terça-feira, 11 de março de 2014

MARIA, RAINHA E ESCRAVA

MARIA, RAINHA E ESCRAVA


O povo tem o costume de engrandecer todos aqueles que é admirado, se destaca de alguma maneira em qualquer setor e atividade. Assim o povo faz, também com Maria.
Maria merece todo o respeito, toda veneração e, qualquer coisa que dissermos de Maria para a engrandecer ou para proclamá-la  Rainha do mundo, ainda é pouco por tudo aquilo que ela é e representa. Tentando engrandecer Maria, incorremos no perigo de perdermos a originalidade de Maria. Fazendo isso o povo perde a sua identidade com Maria.
Em quase todas as imagens de Maria que temos, vemos ou que estão em nossas igrejas, , normalmente Maria está com uma coroa na cabeça e com belos mantos de veludo nos ombros.           
Se for para tentarmos agradecer Maria por tudo o que ela é e representa para nós, isso é muito pouco, porque ela merece muito mais.                      
O povo simples, humilde e pobre, se defrontando com uma Maria coroada e cheia de mantos, sente que ela se distancia demais dele.

segunda-feira, 10 de março de 2014

OS QUARENTA SANTOS MÁRTIRES DE SEBASTE

OS QUARENTA SANTOS MÁRTIRES DE SEBASTE - (+ ARMÊNIA, 320)


Eram quarenta soldados cris­tãos, de várias nacionalidades, que foram presos e submetidos ao su­plício, em Sebaste, na Armênia no ano 320.Nessa época foi publicada na cidade uma ordem do governador Licínio, grande inimigo dos cristãos, afirmando que todos aqueles que não oferecessem sacrifícios aos deuses pagãos seriam punidos com a morte.
Contudo se apresentou diante da autoridade uma legião inteira de soldados, afirmando serem cristãos e recusando-se a queimar incenso ou sacrificar animais. Para testar até onde ia a coragem dos soldados, o prefeito local mandou que fossem presos e flagelados com correntes e ferros pontudos. De nada adiantou o castigo, pois os quarenta se mantiveram firmes em sua fé. O comandante os procurou então, dizendo que não queria perder seus mais valorosos soldados, pedindo que renegassem sua fé. Também de nada adiantou e os legionários foram condenados a uma morte lenta e extremamente dolorosa. Foram colocados, nus, num tanque de gelo, sob a guarda de uma sentinela.

domingo, 9 de março de 2014

TENTAÇÃO DE JESUS NO DESERTO

I DOMINGO DO QUARESMA
Ano – A; Cor – roxo; Leituras: Gn 2,7-9; 3,1-7; Sl 50 (51); Rm 5,12-19; Mt 4,1-11.

“VOCÊ ADORARÁ O SENHOR SEU DEUS, E SOMENTE A ELE SERVIRÁ”. (Mt 4,10).


Diácono Milton Restivo

A nossa liturgia nos introduz no Tempo da Quaresma.
Termina a primeira parte do Tempo Comum que teve início na festa do Batismo do Senhor e se encerrou na terça-feira anterior à Quarta-Feira de Cinzas.
O Tempo da Quaresma é um tempo destinado ao acolhimento do Reino de Deus pregado por Jesus; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos, contados, exatamente, quarenta dias.
É um tempo em que somos convidados à oração, penitência, jejum e às obras de misericórdia.
Nas Sagradas Escrituras o número quarenta indica um tempo necessário para algo novo que vai chegar, ou um tempo que se finda uma geração, ou um tempo para conversão, de mudança de vida e de mentalidade como, por exemplo: - os quarenta dias que duraram as águas do dilúvio (Gn 7,4.12.17; 8,6); - quarenta dias e quarenta noites que Moisés passa entre as nuvens no cume do monte Sinai para receber as tábuas da Lei (Ex 24,18; 34,28; Dt 9,9.11.18.25; 10,10); - quarenta anos de caminhada do povo israelita pelo deserto (Nm 14,33; 32,13; Dt 2,7;0 8,2; 29,4; Js 5,6; Sl 94,10; At 7,36; 13,18); - quarenta anos de reinado de Davi em Israel (2Sm 5,4; 1Rs 2,11; 1Cr 29,27); - quarenta anos de reinado de Salomão em Israel (1Rs 11,42; 2Cr 9,30); - quarenta dias de caminhada de Elias pelo deserto até chegar no monte Horeb, a montanha de Deus ((1Rs 19,8); -quarenta dias e quarenta noites que Jesus passou no deserto jejuando em oração e tentado pelo demônio (Mt 4,2; Mc 1,13; Lc 4,2); - quarenta dias que Jesus passou entre os apóstolos depois de sua ressurreição e antes de sua ascensão aos céus (At 1,3).

