quinta-feira, 1 de agosto de 2013

MARIA É NOSSA MÄE

01 DE AGOSTO
MARIA É NOSSA MÄE

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Como é reconfortante termos a certeza de que, junto de Deus, temos uma Mãe tão boa e misericordiosa, que acompanha os nossos passos neste vale de lágrimas  e nos defende  como uma advogada junto ao trono do Senhor. Nunca estamos sozinhos.
Jesus dissera – NÃO VOS DEIXAREI ÓRFÃOS -, e quando ele nos disse isso, ele quis dizer que não ficaríamos órfãos, nem de pai, nem de mãe. A nossa família é completa. Somos os irmãos e filhos, e temos a Deus por Pai, e Pai Nosso, e Maria por mãe.         
No alto do Calvário, nos estertores da morte, quando Jesus sentiu que nada mais tinha para dar aos homens, depois de haver dado até a última gota de seu preciosíssimo sangue, num último e supremo esforço ele nos dá a última preciosidade que tinha e que, em momento algum de sua vida o havia abandonado – na pessoa de seu Apóstolo Amado, João, Jesus dá aos homens a sua própria mãe, ao dizer – FILHO, EIS AI TUA MÄE -.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

SÓ OS POBRES AMAM MARIA...

31 DE JULHO
SÓ OS POBRES AMAM MARIA...


            Já temos sido convidados a ir em muitos lugares e muitas cidades, em muitas comunidades cristãs para falarmos de Maria, para falarmos de Nossa Senhora, a Mãe de Jesus e nossa Mãe.
            E, onde quer que tenhamos ido, sempre tivemos a grata satisfação de ver como o povo simples e humilde ama Maria, e como eles tem sede de conhecer mais e mais Maria, a nossa Rainha, a mãe de misericórdia, a doçura da nossa vida.
            O povo simples e humilde é o que mais aceita Maria como Mãe, é o que mais tem necessidade de Maria, e se sente feliz em poder amá-la e honrá-la, dedicando a ela todo afeto, amor e veneração.     Sim, eu digo isso do povo simples e humilde, porque, geralmente, aqueles que julgam que entendem alguma coisa de religião ou que tem alguns bens na terra, parecem que não tem muito prazer em reconhecer em Maria, aquela que foi escolhida para participar  efetivamente dos planos de salvação de Deus com relação a todos os homens.
            E é muito comum eu ser abordado por um ou outro que me pergunta = Mas, Maria merece realmente todas as honras que o povo lhe dedica?

terça-feira, 30 de julho de 2013

SANTA MARIA DE JESUS SACRAMENTADO VENEGAS - 1868-1959

30 DE JULHO
SANTA MARIA DE JESUS SACRAMENTADO VENEGAS - 1868-1959
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Fundou o Instituto das Filhas do Sagrado Coração de Jesus.
Natividade Venegas de La Torre nasceu em 8 de setembro de 1868, em Jalisco, no México. A última de doze filhos, desde a adolescência cultivou uma devoção especial à eucaristia, exercendo obras de caridade e sentindo o forte desejo de consagrar-se totalmente ao Senhor no serviço ao próximo.
Só depois da morte prematura dos seus pais pôde unir-se ao grupo de senhoras que, com a aprovação do arcebispo local, dirigiam em Guadalajara um pequeno hospital para os pobres, o Hospital do Sagrado Coração. Em 1910, ela emitiu, de forma privada, os votos de pobreza, castidade e obediência.
As companheiras escolheram-na, em seguida, como superiora e, desse modo, com o conselho de eclesiásticos autorizados, transformou a sua comunidade numa verdadeira congregação religiosa, que assumiu o nome de Instituto das Filhas do Sagrado Coração de Jesus, aprovado em 1930 pelo arcebispo de Guadalajara. Na ocasião, madre Nati, como ficou conhecida, e as companheiras fizeram os votos perpétuos; e ela trocou o seu nome para o de Maria de Jesus Sacramentado.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

