terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

“PORTANTO, O QUE DEUS UNIU, O HOMEM NÃO DEVE SEPARAR.” (Mt 19,4-6).

“PORTANTO, O QUE DEUS UNIU, O HOMEM NÃO DEVE SEPARAR.” (Mt 19,4-6).


“Yahweh Deus  modelou, então, do solo, todas as feras selvagens e todas as aves do céu e as conduziu ao homem para ver como ele as chamaria: cada qual devia levar o nome que o homem lhe desse. O homem deu nome a todos os animais, às aves do céu e a todas as feras selvagens, mas, para o homem, não encontrou a auxiliar que lhe correspondesse.” (Gn 2,19-20). 
Interessante!!! Dentre todas as criaturas criadas, depois do homem, nenhuma se encaixou como “a auxiliar que lhe correspondesse.”  "Yahweh Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer uma auxiliar que lhe corresponda.”... Então Yahweh Deus fez cair um torpor sobre o homem, e ele dormiu. Tomou uma de suas costelas e fez crescer carne em seu lugar. Depois, da costela que tirara do homem, Yahweh Deus  modelou uma mulher e a trouxe ao homem. Então o homem exclamou: “Esta sim, é osso de meus ossos e carne de minha carne! Ela se chamará ‘mulher’, porque foi tirada do homem.” Por isso o homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tornam uma só carne.” (Gn 2, 18.21-24). 
Na criação do homem Deus sentiu a necessidade de lhe fazer uma companheira que fosse superior a todas as demais criaturas já criadas, que se igualasse a ele em dignidade e que, com ele, fosse dividida a responsabilidade de zelar das coisas que o Senhor havia criado e lhe dado responsabilidade de delas cuidar. 
Primeiro “...modelou, então, do solo, todas as feras selvagens e todas as aves do céu... ...mas, para o homem não encontrou a auxiliar que lhe correspondesse.” (Gn 2,19 e 20).
     Em sua sabedoria infinita o Senhor chegou à conclusão que não poderia dar ao homem, como companheira, um ser inferior e irracional, por isso, tirou do próprio homem, do seu próprio corpo, mais precisamente de uma costela, do lado do seu coração, um pedaço para modelar a mulher, aquela que seria a sua companheira por toda a vida e, “Por isso o homem deixa seu pai e sua mãe, se une à sua mulher, e eles se tornam uma só carne.” (Gn 2,24).
A união conjugal surgiu com a criação do primeiro casal como instituição necessária para a preservação do gênero humano. 
No Antigo Testamento o casamento, muitas vezes, era uma imposição dos pais para os filhos, sendo que os jovens se casavam sem mesmo se conhecerem, como aconteceu com Isaac, conforme determinou Abraão “...ao servo mais velho de sua casa, que governava todos os seus bens: ...”Mas irás à minha terra, à minha parentela, e escolherás uma mulher para meu filho Isaac.” (Gn 24,2-4s); mas, também, havia casamento por amor, como aconteceu com Rute e Booz: “Assim Booz desposou Rute, que se tornou sua esposa. Uniu-se a ela, e Yahweh deu  a Rute a graça de conceber  e ela deu à luz um filho. (Rt 4,13).

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