa de seu nome.” (Sl 23 (22),2-3), e,

·         “ainda que caminhemos por um vale tenebroso, nenhum mal temeremos, pois ele estará junto a nós...” (Sl 23 (22),4).

 

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