MARIA, RAINHA E ESCRAVA

29 DE JULHO
MARIA, RAINHA E ESCRAVA


O povo tem o costume de engrandecer todos aqueles que é admirado, se destaca de alguma maneira em qualquer setor e atividade. Assim o povo faz, também com Maria.
Maria merece todo o respeito, toda veneração e, qualquer coisa que dissermos de Maria para a engrandecer ou para proclamá-la  Rainha do mundo, ainda é pouco por tudo aquilo que ela é e representa.     Tentando engrandecer Maria, incorremos no perigo de perdermos a originalidade de Maria.            Fazendo isso o povo perde a sua identidade com Maria.
Em quase todas as imagens de Maria que temos, vemos ou que estão em nossas igrejas, , normalmente Maria está com uma coroa na cabeça e com belos mantos de veludo nos ombros.           
Se for para tentarmos agradecer Maria por tudo o que ela é e representa para nós, isso é muito pouco, porque ela merece muito mais.

domingo, 28 de julho de 2013

PAPA FRANCISCO - PRIMEIRO DISCURSO NO BRASIL

PRIMEIRO DISCURSO DO PAPA FRANCISCO NO BRASIL

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" “Vim para encontrar os jovens que vieram de todo o mundo, atraídos pelos braços abertos do Cristo Redentor".
O Papa Francisco iniciou o seu discurso, em português, ressaltando que a Providência o quis conduzir na sua primeira viagem internacional, à sua amada América Latina, precisamente ao Brasil “nação que se gloria de seus sólidos laços com a Sé Apostólica e dos profundos sentimentos de fé e amizade que sempre a uniram de modo singular ao Sucessor de Pedro”.
 Após, pediu “licença para entrar no coração dos brasileiros, revelando o que veio trazer ao Rio”:
 “Aprendi que para ter acesso ao Povo Brasileiro, é preciso ingressar pelo portal do seu imenso coração; por isso permitam-me que nesta hora eu possa bater delicadamente a esta porta. Peço licença para entrar e transcorrer esta semana com vocês. Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo! Venho em seu Nome, para alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração; e desejo que chegue a todos e a cada um a minha saudação: “A paz de Cristo esteja com vocês!”

SANTO INOCÊNCIO I – PAPA - + 417

28 DE JULHO
SANTO INOCÊNCIO I – PAPA - + 417

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Inocêncio I era italiano, nasceu em Albano, uma província romana do Lazio. Ele foi eleito no ano 401 e governou a Igreja por dezesseis anos, num período dos mais difíceis para o cristianismo.
A sua primeira atividade pastoral foi uma intervenção direta no Oriente, exortando a população de Constantinopla a seguir as orientações do seu bispo, são João Crisóstomo, e assim viver em paz.
Mas um dos maiores traumas de seu pontificado foi a invasão e o saque de Roma, cometidos pelos bárbaros godos, liderados por Alarico. Roma estava cercada por eles desde o ano 408 e só não tinha sido invadida graças às intervenções do papa junto a Alarico. Pressionado pelo invasor, e tentando salvar a vida dos cidadãos romanos, Inocêncio viajou até a diocese de Ravena, onde se escondia o medroso imperador Honório.
O papa tentava, há muito tempo, convencê-lo a negociar e conceder alguns poderes especiais a Alarico, para evitar o pior, que ele saqueasse a cidade e matasse a população. Não conseguiu e o saque teve início.

sábado, 27 de julho de 2013

A ORAÇÃO DO PAI NOSSO

XVII DOMINGO DO TEMPO COMUM
Ano - C; Cor – Verde; Leituras; Gn 18,20-32; Sl 137 (138); Cl 2,12-14; Lc 11,1-13.
“QUEM PEDE RECEBE; QUEM PROCURA ENCONTRA; E, PARA QUEM BATE, SE ABRIRÁ” (Lc 11,10).
Diácono Milton Restivo
Santo Tomás de Aquino disse que a oração do Pai Nosso é a mais perfeita de todas as orações, pois “contém não apenas todas as coisas que podemos corretamente desejar, mas também tudo o que nos é proveitoso querer”.