sexta-feira, 7 de março de 2014

SANTAS PERPÉTUA E FELICIDADE

SANTAS PERPÉTUA E FELICIDADE


Senhora e escrava, Perpétua e Felicidade sofreram a prisão juntas, na fé e na solidariedade, no ano de 203, na África do Norte. O imperador Severo, também de origem africana, havia decretado a pena de morte para os cristãos. Perpétua era de família nobre, filha de pai pagão, tinha vinte e dois anos e um filho recém-nascido. Sua escrava, Felicidade, estava grávida de oito meses e rezava diariamente para que o filho nascesse antes da execução e obteve essa graça.
Isso aconteceu num parto de muito sofrimento, dois dias antes de serem levadas à arena, para as feras famintas. Perpétua escreveu um diário na prisão, onde relata todo o sofrimento de que foram vítimas e que figura entre os escritos mais realistas e comoventes da Igreja. Além de descrever os horrores da escuridão e a forma selvagem como eram tratadas no calabouço, ela narrou como seu pai a procurou na prisão, com autorização do juiz, para tentar fazê-la desistir da fé em Cristo e assim salvar sua vida. Mas ambas, senhora e escrava, mantiveram-se firmes, também como outros seis cristãos que se tornaram seus companheiros no martírio. Elas que ainda não tinham sido batizadas fizeram questão de receber o sacramento na prisão, para reafirmar suas posições de cristãs e, em nenhum momento sequer, pensaram em salvar as vidas negando o cristianismo.

quinta-feira, 6 de março de 2014

EXPLICAÇÃO DO CARTAZ DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2014










EXPLICAÇÃO DO CARTAZ DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2014

Todos os anos, no período da quaresma, a Igreja Católica lança a Campanha da Fraternidade com um tema novo. O Objetivo é despertar nos fiéis a solidariedade acerca de determinado problema vivido pela sociedade. Este ano, a campanha vai trabalhar o tráfico humano como tema. 
Durante o período da Campanha da Fraternidade, os católicos vão estudar e escolher as ações de combate ao trabalho escravo a partir deste tema.
Um dos subsídios para a Campanha da Fraternidade é um cartaz com mãos acorrentadas, sendo que cada uma delas tem um significado.
O cartaz da Campanha da Fraternidade de 2014 quer refletir  a crueldade do tráfico humano.
As mãos acorrentadas e estendidas simbolizam a situação de dominação e exploração dos irmãos e irmãs traficados e o seu sentimento de impotência perante os traficantes.
A mão que sustenta a corrente representa a força coercitiva do tráfico que explora vítimas que estão distantes de sua terra, de sua família e de sua gente.

quarta-feira, 5 de março de 2014

MARIA VIVEU A QUARESMA.

MARIA, A MÃE DE JESUS, VIVEU A QUARESMA.


Quando meditamos sobre a quaresma, quando meditamos o recolhimento de Jesus no deserto por quarenta dias em completo jejum, penitência e oração, quando meditamos o seu afastamento de sua pequena Nazaré para dar início a uma vida totalmente nova e diferente daquela que levara por trinta anos em companhia de sua mãe, Maria, na pobreza da casa de Nazaré, talvez ainda não nos tenha ocorrido pensar em uma figura de suma importância em tudo isso e que foi responsável pela realização dos planos de Deus Pai para a salvação de toda a humanidade.
Quando chegou o tempo em que o Senhor Jesus deveria deixar sua casa, seus amigos, seu trabalho, para dedicar-se inteiramente ao serviço do Senhor, essa figura, que nos referimos, deve tê-lo acompanhado com os olhos até ele se perder no horizonte, com os olhos marejados de lágrimas e com o coração acompanhando Jesus em todos os seus passos e minutos da vida que ele se propusera viver para que a misericórdia de Deus atingisse todos os homens.

terça-feira, 4 de março de 2014

NOSSA SENHORA APARECIDA - A HUMILDADE DE MARIA

NOSSA SENHORA APARECIDA - A HUMILDADE DE MARIA


A história do Brasil parece um imenso andor de Nossa Senhora, andor esse carregado pelo povo simples, humilde e pobre através dos tempos.
Só que o povo não aparece, o povo pobre não faz propaganda de si próprio e nem carrega placas com o seu nome no peito ou estende faixas nas ruas contando as suas vantagens, como fazem os  demagogos e corruptos políticos.        
O povo pobre, simples e humilde faz questão é de ficar escondido atrás do nome de Maria.        O que deve aparecer realmente para o povo pobre e humilde é o nome e a imagem de Nossa Senhora, a nossa Maria,  que é aclamada e invocada por milhares e milhões de vozes que cantam e rezam sem parar a Ave Maria... Carregando o andor de Nossa Senhora, a nossa Maria, o povo carrega pelas ruas a sua esperança de um dia poder chegar lá onde Maria já chegou, isto é, gozar da liberdade total dos filhos de Deus.
A história de Maria é a imagem  da história do povo  humilde; a história do povo pobre e simples se confunde com a história de Maria. A história de Maria é uma história que ainda não terminou; a história de Maria continua até hoje  mas pequenas e grandes histórias do povo.