A oração do Pai Nosso é apresentada no Novo Testamento em duas versões: a longa, com sete petições (Mt 6,9-13) e a curta, com cinco petições (Lc 11,2-5). Embora a versão de Lucas seja considerada a mais fidedigna, pois não é concebível que Lucas tenha subtraído duas petições, a tradição da Igreja privilegiou a mais longa, a de Mateus, para uso litúrgico.
Com certeza, os judeus tinham as suas obrigações religiosas e rituais e as horas certas para fazer as suas orações, mas Jesus tinha um jeito especial e contagiante e provocativo que originava nas pessoas o desejo de aprender a rezar como ele rezava.
No Evangelho da liturgia de hoje Lucas diz que “Jesus estava rezando em um certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: ‘Senhor, ensina-nos a rezar, como também João (Batista) ensinou seus discípulos.” (Lc 11,1). E Jesus lhes ensinou a oração do Pai Nosso.
A oração do Pai Nosso é a oração da família: “Pai Nosso” é, por excelência, a oração da partilha: “o pão nosso”, e a oração do perdão: “perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”; "E quando estiverdes orando, se tiverdes alguma coisa contra alguém, Perdoai-lhe, para que também vosso Pai que está nos céus vos perdoe as vossas ofensas." (Mc 11,25-26), “Pois, se perdoardes aos homens os seus delitos, também o vosso Pai celeste vos perdoará; mas se não perdoardes aos homens, o vosso Pai também não perdoará os vossos delitos." (Mt 9,15).

SÃO CLEMENTE DE OCHRIDA - + 916

27 DE JULHO
SÃO CLEMENTE DE OCHRIDA - + 916
                       

Clemente é chamado "de Ochrida" pela sua forte ligação com aquela cidade. Mas é também conhecido como "o búlgaro", e todos os títulos são apropriados, porque durante sua vida religiosa conviveu muito tempo com esse povo, deixando marcas profundas de sua presença na Bulgária.
A sua origem, seu nascimento e juventude são desconhecidos.
No século IX, o príncipe da Morávia solicitou ao imperador de Constantinopla que lhe enviasse evangelizadores de origem germânica. Tinha a intenção de ampliar a catequização da população, mas não queria os missionários "latinos", que eram diferentes dos "germânicos" nos rituais litúrgicos. Isso era possível porque a Igreja ainda não tinha um padrão para todos os rituais católicos.
Seguiram para lá os irmãos Cirilo e Metódio, ambos germânicos, no futuro conhecidos como os "apóstolos do Oriente". Os dois irmãos levaram alguns colaboradores, um deles era Clemente. Como era muito culto e aplicado, tornou-se o colaborador direto de Metódio na adaptação da liturgia do Oriente para as populações daquela região.
Clemente fez inúmeras viagens com os dois apóstolos por todo o leste europeu, sendo um discípulo fiel na pregação do cristianismo.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

SANT'ANA E SÃO JOAQUIM - AVÓS DE JESUS CRISTO

26 DE JULHO
SANT'ANA E SÃO JOAQUIM - AVÓS DE JESUS CRISTO


Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias.
Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal. Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

SÃO TIAGO, O MAIOR – APÓSTOLO

25 DE JULHO
SÃO TIAGO, O MAIOR – APÓSTOLO


Tiago nasceu doze anos antes de Cristo, viveu mais anos do que ele e passou para a eternidade junto a seu Mestre. Tiago, o Maior, nasceu na Galiléia e era filho de Zebedeu e Salomé, segundo as Sagradas Escrituras. Era, portanto, irmão de João Evangelista, os "Filhos do Trovão", como os chamara Jesus. É sempre citado como um dos três primeiros apóstolos, além de figurar entre os prediletos de Jesus, juntamente com Pedro e André. É chamado de "maior" por causa do apóstolo homônimo, Tiago, filho de Alfeu, conhecido como "menor".
Nas várias passagens bíblicas, podemos perceber que Jesus possuía apóstolos escolhidos para testemunharem acontecimentos especiais na vida do Redentor. Um era Tiago, o Maior, que constatamos ao seu lado na cura da sogra de Pedro, na ressurreição da filha de Jairo, na transfiguração do Senhor e na sua agonia no horto das Oliveiras.
Consta que, depois da ressurreição de Cristo, Tiago rumou para a Espanha, percorrendo-a de norte a sul, fazendo sua evangelização, sendo por isso declarado seu padroeiro.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

MARIA, MÃE DOS AFLITOS

24 DE JULHO
MARIA, MÃE DOS AFLITOS


Mãe, em Fátima a Senhora disse aos pastorzinhos: “Eu nunca te abandonarei. O meu Coração Imaculado será o teu refúgio.”
Mãe, homem nenhum em tempo algum pode avaliar a tristeza, a amargura e o sofrimento do seu Coração ao acompanhar seu Filho Sacrossanto ao Calvário e presenciar o maior crime praticado pela humanidade contra Ele próprio: a crucificação e a morte do Filho de Deus, que é também seu Filho. Seu Coração estava amargo, sofrido e triste mas jamais chegou ao desespero, à revolta e à indignação  contra Deus por ver tamanha injustiça cometida  pelos homens contra seu Filho muito Amado. Quantos de nós, doce Mãe, estamos também caminhando pelos caminhos doloridos e espinhosos do Calvário, com o coração  em farrapos, cheio de angústia, de tristeza, de amargura e sofrimento, mas jamais, a seu exemplo, doce Mãe, jamais em desespero e revolta contra Deus pelas coisas que nos acontecem, porque sabemos que se algo desagradável nos acontece é culpa nossa mesmo, é consequência de nossas atitudes impensadas; mas o seu Filho, doce Mãe, o que de mal lhe aconteceu, não foi culpa dele e nem consequências de atos impensados que ele tenha praticado, mas foi culpa nossa.

terça-feira, 23 de julho de 2013

OS VERDADEIROS FILHOS DE MARIA.

23 DE JULHO
OS VERDADEIROS FILHOS DE MARIA.

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O orgulho lançou milhões de legiões de anjos que estavam juntos de Deus no inferno, por terem afrontado a onipotência do Senhor. A vaidade, o orgulho e o desejo de ser mais do que é e maior do que Deus, lançou os anjos, seguidores de Lúcifer, no inferno, da mesma maneira que expulsou o homem do paraíso que Deus lhe havia feito.           
Por Isso é que São Luiz Maria Grignon de Montfort escreveu no seu  livro “Tratado da Verdadeira Devoção à Virgem Maria: “O que o demônio perdeu por orgulho, Maria ganhou por humildade. O que Eva condenou e perdeu por desobediência, Maria salvou pela obediência. Eva, obedecendo a serpente infernal, se perdeu e perdeu consigo todos os seus filhos e os entregou ao poder infernal. Maria, por sua perfeita fidelidade a Deus, salvou consigo todos os seus filhos e servos e os consagrou  todos a Deus. Deus não pôs somente inimizade, mas inimizades, e não somente entre Maria e o demônio, mas também entre a posteridade da Santíssima Virgem Maria e a posteridade do demônio. Isso quer dizer que Deus estabeleceu inimizades, antipatias e ódios secretos entre os verdadeiros filhos e servos da Santíssima Virgem Maria e os filhos e escravos do demônio...” (Montfort).

segunda-feira, 22 de julho de 2013

MARIA SOFREU POR TODOS...

22 DE JULHO
MARIA SOFREU POR TODOS...

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Quando o Senhor nosso Deus começou a realizar as suas promessas de salvação, ele não escolheu os ricos, os poderosos e nem os sábios das coisas deste mundo, nem os que pensavam que sabiam muito a respeito de Deus e dos outros. Para realizar os seus planos de salvação o Senhor Nosso Deus escolheu pessoas do povo, pessoas simples, humildes, pobres e puras. Os pobres sempre receberam de Deus uma atenção especial e uma missão muito importante.
Mas não podemos nos iludir; o fato de sermos o povo pobre e humilde não é o suficiente para termos a pretensão de sermos salvos e termos a compreensão das coisas de Deus; muito pelo contrário. Não eram somente os outros que não entendiam a gravidez de Maria; as próprias pessoas mais próximas de Maria e que lhe deveriam dar todo apoio  em sua gravidez; a bem da verdade, a princípio, até José o noivo e depois esposo de Maria, colocou em dúvida a gravidez de Maria, e o que dizer então dos parentes, do povo, dos vizinhos e amigos.