segunda-feira, 3 de março de 2014

COMO OS SANTOS NOS ENSINAM A AMAR MARIA

COMO OS SANTOS NOS ENSINAM A AMAR MARIA
                                                                                                        
http://mediablogs.arautos.org/juizdefora/files/2013/03/MariaEnsinaJesus.jpg

Para conhecermos bem Maria, para encontrarmos dentro de sua humildade todo o esplendor da graça da qual Deus Pai sempre a cumulou precisamos ler muito o que os santos que a amaram muito e a reverenciaram em toda as suas vidas disseram e escreveram sobre ela e como eles, santos e santas, descobriram em Maria virtudes incalculáveis, tesouros com valores infinitos e como eles se colocaram sob a proteção materna de Maria, sendo que ela, como Mãe de Deus e nossa também a nós dedica proteção materna.
A nossa inteligência é pequena, os nossos conhecimentos são poucos, pouquíssimos mesmo, então por isso, há a necessidade de procurarmos ler livros santos dos grandes santos e santas que amaram e veneraram Maria e nos ensinam como devemos amar e venerar a Mãe de Deus e nossa Mãe.        
Todos os santos que amaram Jesus, amaram também Maria. Jamais chegaremos a Jesus se não for pelas mãos imaculadas de Maria. O próprio exemplo é Jesus quem nos dá. Para Jesus chegar até nós, ele quis precisar de Maria. Se não fosse por Maria jamais teríamos Jesus.
Jesus, para se fazer o Filho do Homem, ele quis precisar de Maria.

domingo, 2 de março de 2014

AMOR DE DEUS... AMOR DE MÃE...

AMOR DE DEUS... AMOR DE MÃE...


O profeta Isaías enaltece o amor de mãe que é tão grande e tão bonito que chega a ser comparado, na Bíblia, com o próprio amor de Deus: “Pode a mãe se esquecer do seu nenê, pode ela deixar de ter amor pelo filho de suas entranhas?” (Is 49,15a).
Para justificar o sucesso do homem, costuma-se dizer que, por trás de um homem realizado há sempre a figura de uma grande mulher e, com mais definição, quando essa mulher é a mãe.
O amor de mãe é tão importante e indispensável na vida e na formação de um filho que, para se fazer homem, o Filho de Deus quis ter uma mãe para ser gerado como homem: “Quando, porém, chegou à plenitude do tempo, Deus enviou o seu Filho. Ele nasceu de uma mulher...” (Gl 4,4) e, por isso, por ter escolhido entre os humanos uma mãe e ter nascido de mulher, podemos dizer que “é em Cristo que habita, em forma corporal, toda plenitude da divindade” (Cl 2,9) e, ainda mais, que Isabel reconheceu em Maria a mãe de um Deus que se fez homem: “Você é bendita entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor venha me visitar?” (Lc 1,42-43).
O amor materno de Maria para com Jesus foi tão grande que, nos estertores da morte, foi à sua mãe que Jesus se dirigiu pela última vez na cruz, transferindo, para a pessoa de João, que representava toda a humanidade naquele momento, todo amor maternal que Maria lhe dedicou em toda a sua vida terrena.

sábado, 1 de março de 2014

OLHEM OS PÁSSAROS DO CÉU...

VIII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano – A; Cor – verde; Leituras: Is 49,14-15; Sl 61 (62); 1Cor 4,1-5; Mt 6,24-34.

“EM PRIMEIRO LUGAR BUSQUEM O REINO DE DEUS E A SUA JUSTIÇA, E DEUS DARÁ A VOCÊS, EM ACRÉSCIMO, TODAS ESSAS COISAS.” (Mt 6,33).


Diácono Milton Restivo

A presença do profeta Isaias é uma constante nas leituras de nossas liturgias, principalmente quando o amor de Deus é colocado em pauta e exaltado.
Na primeira leitura desta liturgia Isaias enaltece o amor de mãe que é tão grande e tão bonito que chega a ser comparado, na Bíblia, com o próprio amor de Deus: “Pode a mãe se esquecer do seu nenê, pode ela deixar de ter amor pelo filho de suas entranhas?” (Is 49,15a).
Para justificar o sucesso do homem, costuma-se dizer que, por trás de um homem realizado há sempre a figura de uma grande mulher e, com mais definição, quando essa mulher é a mãe.
As Sagradas Escrituras nos mostram exemplos disso.
O grande profeta e juiz israelita Samuel não teria sido o que foi se não fossem as insistentes orações para ter um filho, de sua mãe, Ana, que era estéril, isto é, não podia ter filhos.
A oração de agradecimento a Yahweh de Ana por ter tido um filho, encontra-se no primeiro livro de Samuel, 2,1-10. Além de muitos outros exemplos, as Sagradas Escrituras também citam os de Sara, a mulher de Abraão, em favor de seu filho Isaac (cf Gn 21,8-10) e de Rebeca, esposa de Isaac a favor de seu filho Jacó (cf Gn 27).