domingo, 21 de julho de 2013

SÃO LOURENÇO DE BRINDISI - 1559-1619

21 DE JULHO
SÃO LOURENÇO DE BRINDISI - 1559-1619


Geralmente, as chamadas "crianças superdotadas", aquelas que demonstram um dom excepcional para alguma especialidade, quando crescem, parecem "perder os poderes" e nivelam-se com as demais pessoas. São poucas as exceções que merecem ser recordadas. Mas, com certeza, uma delas foi Júlio César Russo, que nasceu no dia 22 de julho de 1559, em Brindisi, na Itália.
Seu nome de batismo mostrava, claramente, a ambição dos pais, que esperavam para ele um futuro brilhante, como o do grande general romano. Realmente, anos depois, lá estava ele à frente das forças cristãs lutando contra a invasão dos turcos muçulmanos, que ameaçava chegar ao coração da Europa depois de ter dominado a Hungria. Só que não empunhava uma espada, mas sim uma cruz de madeira. Nessa ocasião, já vestia o hábito franciscano, respondia pelo nome de Lourenço e era o capelão da tropa, além de conselheiro do chefe do exército romano, Filipe Emanuel de Lorena.
Vejamos como tudo aconteceu. Aos seis anos de idade, o então menino Júlio César encantava a todos com o extraordinário dom de memorizar as páginas de livros, em poucos minutos, para depois declamá-las em público. E cresceu assim, brilhante nos estudos. Quando ficou órfão, aos quatorze anos de idade, foi acolhido por um tio, que residia em Veneza. Nessa megalópole, pôde desenvolver muito mais os seus talentos para os estudos.

sábado, 20 de julho de 2013

MARTA E MARIA

XVI DOMINGO DO TEMPO COMUM

Ano– C; Cor – Verde; Leituras: Gn 18,1-10; Sl 14 (15); Cl 1,24-28; Lc 10,38-42.

“MARIA ESCOLHEU A MELHOR PARTE E ESTA NÃO LHE SERÁ TIRADA”.
(Lc 10,42).

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Diácono Milton Restivo

Se existe uma virtude incentivada e valorizada nas Sagradas Escrituras, essa virtude é a hospitalidade. Temos vários exemplos disso nos Livros Sagrados, mas, apenas para ilustrar a meditação de hoje, vamos pegar como referencia a citação de Gênesis 19,1-29, onde Lot, sobrinho de Abraão, recebe e dá abrigo em sua casa a dois mensageiros do Senhor. Por essa sua atitude hospitaleira Lot e toda a sua família foram salvos da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra que, em virtude dos pecados de seus moradores, foram totalmente destruídas pelo Senhor que “... Fez chover sobre Sodoma e Gomorra, enxofre e fogos vindos de Iahweh e destruiu estas cidades e toda a planície com todos os habitantes da cidade e a vegetação do solo”. (Gn 19,24).
Jesus também, por várias vezes, socorre-se da hospitalidade de seus amigos e admiradores. Encontramos um desses fatos no Evangelho de Lucas, quando Jesus, “... Estando em viagem, entrou num povoado e certa mulher, chamada Marta, recebeu-o em sua casa.” (Lc 10,38).
Jesus tinha amigos e valorizava muito essas amizades, valorizava muito os seus amigos. E, dentre a grande legião de seus amigos, no coração de Jesus três deles tinham um lugar especial, e esses três amigos amados de Jesus eram os irmãos: Marta, Maria e Lázaro. Lázaro era aquele mesmo que Jesus ressuscitara, como vemos no Evangelho de João, 11,1-44, Jesus ressuscitando Lázaro a pedido de suas irmãs Marta e Maria. Lázaro, que agora recebe Jesus em sua casa, teve uma doença incurável e veio a falecer. As suas duas irmãs, Marta e Maria, imediatamente mandaram chamar Jesus (Jo 11,3), mas o Senhor chegou somente quatro dias após a morte de Lázaro, e ele já havia sido sepultado. Quando Jesus se encontrou com as irmãs teve um diálogo confortador e cheio de esperança e, por fim, ressuscitou Lázaro. E agora Lázaro, o ressuscitado pelo Senhor Jesus, o recebe em sua casa. Essa família, assim constituída, só aparece nos Evangelhos de Lucas e João.

SANTO AURÉLIO - SÉC. IV-V

20 DE JULHO
SANTO AURÉLIO - SÉC. IV-V

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Onde e quando nasceu Aurélio, não se tem registro. As informações sobre ele aparecem a partir de 388, quando vivia em Cartago, era apenas um diácono e amigo do futuro santo e doutor da Igreja, Agostinho. Em 391, este último era o bispo da Hipona, atual Annaba, na Argélia, enquanto Aurélio tornava-se o bispo de Cartago.
Ele foi considerado um dos principais líderes da Igreja na chamada "província da África", que ocupava a faixa norte do continente, exceto o Egito. Encontrou essa Igreja em ruínas, pois enfrentara um cisma no início do século. A crise explodira no fim da perseguição romana aos cristãos, quando o bispo da Numídia, Donato, se declarara uma força política e religiosa. Dizia que viera para purificar a Igreja, separando-a do mundo profano e do Império Romano. Os que ficaram ao seu lado foram chamados donatistas, hereges que se opunham aos católicos.
Instaurava-se uma crise e um cisma que só viria terminar com a morte de Donato, na deportação em 355. Os seus seguidores dividiram-se internamente. Nessa situação, Aurélio e seu amigo encontraram uma Igreja devastada, fiéis com uma apatia generalizada, pobre de fé assim como de obras.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

SANTO ARSÊNIO - 354-450

19 DE JULHO
SANTO ARSÊNIO - 354-450

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Arsênio, que pertencia a uma nobre e tradicional família de senadores, nasceu no ano 354, em Roma. Segundo os registros, ele foi ordenado sacerdote, pessoalmente, pelo papa Dâmaso. Em 383, o próprio imperador Teodósio convidou-o para cuidar da educação e formação de seus filhos Arcádio e Honório, em Constantinopla. Arsênio permaneceu na Corte por onze anos, até 394. Enfim, conseguiu a exoneração do cargo e retirou-se para o deserto no Egito.
O mundo católico passava por muitas transformações. Nos séculos anteriores, o martírio, a morte pela fé na palavra de Cristo, era o melhor exemplo para a salvação da alma. A partir do século IV, a "morte em vida" passou a ser o sacrifício mais perfeito para a purificação, com o aparecimento dos eremitas no Oriente. Eram cristãos e isolavam-se no deserto, em oração e penitência, numa vida solitária e contemplativa, como forma de servir a Deus.
No início, sozinhos, depois se organizavam em pequenas comunidades. Havia apenas uma regra ascética, para fixar o período de jejum e oração, mas que mantinha uma rígida separação, inclusive de convivência entre eles mesmos.
Arsênio tornou-se um deles. O seu refúgio, no deserto egípcio da Alexandria, era dos mais procurados pelos cristãos, que buscavam, na sabedoria e santidade de alguns ermitãos, conselhos e paz para as aflições da alma, mesmo que para tanto tivessem de fazer longas e cansativas peregrinações.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

PELAS MÃES QUE NÃO ACEITAM A VIDA

18 DE JULHO
PELAS MÃES QUE NÃO ACEITAM A VIDA

Maria é mãe e assumiu a vocação de mãe com responsabilidade e com todas as consequências.
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Ser mãe é tão importante, tão sublime e tão divino que até o Filho de Deus quis ter uma, e escolheu Maria entre todas as mulheres deste mundo para ser sua mãe. E ele não foi egoísta: depois que voltou para o Pai, nos deixou Maria, para ser nossa mãe também. Todas as mães da terra buscam em Maria o exemplo para bem desempenhar a sua vocação e a responsabilidade de serem mães.
Em todas as mães existe muito de Maria. E por isso, todos os dias, todos os filhos deveriam elevar suas orações aos céus e pedirem ao Senhor pelas suas mães, por elas terem aceitado com amor e carinho a sublime vocação da maternidade física e espiritual. Como Maria deu o seu “sim” para ser mãe, todas as mães dão o seu “sim” para a vocação da maternidade e, por isso pedimos e agradecemos a Maria por nossas mães, por elas terem dado o seu “sim” e terem levado a sério essa vocação, caso contrário não seríamos o que somos hoje e, talvez, nem a vida teríamos se esse “sim” não tivesse sido dado com responsabilidade.
Mas, infelizmente, existem mulheres que quando chamadas para serem mães, muito embora tenham dado o seu “sim”, não levam isso a sério e não assumem com seriedade e responsabilidade tão divina missão, a de serem mães.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

SANTA MARIA MADALENA POSTEL - 1758-1846

17 DE JULHO
SANTA MARIA MADALENA POSTEL - 1758-1846

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Fundou a Congregação das filhas da Misericórdia  "Irmãs de Santa Maria Madalena Postel".
No dia 28 de novembro de 1758, nasceu a filha primogênita do casal Postel, camponeses de uma rica fazenda em Barfleur, na Normandia, França. A criança foi batizada com o nome de Júlia Francisca Catarina, tendo como padrinho aquele rico proprietário.
Júlia Postel teve os estudos patrocinados pelo padrinho, que, como seus pais, queria que seguisse a vida religiosa. Ela foi aluna interna do colégio da Abadia Real das Irmãs Beneditinas, em Volognes, onde se formou professora. No início, não pensou na vida religiosa, sua preocupação era com a grande quantidade de jovens que, devido à pobreza, estavam condenadas à ignorância e à inferioridade social.
De volta à sua aldeia natal, Júlia Postel, com determinação e dificuldade, criou uma escola onde lecionava e catequizava crianças, jovens e adultos abandonados à ignorância, até do próprio clero da época, que desconhecia a palavra "pastoral". Era solicitada sempre pelos mais infelizes: pobres, órfãos, enfermos, idosos, viúvas, que a viam como uma mãe zelosa, protetora, que não os abandonava, sempre cheia de fé em Cristo. Aos ricos pedia ajuda financeira e, quando não tinha o suficiente, ia pedir esmolas, pois a escola e as obras não podiam parar.

terça-feira, 16 de julho de 2013

BEM-AVENTURADO BARTOLOMEU FERNANDES DOS MÁRTIRES - 1514-1590

16 DE JULHO
BEM-AVENTURADO BARTOLOMEU FERNANDES DOS MÁRTIRES - 1514-1590

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Bartolomeu nasceu em Lisboa, em maio de 1514. Era filho de Domingos Fernandes e de Maria Correia, ambos de famílias tradicionais, abastadas e nobres. O filho foi batizado com o nome do santo apóstolo na igreja de Nossa Senhora dos Mártires e, por serem seus devotos, incluíram também o "dos Mártires" para homenagear Maria.
Foi educado na Corte portuguesa com muito requinte, recebeu sólida formação humanística e cristã. Cedo decidiu pela vida religiosa, ingressando na Ordem dos Dominicanos em 1528. Fez o noviciado no mosteiro de Lisboa, onde se diplomou em filosofia e teologia. Desde sua graduação, em 1538, foi professor nos vários conventos da capital da Corte, função que exerceu durante vinte anos. Foi apresentado pela rainha Catarina para suceder o arcebispo de Braga e o papa Paulo IV confirma-o, em 1559. Bartolomeu aceitou essa dignidade por obediência ao seu prior provincial, o qual o teria indicado antes à rainha, de quem era conselheiro e confessor.
Iniciou a sua atividade na vastíssima arquidiocese empreendendo uma atividade apostólica de ação multifacetada e de cunho reformador. Realizou incontáveis visitas pastorais; empenhou-se na evangelização do povo, para isso publicando o "Catecismo ou doutrina cristã e práticas espirituais", que continua sendo editado.